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Capítulo único

Não gosta de Nejihina? Não prossiga com a leitura, beijos.

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Era manhã quando Neji decidiu saber o que Hinata fazia, pensou em chamá-la para sair. Pegar um cinema, comer no Ragazzo depois, parecia um plano simples. Que não denotaria algo mais, cinema e coxinha era um plano seguro, poderiam compartilhar juntos sem levantar suspeitas para ele.

Sentimentos eram complicados, ele percebeu quando tinha por volta de treze anos. Neji gostava da prima. Mas não podia sequer cogitar uma declaração, porque Hinata surtaria e seu tio o mataria. Com certeza. Ele não queria complicar as coisas para si e muito menos para ela. Ter Hinata por perto já era suficiente, não pensava em ir além da amizade existente entre eles.

Arrumou o cabelo, Hinata gostava do cabelo de Neji. Ele sorriu, lembrando que quando ela deslizou os dedos finos por uma mecha escura dele e sorriu:

— Nunca corte o cabelo ou deixarei de ser sua prima — Hinata alegou na ocasião.

Então Neji somente aparava as pontas e mantinha o comprimento. Também preferia que continuasse longo, mesmo com alguns garotos chatos chamando-o de menininha por causa dessa preferência. Ainda existia os olhos leitosos característicos da família Hyuuga para causar uma estranheza maior.

Ninguém entendia porque aqueles primos tinham olhos perolados e sem pupilas. Diziam até que não enxergavam direito, o que era ridículo. Enfim, afastou esses pensamentos supérfluos, borrifou perfume e saiu. Passar um dia com Hinata parecia bom, ele poderia até pegar vez ou outra na mão dela. Como quem não queria nada, um toque sutil e carinhoso que era corriqueiro entre eles. 

Sorrindo, deu partida no carro e foi para a casa de Hinata. Ao chegar lá, ela estava tomando banho, Hanabi avisou e saiu com o namorado. Portanto, ele aguardou na sala, o tio também não estava, assim Neji sentiu-se mais à vontade. Sem o olhar atento de Hiashi sobre ele, daria até para ser mais espontâneo com Hinata. Não muito, apenas o suficiente.

Quinze minutos depois, Neji mexia no celular, quando Hinata surgiu na escada. Vestia uma saia jeans curta e uma blusa de alcinha preta. Realçando a palidez de sua pele. Os cabelos presos em um coque bagunçado, com algumas mexas escapando ao redor de seu rosto, deram um toque especial ao rubor de suas bochechas. 

Neji sentiu a garganta fechar, engoliu em seco, limpando as mãos suadas na bermuda jeans. Queria cumprimentá-la naturalmente, como sempre fazia, mas as palavras não saíram. Quando tentou falar, um gaguejo estranho escapou por seus lábios e ele congelou.

"Droga, ela vai perceber", resmungou consigo mesmo.

Hinata sorriu, vindo até ele, ignorando o aparente nervosismo do primo.

— Adivinhei que você viria me buscar — ela sorriu, desarmando todas as defesas que ainda existiam em Neji.

Ele tentou formular algo a fim de não parecer patético, mas não saiu nada além de:

— Vim te buscar para comer coxinha.

Hinata riu mais uma vez, parando de frente para Neji.

— Pode ser — pensou por um instante, com o indicador no queixo. — Mas talvez eu queira fazer algo antes, sabe. Comer coxinha vai estragar meus planos — refletiu, decidida.

— Qual plano? — Neji ousou perguntar, pensando que sua ideia de passeio parecia tosca agora.

Comer coxinha? Onde estava com a cabeça? Poderia ter dito uma coisa menos idiota para variar.

— Meu plano... — Hinata aproximou-se ainda mais, Neji era alto então ela precisou levantar a cabeça para olhá-lo nos olhos.

O coração do garoto disparou.

Hinata estava próxima demais, ele conseguia ver a curva sugestiva no colo dela. O contraste do escuro dos cabelos com o perolado de seus olhos. Os cílios longos e cheios lançando sombras nas bochechas rosadas de Hinata.

Ele quis beijá-la mais do que nunca.

Limpou a garganta, tentando parecer tranquilo. Mas o coração batia tão rápido que parecia a ponto de sair correndo pela casa.

— Si-sim? — Neji gaguejou, quando Hinata tocou sua barriga com a palma da mão. 

— Eu queria provar uma coisa que tenho desejado há bastante tempo... — sussurrou, sua voz soando rouca e sensual.

Neji nem percebeu quando se inclinou para ela, suas respirações se chocando uma na outra. Estavam próximos a ponto de ele notar pequenas sardas, quase imperceptíveis, na pele macia de Hinata.

— Que coisa? — Neji já não pensava com clareza, tudo se embolava em sua mente.

A presença de Hinata enevoando seus sentidos.

— Sua boca... — ela respondeu e colou seus lábios nos dele.

Neji correspondeu sem nem perceber, puxando Hinata para si de um jeito afoito. Ele não sabia que precisava tanto beijá-la até sentir a boca vermelha e carnuda de Hinata na sua. Pensava que poderia conviver tendo apenas a amizade dela, no entanto, ao sentir um misto de emoções tomando conta de si. Entendeu que já não seria mais possível manter uma distância segura de Hinata. 

Estava perdido. 

Estaria morto pela manhã.

Mas morreria feliz.

O beijo foi pegando forma à medida que Neji ganhava confiança. Já tinha beijado algumas garotas, tentando esquecer seu amor platônico e proibido. Contudo, nada assemelhava-se ao que sentia agora, aquela explosão de cores e sensações. Como se ele finalmente despertasse para vida.

Era Hinata que causava tudo aquilo?

Infelizmente, uma ponta de dúvida e preocupação o assolou. Ele se deu conta do que fazia naquele momento, beijando a prima — de terceiro grau — mas continuavam sendo da mesma família.

Então com o resquício de força que sobrou, tentou afastá-la.

Sem sucesso.

Hinata parecia grudada em si, como uma sanguessuga do bem.

Tentou novamente, mas Hinata protestou em seus braços. Era difícil afastá-la, se tudo o que queria era trazê-la cada vez mais para perto. Por fim, com o esforço redobrado, segurou gentilmente os pulsos de Hinata e a afastou de si. 

Olhou em seus olhos, os lábios levemente inchados pelo beijo o chamavam. Como se pedisse por outro e não ceder foi a coisa mais difícil que Neji fez na vida. Queria tomá-la nos braços e beijá-la como se sua vida dependesse disso.

— Eu... eu não posso — conseguiu formular com dificuldade. — Somos primos.

— De terceiro grau — ela salientou com uma pontada de desespero na voz.

— Ainda assim, primos — Neji ratificou.

— Mas eu quero você — Hinata admitiu com os olhos ligeiramente marejados. — Eu te amo Neji, meu coração pertence a você. Eu pertenço a você.

— Não — ele negou. —  Hinata disse tudo o que Neji sempre sonhou em ouvir, mas ainda parecia errado.

— Seu pai vai me matar — lembrou, ela soltou um longo e profundo suspiro.

— Não vai não — discordou. — Ele sabe que eu gosto de você, não faria nada para me magoar.

— Como? — Neji sentiu as pernas fraquejarem.

Estava morto.

Hinata balançou a cabeça.

— Não importa, só pare de resistir. Eu sei que também gosta de mim — ela o incentivou.

Neji estava perdendo as forças, não conseguiria resistir muito mais. Quem se importava se Hiashi o mataria ou não? Se suas famílias fossem contra? Se o mundo todo fosse contra? Ele a amava, não dava mais para negar.

— Daremos um jeito — Neji finalmente sorriu, acariciando o rosto de Hinata.

O cinema e o Ragazzo completamente esquecidos. Quem preferia coxinha à Hinata?

— Sim — Hinata confirmou.

— Meu coração também pertence a você — ele declarou. — Eu pertenço a você.

Neji a abraçou apertado, pensando que lutaria contra tudo e todos somente para tê-la em seus braços para sempre. Tudo ficaria bem e se não ficasse... Bom, ao menos era correspondido por Hinata.

Fim.

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