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Capitulo 4 - Que Dia

       A segunda-feira chegou, e minha mente não parava de pensar que eu teria que bancar a babá do bobão do Eduardo. Só o fato de pensar nisso me incomodava. Na verdade não tinha nada contra o Edu, mas não gostei muito da forma como ele me olhou. Sempre gostei de pessoas que olham nos olhos. Isso dele ter me fitado de rabo de olho, sei lá, me deixou grilada.

Como já estava a tempos acordada, levantei e fui direto tomar banho, fiz a minha higiene matinal e escolhi uma roupa bem chique.

Eu teria uma reunião importante com os representantes de uma empresa australiana. Ainda era relativamente cedo, entretanto, quando cheguei à sala, Lia se encontrava pronta me esperando:

- Oi gatinha já está pronta? Tomou seu café?

- Já sim mana, a titia me acordou cedo porque eu gosto de dormir muiiiiiiitoo. –  sorri do jeito dela, uma menina que já sofreu tanto e nem tem noção.

- Então vamos, porque ainda tenho coisas a fazer.

- Benção tia!

- Vocês já vão? Malu você não vai tomou café?

- Não tia, estou sem fome e além do mais, vou levar essa mocinha para escola e resolver algumas pendências antes do escritório começar realmente a funcionar.

Depois que a dona Rejane chegar eu peço algo para comer, beijos.

- Beijinhos, minhas meninas vão com Deus!

- Fica com ele titia. – Lia responde e eu vou andando na frente.

Então o dia começou pra valer, deixei a pequena na escola e segui para o centro do Rio. Como morávamos na Tijuca, o trajeto era curto de no máximo 15 minutos sem trânsito. Ainda era sete e meia da manhã, fui cortando caminho e cheguei em tempo recorde. Após estacionar o carro na vaga que era destinada a mim, cumprimentei o pessoal da portaria.

Tal atitude não era bem vista por algumas pessoas que trabalhavam comigo, elas sempre diziam que devemos ser superiores e não nos misturarmos a subalternos, mas eu em contra partida respondia que o pior era lidar com gente preconceituosa, pois somos todos iguais, e além do mais eu preferia lidar com subalternos como essas pessoas diziam, a lidar com pessoas de coração duro e amargurado.

Por diversas vezes presenciei estagiários em fóruns humilhando algumas pessoas mais humildes. Eu ficava pensando se nem formado eram, já montavam essa banca toda, imagina quando pegassem a carteira da OAB, se achariam  uns semideuses.

Quando o elevador chegou ao 12º andar, avistei dona Rejane ao longe e já fiquei em alerta, um vez que seu horário era as nove. Ela olhou em minha direção e acenou, eu em resposta dei um sorriso.

- Bom dia, dona Rejane!

- Bom dia Malu – Ela sorriu de um jeito tão maternal, que me alegrava a alma.

- Nossa madrugou aqui é?!

- E como madruguei, ordens do Senhor Lauro

- O Lauro pediu para a senhora chegar cedo por quê? – Fiz aquela cara de interrogação, como assim?!

- Ele disse que era para auxiliar o Eduardo, já que ele não conhece a empresa e além do mais, também não dispõe de uma secretária. Por isso serei sua e dele por enquanto – Minhas carnes começaram a tremer por dentro, como assim até a minha secretaria esse cara queria roubar?

- Você está bem Malu? Tá com uma carinha estranha!

- Poderia conseguir uma neosoldina e um copo de água? Minha dor de cabeça já se instalou.

- Sim, é claro – Ela saiu para procurar o que pedi e eu entrei na minha sala. Esse dia nem começou e já sentia o estresse crescer.

Ao entrar na sala, verifiquei que tinha uma pilha de processos e relatórios, aguardando por mim. Como eu sempre dizia: sempre pode piorar né?! E para reafirmar isso, ouvi uma batida na porta. Quando ia dizer que a pessoa podia entrar, aquele ser chamado Eduardo já estava dentro da sala.

- Bom dia Doutora.

- Bom dia Doutor Eduardo, sinta-se à vontade – eu ainda ia dizer já entrou mesmo! - Mostrei uma cadeira a frente da minha sinalizando para que ele se sentasse.

- Vejo que você madrugou no escritório.

- Sim, tenho hábito de chegar antes e organizar minhas coisas para depois dar atenção total a minha equipe. Temos um ótimo grupo, com talento e de um potencial inigualável. Então, preciso estar focada para extrair o melhor de cada um.

- Nossa, vejo que você fala de uma forma bem apaixonada pela sua equipe!

- Doutor Eduardo, vamos ao que interessa. Não é na minha equipe, que o senhor está de olho – cheguei meu corpo para frente, ficando cara a cara com Ele.

– Eu não sei exatamente o motivo do Lauro me indicar para tomar conta de você. Mas, tenha certeza que darei o meu melhor. Só peço que haja de forma profissional e com a máxima educação. Quero deixar claro, que não sou dessas que puxam saco. Dou bronca se necessário, e acima de tudo prezo pelo respeito a todos sem exceção. Se você conseguir agir dessa maneira, tenho certeza que nos daremos muito bem profissionalmente.

- Uau, você é bem direita! Gosto de pessoas assim! Pode ter certeza que farei o meu melhor também.

- Sendo assim, te espero às nove horas no 11º andar. Vou te apresentar a equipe, e assim proceder com as apresentações e te colocar a par de tudo. Tudo bem para o senhor? – falo me levantando, dando a conversa por encerrada.

- Tudo bem, até daqui a pouco.

Eduardo se levantou e sai da sala, com uma expressão de desafio nos olhos.

E nesse momento só um pensamento resoava em minha mente "Ah, Dr. Eduardo, nem pense em brincar comigo!"

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Depois que Eduardo saiu da sala, recebi outra visita desta vez do Lauro, querendo minha opinião e ajuda para organizar uma recepção de boas-vindas ao Eduardo. Particularmente achei estranho, nunca tivemos como hábito de recepcionar os novos advogados com festa, mas pelo jeito o carinha tinha moral mesmo. Fui logo falando:

- Lauro, me desculpa, mas organizar uma recepção requer tempo. Coisa que você sabe que eu não tenho. – Ele me olhou como se eu tivesse falado uma loucura.

- Malu, você tem vários contatos de clientes nossos que fazem esse tipo de serviço. Não estou entendendo sua relutância, em fazer uma recepção tão pequena. São absolutamente só 100 convidados – nessa hora eu não me contive e sem querer deixei sair bem alto os meus pensamentos:

- O que?!! 100 convidados?!!!! – meu chefe me olhou com aquela cara do tipo "ela não me entende mesmo".

- Olha Malu, eu sei que você está com algumas coisas pendentes. Entretanto, você pode abrir sim, uma exceção para o meu pedido. – Eu respirei fundo, porque tinha certeza que esse debate iria longe.

- Querido chefe, entenda a minha situação, eu não posso organizar nada. Eu tenho uma reunião, com os australianos que com certeza será exitosa. Além do mais, virei babá desse seu novo funcionário. Tenho uma equipe para gerir e vários relatórios para fazer. Sem contar, que daqui a 10 dias precisamente, estarei de volta a Curitiba. Não me sobra tempo algum para lhe ajudar. – Nessa hora vi meu chefe que é branco, passar a cor vermelho pimentão de imediato, deu até vontade de rir, mas não podia.

- Drª Botelho, vou deixar claro que eu quero você organizando isso. Não me importa se você tem tempo ou não, arranje. Sou seu chefe, ou você esqueceu-se disso? Eu mando e você obedece!!!! – Ai que raiva!!!! como ele podia falar assim comigo, pelo jeito essa discussão não iria me levar a lugar nenhum ou melhor iria: Teria fazer a maldita recepção para o bem da minha sanidade mental, porque se eu pensasse bem direitinho eu mataria o Lauro e me entregaria, só que não!!! Sorri internamente, respirei bem fundo e falei na maior calma possível:

- Está bem, eu faço essa recepção. Só não reclama, se alguns dos meus clientes forem até você tirar satisfações.

- Está vendo?! Doeu me dizer sim? Você é cabeça dura, mas eu sei que no fundo ama fazer as minhas vontades, Maluzinha. – Olhei ele de uma forma mortal, porque ele sabia como eu odiava quando alguém me chamava de Maluzinha, ahhhhhh. – Não se esqueça, de que a recepção deverá ser daqui há 10 dias, antes da sua viagem. Pois o Eduardo irá com você na próxima viagem a Curitiba.

- Tudo bem Lauro, você está tentando me enlouquecer. Mas sinto muito, você não vai conseguir. Agora, se me der licença, tenho uma reunião com a equipe antes da reunião com os australianos às onze horas e não se esqueça de que depois vamos almoçar com eles na Symbol.

- Tudo bem, nos encontramos lá – ele sai todo faceiro e eu fiquei olhando ele sair e pensei como podia um homem de quase 1,90cm, moreno, corpo levemente esculpido na academia, 48 anos, solteiro, com alguns cabelos grisalhos despontando nas temporãs e um sorriso tão sedutor, ser na minha concepção é um menino que não cresceu. Todos sabiam que ele ganhou sua parte na sociedade de mão beijada, pois seus pais bancaram tudo. Por diversas vezes, eu tinha a impressão de que ele não tem noção do potencial da sociedade, a qual ele comandava.

Parei de pensar em Lauro e em suas loucuras, pois duas reuniões precisavam de minha atenção. Nesse momento a porta se abriu e dona Rejane entrou com os comprimidos para dor de cabeça e um copo com água.

- Ai dona Rejane, eu já falei que te amo hoje – ela sorriu de uma forma maternal e me entregou o que vinha trazendo.

- Primeiro, desculpe a demora. E ademais você não precisa dizer isso, já trabalhamos juntas faz dois anos, tenho você como uma filha e posso afirmar que te amo minha querida. – Meus olhos marejaram com tais palavras, me levantei e lhe dei um abraço.

- Obrigada dona Rejane, sempre cuidando de mime me transmitindo carinho.

- Imagina menina, e nada de chorar, tome já os seus remédios mocinha. Aliás, você já está em cima da hora para a reunião com a sua equipe e o novo advogado. E por falar nele o que achou desse pedaço de mal caminho?

- Ahhh não, nem me venha com suas perguntinhas capciosas Dona Maria Rejane – Ela riu, porque eu nunca a chamava assim. Eu estava parecendo uma mãe quando queria chamar atenção de um filho.

- Eu só queria saber se você o viu direito, já que você não é de focar em detalhes, mal sabe a roupa que usou ontem. E falemos a verdade qual foi à última vez que você namorou?! – pronto minha secretária agora queria controlar minha vida amorosa, dorme com um barulho desse.

Dona Rejane realmente era um amor. Quando cheguei na empresa, me disseram que ela estava se preparando para aposentar, e só ficaria trabalhando comigo durante um período de seis meses. Mas, isso nunca aconteceu.

Ela era uma senhora muito fofa, com seus 1,55 de altura, branca de cabelos negros, e seus inseparáveis óculos. Era uma mulher muito bem tratada, que sempre aparecia para trabalhar em seus impecáveis terninhos bem cortados e alinhados. Resumindo: a secretária que eu pedi aos céus.

Quando me atentei já estava no horário da 1ª reunião, sai esbaforida e segui como uma flecha para o elevador. Ainda bem, que ele estava chegando no meu andar naquele instante, ele abriu e imediatamente entrei, mas no momento em que as portas estavam quase se fechando alguém gritou. – Segura o elevador!!!! – Eu como uma pessoa prestativa pressionei o botão para manter as portas abertas e para meu espanto Eduardo entrou. – Não pude deixar de pensar, "Eu mereço".

- Obrigado! – ele entrou correndo e quando me viu, lançou um sorriso que sinceramente não deu para definir o que significava – Nossa, estamos nos encontrando muito hoje Drª Botelho!

- Não há de que, eu faria isso por qualquer pessoa Doutor. – fiz minha usual cara de paisagem, "carinha mais bobo", pensei comigo.

- Olha eu to queren........ – nem deu tempo dele falar já estávamos chegando ao andar e sai o deixando falando sozinho.

- Malu da para você me esperar, to querendo falar com você.

- Podemos conversar depois, agora temos uma reunião. – passamos por uma porta de vidro e já estávamos no espaço destinado a minha equipe.

Ocupávamos todo o décimo primeiro andar, pois lidamos com vários tipos de processos de diversas empresas.

Então, dividimos o pessoal por estações de trabalho com quatro advogados em cada uma, pois assim cada grupo foca em determinado cliente não deixando passar nada.

- Tudo bem, você é quem sabe Doutora Botelho – uma pitada de sarcasmo foi destilada na forma como ele falou meu nome, mas não dei ouvidos.

Sem mais delongas, eu dei bom dia a todos que já estavam a nossa espera. Todos responderam de forma calorosa, e percebi que as estagiárias estavam rindo demais, ai me dei-me conta de Eduardo ao meu lado, então fiz as apresentações.

- Pessoal esse aqui e o Doutor Eduardo Menezes de Alcântara, que será em breve o novo responsável pela filial Curitiba. Enquanto, ele não começa de fato no cargo, nossa equipe dará o suporte necessário para que ele tenha uma ótima adaptação nas áreas funcionais e organizacionais do escritório. Espero empenho de todos, e de ante mão aviso que alguns serão escolhidos para trabalhar diretamente com ele. – Observei que algumas meninas ficaram alegrinhas demais, como já era de se esperar. As tais, eram as discípulas da Penélope a "enjoada" – Bem agora passo a palavra ao Doutor Alcântara – Ele me olhou surpreso, mas não esboço nenhuma reação defensiva, fiquei observando como ele se sairia dessa.

- Bom Dia a todos! Bem gostaria de dizer que estou surpreso, uma vez que pensei em só observar, mas tudo bem. – ele se virou e olhou para mim, com um sorrisinho no rosto – mas vejo que a Doutora Botelho gosta de ação. – Todos sorriram – Quero que saibam que estou imensamente feliz, pois sei que vocês são uma das melhores equipes desse escritório, com resultados incríveis e muito expressivos. Espero satisfazer as expectativas de todos, vim para somar e espero empenho total daqueles que forem escolhidos para trabalharem comigo.

Após o pequeno discurso de Eduardo, as pessoas foram cumprimenta-lo, e de forma muito cortês ele conversava com todos perguntava seus nomes e se mostra interessado no que cada um tinha para dizer. Fiquei de longe observando toda a dinâmica, um bom tempo se passou, quando por fim ele veio ao meu encontro.

- Parabéns Malu, você tem uma ótima equipe. – fiquei feliz com isso e dei um leve sorriso demonstrando satisfação com seu comentário.

- Obrigada, fico feliz que tenha gostado deles. Na sua totalidade são ótimos profissionais, e não tenho que me queixar de forma alguma. Estão sempre disponíveis, até final de semana se for necessário, nós somos uma família e isso é o que conta.

- Verdade. Eu observei cada um e o que pude notar, foi que eles a admiram, e é difícil isso acontecer principalmente por você ser mulher. Comandar vários homens é complicado?

- Não mais. Quando eu cheguei aqui, sofri muita resistência por parte das mulheres, por incrível que pareça. Mas fui me adaptando e fiz com que elas enxergassem a Malu profissional, e que eu não era uma ameaça mas sim uma aliada – ele me olhou de forma interrogativa, mas não estendi mais a conversa, nada de expor o que passei, isso sempre pode ser usado contra você mesmo, ensinamentos de minha vó – Bem Eduardo tenho uma outra reunião às onze horas, se quiser pode ficar e conversar um pouco mais com o pessoal, qualquer dúvida já deixei o gerente da equipe ciente, sendo assim você terá todo o suporte necessário.

- Mas, nós não ficaríamos juntos em tudo e a todo momento?! Você está com medo de mim Malu?! – hãn?! Como assim esse cara estava piradinho das ideias! Eu com medo?! Faça-me o favor.

- Olha Edu. – Ele sorriu de um jeito sacana e percebi que chamei ele de EDU, como assim!? Só se chama alguém assim quando se tem intimidade com a pessoa!!!! – Desculpe Eduardo, não sei o que me deu ao chama-lo assim. Entretanto sinto informar, que eu não tenho medo de nada principalmente se for algo de cunho profissional que é o nosso caso, e eu realmente tenho uma reunião importante. À tarde te espero no meu escritório e continuo a te explicar todo o funcionamento do escritório de Curitiba. Tubo bem?!

- Fazemos melhor então, eu convido a Senhorita para almoçar e assim continuamos a conversar, o que acha?

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Para comemorar mais de 1k de visualização vamos ser fofas😍😍😍. hoje teremos capítulos multiplicado por 2 então vamos lá.

lu e Eliz

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