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Chapter 5

Maxine Prescott

Fechei os meus olhos enquanto corria, meu desespero bateu mais forte, algumas lágrimas ameaçavam escorrer pelo meu rosto, eu estava correndo tão rápido que nem conseguia sentir os meus pés tocando o chão.

Não tinha ninguém na rua aquela hora da noite, eu não poderia pedir ajuda a ninguém, gritar seria inútil, ninguém iria ouvir a tempo de me salvar. Olhei para trás uma última vez antes de virar a esquina e ele estava cada vez mais perto de me alcançar. Eu perderia aquela corrida em breve, eu não era baixa, mas minhas pernas não se comparavam com as dele.

— Me deixe em paz - Repeti várias vezes para mim mesma, acreditando que de alguma forma ele iria desistir de me perseguir.

Coloquei as minhas últimas energias para correr e virar a esquina, faltava pouco para chegar até o meu prédio. Fechei meus olhos quando senti o meu corpo colidindo com outro, quase gritei quando achei que por alguma razão, aquele cara tinha cortado caminho e finalmente me alcançado.

— Maxine ? - A voz de Anika me fez abrir os olhos.

Anika estava com os seus braços em volta do meu corpo, ela tinha me segurado, já que além de colidir com ela, eu também estava correndo.

— Anika! - Pisquei algumas vezes para ter certeza de que ela estava mesmo na minha frente.

— Tá tudo bem ? - Anika perguntou olhando ao redor. — Porque você estava correndo desse jeito ?

Antes de responder a ela, me lembrei que eu estava fugindo de um homem estranho e olhei rapidamente para trás, eu não tinha certeza se ele ainda estava lá, mas eu me sentia observada. Talvez ele tenha desistido de vir quando percebeu Anika aqui.

— Maxine ? - Anika estalou os dedos na frente do meu rosto, chamando a minha atenção.

— Tinha alguém atrás de mim - Eu ainda estava ofegante e com medo.

— Calma, você está segurada agora - Anika passava a mão nas minhas costas, mas ainda estava alerta, olhando ao redor.

— Eu achei que fosse morrer - Coloquei a mão onde ficava meu coração, tentando buscar todo o ar que eu tinha perdido.

— Não estou vendo ninguém - Anika voltou o seu olhar para mim. — Você mora no mesmo prédio que a Quinn não é ?

— Parece que sim - Concordei já sentindo uma boa parte do meu fôlego voltando.

— Vamos juntas então, eu também moro naquele prédio. - Anika sorriu

— Muito obrigada - Agradeci a garota.

Fiquei mais tranquila com a companhia da garota, quando começamos a andar, Anika entrelaçou os nossos braços, aquilo me acalmava aos poucos. A sensação de ter alguém me observando foi diminuindo aos poucos conforme a garota ia me distraindo. Ela não sabe o quanto eu estou grata por ter encontrado ela no meio do caminho.

— O que você estava fazendo aqui a essa hora ? - Anika perguntou

— Eu trabalho em um mercado aqui perto e meu turno acabada bem tarde - Expliquei para ela. — Mas e você ?

Acabei percebendo que era muito estranho ver ela aqui nesse horário, ainda mais sozinha. Pensei que todos eles andassem em grupo.

— Eu sai para comprar alguns salgadinhos para comer com a Mindy - Anika mostra a sacola que ela tinha na mão.

— É sua colega de quarto ? - Decidi puxar assunto com ela.

— Sim, você já viu ela - Anika tinha um sorriso no rosto. — Ela tem um irmão gêmeo chamado Chad.

— Ah sim - Falei me lembrando de todos que estavam no pátio quando Quinn me arrastou até lá.

— Naquele prédio também moram a Samantha e a Tara - Anika começou a explicar. — Elas são irmãs, Sam é a mais velha e não estuda com a gente, mas a Tara estuda. 

— Vocês sempre andam juntos né ? - Perguntei vendo ela concordar.

Ficamos um pouco em silêncio durante o resto do trajeto, não era nada desconfortável ficar assim, a companhia dela era relaxante. Quando chegamos no prédio, cumprimentamos a recepcionista e esperamos o elevador chegar até onde estávamos. Notei algumas risadas vindo da mais nova, chamando a minha atenção.

— Do que está rindo ? - Perguntei sem entender

— Notei que você sempre está correndo para algum lugar - Anika estava rindo mais ainda. — Acho que essa é a primeira vez que eu te vejo andando igual uma pessoa normal. 

— Como é ?! - Fiquei incrédula. — Eu não fico sempre correndo pelos cantos.

— Você corre tanto que fica esbarrando nos outros ? - Anika afirmou totalmente convicta. 

— Esbarrei em você porque eu estava sendo seguida - Tentei me defender

— Você esbarrou na Quinn porque estava sendo seguida também ? - Anika arqueou a sobrancelha. 

— Olha, isso foi apenas um acidente - Dei de ombros e a garota me puxou para dentro do elevador. 

— Claro que foi - Anika usou um tom meio debochado. 

Anika não foi a primeira pessoa que falou comigo, durante a minha estadia na faculdade ou no prédio, mas ela é a única pessoa com quem pude ter uma conversa relaxante. Eu normalmente não gosto de forçar intimidade com ninguém, mas Anika me fez perceber que deixar alguém se aproximar de mim, não pode ser tão ruim assim. Sinto que posso confiar nela. 

— Em qual deles você mora ? - Anika me tirou dos meus pensamentos, eu nem havia percebido que já estávamos de frente para o corredor. 

— Naquele ali - Apontei para um dos apartamentos que ficava do lado da janela do fim do corredor. 

— É sério ? - Anika pareceu levemente empolgada. — A vista deve ser incrível

— E é mesmo. - Falei orgulhosa. — Se você quiser conhecer o meu apartamento depois, posso te convidar qualquer dia desses.

— Eu adoraria! - Anika sorriu. — Posso chamar os outros para ir ?

— Claro, se eles não se importarem - Dei de ombros e vi Anika com um sorriso satisfeito no rosto. 

— Aqui é onde eu moro com a Mindy - Ela parou de frente para um apartamento.

Notei que ele não ficava muito longe do meu, mas de qualquer forma, ainda éramos vizinhas por moramos no mesmo andar. Anika tirou o seu braço do meu, já que ainda estávamos andando com os braços entrelaçados.

— Obrigada por hoje - Dei um abraço na mais nova.

— Te vejo amanhã ? - Anika perguntou antes de entrar no seu apartamento.

— Claro! - Confirmei movendo a cabeça

Anika logo acenou se despedindo de mim e entrou em seu apartamento. Continuei o meu caminho até o meu próprio apartamento, enquanto eu destrancava a porta acabei levando a minha atenção para a janela. Senti o meu coração errar uma batida, eu estava certa em achar que alguém estava me observando durante o caminho até o prédio. Ele estava ali, parado na outra esquina, observando o prédio. Por sorte, ele não parecia ter notado que eu estava percebendo ele ali, então sai de perto daquela janela e entrei no meu apartamento, trancando a porta logo em seguida. 

Como de costume, tiro a minha mochila, mas dessa vez eu caminho com ela até o meu quarto, eu precisava estudar um pouco e adiantar alguns trabalhos. Novamente eu não havia tirado nenhuma foto para o profeto do professor Moore, ele com certeza vai me matar amanhã, disso não tenho dúvidas. 

— Eu estou ferrada - Joguei o meu corpo na cama e fechei um pouco os olhos. 

Pressiono os lábios contendo um sorriso, só pensando que as únicas fotos que tirei hoje foram de uma paisagem e de uma mulher, que é irmã de uma das calouras por quem eu serei responsável até o final do ano. 

Meu celular começa a tocar, eu acabei sorrindo já sabendo quem estaria ligando. Todas as noite a minha mãe resolve ligar para mim, já que ela sabe que nesse horário eu estou em casa. 

— Oi, mãe - Atendi a ligação, dessa vez a casa estava mais calma. 

— Maxine, você está mais animada hoje - Minha mãe falou empolgada. — Aconteceu alguma coisa interessante hoje ?

— Eu acho que fiz uma nova amiga hoje - Falei sem tentar esconder a felicidade genuína que surgia em mim.

— Estou muito feliz por você - Eu podia ver ela sorrindo através da ligação. — Me conte tudo, filha. 

Comecei a contar tudo de bom que tinha acontecido hoje comigo, decidi esconder dela o fato de que eu fui perseguida hoje por um homem estranho na rua, eu não queria deixá-la preocupada. Minha mãe não deixava de deixar claro o quanto ela estava feliz por mim sempre que eu contava algo diferente. 

Samantha Carpenter

Tara e eu já estávamos voltando para casa, acabei invertendo a ordem do nosso passeio, percebi que seria bem melhor se passássemos no hospital primeiro, já que sem aquele gesso na perna da Tara, ela se sentiria mais livre para andar no mercado. 

Eu carregava a maioria das sacolas do supermercado. Tara carregava apenas algumas, eu não queria forçar demais, já que ela tinha acabado de tirar o gesso.

— Eu me sinto tão livre agora - Tara estava o tempo todo olhando para a sua perna, agora sem gesso.

— Só não força muito, sua perna ainda está fraca - Avisei e Tara sorriu.

— Tá bom, mãe - Ela me deu um pequeno empurrão com o seu ombro.

Olhei incrédula para a mais nova, fazendo com que ela começasse a rir mais ainda de mim. Quando nos aproximamos da entrada do prédio, coloquei a mão na porta para abrir mas Tara puxou o meu braço me fazendo parar de andar.

— Sam... - A voz de Tara parecia um pouco séria

— O que foi ? - Perguntei me virando de frente para ela

Ela não disse nada, mas apontou para o outro lado da rua. Quando olhei para lá, notei que tinha um cara com roupas prestas encostado em uma parede. Ele tinha um boné preto que cobria uma boa parte do seu rosto. Ele parecia não se importa com a gente, mas aquilo era muito estranho.

Acabei tendo um flashback rápido sobre a fantasia do Ghostface, isso fez o que eu desse um passo para trás.

— Sam, o que a gente faz ? - Tara se aproximou mais de mim.

Sem tempo para responder, o homem simplismente foi embora quando olhou para a hora em seu celular. Ele estava caminhando como se não tivesse feito nada, o que não deixa de ser verdade.

— Vamos entrar - Puxei Tara para vir junto comigo.

Deixei ela passar primeiro, antes de fechar a porta, olhei mais uma vez para aquele cara só para ter certeza de que ele foi embora. Quando fiz isso, acabei pegando ele olhando para algum ponto alto do prédio, mais especificamente um dos andares que tinha janela.

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