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Capitulo 46 - Conversando. "Eles"

Tem recado ao final!!! Leiam suas lindas!! - capitulo ENORMEEE!!!


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Quebrado, era como eu me definia naquele momento. Ver minha querida Maria deixar nossa casa foi extremamente difícil. Para mim ainda existe uma lacuna nesse assunto, mesmo ela tentado me explicar tinha coisas a serem esclarecidas com meus pais. E eu faria isso hoje mesmo, pois não poderia deixar algo assim se perder.

Malu estava ali em pé a minha espera. Como não amá-la? Depois de tudo que ela ouviu e viu em minha casa, minha garota se mantinha firme. Fui até onde ela estava e a abracei forte, para poder assim espantar um pouco a nevoa de tristeza e dor que me cercava. Ela, em resposta ao meu ato, levou a mão direita até o meu cabelo e acariciou.

Carinhosa, forte, afetuosa, intensa... Minha namorada tinha qualidades únicas, e eu sinceramente me perguntava o porquê de não tê-la achado antes. Minha pérola negra que carregava em seu ventre o fruto de nosso amor. E era nisso que eu precisava me focar, mas primeiro queria saber como ela estava.

- Eu te amo... para sempre. – essas palavras era a mais pura verdade. – E sempre.

- Eu te amo mais. – Ela me beijou. – Para sempre, e pode ter certeza que enquanto você me quiser, estarei aqui.

- Você é a mulher e namorada perfeita para mim – eu falei só para que ela escutasse. - E mãe do lindo ser que vive aqui dentro desse lindo ninho. – Toquei em sua barriga para mostrar que nós éramos um só.

- Sim, eu sei que sou perfeita. – Ela deu uma risadinha marota e instintivamente levantei minha sobrancelha.

- Convencida! Não acredito que criei um monstro! – Malu sorriu e isso era como ver a luz em meio a escuridão.

- Não, pelo contrário, sou bem consciente dos meus defeitos, mas sei que somos uma bela dupla. – Beijei-a no queixo, provocando arrepios nela. – Melhor irmos para casa. Estou bem cansada.

- Sim, vamos. Mas antes preciso falar com meu pai. – Como era de se esperar ela girou sua orbes, demonstrando seu desagrado. - Será rápido... prometo.

- Tudo bem. – Ela se afastou um pouco de mim - Mas ficarei por aqui mesmo, aturei a crise exacerbada de sua mãe, entretanto, tudo tem um limite. E se fiz isso foi por sua causa e do seu pai. Outras pessoas não tiveram a mesma sorte que ela, ademais, eu tinha que me preservar. Senão teria dito a "Ela", que tem um "baby Black" aqui na barriga. – Comecei a rir. - E convenhamos, a sua mãe iria surtar ou me matar. – Fiquei sério.

- Nem brincando diga uma coisa dessa! – Abrecei-a. – Minha mãe tem todos os defeitos, mas criminosa e homicida é demais, minha querida.

-Eu sei... desculpe, amor.

- Tudo bem, você não quer mesmo entrar comigo?

- Não mesmo. – Ela se afastou. – Vou sentar ali perto do carro, tem um banquinho lindo naquela varanda toda espelhada.

- Meu pai passa horas ali, no seu jardim de inverno. Sabia que de uma das paredes você vê um dos cômodos da casa? Mas minha mãe mandou por uma cortina, diz que é muito chato quem está do lado de fora observar a casa por dentro. – Malu deu de ombros.

- Acho fofo, e se um dia tiver uma oportunidade, vou querer um jardim de inverno e não vai ter nada de cortina tampando o bichinho. – Sorrimos um para o outro.

- Já volto.

- Tudo bem, estarei aqui.

Então com muito pesar, fui seguindo o caminho para dentro da casa. Meus pés pareciam pesados diante do que viria a seguir. E pensando, nisso minha mente voltava para a conversa que tive com Maria no quarto. Posso dizer que não obtive muitas respostas, mas o que ela falou me fazia acreditar que algo maior estava sendo escondido de mim.

*********

Um tumulto de emoções era o que estava acontecendo naquele momento enquanto eu subia as escadas em direção ao quarto dos meus pais. Bati na porta três vezes, porém nada ouvi. Sendo assim, abri lentamente, mas o aposento estava vazio. Então rumei para o quarto de hóspedes, quando estava próximo ouvi vozes e pude perceber que eram meus pais discutindo.

- Eu te odeio, João! Odeio ser quem você me transformou! – Antes de abrir a porta ouvi algo se quebrar.

- Você me odeia? Eu te transformei? Tem certeza disso? Porque eu é quem abri mão de muita coisa aqui! Eu que perdi o meu primeiro amor! – Ouvi a tudo aquilo e não tive escolha, entrei.

- Pai... Mãe. - Eles me olharam atônitos. – Eu quero saber o que está acontecendo e não adianta me enganar. – Vi meu pai respirar pesadamente e se sentar na beira da cama. Respirei e finalizei minha fala: – Maria falou comigo.

Minha mãe passou de branca a pálida em segundos. E seus olhos tão belos e expressivos, estavam vermelhos e inchados. Meu pai me olhava em choque como se tivesse visto algo ruim acontecer. E naquele instante eu vi que muita coisa esta sendo escondida de mim.

Mais o que seria?

Essa era a resposta que martelava dentro de mim enquanto olhava as pessoas que me amavam incondicionalmente. Mas que por alguma coisa mantinham segredos ocultos. Meu pai, vendo que eu não me movia, levantou-se e seguiu até a janela. O olhar estava perdido, ao me ver estava lembrando de algo.

- Sente-se, filho – meu pai disse, por fim.

- Você não vai ousar contar! – minha mãe gritou.

- Helena, saia – meu pai falou de forma inflexível.

- Se você contaminar a cabeça do meu filho com essas besteiras sentimentais eu juro que nunca te perdoarei, João! – Ela apontava o dedo em direção ao meu pai, furiosamente. – Guarde minhas palavras.

- Você já o magoou, Helena, quando falou aquelas coisas horríveis na sala. Ademais, o que vou falar ao Edu é simplesmente a verdade. E falarei até aonde couber. – Meu pai apontou a porta - Agora, por favor, saia.

Minha mãe olhou-o mais uma vez e saiu. Não me olhou um segundo qualquer, ela sempre fazia isso quando estava chateada comigo. Porém, ela foi a causadora de todo esse turbilhão, pois ela tinha que entender de uma vez por todas que cada um era livre para se apaixonar por quem quisesse. E eu não deixaria ela me manipular mais. Eu a amava apesar de tudo, mas esse ciclo de controle se encerrava hoje.

- Venha, filho, sente-se aqui comigo. – Meu pai sentou-se em uma das poltronas que ficavam estrategicamente posicionadas em frente a parede de vidro do quarto. Peguei o encosto da outra poltrona e virei-a de frente para o meu pai.

- Sou todos ouvidos, pai.

- Antes, quero saber o que Maria lhe disse.

- Se eu disser, você pode manipular a verdade. - Meu lado advogado entrou em ação.

- Eduardo Alcântara, ainda sou seu pai. Então, não me venha com esse seu modo advogado em ação porquê não cola. – Ele se recosta na poltrona, mostrando um semblante derrotado.

- Desculpe, pai. Mas eu estou confuso, preciso que me diga a verdade, nada além disso.

- Eu direi, filho, mas eu preciso saber até aonde Maria teve coragem de dizer.

- Ela falou que me amava como um filho, mas que a tempos já tinha vontade de sair daqui. Porém tinha feito uma promessa a você que seria como uma coluna aqui dentro, já que minha mãe se portava como areia movediça. Sinceramente não entendi.

- Maria e suas analogias. – Meu pai sorriu tristemente.

- Ela me disse, pai, que vocês tiveram um passado, mas que ela não tinha direito de falar sem sua presença. Mas que eu jamais achasse que ela estava aqui se aproveitando ou tão pouco traindo o amor que eu sentia por ela. Como o senhor sabe, Maria enrolou-me, mas de concreto foi só isso.

- Hum... – Meu pai inclinou-se para frente e apoiou os cotovelos um em cada perna.

- Então eu comecei a questioná-la... e a pensar que você e ela eram amantes. Ela negou veemente, dizendo que não. Mas que sentiu algo profundo por você no passado.

- Bem filho... Eu e a Maria fomos namorados. – Eu olhei perplexo para ele.

- Hã? Como assim?

- Edu, calma – meu pai falou suavemente. – O que posso lhe dizer e que éramos jovens e cheios de planos. Mas eles foram minados por causa do preconceito velado das pessoas.

- Como assim, pai, fala devagar. Quem não queria que vocês namorassem? Meu avós?

- Por incrível que parece meus pais aprovavam a nossa relação – meu pai disse isso com certo orgulho. – Nossa família sempre teve respeito enorme por todas as etnias. Tanto é, que temos parentes japoneses, sul-africanos e europeus em nossa família.

- Sim, eu sei, mas são tão distantes que acabo me esquecendo disso.

- Porém, o que nós não contávamos era com a mãe da Maria. Dona Gertrudes era uma mineira gentil e muito honesta. Entretanto, ela não via com bons olhos nosso relacionamento, por diversas vezes eu a via batendo na Maria dizendo que o lugar delas era na cozinha.

- Não posso acreditar, pai! – Ele balançou a cabeça afirmativamente.

- Acredite, filho, dona Gertrudes estava inflexível. Dizia que a filha iria sofrer, que em pouco tempo eu me cansaria dela e a jogaria em um canto qualquer. Eu retruquei veemente isso, e até meus pais me ajudaram, mas não queriam ir sobre pôr a dona Gertrudes, pois eles a amavam e ela estava a anos com nossa família.

- Então como vocês fizeram para mudar o pensamento da senhora? - Meu pai riu tristemente.

- Não mudamos o pensamento dela, ela mudou o pensamento da Maria. – Eu estava em choque.

- Como assim? Não estou entendendo?

- A dona Gertrudes chamou o marido e juntos eles fizeram com que Maria desistisse de nós. – Pude sentir a tristeza em sua voz. Meu pai ainda estava ferido com isso.

- Mas a Maria não podia opinar? Não podia dizer que não aceitava?

- Na nossa época as coisas não funcionavam assim, filho. A família da Maria exercia uma forte influência emocional sobre ela. Eu não sei de todos os detalhes, pois assim que ela me disse a decisão de me deixar, eu fui passar um ano fora do Rio.

- E assim vocês terminaram? – Ele assentiu. – Mas porque minha mãe disse que Maria queria tirar você dela.

- Bem quando eu voltei de viagem, dona Gertrudes tinha ficado doente e não podia mais cuidar de seus afazeres. E ao entrar na cozinha me deparei com uma Maria, que comandava tudo com mãos de ferro. Não só a cozinha como a casa inteira, mas ela não dirigia mais a palavra a mim, era como tivesse me esquecido. Mas o pior estava por vir, meses depois ela ficou noiva. E ali, vi todo o amor que eu nutria por ela morrer. Anos depois eu também comecei a namorar e casei-me com sua mãe, anos depois você veio e tudo estava se ajeitando.

- Se ajeitando? Pai? Você casou amando a Maria? – Eu olhei intensamente para meu pai.

- Não, de maneira alguma. Eu estava envolvido com sua mãe plenamente, e depois que você veio para completar nossas vidas, foi tudo. – Ele olhou no fundo dos meus olhos. – Mas quando Helena não conseguia dar conta de você e de tudo que era devido a uma esposa. Meus pais pediram para Maria a auxiliar.

Meu pai me contou que Maria a principio ficou relutante, mas já era apegada a mim, pois eu ficava desde bem novinho na casa dos meus avós. E quando meus avós faleceram, eles pediram para que Maria cuidasse do meu pai e de mim. Um tempo depois minha mãe descobriu o relacionamento deles do passado e quis mandar Maria embora, mais papai garantiu que nada existia.

Anos se passaram, meu pai disse que dona Helena piorava a cada dia com ciúmes e cobranças sem fim. Mas nunca houve nada entre Maria e ele. Papai tem certeza que foi uma das irmãs de Maria que envenenou minha mãe com intrigas, pois a mesma também era apaixonada por meu pai.

- Filho, acho que isso é tudo que posso te dizer. Lhe garanto que os ciúmes de sua mãe são infundados, sempre a amei e respeitei. – Eu olhei para o homem a minha frente e acreditava piamente em cada palavra. – E essa questão racial, eu já tinha percebido essa aversão dela a pessoas de cor. Eu relevava porque achava que era por causa de Maria, entretanto, hoje tive certeza que ela sempre pensou assim.

- Eu não posso acreditar, pai, que minha mãe é uma preconceituosa. Isso é horrível! Eu preciso pensar. – Meu pai me olhou com ternura, que só um pai pode lançar a um filho

- Pense, filho, mas nunca esqueça que ela acima de tudo, é sua mãe.

- Pode deixar, pai. Eu vou viajar e quando voltar podemos conversar.

- Então você não vai falar com ela agora.

- Não... não nesse momento, estou ferido demais e ela cheia de rancor. Podemos nos machucar mutuamente e é isso que não quero. Apesar de tudo, ela é minha mãe e a respeito, pois Maria sempre me ensinou que devo honrar meus pais.

- Maria é sempre sábia.

- Sim... ela é!

- Mas e você e a mãe? O que você pretende fazer?

- Não sei, filho, mas por hora ficarei por aqui.

- No quarto de hóspedes?

- Sim.

- Você vai ficar bem, pai?

- Ficarei, por mim e por você.

- Eu te amo, pai! – Abracei aquele que eu amava e tinha como herói desde sempre.

- Eu te amo, filho!

Então saí do quarto e rumei de encontro ao meu sol: minha namorada. Pois naquele momento só ela e Deus poderiam fazer cessar a tristeza que habitava em meu peito. Nunca tinha visto sequer uma briga dos meus pais, e agora ambos estavam em quartos separados. E pude ver que o preconceito não era só de branco com negro, mas de negros com brancos e isso era algo que eu não queria que meu filho ou filha passasse.

Quando cheguei no jardim de inverno Malu estava com as pernas esticadas e ressonava. Fiquei olhando essa cena, ela estava linda e sublime. Não abriria mão de nós dois nunca, enfrentaria o que fosse por nós. Malu podia não ter muita segurança e certeza quanto a nós em alguns momentos, mas eu seria aquele que nunca deixaria a corda ruir. E Deus seria o alicerce. Mesmo sabendo que ela não acreditava nele.

Sentei ao seu lado, ela abriu os olhos e sorriu e meu mundo se iluminou por completo.

- Vamos, estou com um sono terrível!

- Sim. E desculpe.

- Desculpar pelo quê, Edu?

- Por esse dia chato...

- Com você, tudo vale a pena, meu amor. – Ela me deu um selinho e ficou de pé. – Vamos quero comer uma pizza

- Seus desejos são uma ordem! – Ela sorriu, entramos no carro e seguimos o nosso caminho.

Eu tinha ciência que Malu estava magoada. Porém, eu faria o que estivesse ao meu alcance para que ela esquecesse esse incidente. Mesmo tendo que viajar no dia seguinte, eu prepararia algo na minha volta, a minha namorada merecia tudo de melhor. Pois eu prometi ama-lá.

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                        Hoje é dia de festa!!! a Nossa Querida Janahlvs, esta fazendo aniversário!!!Linda Muitas felicidades que as bençãos do Senhor Jesus estejam sobre a sua vida!

Mandamos Beijus também para a linda da Camila-Antunes!!! Saudades de você sua linda!

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Para quem gosta de Romance, nossa amanda leitora e tambem escritora a MSouza25, tem em seu perfil o Livro Então.... o que faremos??? gostou do titulo? passa lá!!!

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Bem a questão da cena que vai entrar no livro, vamos responder a isso no próximo capitulo. Prometemos!!! E falando em proximo... se preparemmmmmm...

opsssss a Eliz chegou .....

♥Beijussss Lu e Elizzzz♥


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