*Ao final não deixem de ler nossos recados*

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- Pelo visto o gato comeu sua língua, Penélope, porque eu ainda estou esperando a sua pergunta. – Pelo jeito ela não iria responder a pergunta do Edu. - Não vai perguntar? – Ele olhou fixamente para ela. - Então serei gentil em lhe responder assim mesmo. Vou dizer o que eu vi nessa mulher, melhor, não uma, mas várias coisas: humildade, honestidade, determinação, bom humor e tantas outras qualidades que, creio eu, que a senhorita desconhece.

Penélope ouvia a tudo atônita, nem piscar direito ela piscava.

– Há já ia me esquecendo do principal - continuou ele -, ela é linda e possui um corpo que se adapta perfeitamente ao meu. – Nesse momento eu vi uma Penélope virar um pimentão, tamanha a cor de seu rosto e minha vontade de rir estava no topo.

- Acho que chega de expor todas as minhas qualidades, meu bem, a Doutora Bacellar deve estar constrangida.

- Eu acho que vocês dois são uma graça juntos! – Ela sorriu diabólica. – Aproveitem para rir, pois com certeza vocês terão muitos dias para chorar. – Ela saiu me deixando preocupada com suas palavras.

- Meu Deus, Edu, ela ficou braba mesmo!

- Acho que precisamos conversar sobre essa doutora Bacellar. – Eu o olhei preocupada.

- Eu preciso me preocupar? – Ele negou com a cabeça.

- Vamos, o trânsito vai estar horrível, quando sairmos daqui.

- Sim, mas quando chegarmos em casa, você não vai fugir dessa conversa, Doutor Alcântara. – Ele me deu seu melhor sorriso veio até mim e me beijou.

- Já que estamos acertados, meu bem, então vamos, porque estou com fome. E homens quando estão com fome são terríveis. – Ele fez uma careta engraçada e seguimos abraçados até a garagem.

O caminho para casa foi feito ao som de Enrique Iglesias e outros cantores latinos que cantavam temas de novelas mexicana. Isso era uma paixão que eu sempre tive desde muito nova, minha mãe assistia e eu embarcava, nas várias Marias de Thalia, em Paola e Paulina de Usurpadora, e outras tantas personagens.

Isso me trazia lembranças, mas Edu me tirou da minha bolha de pensamentos.

- Por que você está rindo? Se fosse outra pessoa iria achar que você está doida. – Ele estava sorrindo da minha cara.

- Estava lembrando que minha mãe adorava novelas mexicanas. Todos os dias na parte da tarde, era como um ritual sentar em frente a TV e esperar pelos nossos momentos de diversão.

- Pelo jeito você e sua mãe eram muito unidas. – Olhei para fora da janela, avistando o caminho que fazíamos.

- Sim, nós éramos com se fossemos uma só. Quando ela se foi, uma parte de mim foi junto com ela.

- Malu, eu... sinto muito. – Ele pegou minha mão e depositou um beijo bem suave. - Já disse que você é a mulher mais forte que eu conheço?

- Boa! Essa é para me fazer rir mesmo Edu. – Nós começamos a rir e já estávamos chegando à entrada do prédio.

- Vou procurar um lugar para estacionar e já subo.

- Eu te espero na portaria, quero subir junto de você. – Dei um beijo nele e desci para aguardá-lo. E para meu deleite, quem estava posicionado me esperando?! Seu Barbosa, com uma cara de que tinha fofoca nova no ar.

- Boa noite, dona Malu! – Ele veio sorrindo para me cumprimentar.

- Boa noite, seu Barbosa, está sumido!

- Ah, dona Malu, as coisas não estavam boas para o meu lado. – Quando eu ia perguntar o porquê ele mesmo já me respondeu. - Deixe-me contar o que tenho passado esses dias. – Pensei "senta por que lá vem história". – Eu estava muito bem aqui na portaria, e apareceu minha antiga namorada, Rosicleia. Olha, vou falar para senhora, a mulher estava um pedaço de mal caminho! Mas o que tinha de belezura, tinha de maluca.

- Não me diga que a sua "ex", está querendo voltar para o senhor? – Comecei a rir.

- Dona Malu, a mulher estava virada no samurai, disse que teve um filho meu! Vê se pode? Eu fiz vasectomia, como posso ter um filho?

- Nossa, seu Barbosa, que coisa doida. Como conseguiu se livrar da pobre?

- Nem precisei fazer esforço, sabe que a minha patroa estava em casa e viu o desenrolar da história. Dona Malu, fedeu! A mulher veio com um facão de cozinha, e correu atrás da Cléia, olha eu fiquei foi cansado de tanto que eu vi as duas rodeando o quarteirão e só pararam porque não tinham mais folego.

- Meu Deus, que loucura!

- Mas graças a Deus tudo foi resolvido. Nesse nesse prédiobas coisas também não estão calma. – Fiquei em alerta.

- Por que, seu Barbosa?

- Hoje veio um senhor procurando sua tia.

- O senhor sabe o nome da pessoa?

- Sim, era um senhor muito refinado, tinha cara de rico, sabe. Chegou cheio de autoridade, sua tia nem o recebeu, dispensou pelo interfone.

- Seu Barbosa, qual era o nome dele?

- Era um nome corriqueiro, mas, acho que era Batumes. – Ele parou e começou a me olhar – Não, acho que era Anubis!

- Seu Barbosa, esses nomes não são nem um pouco corriqueiros! – Eu já estava ficando nervosa e angustiada.

- Aff Maria, é Antunes!

- Antunes?

- Sim! O tal homem disse que ia voltar, pois sua tia não podia impedi-lo.

- Desgraçado! – Eu não estava acreditando nisso!

- Eu? Poxa, dona Malu, não fiz nada!

- Me desculpe, seu Barbosa, não é do senhor que estou falando, mas do homem que veio até aqui.

- Ah sim, que alivio. - Ele olhou para os lados e me falou em forma de confidencial: – Dona Malu, sua tia depois da saída do homem, pediu para que eu ficasse em alerta no meu turno e que caso o mesmo voltasse, deveria informar que devia vir com um mandato.

- Isso mesmo, seu Barbosa, aquele homem só entra aqui com um oficial de justiça e um mandato! – Ele consentiu – E por favor, se o senhor vê-lo rondando o prédio, me avise imediatamente!

- Sim, dona Malu, eu aviso imediatamente! – Nesse instante, Edu chegou.

- Boa noite!

- Boa noite, namorado da dona Malu, como vai o senhor?

- Pode me chamar de Edu, seu Barbosa. E estou muito bem.

- Bem, vou parar de prosear com a dona Malu, porque tenho que voltar ao trabalho. Tenham uma boa noite!

- Obrigada seu Barbosa, por tudo! Tenha uma boa noite!

- Pode deixar, dona Malu, que vou ficar de olho.

Eu me encaminhei junto com o Edu para o elevador e ficamos aguardando.

- Amor, você está bem? Está com uma carinha de gatinha tristonha. – Eu olhei para meu namorado lindo e tinha a certeza que ele era um presente na minha vida.

- Ele esteve aqui Edu, o seu Barbosa me avisou.

- Quem esteve aqui? Seu pai?

- Sim.

- Desgraçado! – Entramos no elevador e me recostei no ombro do Edu. – Acho que você deve ligar imediatamente para seu advogado. Ele está passando dos limites! Te procurar no escritório, agora vir até aqui.

- Eu sei, Edu, farei isso. Porém vamos manter o clima ameno, minha tia o atendeu no interfone e deve estar muito abalada.

- Sim, entretanto amanhã vamos tomar uma atitude em relação a isso.

- Obrigada! – Beijei-o apaixonadamente, e quando saímos do elevador, eu o abracei forte.

- Não precisa agradecer, estou com você. Somos uma equipe, sou seu namorado e vou com você nessa briga até o fim. – Ele me abraçou mais forte e pude ver uma promessa em seus belos olhos.

- Eu te amo, Alcântara, você é perfeito para mim!

- Eu te amo, Botelho, você é difícil, cabeça dura, mandona, mas você é mais que perfeita para mim. Pois eu consegui atravessar uma das suas camadas mais difíceis, que é a de se abrir com alguém. – Eu toquei o rosto dele.

- Eu prometo... – Ele entendeu a deixa e completou:

- Te amar. – E antes de entramos no meu apartamento, nos beijamos novamente e era um momento de reafirmamos que estaríamos juntos independente do que o pudesse acontecer. Independente do que o futuro nos guardava.

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Olá garotas!!! Infelizmente temos passados por algumas situações difíceis, por isso não postamos nenhum capitulo Bônus. Saibam que estamos fazendo o nosso melhor para não para com o livro, temos um respeito enorme pelos leitores e continuamos por isso. 

Então para que saibam, capítulos só aos sábados!!! Podem acontecer Bônus? Sim! Mas não vamos prometer nada, para não decepcionar vocês! 

Agradecemos as meninas dos grupos que fazemos parte UPL e EPTA, pela força diária. 

Beijus, amamos vocês e até o próximo capitulo.

*Mas podemos adiantar que coisas muitos marcantes vão acontecer.

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Momento Indicação

-Mudança de Alma - Conta a Historia de Joíris, que trava uma batalha com sua auto-estima por ser gordinha..... (Lu falando - vou contar um segredo, essa história parece tanto comigo, que tem capitulo que choro!!) - A Autora é a Querida Lenarossi.

- Eu e a Eliz fazemos parte de um projeto lindo que é a Antologia - Uma Familia (in) Comum-  vocês podem acompanhar uma serie de contos que falam da família Cavalcante, passem no perfil Unidaspelaleitura e se divirtam com todos os membros dessa louca e apaixonante familia.

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