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Capitulo 17 - Poderia Ser o Por do Sol Perfeito.


Dedicado a SocorroAraujo13

O horário que chegamos foi ótimo, pois o sol não estava forte e uma brisa geladinha passava dando uma sensação gostosa. Tinha um guia na entrada do lugar que estava reunindo um grupo para mostrar tudo. Fizemos cara de turistas e nos enfiamos no meio para poder acompanhar e nos encher de conhecimento sobre aquele lugar.

A entrada do parque era esplêndida, era possível observar várias áreas verdes com amplos gramados, que com certeza deviam ser usados como área de descanso ou pic-nic durante as tardes ensolaradas na cidade.

Todo o trajeto tinha que ser feito a pé, mas estava valendo a pena o lugar era de um verde vivo e continha um ar bucólico. A impressão que eu tinha era de estar andando em um jardim Europeu tamanho o cuidado e zelo. As pessoas andavam despreocupadas admirando com êxtase todo o cenário que estava a volta.

O guia nos explicou que o real nome do parque que era "Jardim Botânico Francisca Maria Garfunkel Richbieter" em homenagem à urbanista de mesmo nome, o jardim foi inaugurado em 1991 e não demorou muito para virar a principal atração da cidade.

Eduardo prestava atenção a tudo que o guia falava, como um bom aluno e pude em alguns momentos ver, um "quê" de curiosidade por tudo aquilo que lhe era oferecido em forma de conhecimento.

Passamos pelas cerejeiras que estavam no ápice de sua beleza, conforme também nos foi explicado esse tipo de arvore deveria florescer no finalzinho do inverno. Mas, em Curitiba, por conta da variação climática, muitas árvores antecipavam o período de floração. Essa espécie de arvore, não tinha só no jardim botânico mas na cidade de Curitiba também, pois foram plantadas no mesmo ano de inauguração do Jardim.

Fomos também levados ao jardim das sensações, logo na sua entrada tinha uma pilastra de informações, que continha ate informações em braile, para que qualquer pessoa tivesse acesso a tudo aquilo. A proposta do lugar era que você pudesse não só observar mas tocar e sentir a textura das plantas. Eduardo fotografava tudo, passa a mão e admirava tudo com uma reverencia incrível. Tivemos ate a oportunidade de ouvir um trem passando.

De repente Eduardo me mostrou uma planta chamada coração magoado, vi em seus olhos um brilho estranho, mas, em sequencia me mostrou uma pequena cachoeira artificial, e seu sorriso ficou amplo e feliz. Caminhamos por uma trilha dentro do jardim que continha várias espécies de plantas.

Depois de um tempo, nos despedimos do grupo e seguimos pelo jardim, porem de forma mais observadora. Eduardo tirava tantas fotos e eu estava perdida em pensamentos ora bons ora ruins. Eu tinha essa mania doida, mas não podia evitar, de repente Eduardo me chamou.

- Malu!

- Oi.

- Está tudo bem? Você de repente ficou calada, me pareceu tão distante.

- Não é nada muito importante. Só pensamentos

- Pensamentos? – Ele me olhava com um olhar interrogativo.

- Sim, pensamentos. Mas não importa, vamos continuar nosso passeio. – Eu sai andando, mas ele me segurou pelo braço.

- Ei. Você não precisa ser forte sempre sabia? – Ele me olhava sério.

- Hurum, eu sei. Mas preciso.

- Não precisa. A vida é pra ser dividida também. – eu sorri sem animo.

- Sim, eu preciso. Já que não quero dividir minha vida com ninguém.

- Que pena, tenho certeza que deve ter vários caras que gostariam de dividir a vida com você. – Ele ainda estava serio.

- Não Eduardo! Ai que você se engana! Não tem. E desde quando eu virei o assunto principal desse passeio?

- Malu, você sempre tenta se esquivar! É arredia demais! Devia baixar um pouco essa guarda. – Eu não podia, será que era tão difícil de as pessoas entenderem isso.

- Tudo bem, você quer saber da minha vida. Eis o acordo: eu falo um pouco de mim, mas só vou responder o que for confortável. – Vi logo um sorriso surgir. – Entretanto você terá que falar da sua vida também, não vou te dar munição de graça. – Nesse momento vi que o sorriso sumiu dando lugar a um semblante sombrio.

- O que você quer saber então doutora botelho? – sinto um certo sarcasmo na fala dele, mas eu queria ver ate onde ele chegaria.

- Por que você está solteiro? Pelo jeito é um solteiro cobiçado. – Agora ele que sorria sem humor.

- No momento estou solteiro por opção. E realmente sou cobiçado, mas o que a maioria quer, sem duvida é o dinheiro que eu e minha família temos.

- Nossa rápido e direito. Porém alguma mulher já foi objeto do seu desejo?

- Agora é minha vez Doutora. Quem foi que quebrou esse coração? – Eu balancei a cabeça, tentando espantar uma lembrança ruim, foquei em um namorado passageiro que tive. Assim não teria que contar determinadas coisas. Estávamos perto da fonte que ficava em frente ao a estufa na área central do jardim.

- André. – Ele me olhou sem entender – Foi ele que começou a quebrar meu coração. Nos tínhamos 18 anos, imaturos mas imensamente apaixonados.

- Ele começou? Você teve quantos namorados? – Eu dei uma risada engraçada.

- Você fez duas perguntas Eduardo não vale.

- Há não! Saco! – comecei a rir

- Opa não sabe perder?

- chata

- bobo – ele estava rindo.

- Vem. – Ele me puxou - quero tirar uma foto com você e nada de dizer não. – Eu tentei me soltar mas foi em vão.

- Eduardo, para não quero!

- Deixa de ser chata! Só uma!

- Arghhhhhh......, eu vou tirar, mas não mostra essa foto pra ninguém. Estou horrível!

- Para de se menosprezar, aos meus olhos você é linda! – Nesse momento olhei para ele e fiquei sem graça.

- Está tentando me ganhar na lábia, Doutor Alcântara?

- Jamais! Você é linda mesmo, porém o que quero agora é uma foto. Venha aqui mocinha temos que aproveitar esse momento memorável. – Realmente Eduardo tinha razão o sol começava a se por e o momento, esta se tornando magico. Seguimos para bem próximo à fonte e varias pessoas faziam a mesma coisa, para de alguma forma tentavam registrar aquele momento, único e esplendido. Eu me posicionei de braços cruzados e fazendo cara de má, Eduardo por sua vez era só sorrisos.

- Acho que devíamos ficar mais juntos, porque vão achar que somos um casal de namorados brigados.

- Nada haver, eu hein! Quem vai acreditar que essa gordinha aqui, está pegando um bonitão como você? Hahahahaha – Eu estava rindo mas, Eduardo ficou serio.

- Nunca mais falei isso, ok! Qual o problema se eu fosse seu namorado mesmo? Você ia ter vergonha de mim, porque sou branco e você negra? Você é daquelas mulheres que acham que negros só devem ficar com negros? – vi uma ruga, nascer em suas têmporas. – E qual o problema de ser fora dos padrões estipulados? Não dou a mínima para isso, entendeu!

- Desculpa, vamos tirar essa foto.

- Vamos e depois você vai responder todas as minhas perguntas. Não adianta fugir, nunca deixo uma conversa pela metade. – Ele enlaçou minha cintura, com um dos braços e com o outro posicionou a câmera. Eu sinceramente não sabia como ele conseguia fazer aquilo, mas tirou algumas fotos. Depois pediu para um casal que passava para tirar outras.

Eduardo pediu para eu ficar parada, pois ele queria tirar uma ultima foto, posei de má vontade. Entretanto ele não estava nem ai, fez os cliques e depois seguimos para a estufa. O lugar era lindo todo climatizado para manter as espécies ali contidas dentro dos parâmetros de temperatura. Eduardo fez mais algumas fotos e resolvemos sentar um pouco. Seguimos para um lugar aonde algumas pessoas faziam seus lanches e sentamos.

- Agora fala. – Ele foi direito.

- Falar o que? – Fiz cara de paisagem.

- Não vou perguntar de novo. Da próxima vez, não vou ser tão bonzinho.

- Ui, que medinho....hahahahaha

- Malu, não me provoca!

- Porque? Vai fazer o que? Me fazer cosquinhas.

- Boa ideia! – eu me assustei, ele não faria isso.

- Nem pense nisso. Esta ouvindo! Não gosto dessas brincadeiras! – Mas já era tarde, ele veio pra cima de mim. - Não Edu, para! Estou falando s....! – Mas ele, não estava me ouvindo fez cosquinha na minha barriga, na cintura e eu me contorcia de tanto rir.

- Isso é para nunca mais me desafiar! – Ele falava e ria ao mesmo tempo, eu não consegui tirar a mão dele, tudo parecia engraçado. Um pouco mais distante de nós alguém estava ouvindo MAKE IT MINE, do Jason Mraz. E isso tornava toda a situação muito engraçada.

De repente consegui me livrar da mão dele, mas não sei como, acabamos ficando um de frente ao outro deitados no chão, quem visse acharia que eramos um casal de namorados.

- Você me chamou de Edu? Adorei

- Hahaha, você é doido - eu respirava rápido e ainda ria.

- Desculpa Malu. – Vi seus olhos assumirem um brilho estranho.

- Te desculpar, pelo que?

- Por isto!

E depois foi tudo muito rápido e intenso. Eduardo me segurou pela nuca e me deu um beijo, de inicio eu resisti, pois aquilo não fazia sentido. Mas depois de forma impulsiva e sem medida me entreguei a toda aquela sensação que era leve e suave como uma brisa a nos envolver. A boca do Eduardo tinha gosto de menta, e isso fazia com que eu não quisesse abandonar sua boca.

Mas num átimo, o beijo se tornou intenso, quente e fugaz. Nossas bocas duelavam e esquecemos totalmente de onde estávamos. Mas o clima foi quebrado por uma voz ao fundo. " Vão namorar em casa!" E nesse instante eu pude ter noção da maluquice que eu estava fazendo. Levantei-me muito rápido peguei minha bolsa e sai andando o mais depressa que minhas pernas permitiam.

Minha respiração estava ofegante, como se tivesse corrido uma maratona. Meus pensamentos estavam desordenados, eu não estava pensando só sentindo o meu corpo pegando fogo. Se eu fosse branca realmente eu estaria lascada, meu rosto queimava de vergonha, mas ser negra era de fato uma vantagem e tanta.

Do nada senti um solavanco e cai, um idiota esbarrou em mim e fui ao chão. Bati o joelho direito com toda força, fechei o olhos e pensei que nada mais podia dar errado. Ledo engano, ouvi vozes, era o Eduardo gritando com alguém.

- Você não olha pra onde andar!

- Cara desculpa ela estava correndo e trombamos

- Mas você estava com esse skate! Não sabe que é perigoso?! E se fosse uma criança! Malu você está bem? Consegue abrir os olhos? Malu fala comigo.

- Eu estou bem! Deixa o rapaz ir embora eu que estava igual uma louca correndo.

- Deixar ele ir?! Sem ao menos pedir desculpas.

- Eduardo, por favor. – Eu estava quase chorando de dor.

- Pede desculpa e vaza – O rapaz estava pálido, porque Eduardo era bem maior que ele.

- Desculpa moça, não tive a intenção de lhe machucar.

- Tudo bem. Não foi nada – a cara do Eduardo era hilária.

- Porque você fugiu? – Ele perguntou baixo, mas seu timbre era firme e decidido.

- Sinceramente não sei. Mas a única certeza agora e que não devíamos ter feito isso. – fui sincera.

- Eu quis isso, e não me arrependo. Ou aquela pergunta que você não me respondeu e a verdade.

- Eduardo, eu estou com dor. Bati com o joelho, vamos embora.

- Sim podemos ir, depois que você me responder. – olhei para ele e vi que estava falando muito serio.

- Não Eduardo, eu não tenho problema algum em namorar homens, brancos. Eu não sou do tipo de ter vergonha das pessoas com quem namoro, mesmo que isso já tenha acontecido ao contrario – Ele me olhou, mas prossegui – Jamais ninguém da minha família ou qualquer outra pessoa com quem convivo, me induzem, estimulam ou dizem que eu só tenho que namorar com negros, pois a escolha e do coração e Eu Malu Botelho nunca pensei em tal coisa.

No tocante a meus padrões de beleza, não estou realmente com humor para falar sobre isso. – nesse momento ele viu que eu não estava mais a fim de falar.

- Ok. Por agora estou satisfeito. Mas essa conversa não terminou, e sabia que falo muito serio. Depois que chegarmos ao hotel, vamos conversar, não quero uma situação mal resolvida.

- Tudo bem, mas agora vamos. Pra mim o dia acabou.

- Só se for para você, porque para mim ele mal começou. – E pude ver em seus olhos que isso era uma promessa a ser cumprida.


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Olá fofilindas!!!!!!!!!!!!! Capítulo novo!!!

Nos próximos Capítulos, voltamos com indicações e novidades.

bjs 

Lu e Eliz ou Eliz e Lu??

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