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Chapter 4

Samantha Carpenter

Tara estava me contando sobre as coisas que ela tinha visto na faculdade, inclusive sobre como Mindy e Chad quase assaltaram um carinho de café que havia ali para os alunos.

— O que tá acontecendo ali ? - Anika falou olhando atrás de mim.

Me virei para ver o que Anika estava olhando e me deparei com Quinn falando com uma garota, não entendi bem aquela situação, mas parece que elas acabaram se esbarrando e agora estão conversando.

— Maxine ? - Tara franziu as sobrancelhas.

— Você conhece ela ? - Perguntei ainda olhando para as duas garotas.

— Sim, ela meio que é a veterana que está responsável pela gente. - Tara explicou brevemente.

Quinn agora estava arrastando a garota para a nossa direção, aquela ruiva sabe ser muito insistente quando quer. Estou com pena da Maxine, pela sua cara, ela queria estar em um lugar bem longe daqui. E lá estava ela com aquela câmera, igual da ultima vez que eu a vi. 

— Algum de vocês tem um lenço ? - Quinn quase gritou em nossa direção.

Maxine ainda não tinha olhado na nossa direção, ela parecia estar bastante constrangida e Quinn não estava ajudando nem um pouco.

— Tenho um aqui - Anika gritou de volta.

— Olá gente - Quinn chegou arrastando a pobre garota pelo braço. — Essa aqui é Maxine, ela mora no mesmo andar que a gente.

Quinn apresentou brevemente a garota para todos nós, por algum motivo, Maxine não levantava os olhos para encarar nenhum de nós, seu olhar permaneceu fixo ao chão.

— Obrigada, Anika - Quinn pegou o papel das mãos de Anika e começou a passar na blusa que Maxine estava usando.

— Não precisa fazer isso - Maxine falava em um tom baixo, como se tivesse com vergonha de ser notada.

— Eu derrubei o café em você, então eu insisto - Quinn continuava limpando as manchas de café da blusa da garota.

Acabei observando a interação das duas, Maxine percebeu que eu estava encarando ela e desviou o olhar na hora, ela parecia um pouco nervosa, só então que eu percebi que eu estava com os braços cruzados e provavelmente com a cara fechada, devo ter passado a impressão errada para a garota. 

— Maxine, o que você acha sobre o professor Moore ? - Tara perguntou

— Ele é... - Maxine pareceu pensar a respeito.

— Você não acha ele estranho ? - Tara perguntou novamente e eu a olhei confusa, eu queria perguntar onde ela queria chegar com aquelas perguntas, mas achei melhor esperar. 

— Bom, ele é do tipo que pega no pé dos alunos - Ela deu de ombros. — Você terá sorte se ele não pegar no seu pé. 

— Mas... - Tara iria falar mais alguma coisa, mas foi interrompida pelo celular de Maxine. 

A garota rapidamente tirou o celular no bolso e arregalou os olhos quando viu o nome do contato, aquilo me deixou intrigada sobre quem estaria ligando para ela. Assim que a garota atendeu ao telefone, ela teve que afastar ele de sua orelha pois a pessoa por trás da linha estava gritando.

— Eu estou a caminho. — Ela pôs o celular de volta na orelha. — Ocorreu um imprevisto...

Ela continuou conversando por poucos minutos ao telefone antes de desligar ele e guarda-lo em sua mochila.

— Eu realmente tenho que ir - Maxine olhou para Quinn. 

— Claro, pode ir - Quinn sorriu para a garota e logo tirou as mãos da blusa dela. — Nos vemos por aí.

Quinn acenou para a garota, que, antes de ir, deu um breve aceno para todos nós. Logo, Maxine começou a correr na direção da saída da faculdade. 

— O que aconteceu aqui ? - Chad perguntou. 

— Ela já estava correndo quando esbarrei nela - Quinn deu de ombros. — Como foi a palestra ?

— Chata, mas não te vimos lá - Mindy respondeu. — Onde vocês estava ? Achei que todos os calouros deveriam participar das palestras. 

— Eu acabei chegando atrasada e fiquei por trás de todo mundo - Quinn passou sua mão pelo pescoço, desviando o olhar para outro lado. 

— Entendi... - Mindy moveu a sua cabeça em concordância

— Acho melhor nós irmos andando - Avisei olhando para a hora em meu relógio. — Temos que passar no mercado e tirar esse gesso. 

— Vocês querem vir ? - Tara perguntou olhando para trás, onde os outros estavam.

— Eu vou me encontrar com o Ethan - Chad estava bastante empolgado — Parece que aqui tem uma quadra de basquete.

— Mindy, Anika ? - Tara perguntou, esperando por uma resposta das garotas

— Vou acompanhar Anika até em casa - Mindy falou passando o braço pelo pescoço da garota, que logo corou. 

— Quinn ? - Tara olhou para a ruiva

— Quem sabe outro dia, tenho que passar na biblioteca - Quinn ajeitou a mochila nas suas costas. 

Como todos eles estavam ocupados com suas próprias coisas, acabamos indo somente Tara e eu para o mercado. Ficamos o caminho todo conversando sobre o que deveríamos comprar, Tara me perguntou algumas vezes sobre como foi a minha ida ao psicólogo, mas não tive muitas coisas para falar. 

Maxine Prescott

Eu trabalho em um mercadinho chamado Abe's Snake, ou melhor, espero ainda continuar trabalhado lá depois do meu pequeno atraso de hoje. Assim que cheguei na porta do estabelecimento, parei um pouco para respirar e fingir que eu não tinha vindo correndo até aqui. 

— Maxine, onde você se meteu ? - O dono do mercadinho me olhou assim que eu entrei

— Tive um imprevisto, sinto muito - Fechei a porta atrás de mim

— Estou vendo - Ele apontou para a minha blusa que estava levemente manchada de café. — Dessa vez eu vou deixar passar. 

— Muito obrigada - Um sorriso começou a aparecer no meu rosto

— Seu uniforme está lá dentro, vou ter que sair e resolver umas coisas de família em outra cidade, você vai ter que fechar a loja para mim - Ele respondeu pegando o seu chapéu e seu casaco que estava em cima do balcão. 

— Pode deixar comigo, chefe - Coloquei a mão na testa, fazendo menção ao cumprimento militar, acabei tirando algumas risadas dele. 

— É por isso que você é minha funcionária favorita - Ele sorriu enquanto passava a mão levemente sobre a minha cabeça. 

— Eu sou sua única funcionária - Acabei rindo dele

— E é minha favorita - Ele deu de ombros.  — Agora eu realmente tenho que ir. 

Ele olhou brevemente par ao seu relógio e se direcionou a porta, antes de ir, ele me deu algumas instruções do que fazer caso aconteça algum problema, todos os dias ele falava as mesmas coisas, então acabei decorando as suas falas. A única coisa de diferente, era um botão que ele tinha colocado embaixo da do balcão, era um botão que acionava a polícia, caso alguém tentasse roubar o estabelecimento, eu deveria aperta-lo o mais rápido possível e a polícia já estaria a caminho. 

{...}

Minhas costas já estavam começando a doer por ficar tanto tempo sentada em uma mesma posição, o movimento hoje estava um pouco baixo por ainda estar no finalzinho da tarde, o movimento aumenta mais a noite, no horário em que as pessoas saem do trabalho e quando os universitários começam a ir para casa. 

Meu corpo estava cansado, perdi a conta de quantas vezes eu bocejei hoje. Aproveitei que não tinha ninguém na loja, para dar uma olhada na minha câmera, eu sempre fazia isso, mexer nas configurações da minha câmera era o que eu mais gostava de fazer. 

Acabo corando quando vejo a foto daquela mulher na memória da câmera. Não vou mentir que ela tem um olhar bastante intimidador, mas isso a torna ainda mais atraente. Percebi que estava a tempo demais olhando para aquela foto, pois um garoto tinha acabado de entrar na loja e eu não tinha percebido. 

— Seja bem-vindo! - Me levantei rapidamente quando escutei o sino da porta. 

— Será que você tem energético por aqui ? - O loiro de cabelo cacheado perguntou educadamente

— No terceiro corredor a direita - Apontei para o corredor que eu estava indicando, lá havia um refrigerador com algumas bebidas.

— Obrigado - Ele sorriu e foi em busca do seu energético.

Fiquei observando aquele garoto, não que eu achasse que ele fosse roubar algo, mas eu não tinha nada melhor para fazer. O garoto volta até o balcão com três garrafas de energético, percebi que ele estava com uma farda de basquete, tinha a logo minha universidade, acredito que ele seja mais um calouro.

— Câmera legal - Ele apontou para a minha câmera que estava no canto do balcão.

— Obrigada, minha mãe que me deu - Sorri enquanto estava focada em registrar o presso dos energéticos. — Mais alguma coisa ?

— Talvez o seu número ? - Fiquei sem reação para aquela pergunta.

— Como ? - Franzi o cenho, talvez eu tenha entendido errado e ele

— Você é muito bonita, pensei que poderíamos sair. - Ele passou a mão pelo pescoço.

Não sei se ele fez isso porque estava envergonhado ou porque queria tentar me seduzir, então fiquei encarando ele, tentando raciocinar a proposta que ele tinha me feito.

— Olha... - Comecei a colocar as latinhas na sacola. — Eu nem aí menos seu o seu nome.

— Ethan Landry - Ele estendeu a mão para mim

— Maxine...

Pensei em dizer o meu sobrenome, mas lembrei de quando a minha mãe falou que é melhor não darmos informações demais para quem não conhecemos. Dei um leve aperto na sua mão e logo soltei.

— Deu dez dólares. - Falei quando fechei todo o pedido no computador.

— Ah sim - Ele logo pegou a sua carteira e pagou o valor dos energéticos.

Assim que entreguei as sacolas para ele, pensei que o garoto iria embora, mas Ethan ficou parado com a sacola na mão enquanto me encarava.

— Desculpe, mas eu não vou te dar meu número - Neguei gesticulando com as mãos.

— Nem um encontro ? - Ethan ergueu as sobrancelhas esperando receber alguma resposta positiva.

— Olha cara, nada contra você - Me sentei na cadeira. — Mas eu não curto ficar com garotos.

— Ah... - Ele ficou um pouco surpreso, posso até suspeitar que a sua mente ficou em branco por um momento.

— Pois é... - Me esforcei um pouco para não rir da cara dele.

— Eu acho que vou indo - Ethan apontou para a porta e eu apenas acenei para ele, me despedindo.

Assim que o garoto saiu da loja, voltei ao que eu estava fazendo antes, nada. Vou ficar no tédio até dar o horário de fechar, eu só espero que hoje não comece a chover igual ontem, dois banhos de chuva na semana vão me deixar resfriada, com certeza.

{...}

Várias horas se passaram, meus olhos já estavam queimando de tanto sono. Olhei para o relógio várias vezes desejando que aqueles ponteiros andassem mais rápido. Parece que quanto mais perto eu ficava da hora de fechar a loja, mais devagar os ponteiros andavam. Era uma grande tortura emocional.

Mal desviei o olhar do relógio, estava quase na hora de fechar, faltavam alguns poucos minutos.

— Até que enfim! - Praticamente pulei da cadeira quando o relógio finalmente indicou o horário de fechamento do mercado.

Tranquei a caixa registradora e parti para o vestiário, troquei rapidamente as minhas roupas e peguei a chave para fechar a loja, apaguei todas as luzes, coloquei a minha mochila nas costas, coloquei minha câmera no pescoço e sai do mercado. Virei a placa para "fechado" e tranquei a porta, claro que verifiquei se ela realmente estava fechada.

Eu havia conseguido sobreviver a mais um dia de trabalho, o grande problema é que eu acabava pegando o turno da noite, mas felizmente nunca tive problemas no caminho de volta para casa. O prédio ficava bem perto de onde eu trabalhava.

Fiquei parada na frente do mercado, repassando tudo que eu tinha feito para ter certeza de que não estava esquecendo de nada. Quando finalmente me convenci que estava tudo certo, andei em direção ao meu prédio. O caminho todo estava tranquilo, mas assim que virei a esquina, me deparei com um beco escuro.

Eu nunca entrei dentro daquele beco, mas em todas as vezes que eu passava por aqui, sempre tinha alguma luz que iluminava todo aquele beco. Mas hoje era diferente, ele estava completamente escuro.

Senti um arrepio tomar conta do meu corpo, acabei parando de andar, alguma coisa estava atraindo o meu olhar para dentro daquele beco. Eu não conseguia enxergar nada, mas tinha alguma coisa ali dentro. Apertei um pouco a minha visão, um pequeno feixe de luz, causado pelo farol de um carro, acabou passando do outro lado do beco, me fazendo ter alguns segundos de visão.

Arregalei meus olhos quando vi uma figura alta parada e me observando lá de dentro. Dei alguns passos para trás, outro feixe de luz passou por trás e eu vi aquele homem dando o primeiro passo em minha direção.

Meus batimentos cardíacos aumentaram, comecei a correr o mais rápido que consegui. Quando tomei uma distância considerável daquele beco, me arrisquei a olhar para trás e quase tropecei quando vi um homem correndo atrás de mim, ele era alto, e tinha um boné preto cobrindo o seu rosto.

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