Capitulo 21 - Anônimo
Fazendo algo incomum, vamos aos avisos, antes do capitulo. rsrsrsrs.
Oi Pessoal, infelizmente tivemos alguns contratempos e os capítulos estavam saindo, fora do dia estipulando. Sendo assim, gostaríamos de informar, que todo sábado sairá capitulo, conforme foi mencionado logo que a historia foi lançada aqui na plataforma.
* Eu Lu Martins, peço desculpas, pois estava com alguns problemas pessoais e de saúde e por isso, acabou comprometendo as postagens. Mas agradeço a Deus, a minha parceira de todas as horas Eliz Brito e todas as Meninas da UPL pelo incentivo.
* E para finalizar essa resenha toda gostaria de Informar que a UPL(grupo que fazemos parte), agora tem seu próprio perfil, unidaspelaleitura. Então passem por lá pois tem uma Antologia, um livro que reúnem vários contos de uma família muito louca e a Eliz e Euzinha temos contos individuais lá.
Então recado dado, chega de enrolação e vamos ao que interessa, Capitulo fresquinho!!!!
♥♥♥♥♥
- Ora, ora. Que honra encontra vocês por aqui!
- Pedro! – eu falei surpresa com a sua chegada, até porque ele nunca gostou desse restaurante.
- Mundo pequeno, Malu. – Ele sorria de forma sedutora. – Eduardo, espero que você esteja se deliciando com alguma iguaria de nossa região.

- Sim, estou. Muito obrigada por perguntar. – Edu foi, educado mas eu podia sentir a tensão no ar.
- Mais alguém vai se juntar a vocês? Sinceramente odeio comer sozinho. – ele disse com cara de cachorro pidão.
- Olha, Pedro não vejo problema de você sentar conosco. Mas assim que terminarmos vamos sair, não temos tempos para jogar conversa fora. Então acho que você vai terminar sozinho do mesmo jeito.
- Nossa brava como sempre. Mas eu aceito a oferta pelo menos posso passar alguns momentos tranquilos. – Eu sabia que Pedro estava mentindo, ele odiava o restaurante. O que ele queria realmente?
- Vou pedir um Barreado, querem me acompanhar. – Eu olhei de relance para Edu, que fez uma cara de nojo.
- Obrigada Pedro, mas eu não terei estômago para mais nada, tinha me esquecido como o povo é farto ao servi.
- Obrigada também, estou satisfeito com meu prato. – disse Edu, de forma polida e educada.
- Que pena. Vou pedir uma porção individual então.

O restante do almoço foi feito em silêncio, pela parte do Edu. Eu sentia que ele estava totalmente desconfortável, em alguns momentos Pedro perguntava algo e eu prontamente, respondia. Vez ou outra por debaixo da mesa apertava a mão de Edu, tentando de alguma forma, dizer que já estava acabando aquele tormento.
- Doutor Eduardo, você basicamente não falou nada durante a refeição. Se sente bem? – Edu, que estava concentrado em algo em sei iphone, olhou em direção ao Pedro.
- Desculpe se não falei quase nada, mas sinceramente, gosto de conhecer as pessoas para depois opinar em determinadas situações. E fique tranquilo, estou muito bem. Malu, já acabou?
- Sim, já – essa era a deixa para bater em retirada.
- Então, vamos? Preciso fazer algumas ligações e Lauro acabou de me mandar um e-mail que preciso responder do escritório. – Edu não deixou margem para Pedro retrucar nossa saída.
- Que pena terem que sair tão rápido, a companhia estava muito agradável. – Eu sinceramente não sabia o que estava acontecendo com Pedro, ele nunca agiu assim.
- Fica para a próxima doutor Fernão. Pois o trabalho nos espera. – e com isso Edu se levantou e me ajudou a sair de minha cadeira.
- Sim, é claro. Daqui a pouco estarei lá.
- Até daqui a pouco Pedro – foi a única coisa que eu disse – vamos Eduardo.
Após deixarmos o restaurante, seguimos direto para o escritório, e quando chegamos avistei Maximus, vindo em minha direção e pude ver que eram problemas que me aguardavam.
- Doutora, tenho más noticias.
- Max, vamos a minha sala – ele acenou com a cabeça e seguimos para minha sala. Edu, seguiu ao meu lado mas não falou nada.
- O que temos – ele parecia nervoso.
- Acabei de receber um e-mail sem identificação informando que uma parte da empresa foi vendida, e que existe outro sócio. – Eu gelei, como assim, novo sócio?

-Max, quem enviou esse e-mail? – falei com calma, para não deixar ele perceber que eu também estava preocupada.
- Doutora, ele não tem identificação, já solicitei o rastreamento do IP, mas a informática disse, que não é daqui de Curitiba. – Ele torcia a mão em sinal de nervoso. – será que vamos ser demitidos? Minha mãe vai passar por um procedimento cirúrgico, ela não pode ficar sem plano de saúde.
- Ei, Maximus, ninguém vai perder o emprego. – Edu falou, de forma clara e decidida. – Malu, não deixe que essa história se espalhe pelo escritório, mande verificar com a informática se mais alguém recebeu este e-mail. Enquanto isso, vou sair para falar com o Lauro.
- Edu – eu olhei para meu namorado e vi determinação em seus olhos – boa sorte.
- Já volto. – E ele saiu.
- Max, porque não me contou que sua mãe estava a ponto de operar?
- Eu... eu, estava com mil coisas na cabeça. Me esqueci de mencionar. – Ele parecia, não só nervoso como envergonhado.
- Max, eu já tinha dito, que se você precisasse eu ajudaria. O que mais você não está me contando, diga de uma vez – eu estava séria, na frente daquele menino de 26 anos, mas de uma inteligência enorme. Mas parecia estar tão frágil naquele momento.
- O meu pai... Ele gastou o dinheiro da cirurgia, com um negócio, que disseram que seria lucrativo, mas depois de uma semana descobrimos que era uma quadrilha da estelionatários.
- Nossa, Max, quanto tempo tem isso?
- Um mês. – ele falou de cabeça baixa.
- Isso aconteceu antes da minha outra quinzena, por que não me disse?
- Eu estava envergonhado, a senhora já havia dado o dinheiro para ajudar nas mensalidades da faculdade que estavam atrasadas. E o dinheiro, que meu pai usou era para o anestesista e mais outras coisas que minha mãe precisaria após o pós-operatório.
- Max, o dinheiro que ele usou era seu, e ele não tinha esse direito. Mas você deveria ter me falado. Quando vai ser a cirurgia?
- Eu não posso aceitar sua ajuda doutora. Isso já é abuso. – Ele tremia e já podia ver uma lágrima no rosto do meu secretario.
- Maximus, recomponha-se e faça os cálculos de quanto você vai precisar para ajudar na cirurgia e o que mais for necessário para sua mãe. Quero também o nome do médico e telefone, quero conversar com ele – eu respirei fundo. Max, você não está sozinho nessa, ok?
- Sim Doutora. – ele deu um sorriso sem nenhum humor.
- Providencie, isso – ele já ia falar, mas o interrompi – pode deixar eu mesma vou resolver com a informática, sobre o e-mail.
- Obrigada, a senhora é sempre tão boa comigo.
- Max, o que vejo em você é esforço, dedicação e garra. Não posso perde-lo para as adversidades da vida. Siga em frente, seu futuro será brilhante, pois não o quero como meu secretário o resto da vida – ele arregala o olho – eu quero ver você sentando atrás de uma mesa, como o brilhante advogado que você vai será – ele sorriu – agora vá e me deixe trabalhar.
Após a saída de Max, tudo virou um borrão, pois eu estava a toda, fazendo contato com a informática de minuto em minuto para saber se o e-mail tinha sido direcionado a mais algum funcionário e a resposta era a mesma, não. Eduardo demorou tanto para retornar, mas eu sinceramente, não achava que ele teria êxito, em descobrir algo, pois Lauro, quando queria esconder alguma coisa, fazia muito bem.
Tive que atender ao cliente das duas horas sem o Eduardo, como era uma questão tributária, eu fiquei até tranquila, pois eu conhecia o cliente. O coitado estava sendo acusado, do não pagamento de taxas de importação e exportação de sua empresa, mas pelo que pudemos apurar, um funcionário estava envolvido em um esquema na alfandega, mas nós ainda precisávamos apurar uma provas para o denunciar.
Quando estava quase na hora da reunião do Pedro, Edu entra de forma muito calma e até estranho.
- E aí Edu? Quais as novidades?
- A informação procede. Existe outro sócio na empresa.
- O que? – eu não podia acreditar. – como assim?
- Malu, isso é sigiloso, o Lauro me falou que devemos abafar o assunto, pois um dois termos do acordo era que o sócio não fosse exposto. Senão a sociedade seria desfeita, mas de ante mão não haverá nenhum corte de pessoal, Lauro garantiu.
- Ai Edu, que loucura! Esse cara deve ser um louco. Para que manter segredo? – eu estava nervosa – Lauro só falou isso? – eu olhei para o Edu e o vi sério. - Edu? Está tudo bem? – ele me olhou e veio me abraçar.
- Está tudo bem. Nada vai acontecer com os funcionários eu prometo. – Ele me abraçou forte. – Fica tranquila, Doutora Botelho.
- Edu. – ele me olhou.
- Sim.
- Obrigada.
- Não precisa agradecer, somos namorados, e colegas de trabalho. Eu sorri.
- Você é perfeito para mim Doutor Alcântara.
- E você é para mim Malu. – Ele encostou seus lábios ao meus e me beijou, de forma sofrida como se quisesse me dizer coisas, mas eu só queria permanecer envolta em seus braços e assim me sentir segura como nunca estive.
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Cenas dos próximo capítulo....
- Malu, me desculpe. Você está bem?
- O que você acha seu estupido! – raiva exalava de mim
- Eu não queria, mas foi mais forte do que eu! – ele veio tentando se aproximar.
- Não me toque! Nunca mais! Ouviu? – Eu sai em desespero, tentando não chorar por tudo aquilo.
♥♥♥♥
Até sábado povo lindo!!!!!!!!
Bjs Lu e Eliz ou Eliz e Lu
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