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Capítulo 42 - Mais que uma empregada, uma mãe!

Capítulo dedicado @CassinhaAdriana

❤❤❤❤

A casa do Edu era, definitivamente, dos sonhos. Ficava localizada no bairro do Leblon em uma rua bem pouco movimentada, tendo em vista que o bairro tinha um grande fluxo de pessoas e carros. Já na entrada fiquei maravilhada com toda a fachada imponente em branco e blindex.

Fomos recepcionados pelo segurança da casa que fez as devidas identificações; seguimos pela parte lateral da casa. Estranhei, pois, normalmente, a entrada das residências é na frente, mas de repente a família do meu namorado era excêntrica, por isso a entrada nos fundos.

Edu seguiu até próximo à um pequeno jardim. Saímos do carro e fomos caminhando para uma entrada que dava em uma pequena copa cheia de armários, entretanto, de uma porta mais a frente vinha um cheiro suave e doce e eu tinha certeza que ali deveria de ser a cozinha.

- Edu, o que vamos fazer na cozinha?

- Tem uma pessoa que está nos vigiando desde que chegamos e ela deve ser sempre a primeira a nos ver quando chegarmos aqui - ele falou com uma voz doce e travessa, como se quisesse guardar um segredo.

Então fui adentrando com ele pela cozinha; em um canto, sentada, decorando uma torta, estava a senhora simpática que conheci na festa em homenagem ao Edu. Fiquei intrigada; reparei que, diante dela, enquanto trabalhava na guloseima, havia um monitor onde dava para ver vários ambientes.

E ela mesmo, antes de se virar para nos, já foi falando como se se fosse estivéssemos na sua frente.

- Até que enfim trouxe a namorada, meu menino! - ela falava de forma risonha. - Mas devia ter entrado pela sala, a mocinha vai acabar ficando com cheiro de comida - seu tom era brincalhão.

- Maria, minha flor, nunca mais cometo o erro de trazer uma namorada pela sala, porque se você não aprovar, sei que não me merece. - Edu, abraçou-a por trás. - E além do mais, minha pretinha, eu levaria a Malu em qualquer lugar dessa casa, mas você teria que estar lá. - Eu fiquei quieta observando a interação dos dois.

- Menino danado, pare de apertar. - Ela soltou uma risadinha, levantou-se e se direcionou a mim.

- Seja bem vinda, minha querida, estou muito feliz em saber que o coração do meu menino foi fisgado por você. - Eu fiquei sem graça.

- Boa tarde, dona Maria, que bom revê-la, e espero realmente estar a altura do seu menino.

Ela veio até mim e me abraçou de uma forma terna, então falou bem próximo ao meu ouvido:

- Minha menina, no dia que a vi senti que você reviraria a vida do Eduardo de uma forma boa. - Ela afagou meu cabelos. - Você já estava destinada para ele, só que ambos ainda não sabiam disso.

Então naquele momento senti algo bom dentro de mim com aquelas palavras proferidas.

- Maria, você está toda derretida aí pela minha namorada, porém, nada de gostar mais dela do que de mim.

Então aquela senhora meiga e gentil dirigiu sua atenção para meu namorado.

- Meu doce Edu, sempre te ensinei que o amor se divide e propaga, só depende de nós o fazê-lo. Além do mais, você sempre soube que teria que me dividir, assim como meus filhos me compartilhavam e ainda o fazem com você. - Ela sorriu gentilmente e abraçou o Eduardo.

- Eu sei, Maria, foi você quem me ensinou coisas e valores importantes, pois eu sempre tive tudo por ser filho único. Dividir não era uma palavra muito usada aqui em casa, mas você me mostrou que mesmo tendo tudo, devia entender que tinham pessoas que não tinham nada e eu deveria valorizar o que tinha e a dividir com quem não obtinha. Dividir é algo correto só basta sermos humanos para entender isso, e não é so dinheiro, também devemos saber dividir afeto e carinho.

- Que bom que lembra disso, meu querido, e fico feliz de saber que fiz a diferença em algo em sua vida. - Edu beijou o topo da cabeça de Maria.

- Minha mãe do coração, você me ensinou tantas coisas e muitas delas eu guardo aqui - ele apontou para o peito - no meu coração.

- Chega disso, senão vou chorar. - Já se podia ver umas lágrimas rolando nos olhos daquela que sem dúvidas não era uma empregada, mas uma pessoa que fazia parte daquela família. - Venham, sentem-se, pois já estou terminado seu bolo favorito, Edu.

- Hummmmm, bolo de brigadeiro!

- Os olhos do edu brilhavam. - Ai, minha maria, bem que gostaria de ficar aqui e lamber a colher, porém, acho melhor levar a Malu para a sala, pois a dona Helena deve já estar com urticárias com a nossa demora, e sabemos que ela adora fazer seus dramas de ciúmes.

- Sua mãe sempre teve ciúmes, meu filho, e agora não será diferente. Mas então depois passem aqui na cozinha, pois quero conversar com sua bela namorada, já que não poderei fazer isso agora.

- Sim vocês vão conversar, assim que a senhora terminar esse bolo. Te esperamos na sala! - ele falou sério e maria fez uma cara de reprovação. - Nem adianta fazer essa cara, Maria, não se esqueça que nem era para estar aqui na cozinha hoje, de fim de semana é a Diana quem cozinha.

- Aquela menina coitada já está fazendo todo o meu serviço! - Maria falava exasperada. - Ademais, se me tirar a cozinha o que é que me sobra? Está vendo, Malu, ficamos velhos e essas crianças querer mandar em tudo! Edu e meus filhos vivem de complô contra mim! - Maria emburrada se voltou para o bolo que estava fazendo.

- Não adianta vir com essa vitrola arranhada, você tem que descansar, nem que para isso contratemos outra pessoa. Eu e seus filhos amamos você e queremos seu bem. - Edu matinha a fala séria, então Maria voltou-se para mim e para o Edu.

- Eduardo Alcântara, não ache que só porque você cresceu, eu não possa lhe dar umas boas palmadas! - Ela voltou seu olhar para mim. - Malu, minha querida, leve esse menino implicante daqui, vou terminar minhas coisa e daqui a pouco nos encontramos. - Então ela voltou a mexer no bolo e eu fiquei perdida naquela dinâmica que sem dúvidas era uma briga de mãe com filho e só pude sorrir com isso.

- Vamos, Malu - Edu me estendeu a mão -, e não adianta ficar bravinha, dona Maria, e já vou avisando que se em uma hora não estiver na sala, venho te buscar.

Maria resmungou algo, enquanto saíamos da cozinha.

Ao entramos em uma espécie de corredor, falei com Edu que fiquei com pena de Maria. Nesse momento ele me explicou que ela já trabalhava na família a anos, que a mesma tinha sido empregada de seus avós e ,depois, foi tomar conta do pai dele. Explicou que Maria já se encontrava aposentada, mas se negava a parar de trabalhar.

Edu me disse que considerava Maria como uma mãe, pois a mesma não passava a mão na sua cabeça em suas travessuras ou lhe dava o que ele queria. Era seu ponto de equilíbrio para que ele não se sentisse superior a ninguém por possuir dinheiro. Disse também que seu pai trabalhava muito e sua mãe sempre foi aquela que deixava ele fazer tudo sem impor limites, e quando Maria chegou, ela foi a trava que lhe impunha limites e lhe ensinava o certo e o errado.

- Desde que vi Maria na sua festa, Edu, percebi que ela era importante, mas não sabia o quanto.

- Maria é minha verdadeira mãe, a que falava "não faça", eu ia e fazia, mas quando quebrava a cara, ela não vinha com dengos, não mesmo. - Edu riu como se lembrança da cena passe em sua memoria. - A dona bravinha ainda brigava e dizia o seguinte: "Moçinho, se você se machucou e está sentindo dor é por causa da sua desobediência, quando você entender que obedecer é a melhor solução não irá se machucar mais".

- Nossa, quer dizer que você era levado? - Ele afirmou com a cabeça. - Então nosso serzinho poder ser um Edu levado. - Ele sorriu e me beijou. - Ainda bem que temos uma Maria, já gostava dela agora sei que tenho uma aliada.

- Quer dizer que você acha que vou estragar nosso serzinho? - Ele sorriu. - Malu, eu era levado sim, mas sempre fui admoestado na medida. Amo meus pais, pois cada um me deu uma perspectiva da vida, mas ser ensinado a ser homem foi àquela mulher na cozinha que me ensinou e serei sempre grato a ela para sempre.

- Que bom! Pois você é um homem maravilhoso, mas vamos logo, porque eu acho estou perdendo a coragem de conhecer sua mãe.

- Dona Helena ladra mais não morde, pode ter certeza.

- O que você disse sobre mim? - Ele me olhou intrigado. - Para os seus pais. Como eu era... Essas coisas.

- Hmmm - ele fingiu que estava pensando. -, você que saber se falei com meus pais que você é negra, com excesso de gostosura e cabeça dura? - Ele pegou na minha mão. - Eu sou dono de mim, meus pais podem até não concordar com a pessoa que eu namoro, mas eu escolho que me faz feliz.

- Então eles não me aprovam?

- Não tem o que aprovar, eu aprovo e já me basta. Mas falei de você sim, e eles queriam conhecer a pessoa que roubou meu coração.

- Mas você falou que eu era a moça da festa?

- Malu, deixa de insegurança. Não preciso dar um relatório para minha família, você é minha escolha. Sei que você está com medo de não te aceitarem por ser essas coisas que você inúmera a todo momento, como ser negra e gorda. Mas seja mais segura, porque eu já fiz a escolha.

- Tudo bem, mas não é tão fácil assim.

- Seria se você esquecesse desses defeitos que você cisma em lembrar, defeitos que para mim são qualidades. Pessoas devem ser medidas pelo caráter e qualidades, não pela cor de pele, peso ou condição financeira. Enfim, encerramos o assunto aqui. - Ele pegou minha mão e fomos seguindo pela casa.

Quando entramos em um ambiente que deixava claro que era a sala, meu corpo entrou em alerta, a mãe de Edu estava sentada na banqueta em frente a um piano e sobre ele tinha uma taça do que me parecia ser vinho.

Tinha uma porta aberta que deveria dar para um jardim dado a visão que eu conseguia obter de longe. Edu foi me levando e chamou a mãe:

- Boa tarde, mãe!

A mulher se virou para nós e pude ver um sorriso diabólico se formar em seu rosto.

- Eduardo, meu filho, que bom que chegou! E vejo que trouxe sua namorada.

Senti a entonação na voz da mulher e não era coisa da minha cabeça; eu era advogada e tinha mania de estudar as pessoas, suas posturas e entonações vocais. E minha querida sogra não me enganaria.

- Bom acho que não precisamos de apresentações, uma vez que a senhora já conheceu a Malu na minha festa de boas vindas.

A mulher se levantou e veio até nós.

- É claro, meu amor, não há como esquecer essa moça adorável.

- Boa tarde, dona Helena! - Estendi a mão para ela que não apertou de volta.

- Querida, para que formalidades! Você é minha nora agora; venha aqui deixe-me dar um beijo.

Fedeu. A mulher era um judas... beijo no rosto? Eu estava perdida.

- Aonde está meu pai, mãe?

- Já vem, querido, está em uma videoconferência urgente. Mas, enquanto isso, vamos nos sentar, assim podemos conversar. Estou muito interessada em saber mais de você, Malu.

A mulher deu um novo sorriso e se sentou. Minha mente só dizia para que eu fugisse, mas me sentei junto do Edu e apertei sua mão.

❤ Aquele almoço seria longo! ❤

*****
Capítulo novo!!!!
Bem esse capítulo foi todo escrito a mão...Rsrsrs, mas valeu a pena.

Hoje meu amor e carinho vai para minha parceira de escrita elizangelamartins96.

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