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Capitulo 3 - Sombras de um Passado


Este Capitulo e Dedicado as queridas Camila-Antunes e Lenarossi.

     Não pode ser, minha melhor amiga esta lá em baixo, ai que felicidade - começo a dar pulos de alegria, literalmente - Teresa e eu eramos amigas desde a faculdade, mas depois cada uma seguiu seu caminho, ela foi para nova York fazer uma pós graduação, durante este período conheceu David, seu atual marido, e eu tive que deixar alguns projetos em suspenso para ajudar na criação de Lia.

- Malu quem é? - eu sai dos meus pensamentos nesse momento.

- É a Teresa!! - gritei e já sai desesperada para abrir a porta querendo esperar por ela.

- Malu que máximo querida, pensei que Teresa estivesse em nova York - minha tia também eufórica, se juntou a mim e logo em seguida Lia também.

- Sim Tia, pelo menos é o que eu pensava!! Que loucura a Terê aqui!!! - começei a ficar emocionada, a saudade dela era imensa, mesmo nos falando toda a semana por telefone e via Skype quase todos os dias, sentia muito a falta dela. Você pode achar loucura, mas a Teresa foi uma das poucas pessoas que estiveram ao meu lado, na morte da minha mãe e eu jamais vou esquecer isso.

- Luluca!!!!!!!!!!!!!! - Nesse momento vejo Teresa e saio em disparada para abraça-la - Amiga que saudades!!!!

- Terê!!!!! Que saudades!!!! - não me
seguro e choro, estava com isso preso na garganta, várias vezes quis que ela voltasse, porém nunca falei, era o sonho dela, e amigos devem apoiar uns aos outros.

- Por que não me avisou que chegaria hoje? Deixa eu te ver! Nossa você está linda!!!!

- Calma Malu, deixa a menina entrar coitada vai ficar fazendo o interrogatório no corredor! E olha o coitado do David, todo sem graça, você nem falou com o coitado. - minha tia tinha razão, olhei de relance para David e vi que continuava a mesma coisa, coitado peguei tanto no pé dele no início, sorri com minhas lembranças.

- Desculpa David como você está?

- Olá Malu, eu estou ótimo e olha você tá mais linda do que nunca irmã do coração!

- Lá vai começar a babação, David e Malu aff!!! Depois que esse aí conquistou a confiança da Malu, vive puxando o saco dela sabia Dona Edna!?

- Dona Edna não Teresa, você sabe que te considero como sobrinha! E além dos mais querida, lembro bem que a última vez que Malu foi a Nova York, foi só elogios em relação ao David, nem parece aquela pessoa que pegou uma faca e ficou ameaçando ele pelo Skype, dizendo que se lhe fizesse sofrer, ia correr atrás dele igual a noiva do Chuck - todos riram da lembrança, realmente naquele dia eu estava uma fera, David e Teresa tinham se desentendido e calhou dela entrar no Skype ainda chorando, ah minha filha mandei ela chamar ele e falei poucas e boas, isso não é bagunça não eu hein!

- Vamos nos sentar na sala de jantar, vou pôr mais pratos a mesa - minha tia apressadamente foi ajeitando tudo.

- Está bem tia, mas não queremos dar trabalho! Viemos só ver essa pessoa difícil que nunca está em casa, tive até que ligar para o escritório, e a fofa da Dona Rejane me falou que ela tinha chegado, e aqui estou eu! - Fiz uma careta para ela, até parece que eu era tudo isso mesmo, que só vivia ausente, essa linguaruda merecia uns cascudos.

- Para salvar minha amiga do isolamento social! - Teresa disse isso de forma bem pontual como se eu não tivesse vida, agora chega!

- Vamos jantar!! Eu hein, só sabem falar da minha pessoa, eu estou aqui não estão me vendo!!!

- Pessoal vamos deixar a Malu em paz!!! - David disse em seu português engraçado e apertou minha mão em sinal de apoio, dei um sorriso sincero em agradecimento.

- Puxa saco, isso que você é David, vai ver só!! mais tarde vai abraçar o travesseiro no sofá - Teresa ameaçou David de forma cômica sabiamos que ela não teria coragem de fazer isso.

- Tá vendo Malu, sou tão maltratado!!! - ele puxou Teresa e lhe deu um beijo casto na boca selando o fim da desavença.

- Hum rum e como sei... - rimos e começamos a jantar, durante todo tempo conversamos amenidades. Como foi a viagem e o que estávamos fazendo de nossas vidas, coisas que só podemos falar com amigos.

Depois do jantar, Teresa achou melhor ir para casa, já que o Rio não era mais uma cidade tão segura, e David não gostava de andar muito a noite. Eu me ofereci para levá-los de carro, mas não quiseram, acharam melhor ir de táxi, mas antes de ir, Teresa me puxou de lado e falou bem baixinho para que ninguém ouvisse:

- Precisamos conversar, você está com uma cara pior do que da última vez que nos falamos.

- Terê não é nada! Está tudo bem!

- Não tente me enganar, convivemos cinco anos na faculdade, então não me diga que está tudo bem, por fora parece, mas sei que não está! - ela falou como um sussurro com medo de que alguém nos ouvisse.

- Tudo bem, marcamos nesse final de semana na Symbol para almoçarmos pode ser?!

- Você adora aquele lugar, não pode ser outro?!

- Não amiga desculpa, eu queria ir mesmo para a região serrana, quem sabe Petrópolis, mas com a chegada de um advogado novo que vai presidir a filial em Curitiba, eu tenho que verificar várias coisas no final de semana.

- Hã?! Como assim?!

- Depois conversamos, não quero falar sobre isso na frente delas - olhei para ver se minha tia estava por perto.

- Ok, te ligo e marcamos, beijos!

- Beijos amiga!

- Tchau Malu!!

- Tchau David!

    Depois que eles se foram ajudei minha tia com a louça, arrumamos tudo e fui me deitar, já que seria final de semana poderia aproveitar com a Lia.

    Realmente eu estava sentindo como era bom estar em casa, mesmo com todos os problemas. Lia veio me dar um beijo de boa noite e prometi o final de semana seria todinho nosso. Ela ficou eufórica e também se recolheu, tomei um banho e coloquei uma roupa fresca, porque no Rio é verão quase o ano inteiro, quando estava já me preparando para deitar minha tia bateu na porta:

- Oi querida, já está dormindo?!

- Não, pode entrar.

- Aconteceu alguma coisa tia?

- Nada demais, é que a Lia tem perguntando muito pelo pai ultimamente, e não sei o que fazer.

- Já falamos sobre isso tia, diga a verdade.

- Não Malu, a pobrezinha não suportaria e não quero que ela sofra!

- Mas ela vai sofrer do mesmo jeito. Tia você sabe que a mentira tem perna curta, um dia ela vai descobrir.

- Eu nunca concordei que a senhora mentisse para ela sobre isso, e ainda continuo pensando do mesmo jeito em relação a esse assunto.

- Eu vou pensar sobre isso, durma bem! - Ela me deu um beijo na cabeça.

- Boa noite tia! - olhei a com ternura e nesse momento vi hesitação de sua parte como se quisesse me falar algo.

- Não quer se juntar a nós na oração antes de dormir?

- Por favor tia!

- Tudo bem, eu ainda terei o prazer de orar junto com você, boa noite querida. - Nem respondi, minha tia sabia o meu pensamento em relação a isso, sendo assim deitei e adormeci e os pesadelos me atormentaram durante toda a noite, cenas do passado que achei que jamais voltariam e cenas do fatídico acidente que minha mãe sofreu.

   Quando acordei estava suada e chorando, para mim já era algo normal, já que fui diagnosticada com o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), que pode ser definido como um distúrbio da ansiedade, caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais. Esse quadro ocorre devido à pessoa ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando o indivíduo se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento, com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia uma avalanche de emoções. Mas com o tempo para mim o único resquício do transtorno, foram os pesadelos.

    Poucas pessoas sabem o que eu passei, sendo assim só à noite e que meus medos afloravam, e pela manhã tudo volta ao normal, porque eu tenho que viver um dia de cada vez!

  Resolvi sentar-me próxima a janela para apreciar o nascer do sol, sentir os raios solares, tocando meu corpo, o cheiro suave do ar tão puro que só podia se sentir bem cedinho. Sempre que eu tinha oportunidade, fazia isso para espantar os demônios da noite.

     Mas que depressa, quis por em melodia todo o sentimento que estava corroendo meu coração, então nada melhor que ouvir uma música, peguei o celular e coloquei a música que eu amava e refletia toda a minha solidão escondida:

Assim, que o dia amanheceu,
Lá no mar alto da paixão.
Dava pra ver o tempo ruir,
Cadê você, que solidão.
Esquecerá de mim,
Enfim de tudo, que ha na terra não
ha nada em lugar nenhum.

Que vá crescer sem você chegar,
Longe de ti tudo parou.
Ninguém sabe o que eu sofri.

Amar é o deserto e seus temores,
Vida que vai na sela dessas dores
Não voltar me dá teu calor,
Vem me fazer feliz porque eu te amo,
Você deságua em mim e eu oceano.
E esqueço que amar e uma dor,
Só sei viver, si for por você.

     Meu momento nostalgia foi interrompido pela minha irmã. Ela estava de pijama, com seu rostinho amassado, os cabelos desgrenhados e carregava seu urso de pelúcia. Fixei bem os olhos nela e meu coração doeu, a pequena estava à cara da minha mãe, a única coisa que as diferenciava, era o tom da pele, pois Lia puxou o pai nesse quesito (era bem clara). Ela deitou na minha cama e do nada a menina começou a tagarelar.

- Malu o que vamos fazer hoje? Eu queria ir ao Tijuca Tênis Clube ver o jogo de Basquete do flamengo. - Eu fiz uma cara de nojo, não tinha a veia esportiva da minha pequena.

- Ah Lia, fala sério! Você gosta mesmo desse jogo que fica um monte de homem brincando de bola!?

- Eu gosto, a titia sempre me leva.

- Vamos ver, mas além desse jogo chato, que tal irmos à um lugar muito legal? Tipo a Floresta da Tijuca, faz um tempo que não vamos lá e você sempre gostou!

- Eu queria ir ao cinema também, e amanhã podíamos ir à praia!

- Ei mocinha, calma! Um dia de cada vez, vamos fazer o seguinte: vamos dar uma volta aqui pelo bairro agora de manhã, preciso ver umas coisas, e tenho que comprar tênis e sapatos para você. - Lia já me olha com cara de reprovação, o que tem eu que amo sapatos tem ela que detesta ir numa sapataria.

- Luca, isso é chato! - ela usava esse apelido quando quer me enrolar.

- Nem venha Lia, nem adianta vir com essa carinha de cachorrinho sem dono, compras pela manhã, e a tarde cinema e depois jogo, tudo bem?

- Tá bom! - ela fiou desolada, mas eu tinha  que ser firme, ela estava sem sapato, e o tênis da escola parecia que foi feito para durar só meio semestre.

- Se a senhora se comportar amanhã vamos a praia! - ela começa a fazer uma dança bem doida e me puxa para me juntar a ela.

- Mana, vamos dançar. (Era uma mistura estranha, só que mesmo sem melodia relaxava a alma).

O dia passou de forma acelerada, não tivemos tempo para descanso e no final do dia, eu estava fadada a ter que ir naquele jogo idiota. Eu já previa encontrar alguns conhecidos, o clube era bem estilo familiar, todas as gerações se encontravam naquele lugar. Lia estava empolgada, queria chegar cedo para pegar autógrafos dos jogadores e tirar foto. Sentamos na arquibancada, e não demorou muito senti um toque no ombro, rapidamente virei para o ver que era.

- Não acredito! Malu é você? - não podia ser, Romeu meu amigo de faculdade.

- Rô que saudades! - o abracei forte.

- Menina caramba você sumiu! Como você está?

- Estou ótima, mas ainda não casei! - ele sorri e franze a sobrancelha, assim como fazia em nossa época de faculdade.

- Sei.... Malu você era muito difícil, até a mim você dispensou! - Eu sorri, não podia deixar de lembrar o dia que ele disse que queria um beijo meu, pois minha boca parecia algo proibido.
Cai na gargalhada!

- Você está de brincadeira Romeu, você era o maior galinha da faculdade, eu era única que você respeitava e além do mais, eu já tinha alguém.

- É eu sei, aquele lá era sortudo. - Já estava esperando pela pergunta seguinte.

- E ele? Não deu mais notícia? - Nesse momento uma mulher linda, loira, alta, abraça Romeu e me cumprimenta.

- Oi - fala de forma bem suave.

- Oi, tudo bem? - eu estendo a mão e a cumprimento - Eu sou a Malu e você?

- Ela é minha namorada Suzana. - Romeu prontamente já a apresenta
- Su, esta é minha amiga da época de faculdade, Malu. - Eu sorri para ela.

- Você é a famosa Malu, que bom te conhecer, Romeu sempre falou muito bem de você!

- Obrigada! Mas eu sou famosa.... hum, espero que ele só tenha falado coisa boas - rimos e acabamos assistindo o jogo juntos, apresentei Lia para eles, que ficaram impressionados com as informações que a pequena dava do jogo, ela sabia o nome dos jogadores e outras coisas mais.

   No final do jogo, Lia ainda queria autógrafos e Romeu prontamente se ofereceu para leva-la, me deixando aliviada, pois detestava a confusão que se instalava ao término. Então ficamos eu e Suzana conversando. Ela me disse que sentia ciúmes de mim, pois Romeu sempre fala de como eu era especial, mas cabeça dura, inteligente entretanto humana e bondosa. Fiquei ouvindo toda aquela conversa e pensei o quanto o deixei de lado aquele tempo todo, tantas pessoas ficaram para trás, que me amavam, mas eu não podia voltar atrás. Não havia nada a fazer, só seguir em frente.

    Lia estava eufórica com todos os autógrafos e fotos tiradas, ela disse que Romeu era muito legal. Nos despedimos do casal e eu prometi que os visitaria assim que tivesse tempo, Romeu e eu trocamos telefone, ele tinha umas idéias doidas e queria compartilhar comigo, como na época da faculdade. E assim foi o sábado, com a promessa de um domingo de praia.

Quando chegamos em casa, minha tia disse que Teresa tinha ligada e que assim que eu chegasse era para retornar a ligação. Liguei imediatamente, e combinamos de ir à praia e ao invés de almoçarmos, iríamos jantar em um restaurante do Leblon. David não era de se levantar cedo, então minha amiga chegaria mais tarde na praia, mas eu iria cedo, pois a Lia só podia tomar sol até as dez horas, depois só guarda sol e água. Exposição ao sol não era aconselhável e eu fazia questão de seguir isso.

    O mar do arpoador estava lindo, parecia um espelho d'água, cheguei bem cedinho por volta das sete da manhã. Podem me chamar de louca, entretanto esse horário era calmo sem muvuca, e eu queria apreciar a vista. A Lia estava totalmente absorta em uma cadeira ao meu lado, admirando o mar, tínhamos gostos parecidos e o mar era de longe nossa maior paixão.

    A manhã passou tão rápido, quando me dei conta Terê já estava me ligando, para irmos nos encontrar ali perto mesmo para almoçar. Achei a escolha do Restaurante Azul Marinho, em frente à praia, o máximo! Pois ainda poderíamos apreciar tudo com conforto, com pratos de qualidade! Terê não demorou a chegar com David, e fomos degustar das iguarias ali servidas. Eu como sempre fui amante de frutos do mar, pedi um prato de camarões flambados no vinho e palmito, já o resto da turma foi de peixe e acompanhamentos.

Sinceramente, há muito tempo eu não tinham um dia tão agradável, e todo ele foi despendido com as pessoas que eu amava. Terê quis conversar comigo, enquanto David foi passear com Lia.

- Desembucha logo?!

- Eu hein, estou num interrogatório? - ela nem riu, sinal que ela não estava para brincadeiras.

- Malu, eu te conheço muito bem, sou uma das poucas pessoas que sabem de tudo que você passou, então não me venha com enrolação, diga o que esta acontecendo!

- Que droga, já falei que estou bem!!! - me viro e fico observando o mar, e ouço Terê soltar um suspiro alto.

- Por tudo que você ama, me fala. Tenho andado aflita, você parou de ir ao médico tem 2 meses! DEUS! O que esta acontecendo?!

- Teresa eu não quero mais ir naquele lugar - falo em sussurro - eu não aguento mais, além do quê, eu estou bem, os pesadelos são a única coisa que não conseguir exorcisar, mas vou conseguir! - falo como se fosse eu mesma tentando me convencer de que isso aconteceria.

- Por isso mesmo, você deveria continuar o tratamento, o Drº Carlos era excelente. Além do quê, eu me mantinha informada sobre você, de uma forma clínica. Uma vez que as nossas conversas nesses últimos meses foram extremamente evasivas. E para melhorar você só sabe viver nessa ponte aérea, Rio - Curitiba e não para NUNCA!!!

- Além do mais sua tia falou comigo outro dia, disse que seu pai tem ligado, tentando se aproximar de Lia. Esse cara pode ser um problema sabemos muito bem. - nesse momento olhei para ela e uma lágrima teimou a cair.

- Eu juro que estou melhor! - minha voz já estava embargada e as lágrimas tentavam cair de todo o jeito - sei que você acha que eu deveria continuar o tratamento, mas já se passou muito tempo desde os dois eventos traumáticos, e eu estou bem, de verdade!

- Querida, me diga uma coisa! - ela segurou em minha mãos e ficamos frente a frente como fazíamos quando algo sério deveria ser tratado - você pelo menos tem tentado sair e conhecer gente nova, fora do seu local de trabalho? Ainda não me responda.

- Você conseguiu pelo menos quebrar esse seu coração e deixou Deus voltar para seu lugar devido? - nesse momento me levanto, não podia ouvir isso, era demais para mim, então dei dois passou e me voltei de novo para ela.

- Teresa, eu fico feliz que você e David se encontraram em uma religião, mas esse assunto para mim esta morto, não me fale de Deus!

- Sair eu saio, mas não quero um relacionamento, não quero ninguém para me agarrar e perder ali na frente. Já me basta todos os dias que temo pela vida da Lia, se ela esta bem, se esta segura, como fazer para que as coisas ruim não cheguem a ela.

- Luca, você sabe bem que não vivemos religião, e sim encontramos Deus e ele mora em nós, assim como um dia habitou em você, mas tudo bem não é por força, nem violência que você vai me ouvir.

- Já se tratando de socializar e ter um relacionamento, é uma coisa natural vai acontecer, entretanto não vejo esforço da sua parte para que isso aconteça. Caramba eu sei que as coisas não são fáceis, mas reaja!

- E em relação a Lia, deixe-me falar uma coisa: Você tem que parar de achar que coisas ruins vão acontecer com ela. A pequena é linda, cheia de saúde, inteligente e amada por você. - Nesse momento estou em lágrimas Teresa me abraça. - Querida, venha aqui, eu sei que a ferida ainda não cicatrizou, dói e muito, mas você esta anulando-se com medo de viver.

- Eu sei! - minha voz sai como um sussurro - Eu tento Terê, mas eu não posso deixar mais ninguém entrar, não posso! - minha amiga solta um suspiro, demonstrando sua reprovação, mas não diz nada.

- No entanto, eu prometo que vou tentar não pensar no pior em relação a Lia, e para te provar que eu vou melhorar, que tal irmos a noite em um bistrô muito bom no Leblon? - dou um sorrisinho tentando espantar o clima ruim.

- Esta bem Malu, você venceu por hora. Mas retomaremos essa conversar, não vai se safar assim tão facilmente.

- Está bem, chega disso por hora, vamos encontrar Lia e David, que sumiram nos deixando aqui sozinhas, e aproveitamos para dar uma volta. - minha amiga concorda com a cabeça e saímos caminhando pelo calçadão.

- Ah e você dona Malu, vai me contar direitinho essa historia de novo advogado para o escritório de Curitiba.

- Aff, não acredito! Você ainda que saber sobre isso!!!! - ela ri, e disse que queria nos mínimos detalhes, continuamos a caminhar e contei tudo o que me aconteceu, e falei também da expectativa para a segunda-feira que ao meu ver seria uma segunda para lá de louca. Teresa ouviu tudo e no final disse simplesmente:

- Então que venha a segunda-feira - e rimos

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Olá queridos!!!!!!

O capitulo for maior, porque era necessário, para a compreensão de algumas coisas que vão acontecer no decorrer de alguns capítulos.

Espero que tenham gostado, e até a próxima semana.

Antes de encerrar, gostaríamos de agradecer a duas lindas, que foram de uma delicadeza conosco e não poderíamos deixar passar.

Camila-Antunes, obrigada você foi de uma delicadeza em suas observações.

Lenarossi , alertas são sempre bem vindos!!!! Obrigada mensageira de amor do Grupo UPL.

E um abraço e um Cheiro na ACAZEVEDO21...... Irmã do coração, não foi atoa sua chegada em nossas vidas...bjsss

Votos e Comentários são sempre bem vindos!!!!!

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