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Capitulo 45 - Conversando. "Elas"

"Não deixem de ver as considerações finais depois do capitulo"



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Olhamos juntas para a entrada do recinto e avistamos um Edu, cabisbaixo. Era nítido que ele não aceitaria que Maria saísse assim.

- Maria, acho que precisamos conversar – Edu falou de forma triste. – Você não pode sair assim! Meu pai e eu não aceitamos isso.

- Desculpe, meu querido, mas a decisão já esta tomada. – Maria levantou-se e foi até ele. – Eu te amo como um filho, mas há momentos que temos que tomar decisões drásticas. Mesmo que isso me doa, nesse instante, é a melhor solução.

- Mas para onde você vai? Sua casa não ia entrar em reformas? Maria não vá, eu não sei ficar sem você. – Meu amor começou a chorar e a abraçar Maria como um filho que implora para sua mãe não ir.

- Venha, vamos conversar no meu quarto. – Edu concordou com sua proposta. – Querida, já voltamos.

Eu acenei para eles positivamente e então seguiram por uma porta que eu não tinha percebido.

Enquanto Edu e Maria conversavam, comecei a ordenar meus pensamentos. O que realmente estava acontecendo ali. Primeiro a mãe de Edu me recebeu bem e, logo após, surtou. E agora Maria estava indo embora por causa de algo que ela com certeza não revelaria naquele momento nem mesmo para meu namorado.

Divagando, não percebi a chegada de uma moça, que parecia desconcertada ao entrar no recinto.

- Boa tarde. – Ela me olhava, com certa curiosidade.

- Olá.

- Sou Lídia... – Ela olhou para a direção do corredor que dava para a sala. – Vim pegar a Nana.

- Prazer sou a Malu... Mas quem é Nana?

- Minha tia Maria. Mas eu a chamo de Nana desde pequena e não parei mais. – Ela tinha um sorriso muito peculiar.

- Você vai levar sua tia para onde exatamente?

- Ela vai para minha casa aqui mesmo em Botafogo, estou no meu horário de intervalo na clínica. Porém daqui a uma hora tenho que retornar. – Ela olhou para seu relógio, com aqueles óculos de aro negro. - Mas depois acho que ela deve visitar meus pais em Vila Velha.

- Você não é do Rio? – Olhei-a atentamente.

- Sim – ela sorriu –, mas fui morar no Espírito Santo com dois anos e só voltei depois da faculdade de medicina. Entretanto, meus pais ainda moram por lá.

Estava gostando daquela moça.

- E qual sua especialização? Posso te indicar para alguém.

Ela sorriu.

- Sou Ginecologista e Obstetra.

Nossa tão nova e já tinha um futuro brilhante, pensei comigo.

- Nossa, isso é realmente muito legal, se eu conhecer alguma grávida por aí, te indico.

- Sim, claro. Vou ficar muito feliz.

Enquanto Edu e Maria conversam, fiquei ali na cozinha falando amenidades com Lidia. Ela parecia ser uma menina muito sensata. Contou-me curiosidades sobre sua vida, a importância de seus pais e o quanto amava sua tia Maria. Eu a observei e em um movimento que deduzi ser de ansiedade, ela jogou seus cabelos sobre os ombros, e vi que ela tinha as pontas dos cabelos na tonalidade azul.

Achei aquilo bem radical para a profissão que ela tinha. Mas uma coisa que aprendi era não julgar alguém pela aparência, isso não era determinante para medir sua capacidade. Mesmo que muitas vezes as pessoas achem que imagem é tudo, porem não é. E essa moça de óculos e cabelos com tons de azul era prova disso.

- Malu.

- Sim. – Olhei-a.

- Esse tempo que estamos conversando, você não fez nenhum comentário sobre meu cabelo. – Ela estava séria. – Deixe-me explicar logo. É que sempre que conheço alguém e falo da minha profissão, meio que me recriminam por eu ter meus cabelos descoloridos em um tom azulado.

- Lídia, eu adoro cabelos diferentes. – Ela sorriu. – Cada um é o que tem que ser; se você gosta do seu cabelo assim é um direito seu. Ademais, vou lhe confessar, sempre tive vontade de ter os cabelos vermelhos, mas minha rebeldia nem pôde aflorar, pois meus cabelos não aguentariam toda a química envolvida para deixá-los como eu queria.

- Nossa, fico feliz... Às vezes sinto que ainda não sou aceita por alguns colegas de trabalho por ter meus cabelos assim. – Ela respirou fundo. – Mas não quero aparecer ou nada disso, só quero fazer no meu cabelo o que me der na telha.

- Eu concordo. – Apertei sua mão. – Claro que nem tudo dá para se fazer sendo médica, mas ter um cabelo com tons azuis não é nada demais.

- Sabe, quando eu era mais nova, mudava os cabelos de cor constantemente. – Ela sorriu. – Tive pontas vermelhas, azuis, verde, roxa, loiro com vermelho e até cortado nos ombros. – Lídia passou a mão pelas madeixas. – Eu amava isso.

- Lídia, sua vida é você quem faz. Não importa a cor do cabelo, ser negro ou branco, alto ou baixo, pobre ou rico. O que é importante para mim e que sejas feliz. Se você se sente plena então siga nesse caminho.

- É verdade. – Nesse momento Maria e Edu vinham em nossa direção. – Malu o que você precisar e só me ligar. – Ela me estendeu um cartão.

- Pode deixar... E cuide da Maria, ela vai precisar de muito carinho.

- Essa dona Helena é uma bruxa... – ela abaixou o tom de voz. – Minha tia só não saia daqui por causa do Edu e do seu João.

- Lídia, minha querida. – Maria veio até sua sobrinha e a abraçou. – Graças a Deus você pôde vir.

- Claro, Nana. Seu chamado é uma ordem. – Elas sorriram. – Ademais estou em horário de folga. Vamos?

- Oh moça do cabelo azul, não fala mais com os mais velhos? – Edu sorriu para Lidia, mesmo eu sabendo que seu coração devia estar sangrando.

- Oi, Edu! – Eles se abraçaram, e Edu rodopiou a fazendo com que a moça gargalhasse. – Tia, manda ele parar.

- Sua malandrinha, levando sua Nana embora de mim. Isso não vai ficar assim. – Ele parou e sorriu para ela de forma tão terna. Como se fosse irmãos se revendo.

- Seu bobo, sempre tem que me rodopiar quando venho aqui? – Ela fez uma cara de brava, mas pude ver um sorriso querendo romper em seus lábios.

- Vocês dois podem parar, só sabem soltar farpas de ciúme. – Maria os repreendeu.

- Isso é culpa da descolorida – Edu falou como um menino birrento.

- Grandão, você não perde a mania de por a culpa em mim! Seu bebê chorão – ela o provocou, e depois começou a rir.

- Viu como essa menina é má. Eu sempre disse para você, Maria, que ela implicava comigo por esporte – ele continuava com a cara de aborrecido.

- Malu, não ligue para esses dois. Lídia e Edu brigam há anos, e olha que ela só vinha me ver nas férias. – Ela sorriu olhando para eles. – Ele já era um rapaz e ela uma criança, mas já brigavam como adultos.

- Bem, tenho que ir gente. – Lídia ajeitou a bolsa que trazia no ombro. – Está pronta, tia?

- Sim, querida. Edu? – Ele foi até ela. – Se cuida... e assim que voltar de viagem nós conversaremos com calma. – Ela o abraçou forte.

- Pode deixar. Mas prometa que se precisar de qualquer coisa vai me ligar. – Ela confirmou com a cabeça. - A qualquer hora.

– Sim querido. A qualquer hora.

- Eu digo o mesmo, Maria, se precisar de algo pode me ligar – me ofereci, pois já sentia um carinho especial pela mulher que estava em minha frente.

- Obrigada, minha querida, entretanto eu que lhe farei um pedido agora. – Maria veio até mim. - Cuide do meu menino, ele é de ouro. – Ela me beijo na face e depois deu-me um abraço forte.

- Pode deixar que isso não será esforço nenhum.

- Então, vou indo.

O cenário que se desenrolou a seguir foi triste. Edu, arrasado, levava a mala de Maria até o carro de Lídia. Enquanto tia e sobrinha seguiram abraçadas logo atrás. Eu os segui porque não queria mais ficar naquela casa. Pra mim, o dia tinha acabado, entretanto, tinha que ver com Edu o que ele queria fazer.

Depois de por a mala de sua querida Maria no carro, Edu a abraçou novamente e falou que ela não precisava ir. Mas a mulher era de fibra e mesmo vendo em seu semblante que tal decisão a destruía por dentro, estava irredutível. Acenou para mim e entrou no carro.

Antes de Lídia entrar, Edu a abraçou e passou seus números de telefone. Informou ainda que iria fazer uma transferência bancária, para as despesas da sua mãe de coração. Lídia afirmou que não precisava, mas Edu disse que fazia questão, pois era o mínimo que ele poderia fazer.

Vi que Lídia também estava emocionada, quando a mesma veio se despedir de mim. Beijou-me e disse que não nos preocupássemos, pois Nana era muito forte. Então ela seguiu até seu carro. Lídia manobrou o carro e quando estava passando por nós, parou. Edu colocou a mão no vidro do passageiro e Maria de dentro fez o mesmo.

Engoli em seco.

Então elas seguiram seu caminho. E nós ficamos ali, eu triste com a situação e Edu quebrado por causa de tudo o que aconteceu. Mas dentro de mim algo dizia que ele estava ainda pior pelo que eles possam ter conversado dentro daquele quarto.


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Sabemos que vocês querem saber o segredo do Trio Maria, João e Helena..... Fiquem calmas algo será revelado, no próximo capitulo..rsrsrsrs. 

Mas não se preocupem, vamos começar a amarrar as pontas soltas, pois a historia, vai ter algumas reviravoltas.

Hoje nosso Parabéns vai para a Querida Rosângela, conhecida por nós como  Rowerful, que na segunda feira dia 27/03. Felicidade e muitos anos de vida para você sua linda.

LidiaFBatista, você apareceu no capitulo hein!!! espero que tenha gostado!!! Para quem não sabe a Lídia foi a ganhadora da promoção surpresa, que rolou em um dos capítulos e seu premio foi ganhar um personagem no livro e marcadores de pagina. 

estamos com alguns contos em nosso perfil, sexta dia 31/03 foi postado o conto "TODA VIDA É IMPORTANTE", quem puder leia....é lindo♥. Fora os outros - COLISÃO - AMOR SEM FRONTEIRAS - DO IMPROVÁVEL NASCE O AMOR, ENTRETANTO ESSE ULTIMO VAI VIRAR UM CONTO ESTENDIDO COM FALAS E PERSONAGENS ADICIONAIS.



♥Beijus Lu e Eliz♥

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