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Chapter 35

Sidney Prescott 

Quando mais rápido eu desejava chegar no apartamento da Gale, mais o elevador demorava para chegar no andar em que ela morava. Gale tinha me ligado avisando que tinha notícias não muito boas sobre quem tinha herdado aquela espécie de santuário macabro de todos os assassinos de Woodsboro. Eu encarava os números que o elevador indicava, parecia que estava andando mais devagar hoje.

— Até que enfim... - Falei assim que vi o número do andar em que Gale morava

Gale conseguiu que o seu apartamento, também chamado de cobertura, fosse do tamanho do andar inteiro, então todo o andar pertencia a ela, tornando impossível errar a porta de sua moradia. Gale tinha me dado a chave reserva de sua casa, então não precisei esperar para entrar. 

— Gale, cheguei! - Avisei assim que entrei e esperei por uma resposta sua. 

— Estou na sala! - Gale gritou lá de dentro. 

Caminhei em passos rápidos até a sala e encontrei Gale sentada no sofá, com o seu notebook no colo e uma taça de vinho branco na mão. Quase me senti uma verdadeira palhaça por parecer que apenas eu estava preocupada com essas novas informações. Ao chegar mais perto, parecia que ela estava começando a ficar um pouco bêbada. 

— Que bom que você chegou - Gale colocou o seu notebook na mesinha.

— Você tem o costume de beber tanto assim ? - Perguntei estranhando aquilo, ela estava bebendo antes mesmo de sairmos para investigar.

— Sempre que tô com a cabeça cheia de trabalho - Gale deu de ombros. — Venha, tenho que te falar o que descobri e você não vai gostar...

Eu não estava gostando nada daquilo, mas mesmo assim andei até a sala, onde ela estava, e me sentei no sofá bem ao seu lado. Assim que me acomodei, Gale digitou algumas coisas em seu notebook e me mostrou a tela, em seguida, apontou alguns pontos específicos onde tinha o nome do local que visitamos hoje e também o nome da Jill como compradora.

— Isso a gente já sabe - Falei e olhei para Gale.

— Sabemos, mas isso aqui é novidade - Gale apontou para um ponto específico onde tinha o nome da minha filha nele.

Franzi o cenho e aproximei mais o meu rosto da tela para ter certeza que eu estava vendo certo e não alucinando.

— O teatro está no nome da sua filha desde o dia em que ela se mudou para cá - Gale falou dando mais um gole do vinho.

— Minha filha não faria isso... - Pisquei mais algumas vezes para ver se aquilo não iria mudar.

— São duas opções - Gale gesticulou com os dedos. — Sua filha de alguma forma quer a mesma coisa que a Jill queria ou alguém passou isso pro nome dela sem que ela soubesse.

— Eu fico com a segunda opção, minha filha não é uma assassina - Falei tendo certeza do que estava falando.

— Eu também acredito nisso - Gale concordou. — Mas tem alguma coisa que eu estou perdendo, não faz sentido colocarem o nome dela assim.

Parei para pensar a respeito e só tinha uma resposta que fazia sentido para mim, a mesma ideia que a Jill usou a um tempo atrás, fama.

— Estão tentando refazer o ataque de 2011, tornando minha filha igual a Jill - Falei e Gale me olhou atentamente.

— Eu odeio esses filmes - Gale revirou os olhos e respirou fundo.

— Temos que tentar alguma coisa - Me levantei do sofá. — Minha filha e duas amigas dela estão no hospital, Gale.

— Eu já estou trabalhando nisso - Gale olhou para o seu celular. — Kirby acabou de me mandar mensagem e ela está fazendo uma armadilha naquele teatro, vamos pegar quem quer que seja.

Ao escutar o nome de Kirby, a fala de Mindy veio a minha mente, é claro que eu confiava da Reed, a regra é clara, não devemos confiar em ninguém, mas a Kirby já sofreu quase morreu por causa do Charlie e com a traição de sua melhor amiga, acredito que todas nós pensamos a mesma coisa, temos que por um fim nisso de uma vez por todas e será hoje.

Gale Weathers

Depois de discutir sobre o teatro e sobre o nome da Maxine está no meio daquilo tudo, Sidney foi tomar um banho para esfriar um pouco a sua cabeça, mas não vou parar até saber o motivo da minha afilhada está envolvida nisso.

Já era a terceira mensagem que eu recebia de Kirby, a loira estava no local e estava quase terminando, ela conseguiu programar aquela entrada para que todos que entrassem fiquem presos lá, não conseguissem sair.

Mas que o nosso plano dê certo, precisamos servir como isca para levá-los até lá e acabarmos com isso para sempre, ou, pelo menos, até algum maluco surtar novamente e quiser tentar a sorte matando um de nós. 

Olhei para a garrafa de vinho que já estava vazia e decido que é a hora perfeita para forrar o estômago com alguma comida, pego o meu celular para fazer um pedido no meu restaurante favorito, lá tem a melhor comida de Nova York. 

— Sidney, vou pedir comida para nós duas - Tive que elevar a minha voz porque ela estava tomando banho. 

Ao escutar uma resposta de confirmação dela, pedi um prato para duas pessoas e esperei o restaurante confirmar o pedido para mandar o dinheiro até lá. O lado bom é que não vou precisar sair de casa para pegar a refeição. 

{...}

Fazia alguns minutos que o restaurante tinha mandado mensagem avisando que o pedido saiu para a entrega, então aproveitei esse tempo para tomar um banho. Sidney e eu estávamos na sala, assistindo o reality novo que lançou recentemente. 

— Elas não vão ficar juntas. - Falou Sidney ao se referir ao casal do reality. 

— Pare de ser pessimista - Respondi me acomodando no sofá. 

Algum tempo depois, o interfone começou a tocar, respirei fundo e me levantei do sofá para ir atender, suspeito que deve ser o porteiro avisando que o meu pedido já chegou. Eu estava certa, assim que atendi, o porteiro me avisou que tinha um entregador na porta pedindo para subir com a refeição que pedi.

— Pode subir - Liberei a entrada do entregador para o meu apartamento. 

— Vou preparar os pratos - Sidney se levantou e foi em direção a cozinha. 

Antes mesmo da campainha tocar, Sidney já tinha ido para a cozinha ajeitar as coisas para comermos. Alguns segundos se passaram e escuto a campainha, me surpreendendo com a rapidez. 

— Que rápido... - Me direcionei até a porta. 

Assim que abri pensei ter dado de cara com o entregador, mas o que eu encontrei foi totalmente diferente, quando vi a vestimenta preta, não tive tempo suficiente de reação antes de sentir algo perfurando o meu estômago. Olhei para a minha barriga e lá estava ela, a faca na qual me perfurou, minha blusa logo foi ficando suja pelo sangue que saía do ferimento. 

Telespectador

O Ghostface estava ali, com a sua faca fincada bem no estômago da Gale. Ele sorria por dentro da mascara, para ele, era uma pena a famosa Weathers não poder ver o seu sorriso em esfaqueá-la. Os olhos arregalados e surpresos da Gale, eram como uma recompensa para ele, isso trazia uma sensação de que finalmente ele estava ganhando.

Gale estava paralisada, ela estava com as suas mãos segurando o braço do Ghostface, que foi usado para esfaqueá-la. O mascarado aproximou o seu rosto do de Gale e inclinou a cabeça para o lado, olhando atentamente cada detalhe que a expressão de medo lhe fornecia. Em seguida, Gale sentiu a faca girando lentamente dentro de si. A dor beirava o insuportável, mas a adrenalina em seu corpo, lutava constantemente para fazer a Weathers não sentir metade daquela dor. 

— Covarde... - Gale falou se referindo ao ataque sem aviso prévio. 

O assassino não acreditou do que Gale tinha o chamado, então ousou debochar da mais velha e enfiou a faca ainda mais fundo na barriga da Gale, fazendo com que mais sangue saísse, as luvas que o Ghostface usava, já estava sujas de sangue. 

— Que demora é... - Sidney chegou na sala com os pratos na mão, presenciando toda aquela cena. 

 A atenção do Ghostface estava sobre Sidney, que abriu a boca em sinal de espanto, a Prescott tinha alguns pratos em sua mão, que foram arremessados em direção ao assassino, mas ele teve uma reação rápida. A faca, foi tirada rapidamente da barriga de Gale quando o Ghostface teve que desviar dos pratos, fazendo Gale cambalear para dentro da sala e sair de perto daquela briga.

Os pratos acertaram a porta e todos se quebraram em inúmeros pedaços que voaram em direções diversas. O Ghostface finalmente teve seu espaço livre para dentro da casa.

— Gale, você está bem ? - Sidney falou sem manter o Ghostface longe do seu campo de visão.

— Melhor impossível... - Gale usou um tom sarcástico, pois não tinha como ela estar bem depois de levar uma facada.

Sidney levou os seus olhos novamente para o Ghostface e o observou limpar o sangue que estava em sua faca. Mal sabia ela, que o assassino estava ansioso para sujar a lâmina com mais sangue. Mas ele não iria se afobar, o plano inicial ainda estava de pé, mas antes... Que mal faria brincar um pouco com elas ?

— Sabe que não vai me vender não é ? Já sobrevivi a essa merda mais vezes do que você pode imaginar. - Sidney manteve a sua posição de confiança.

O Ghostface revirou os olhos ao ouvir aquela declaração ridícula, ficar calado não era uma opção, não foi para isso que ele veio aqui, o modificador de voz estava preso na parte de dentro de sua máscara e agora ele estava ligado.

— Ah... Sid - Foram as primeiras palavras que saíram da boca do assassino. Mesmo que sua voz tivesse irreconhecível.

— Você fala ? - Sidney estava a todo tempo olhando para qual objeto ela poderia usar para se defender do Ghostface que tinha uma faca em mãos. — Achei que era covarde demais para isso.

— Covarde ? - Ele debochou. — Eu já fui covarde uma vez, garanto que mudei...

O Ghostface calmamente fechou a porta atrás de si e passou a chave, trancando aquela porta. O que Sidney notou, foi que o Ghostface tinha uma chave própria para aquilo, aquela chave não era a da casa de Gale, pois só haviam duas, uma estava em cima do balcão da cozinha e a outra na bolsa da própria Sidney.

— Kirby...? - Sidney sussurrou meio incerta.

O Ghostface nada falou, apenas soltou um riso fraco, como se estivesse adorando tudo aquilo e ele de fato estava. Antes do Ghostface virar de frente para Sidney novamente, a mais velha estava mais próxima do balcão que dividia a cozinha da sala principal, lá havia um castiçal onde eram para ser colocadas algumas velas para um futuro jantar romântico, mas hoje, ele iria servir para outra coisa.

Gale estava tentando chamar os seguranças do prédio de uma forma disfarçada, mas foi o que ela achou, o Ghostface já estava de olho nela, muito antes dela por o celular em mãos. Quando os dedos de Gale apertaram o primeiro número da segurança, o assassino correu em direção a Weathers. 

— Gale, cuidado! - Sidney gritou, chamando a atenção da jornalista. 

Sidney começou a correr com o castiçal em mãos, para defesa própria. Gale acabou se assustando com a proximidade repentina do mascarado e largou o celular no sofá e se pôs a correr. o Ghostface tentou esfaquear as costas da Gale, mas ela conseguiu derrubar uma cadeira no caminho do mascarado.

Sidney aproveitou aquilo para aplicar um golpe na cabeça dele, mas aquilo pareceu que não o afetou tanto assim, só serviu para deixa-lo ainda mais irritado. O assassino se virou de frente para a Sidney, ignorando a Gale por alguns segundos, Sidney tentou golpeá-lo mais uma vez, mas o Ghostface foi mais rápido e segurou o pescoço da Prescott. 

Aquilo fez Sidney soltar o castiçal no chão e tentar afastar a mão do Ghostface do seu pescoço, o ar estava preso dentro do seu corpo, a necessidade de respirar estava agoniando a mais velha, que agora tinha o seu rosto ainda mais vermelho. 

— Você já viveu muito, não acha ? - O Ghostface começou a levantar a mulher pelo pescoço, usando apenas uma mão, a sua força era impressionante. 

Gale, ao ver aquilo, mesmo com a quantidade enorme de sangue que estava saindo pelo seu ferimento, ela teve forças para segurar um vaso e quebra-lo na cabeça do Ghostface. Aquilo fez ele ficar atordoado, mas em nenhum momento soltou o pescoço de Sidney, mas a sua força diminuiu um pouco, colocando a Prescott de volta no chão. 

O ghostface aproveitou que estava em um lugar estratégico e arremessou Sidney em direção ao sofá com tanta força que a mulher quase derrubou o sofá quando seu corpo caiu por cima dele. A cabeça de Sidney acabou acertando o chão e isso a deixou tonta, quase desmaiando a Prescott. 

Gale viu o assassino se virando novamente para ela, após deixar Sidney no chão. Gale tentou se afastar mais uma vez, mas o mascarado desferiu um chute no estomago de Gale, a Weathers foi arremessada no chão também.

— Você não vai sair vivo dessa - Gale usou suas forças para afrontar ele. 

— Tem certeza ? - Ele falou enquanto dava alguns risos. 

Ele se abaixou para ficar bem próximo a Gale e esfaqueou a mulher mais uma vez, a faca estava afundando aos poucos bem na sua barriga. A lâmina começou a subir pela barriga da jornalista, cortando ainda mais o seu estômago. Gale gritava de dor, mas Sidney estava quase desmaiando no chão da sala, que ao ouvir os gritos, tentou se levantar o mais rápido possível.

O Ghostface desligou, por um momento, o seu modificador de voz e se aproximou da orelha de Gale. 

— Mande lembranças ao Dewey por mim... - O Ghostface sussurrou usando a sua voz normal. 

Gale arregalou os olhos, lágrimas saíram dos seus olhos, ela não acreditava que aquela voz era real. 

— Você... - Ela olhou para ele de forma assustada.

Ela não podia ver o seu rosto, mas a lembrança dele era bem clara na sua mente, aquilo a assustou. 

— Adeus, Gale... - O Ghostface tirou a faca da barriga dela e fincou uma última vez, acertando o seu pulmão e quebrando algumas costelas. 

A mulher cuspia sangue ao tentar respirar, o seu pulmão estava se enchendo de líquido, ela estava agonizando, ele poderia ter dado uma morte rápida para a mulher, mas ele não quis, não teria graça se fosse rápido demais. 

— Gale! Não! - Sidney gritou quando conseguiu se levantar, ainda apoiada no sofá, teve visão daquela cena horrível. 

O mascarado tirou a sua faca de dentro do pulmão da Gale e se levantou do chão, aquela mulher iria morrer em breve e ninguém poderia impedir. Ele viu Sidney tentar o atacar mais uma vez, mas Sidney ainda estava muito tonta, ela não iria conseguir, sua mente estava perturbada ao ver a Weathers morrendo na sua frente. 

Ele aproveitou da fragilidade de Sidney e a esfaqueou também, mas esse golpe, foi propositalmente desferido em uma parte de sua barriga que não causaria tanto dano. 

— Não é a sua hora, ainda - Já com o modificador ligado, o assassino falou essas palavras no ouvido da Prescott. 

Ele fez questão de deixar a faca presa a Sidney antes de correr para fora do apartamento, reabrindo a porta, e saindo de lá o mais rápido que conseguia. 

Sidney Prescott

A faca estava presa ao meu corpo, na lateral da minha barriga. Segurei o cabo dela e a retirei-a, jogando-a no chão logo em seguida. O assassino não estava mais aqui.

— Gale... - Me ajoelhei no chão

 Era muito sangue, tentei fazer aquilo parar, mas não tinha nada que eu poderia fazer. Gale me olhava com o medo em seu olhar, desisti de tentar segurar as minhas lágrimas e segurei as mãos dela. 

— Tente aguentar - Falei segurando firme a sua mão. 

— Sid... - Gale tentou falar mas sua boca enchia de sangue, forçando a mais velha a tossir. 

Gale tossiu mais algumas vezes, mas o seu corpo não iria aguentar, poucos segundos depois ela parou de tossir, mas isso indicava que ela não estava mais aqui, seu corpo amoleceu e sua cabeça caiu um pouco para o lado, os seus olhos perderam o brilho. 

— Gale... - Chamei pelo seu nome, mas ela não me respondia mais. 

Ao ver aquilo, tudo que eu sentia era tristeza e raiva, conseguiram tirar mais uma pessoa de mim, que fazia parte da minha família e eu não pude fazer nada, mas aquela era a última vez que isso acontecia. 

— Eu prometo... - Passei a mão pelos seus olhos, os fechando. — Eu vou me vingar, Gale. Vou fazer isso por nós duas. 







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