Capítulo 18 - Eu Prometo Não te Decepcionar
Capitulo dedicado as fofilindas
isabelealves333, lomaliverr, jannaa_30, AngelaCristina3, lotus2010, glaumara, FabianaSilvaRocha e PriscilaCaetano1
Não temos palavras para agradecer o carinho e fidelidade de vocês beijos meninas!!!
...........................................
Por Edu
O que foi que eu fiz? – Esse era o meu pensamento enquanto nos dirigíamos de volta ao hotel. Eu devia estar ficando maluco, eu beijei a minha colega de trabalho e funcionária – mesmo que esta ultima informação ela ainda não tivesse. Não iria mentir para mim mesmo, a surpresa que o efeito desse beijo me fez me levou à loucura!
Há um bom tempo não estava conseguindo me conter, a Malu era uma mulher linda e as suas curvas, Deus, eram perfeitas para mim. Queria mais, muito mais. Porém, eu teria que ter muito cuidado. Malu sem dúvida nenhuma, era totalmente diferente das mulheres com quem já havia me envolvido.
A questão física não era um problema, mesmo nunca tendo tido um relacionamento com uma mulher voluptuosa e de curvas tão exuberantes. O que me preocupava era não saber definir o sentimento que crescia em meu peito. E, sinceramente, meu objetivo era não fazer ninguém sofrer, pois, depois do que passei com a Penélope, não desejava essa dor ao meu pior inimigo.
Pensando nessa cobra, assim que eu retornasse de viagem conversaria com Lauro e Beth, eu precisava descobrir como essa mulher foi parar na Empresa, eu não podia despedi-la com o argumento de ser minha ex-namorada. Mas eu a queria muito distante de mim e isso eu poderia fazer.
Sou tirado de meus pensamentos quando o taxista anunciou que tínhamos chegado ao nosso destino. Paguei a corrida com o cartão corporativo e quando percebi, a Malu já tinha saído do carro, mas ela não ia se livrar de mim com essa facilidade.
- Malu – gritei por ela, enquanto corria ao seu encontro.
Mas a cabeça dura não parou. Então deixei que ela seguisse, pois eu já sabia exatamente para onde ela estava indo. Me posicionei ao lado dela, esperando que as portas do elevador se abrissem. Malu, em momento nenhum, olhou em minha direção, estava concentrada em fitar o chão, como se nele houvesse algo muito importante.
Quando as portas do elevador se abriram, ela mais que depressa adentrou-o e se colocou bem ao fundo do mesmo. Mal ela sabia que isso era exatamente o que eu queria. Agora era parar aquele elevador por uns minutos e seria só nós dois. Quando eu fiz menção de apertar o botão, ela começou a falar.
- Não faça isso, Eduardo. – sua voz era baixa, e a impressão que tive é que ela iria chorar.
- Eu preciso falar com você, Malu. E fugir de mim não vai adiantar, sou extremamente insistente quando quero. – Ela levantou a cabeça e vi uma lagrima escorrendo em seus olhos.
- Tudo bem, eu converso com você, mas vamos ao meu quarto. – Agora ela me desarmou, eu estava preparado para uma guerra. – Lá vou ouvir o que você tem para me dizer.
Diante disto, apertei o andar em que ficavam situados nossos quartos e esperei, assim que as portas se abriram, dei passagem a ela. Seguimos em direção ao seu quarto, tudo estava perfeitamente arrumado, nada fora do lugar.
- Quer beber algo? – Eu neguei com a cabeça, então ela sentou em uma das poltronas do quarto e me indicou uma que ficava de frente a dela.
- Por que você fugiu? – fui direito ao ponto.
- Não sei. – Ela parecia sincera, mas para mim tinha algo mais.
- Eu sou tão horrível assim, para você nem olhar nos meus olhos enquanto falamos? – Ela olhou assustada, em minha direção.
- Desculpa, mas não é sempre que um colega de trabalho me beija em plena luz do dia. – Senti um pingo de humor bem ao longe, mas havia amargura também em suas palavras.
- Olha, eu só quero entender o porquê de você ter fugido.
- Eduardo, nós trabalhamos juntos.
- Não me importo!
- Mas eu sim. – Ela se mostrava nitidamente chateada. – Eu tenho uma carreira a zelar, imagina quando as pessoas souberem que nos beijamos.
- Eu já falei que isso pouco me importa. Que falem.
- Eu não sou uma mulher de casos. Não sou do tipo amante, então acho melhor você investir em outra pessoa.
- Quem disse que te quero nessas situações? – Vi logo seu olhar de surpresa. – Eu não sou um moleque, jamais brincaria com seus sentimentos.
- O que você viu em mim? Eu não tenho nada para te oferecer, sou a negra, gorda e chata. – Ela estava ficando brava, isso era bom.
- Você se vê assim? Não acredito que você se menospreza tanto. – Eu não ia facilitar as coisas para ela.
- O quê? Você sabe o que eu já passei, sabe quantas coisas já ouvi, piores do que isso! Não queira ser bonzinho comigo, eu não preciso de piedade!
- Não é o que parece. Sabe de uma coisa, isso tudo é desculpa para me afastar de você. Ser negra e "gorda", não são argumentos fortes, então, tente outra coisa.
- O que você quer de mim? Eu sou complicada, não tenho nada a te oferecer. – Eu estava indo no caminho certo.
- Eu quero você, do jeito que é. Vou ser claro: MALU BOTELHO, EU QUERO VOCÊ! Não posso dizer que seremos felizes para sempre ou nada disso, mas, por hora, deixa o que estamos sentindo um pelo outro aflorar e vemos no que vai dar. Pare com esses medos e neuras, você é linda, e pelo que percebi você nunca se deu conta disso.
- Eu não sei o que sinto por você. Pode ser algo momentâneo... – Seus olhos brilharam, mas percebi que eram lágrimas que viriam à tona, então fui até ela, ficamos em pé um de frente para o outro.
- Porque você esta se preocupando? Vamos viver o agora.
- Eu tenho medo disso. – Ela apontou o dedo de mim para ela.
- Não precisa, estaremos juntos.
- Mas nem nos conhecemos direito! Não sabemos nada um do outro. – Eu podia sentir, ela estava com medo, mas eu sentia um pingo de esperança em suas palavras.
- Isso não e importante, só quero que você fale o que sentir vontade, não vou forçar. E eu também espero isso de você. Eu sei que você deve ter seus traumas, porque eu tenho os meus. Com o tempo e a confiança adquirida, vamos nos abrindo um com o outro.
- Eu não sei. – Eu segurei seu queixo, e levantei sua cabeça que se encontrava baixa. E nesse instante pude ver uma lágrima escorrendo, e como um impulso beijei o local aonde a pequena gotícula passou.
- Deixa eu entrar na sua vida? Eu prometo não te decepcionar.
- Você não pode prometer isso. – Ela estava olhando fixamente em mim.
- Sim eu posso, porque sou um homem de palavra. Se um dia eu sentir que vou te magoar, vamos sentar e conversar – e depois de falar isso, não esperei mais nada, dei um beijo nela para que não sobrasse mais dúvidas do que eu sentia por ela.
Naquele momento deixei o sentimento que havia em mim crescer. Nossas bocas bailavam em uma dança suave e compassada na mais pura entrega. Senti um suave toque dos dedos de Malu em meu cabelo e isso era tão bom e certo, como se... deveríamos sempre ter feito isso. Todas as emoções mais fortes que podiam existir estavam concentradas em nós.
Depois de algum tempo, paramos de nos beijar e eu a abracei forte, pois não queria que ela fugisse como fez no parque. Malu estava com a cabeça deitada em meu peito, nossas respirações ainda estavam voltando ao normal, mas de repente ela soltou algo inusitado.
- Sabor de menta – ela disse tão baixinho, como se fosse um sussurro.
- Menta? O que tem sabor de menta?
- Sua boca. Tem sabor de menta suave. - Ela levantou a cabeça e me olhou. – Isso é bom.
- Jura? Eu não sabia. – Comecei a rir. – É bom saber disso, pois quero sempre beijar você.
- Precisamos conversar sobre isso que existe entre nós. – Ela me olhava de forma doce.
- Sim precisamos. Vamos nos sentar no sofá.
Sentamos um do lado do outro e senti delicadamente os dedos da Malu, acariciando minha mão e mais que depressa entrelacei as nossas mãos e vi que ela apertava levemente como se quisesse sentir-se segura na decisão que tomaria.
- Como vamos fazer para isso dar certo? – ela perguntou insegura.
- Eu deixo em suas mãos a escolha. Pois só quero estar perto de você.
- Eduardo, vejo que confia demais na minha pessoa. - Ela estava rindo de nervoso, eu podia sentir.
- Eu confio. – E vi surpresa em seus olhos.
- Está bem, eu não queria que ninguém soubesse ainda sobre nós, principalmente no trabalho. – Eu a olhei fixamente. – Vamos com calma, um passo de cada vez, se realmente firmarmos aí contamos para as pessoas. Vamos curtir isso juntos, sem intromissões e palpites, já sou cobrada demais e não quero gerar falsas expectativas nas pessoas.
- Eu serei seu casinho sórdido?! E eu estava sério, mas era brincadeira. A cara da Malu era de espanto.
- Você está ficando doido, não é nada disso. – Eu a puxei para mim.
- Eu sei, estava brincando. Tinha que ver sua cara. – Eu comecei a rir.
- Seu bobo.
- Sua linda. Vem aqui, quero beijar você.
- Não acabamos de conversar.
- Acabamos sim. Deixe-me resumir, vamos namorar. – Ela me olhou incrédula. – Isso mesmo namorar, mesmo que só nós saibamos. Não quero saber de ficar, não temos idade para isso. Sendo assim, somos exclusivos um do outro entendeu. – Ela balançou a cabeça afirmativamente. – Nada de me chamar de Eduardo quando estivermos juntos, é Edu, nada mais.
- Eu sou mais velha que você. – Eu dei um selinho nela.
- É mesmo? Desculpa senhora idosa, mas eu quero você mesmo assim.
- Você é maluco!
- Sim, estou ficando maluco, maluco por você. Agora chega de conversa e vem aqui minha namorada, quero beijar você.
- Edu e sua família?
- Malu eu disse chega de conversa.
- Como vamos fazer se...... – Não deixei ela concluir, dei outro beijo, mais intenso. Ficamos mais ou menos uma hora namorando no sofá, e aquilo era bom. Há muito tempo eu não sabia o que era simplesmente ficar sentado com uma mulher de mãos dadas e ficar só no beijo.
Depois de ficarmos nos curtindo, decidimos jantar no quarto mesmo e aproveitar as horas que ainda tínhamos livre. Os dias seguintes seriam de muito trabalho e adaptação, e eu ainda precisaria, tão logo fosse possível, contar a Malu, que eu era um dos sócios da empresa.
Quando já estava na hora de ir para o meu quarto, mesmo que eu quisesse ficar a Malu parecia totalmente feliz e se levantou para me acompanhar até a porta, mas antes de abri-la, ela me saiu com uma brincadeirinha inusitada.
- Doutor Alcântara?
- Sim?
- Eu sou ciumenta. – Ela estava rindo.
- Eu também mocinha, então nada de usar aquele vestido vermelho de novo sem mim por perto. - Ela começou a rir.
- Ele será usado exclusivamente para você. – Antes de abrir a porta, a danadinha me beijou e isso sim me deixou surpreso.
- Tomando a iniciativa, gosto disso. – Ela riu.
- E só para você não esquecer que somos exclusivos.
- Eu não esquecerei. – Dei um selinho nela e segui para o meu quarto que ficava do lado, coloquei o cartão chave e destravei a porta.
Olhei para trás e ela ainda estava em pé com a porta aberta, a me olhar e sussurrou boa noite, não resisti, fui em sua direção e beijei-a novamente, desejei boa noite e dessa vez não olhei para trás, pois não conseguiria conter a ânsia de tê-la em meus braços.
Pois essa mulher era minha, essa era a certeza que eu tinha em meu coração.
♥♥♥♥
Então vamos aos avisos:
1º Meninas e Meninos, infelizmente estamos com vários projetos em andamento por isso EPTA. Não tem saído no dia correto, pedimos mil desculpas e vamos tentar voltar a regularidade.
2º Muitas pessoas tem reclamado que não avisamos quando não terá capitulo, quando isso acontece, mandamos mensagem, mas só recebe quem nos segue, sendo assim se quiser mais informações terão que nos seguir.
3º Gente votos e comentários são bem vindos (Principalmente os comentários, pois eles nos ajudam a ter um feed, da historia através da visão dos leitores).
4º A História está chegando no meio sendo assim, várias coisas vão acontecer. Boas e outras não tão boas assim...rsrsrsrsrsrs
5º Indicações:
- minhas amigas do Grupo UPL estão bombando, de idéias. Então hoje vou indicar os livros:
* A Escolha de Raviv - conto lindissimo que me fez chorar da querida SocorroAraujo.
* Depois que te conheci - da Mana Anne_tho.
* Meu Nome é Mou da fofa - teehdias.
* Reflita Comigo da Angola mais querida do Wattpad - Rosa_Alexandrina.
*Depois de Tudo da Bailarina mais amada - dmurad.
♥ Então ficamos por aqui, beijus e até o próximo capitulo. ♥
Beijus Lu e Eliz ou Eliz e Lu
♥♥♥.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro