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Capítulo 44 - Á Megera Se Revela



- Edu, meu querido, não o vi chegar. - Minha sogra ficou pálida ao ouvir a voz do filho.

- Como poderia? Já que estava desferindo insultos para minha namorada. - Edu matinha-se em pé junto ao seu pai no mesmo lugar.

- Meu filho, como pode dizer isso? Eu e sua namorada estávamos simplesmente conversando.

- Eu acho melhor você parar por aí, Helena. Porque não irei admitir mais mentiras! - falou seu João.

- Ora, ora... até você, João, quer me interpelar na frente dessa senhora - ela falava com um tom de deboche. - Mas fiquem sabendo que eu não me curvarei para essa mulher. Onde você está com a cabeça, Edu? Se relacionar com uma velha e ainda por cima sem nenhum berço na sociedade?

- Você que dizer sem dinheiro? - Edu falou secamente. - Velha? Por que temos uma diferença de quase dois anos? Mãe, não queira me fazer rir, porque essa sua desculpa não cola.

- Então me diga você o que "cola" nessa palhaçada toda? - ela disse de forma ríspida.

- O que cola? Você quer mesmo ir por esse caminho, mãe? - Dona Helena olhava com altivez para o filho. - Muito bem... vou enumerar o que vejo aqui: preconceituosa... desumana... sem coração... implicante... vazia... má...

- Como você ousa falar assim comigo, Eduardo? - a velha gritou.

- Isso é o que você mostrou ao seu filho ao longo dessa vida, Helena!- meu sogro se manifestou. - Eu sempre tentei fazer com que ele não te visse dessa forma, mas você sempre se encarregou de mostrar seu lado desumano e incoerente.

- Agora eu sou a errada? Eu devo me curvar a uma negra? Eu devo aceitar uma mulher que nem berço tem na minha família? - Ela direcionou seu olhar sobre mim. - Sua negrinha abusada e insolente suma da minha casa agora! Já basta a outra negra que tenho que aturar há anos.

- Nunca mais fale assim com a minha namorada. - Edu, veio andando até mim e seu semblante era um misto de raiva e decepção. - Eu te amo pois você é minha mãe, mas isso não te dá o direito de ofender a minha namorada ao bel prazer.

- Quem você pensa que é, seu menino bobo e insolente?! Eu sou a sua mãe e me deve respeito.

- Você perdeu esse respeito, Helena, quando proferiu tais palavras contra a minha nora. Eu tenho vergonha da pessoa que está em minha frente agora. Como pôde se tornar tão mesquinha e má? - meu sogro proferia cada palavra com desgosto. - Como tem coragem de tratar mal a uma pessoa que nunca te fez absolutamente nada?

- O que fez? Ela nasceu! E teve a audácia de achar que poderia se relacionar com um Alcântara. – Ela apontou o dedo em minha direção. – Nunca, está me ouvindo?, vou aceitar você ou nada que venha de sua gente! Nunca!

- Helena, chega! – meu sogro berrou a plenos pulmões. – Cale essa sua boca! Pare de dizer asneiras! Mulher, o que você se tornou?

- Por favor vamos deixar esse assunto para lá – pedi, pois queria que toda essa briga parasse.

Eu estava me sentindo mal, tanto fisicamente como emocionalmente. Minha cabeça não conseguia processar todos aqueles insultos que eram desferidos a mim a troco de nada. Sentindo que não ia agüentar, sentei no sofá.

- Tudo bem amor? – Edu veio até mim.

Confirmei com a cabeça.

- Agora a negra vai fingir que está passando mal só para o bobão sair correndo até ela... Oh, céus! Que homens tolos são aqueles que se curvam para essas mulheres de cor. – Ela estava sorrindo malevolamente.

- Mãe, agora chega! – Edu explodiu. – Chega desses seus insultos, chega desse seu deboche desenfreado, basta de ofensas! Não sei como nunca percebi quem você era. Mas saiba que hoje eu estou dando um ponto final nisso.

- O que você quer dizer com isso? Vai me ameaçar? – Ela estava olhando para ele alarmada.

- Não sou esse tipo de pessoa. – Ele se levantou. – Malu, me dê uns minutos, eu já volto.

- Edu, quero ir com você.

Eu estava com medo, mas era algo irracional. Não era medo da dona Helena. Eu não sabia como explicar.

- Venha, vou te levar até a Maria na cozinha, ela será melhor companhia.

Senti o tom magoado do Edu e sabia que seu coração tão bom estava dilacerado com toda a confusão formada.

- Vai levá-la para aquela outra fingida que queria roubar seu pai? – a mulher falava de forma colérica. – Eu odeio essas duas! Quero elas fora daqui!

Nesse momento a mulher levantou e já estava vindo me bater.

- Helena, não se atreva!

Nós nos viramos e vimos Maria, em uma forma altiva e corajosa, bem diferente daquela mulher que saiu acuda da sala.

– Não tente descontar nessa pobre moça suas frustrações. Eu sempre suportei e suporto tudo pelo Edu, mas daí você usar essa menina para me atingir foi demais.

- Eu te odeio! – a mulher gritava loucamente. - É isso o que você sempre quis! Me levar a loucura e ficar com minha família, mas tenha certeza de uma coisa: eu não vou deixar!

- Deixe o passado no passado, Helena, pois você pode não gostar do que vai ouvir! – Maria permanecia forte.

- E desde quando tive medo dele? Nunca!

- Do que vocês estão falando – Edu questiona as duas.

- Já que a negra da cozinha se meteu, vamos colocar tudo a pratos limpos - dona Helena falou sarcasticamente.

- Helena, acho melhor você deixar isso no passado, pois ele não volta. – meu sogro falou num fio de voz. E pude sentir que ele estava travando uma guerra interna. – Maria, não caia nessa conversa fiada da Helena, ela só quer provocar e desestabilizar a todos.

- Acho que o Edu já é bem grandinho. Ademais porque não contar a ele que essa santinha do pau oco, sempre cobiçou e cobiça até hoje o meu querido e amado João?

- O que? – Edu olhou perplexo de seu pai, para Maria e dela para sua mãe. – Eu não acredito nisso!

- Filho, pelo amor de Deus, não é isso que você esta pensando! – seu João tentou falar com Edu. – Helena, você está realmente louca! Como pode falar essas asneiras, para nosso filho.

- Basta! – Maria falou de forma incisiva. – Edu, vamos conversar, mas não agora pois é visível que sua namorada não se sente bem. – Ela se virou para minha sogra. – Parabéns, Helena, você consegui o que queria todos esses trinta e sete anos, estou indo embora. – Ela olhou de forma terna para seu João. – Desculpe, João, mas cheguei ao meu limite. – Então Maria saiu e ficamos todos de boca aberta.

Depois da saída de Maria seu João se sentou no sofá e chorou. Edu tentou consolá-lo. O pai do meu namorado disse que Maria iria explicar tudo no tempo certo, mas que ele não poderia ficar naquela casa depois de tudo o que a esposa fez.

Dona Helena saiu da sala também aos prantos e não dirigiu a palavra a mais ninguém. Eu estava encolhida no sofá, me sentia mal, mas estava mesmo era sofrendo pelo Edu, seu João e Maria. Eles estavam arrasados por tudo o que ouviram. Mas existia algo de profundo no passado dessas pessoas.

O que me intrigava também era o fato de Maria dizer que a dona Helena estava me usando para se vingar. Estava tudo tão confuso e louco naquela casa. Um simples almoço se tornou um campo de guerra e todos que ali se encontravam saíram feridos.

- Malu? – Edu me tirou de meus devaneios.

- Sim, precisa de algo?

Ele afirmou com a cabeça.

- Vou lá em cima pegar umas coisas, você poderia ir até a cozinha e ver como a Maria está? Já vou lá falar com ela. – Concordei. – Lu, quando saímos daqui vamos conversa tudo bem?

- Tudo bem, Edu.

O que ele queria falar?

Não ia por caraminhola na cabeça, meu cérebro já tinha tido informação demais por um dia.

Ao me dirigir até a cozinha, vi a cena mais triste que já pude presenciar. Maria estava com a cabeça apoiada nos braços, que se encontravam cruzados sobre a mesa e chorava copiosamente. O choro era doído e vinha da alma, demonstrando todo o drama e sofrimento que aquela mulher estava passando.

- Maria? – Ela me olhou e seu olhos estavam vermelhos e suas pálpebras inchadas de tanto chorar. – Edu esta preocupado com você. Precisa de algo?

- Oh, minha doce menina... Deus foi tão bom para o meu Edu, que mandou você. - Ela sorriu de forma amarga. – Diga para ele não se preocupar, já chamei minha sobrinha Lidia, ela estará chegando daqui a pouco e vai me levar para casa.

- Você vai embora mesmo? – ela afirmou com a cabeça. – Mas por quê? Você basicamente mora aqui! Edu já me falou isso.

- Mas acho que não existe mais como ficar nessa casa.

- Maria, você vai para onde?

- Minha querida, meus filhos estão todos criados e tem suas próprias vidas. Entretanto, tenho meu cantinho que conquistei com meu trabalho e vou ficar lá já que ninguém vai querer uma velha para trabalhar.

- Velha? Você é tão jovem... – Ela sorriu. – E não acredite quando o Edu diz que você tem que descansar, vai aproveitar a vida. Não precisa mais trabalhar se não quiser.

- Eu sei, minha querida, mas eu não sei fazer outra coisa e, sinceramente, não tenho certeza do que vou fazer da minha vida. Trabalhei em apenas duas casas nos pai do seu João e aqui. – Ela lançou um olhar perdido em direção a janela. E eu tinha certeza que Maria estava lembrando do passado.

- Pense bem, Maria... – Ela me cortou.

- Não há o que pensar. Helena passou dos limites. Além do mais, já aturei tudo o que podia, agora lavei minhas mãos. Vou seguir minha vida... Deixa eu me levantar, que a Lidia daqui a pouco chega.

- Maria, você não vai a lugar nenhum! – Edu bradou da porta da cozinha. 

Continua......


♥♥♥♥♥♥


Musica vencedora!!!!! que rufem os tambores.....rsrsrsrsrsrsrs.

♥♥Musica 1!!!!!!♥♥

Então ela será a musica oficial de Malu e Edu.

No tocante as corajosas que escreveram as cenas, vamos postar logo, logo o resultado final.

LidiaFBatista, seu personagem já foi citado hoje!!! fique atenta aos próximos capítulos.♥

****Lembrando que ontem foi aniversario de um ano do grupo Unidaspelaleitura!!!! 

Parabéns para nós!!! E uma dedicatoria a nossa querida SocorroAraujo13, que esta sendo homenageada hoje em sua cidade!!! Mais que merecido linda!! Parabéns ...


Beijus Lu e Eliz

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