Aviso rápido!!!!
Bem a segunda parte do Bônus, e composta por um dos textos ganhadores da promoção que nós fizemos. Então obrigada por ajudar a abrilhantar mais ainda nossa Historia querida MSouza25!!!!!!!
Aperte o play do vídeo antes de iniciar a leitura.
Bônus Edu
Quase quinze dias longe deles, longe da minha mulher e do meu filho, longe da minha mais nova família.
Cheguei ao quarto do hotel e já fui tirando a gravata e o terno; me dirigi ao aparelho de som.Enquanto a música preenchia o ambiente, eu me servi de uma boa dose whisky, e fui caminhado até a janela do quarto, onde fiquei a observar o dia chegando ao fim.
Sempre fui um cara um prático e objetivo.
E, sozinho, nesse quarto de hotel, cheguei a conclusão de que precisava mesmo me ausentar do Rio.
Há três meses minha vida virou do avesso.
Num sentindo muito bom, e num outro nem tanto.
Achei que havia encontrado o amor quando conheci Penélope; ficamos juntos por tanto tempo que acabei me acostumando com a sua presença. Era uma moça muito bonita, sexy, sempre estava ao meu lado, tínhamos nossas desavenças como todo casal, por isso achava normal. Só não gostava muito da sua futilidade, mas, como ninguém é perfeito... Diante de tudo isso, acreditei que ela seria a minha companheira para a vida toda.
Durante minha última viajem naquele ano, decidi pedi-la em casamento, resolvi chegar de surpresa, e me deparei com a pior cena da minha vida.
Como é complicado ser traído!
Na hora vem o ódio, a angustia, a vontade de matar, uma dor dilacerante no peito. Depois vem a decepção, a mágoa. Por último, a culpa e aquela sensação de não ser o suficiente.
Passei dias me perguntando onde havia errado, onde poderia ter sido melhor, essas questões me consumiam de tal forma, que resolvi não confiar e nem me apegar a mais ninguém.
Fui cuidar da minha carreira, fazer cursos de especializações na minha área do direito, e viver a vida digna de um homem solteiro. Festas, bebidas, mulheres, mas com um diferencial: nunca enganei ou prometi algo para as mulheres com quem me envolvi.
Depois de ter superado muitas coisas, a pedido de meu pai, resolvi voltar para o Brasil. Só percebi a falta que sentia daqui, quando senti a brisa do mar, passando por Copacabana.
Era bom estar de volta.
Crente que assumiria minha parte da sociedade do escritório e continuaria com minha vida de homem solteiro.
Feliz engano!
Sou bem cético a essas coisas de amor a primeira vista, mas quando vi aquela mulata, alta, um corpo cheio de curvas, totalmente diferente das mulheres do meu convívio, tão segura, tão firme, quando essa moça olhou direto em meus olhos eu vi um brilho especial, então, algo se moveu diferente dentro de mim.
Passei muitos dias analisando-a de longe. Seu jeito de tratar as pessoas, como era tratada, sua responsabilidade com tudo a sua volta, seu trabalho. Pesquisei as escondidas o que os clientes achavam dela, e todos, sem exceção, tinham coisas positivas a dizer ao seu respeito. E todas as
pessoas concordavam que ela sempre foi muito teimosa, até sorri lembrando-me das pessoas falando sobre isso.
Sentia que ela não confiava em mim, me olhava como um intruso no escritório. Depois da festa de boas-vindas, algumas barreiras entre nós foram quebradas. Como ela estava linda naquela festa! Começamos a nos conhecer, a nos descobrir. A cada dia ficava encantado com essa mulata chamada Malu.
Veio a viajem a Curitiba, onde tudo aconteceu!
Nesses dias descobri que o que sentia por Penélope, podia ser qualquer coisa, menos amor.
Agradeci por tudo o que passei, afinal, sem as experiências negativas que passei ao lado da Penélo, eu não teria tido a chance de conhecer a minha Malu.
Tudo é tão diferente agora. Quero cuidar, quero estar perto, proteger, me tornei um pouco possessivo confesso, mas o primeiro e o.último pensamento do dia é sobre ela.
E saber que sou correspondido, não tem preço.
Malu é uma mulher extraordinária, apesar de tudo o que aconteceu em sua vida, continua firme as suas convicções, fiel a sua pequena família.
Não é nada fácil lidar com uma mulher como ela. Tem toda uma história, problemas, algumas neuras, mas sou loucamente apaixonado. Nunca imaginei que afirmaria isso para mim mesmo, estava amando de verdade, e por ela, seria capaz de tudo.
E agora, a minha mulher está grávida! Grávida! Meu Deus, quem diria!
Um filho! Uma filha!
Quando penso nisso me sinto o homem mais que privilegiado.
Só não saí anunciando aos quatros ventos porque ela me pediu, e diante de tudo que estamos vivendo, resolvi respeitar. Nem demonstrei a ela toda minha alegria.
Vou ser pai! Me assustei com minha própria gargalhada.
Mas como nem tudo podia estar a mil maravilhas, um monte de problemas surgiram.
Ela: um pai que resolveu do nada aparecer para perturbar. Um julgamento que está tirando a sua paz. Todos os cuidados com a família, e uma gravidez não planejada; fora todos os traumas que já passou.
Eu: uma mãe estupidamente preconceituosa que não aceitava minha namorada, que nem suspeitava de que teria um neto negro. Essa história do meu pai com a Maria. O fato de ela ter saído de casa, isso eu ainda não tinha engolido. Quando voltasse, iria providenciar que Maria viesse morar comigo, não suportava a ideia de tê-la longe, precisava dela para me ajudar a cuidar da Malu e do bebê.
Maria... Eu tinha certeza que ela iria explodir de alegria quando souber, e sei que estará ao meu lado sempre.
Agora, o que mais tem me angustiando é a saudade da Malu.
Ela nem sequer sabia que eu sabia tudo o que ela tem passado; dona Rejane tem me deixado a par de tudo.
Estava a ponto de enlouquecer com essa distância.
Malu fez um excelente trabalho aqui em Curitiba, toda a estrutura, os profissionais, toda a equipe é muito responsável, não encontrei nada que merecesse uma nova avaliação. Os clientes satisfeitos, os processos bem encaminhados.
Então, resoluto eu decidi... Já chega!
Enquanto isso no Rio....
Hoje iria jantar sozinha. Minha tia e irmã decidiram comer pizza na casa de uma amiga da minha tia e dormir por lá. Fiquei triste e feliz ao mesmo tempo; feliz pois elas iriam se divertir e triste porque o Edu só estaria de volta em 2 dias.
Bem minha tristeza tinha um fundo maior, bem maior, mas não podia pensar nisso.
Não agora!
Isso estava me corroendo, mas não poderia dizer nada a ninguém, estava faltando dois dias para a audiência de guarda da Lia. Mas como jogar essa bomba no colo do Edu.
Como?
Fui tirada dos meus pensamentos pelo toque da campainha.
Quem poderia ser?
O senhor porteiro, o maior fofoqueiro do.prédio, não me interfonou.
Estranho.
Ao abrir a porta, fiquei de boca aberta tamanha a minha surpresa. E meus olhos queriam derramar as lágrimas que estavam contidas.
- Edu? O que você está fazendo aqui?
- Eu gostaria de entrar!
Fiquei tão sobressaltada com o Edu na minha porta que nem me dei conta que não dei passagem para que adentra-se no apartamento. Prontamente ele entrou. Trazia em seu ombro a alça da sua bolsa de viagem, que logo deixou que fosse ao chão, me abraçando.
- Senti tanto sua falta, Malu - falou, me dando um selinho.
-Eu também senti a sua, Edu. – Soltei-me dele depois de mais um selinho, precisava manter certa distância, pois eu estava sendo compelida a falar algo importante, mas não podia ser agroa de forma alguma e então mudei de assunto.
- Quer jantar? Hoje estou sozinha, minha tia e irmã saíram.
- Adoraria! - Ele foi ao banheiro se refrescar, e quando voltou sentou-se a minha frente e se serviu da macarronada que preparei.
Durante o nosso jantar a dois improvisado, Edu me contou como foi a viagem e eu contava como estava indo no trabalho. Mas em nenhum momento Edu me disse por que voltou cedo, nossa conversa e jantar foi acompanhado por algumas músicas tocadas baixo o suficiente para serem ouvidas e não atrapalhar a conversa.
Edu pegou minha mão e levou aos lábios.
- Eu voltei mais cedo porque além do trabalho ter terminado mais rápido, eu sentia falta de casa - Edu falou após ter visto minha pergunta muda nos meus olhos.
- Mas, pelo jeito, você veio direto para o meu apartamento, se estava com saudades de casa deveria ter ido para lá e não vindo aqui direto sem ao menos descansar!
- Malu, eu já estou em casa! - Levantei minha sobrancelha questionando o porquê dessa fala.
- Malu, eu ouvi que casa não é só paredes e um teto, casa é onde pensam em você e te amam, casa é ter alguém para quem voltar. - foi tão lindo o que ele disse que fiquei surpresa e muda. - Você e nosso filho são a minha casa, Malu. - nesse momento eu queria chorar, por tudo! Por mim, por Edu, pelo bebê.
Será que eu estava sendo castigada?
Edu levantou da cadeira onde estava e veio para o meu lado.
- Não importa onde eu esteja, Curitiba, EUA, Paris, Roma, ou em qualquer outro lugar... eu vou voltar para casa. - ele sorriu e ao fundo tocava Home do Michel Bublé e estava na parte da música que dizia: "Eu vou voltar para vocês.
Edu me beijou de verdade, matando nossa saudade. E tive que concordar com ele... Onde há pessoas que te amam e pensam em você e se tenha pra quem voltar é a sua casa.
Eu tinha para quem voltar... mas tinha alguém que se perdeu de nós e isso era uma coisa que eu levaria para o resto da vida.
*******
Olá amores!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bem, saiu o Bônus....Vai sair outro capitulo na sexta!!!!!!
O livros esta se encaminhando para o fim (achamos...kkkk) então agora tudo começa a se revelar. Tenham certa paciência esse mês é corrido.... o Niver da Malu ta chegando então e muita coisa para resolver...Eliz com o pé torcido... Mas vamos que vamosssss
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro