Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Chapter 34

Samantha Carpenter

Comecei a prestar atenção em tudo que a Sidney estava explicando, fiquei surpresa quando ela comentou em como a Gale conseguiu achar o tal teatro e que precisaríamos encurralar os assassinos no próprio jogo deles. Kirby, depois que deixou a Sidney aqui no hospital, levou Gale diretamente para a casa dela, pois a Weathers tinha que pesquisar mais sobre quem herdou aquela construção logo após a morte de Jill, se é que ela morreu mesmo.

— Estamos mais perto de pegar esses filhos da mãe - Sidney parecia cansada 

— Eu pensei em algo... - Mindy falou pela primeira vez, chamando a atenção de todos. 

— Amor, você não precisa fazer isso - Anika colocou a mão no ombro de Mindy, mas a morena sorriu. 

— Eu estou bem - Mindy respondeu e levou a sua atenção para nós. — Estou tirando Maxine, Anika e a Quinn do mural de suspeitos. 

— Então só sobra... - Falei verificando quantos de nós estavam ali. 

— Um de nós, ou se de alguma forma Ethan forjou a morte dele, mas eu acho isso muita loucura - Mindy comentou com os olhos cerrados em minha direção. 

— E se dessa vez, o assassino não está entre nós ? - Tara comentou. — É assim que todos os filmes terminam.

— Esqueça os filmes, Tara - Mindy se levantou da cadeira. — Não estamos mais lidando com uma sequência, estamos lidando com o fim dela. 

— O que quer dizer com isso ? - Perguntei franzindo o cenho.

— É o ultimo filme, ou acabamos com o Ghostface ou ele acaba com cada um de nós, inclusive os originais. - Mindy olhou especificamente para Sidney. 

Dei uma pequena olhada para Sidney e vi que assim que Mindy terminou de falar sobre a morte dos sobreviventes mais antigos, sendo eles: Sidney, Gale e Kirby. Notei Maxine segurar a mão de sua mãe de modo disfarçado, o que fez a mais velha olhar para ela e dar um sorriso, como se quisesse falar um "Não se preocupe". 

— E se por acaso, não for um de nós, tenho uma suspeita - Mindy continuou e esperamos ela falar. — Kirby acaba de entrar para a minha lista de suspeitos.

— A Kirby ? - Franzi o cenho, aquilo não fazia sentido para mim.

— Depois da festa, Anika foi procurar Max no apartamento dela, mas a porta estava aberta e não tinha nenhum sinal de arrombamento. - Mindy cruzou os braços

— Espera, alguém entrou no meu apartamento ? - Max ficou surpresa com aquilo.

— Sim, alguém entrou e tinha a chave, ou tinha uma chave que abre qualquer outra porta... - Mindy arqueou a sobrancelha.

— A Kirby tem uma dessas, ela usou hoje para nos ajudar a entrar no teatro - Sidney pareceu pensar um pouco a respeito.

— Viu só ? - Mindy estava confiante nas acusações, confesso que agora isso fazia sentido.

— Mas porquê ela faria isso ? - Perguntei pois todos eles tinham alguma motivação.

— Vingança ? - Mindy pareceu não ter certeza. — Ela quase morreu por causa da Jill, talvez ela tenha surtado e deseja machucar os outros da mesma maneira que ela se machucou.

— Isso é loucura - Sidney tentou se negar ao fato que Mindy trazia. — Eu conheço ela a muito tempo isso é...

— Você conhecia a Jill desde criança e ela foi um dos Ghostface - Mindy interrompeu Sidney, que agora estava calada, processando esse fato.

— E se realmente for ela ? - Tara perguntou intercalando o olhar entre Mindy e Sidney.

— Não temos certeza... - Sidney respondeu colocando os seus dedos pressionando a sua testa.

— Mãe... - Maxine tentou chamar por Sidney, mas o celular da mais velha tocou na hora. 

Sidney rapidamente atendeu ao telefone, pois parecia ser o número de alguém que ela conhecia, quando ouvimos Sidney falando, percebemos que Gale havia ligado para ela. Julgando pela sua expressão, talvez a Weathers não tivesse boas notícias. 

— Preciso ir. - Ela falou assim que desligou a chamada. — Gale descobriu uma coisa e eu preciso ir. 

— Algo sobre os assassinos ? - Perguntei e Sidney pareceu ficar tensa, mas logo disfarçou.

— Explico tudo depois, agora tenho que ir - Sidney se despediu de Max com um beijo na bochecha. — Sam, se quiser a minha benção, cuide bem da minha filha na minha ausência. 

Aquela proposta me pegou de surpresa, não consegui responder aquilo de imediato, minha mente parou de funcionar por alguns instantes, até que eu escutei a risada da minha irmã mais nova, me fazendo acordar do pequeno transe. 

— Claro, não vou sair de perto dela - Sorri ao sentir Max segurando a minha mão. 

— Até depois, garotas - Sidney então se despediu de todas nós antes de ir. 

Assim que Sidney saiu, soltei todo o ar que eu nem fazia ideia que estava preso esse tempo todo. Maxine e eu não estávamos namorando ainda, mas conversar com a mãe dela, mesmo sendo uma pessoa que eu já conhecia antes, me deixava nervosa, o que não acontecia com a família dos meus ex namorados, a família do Richie foi a única que não conheci. 

Mudei o meu foco para a Tara, pois acabei de ver a garota se levantando da cadeira e caminhar em direção a porta.

— Onde você vai ? - Perguntei vendo que a garota travou assim que ouviu a minha voz. 

— Eu vou dar uma volta. - Tara respondeu simples, mas a sua cara de inocente não me engana.

— Dar uma volta enquanto dois assassinos estão a solta ? - Quinn arqueou a sobrancelha e Mindy começou a rir.

— Essa volta, por acaso vai direto até a doutora Myers ? - Mindy começou a rir mais ainda ao ver a cara de incrédula que Tara fez diante daquela acusação. 

— Claro que não. - Tara negou rapidamente, mas a sua cara não era nada convincente. 

— Tara... - Cruzei os meus braços e a mais nova revirou os olhos.

— Sam, eu já volto, por favor... - Tara pediu tendo a esperança que eu a deixaria ir. 

— Eu deixo. - Falei e Tara abriu um sorriso em comemoração — Mas, só se a Mindy for com você. 

— O que ?! - Mindy e Tara falaram ao mesmo tempo e eu me surpreendi, as outras três garotas começaram a rir da situação, fico feliz que pelo menos elas estão se divertindo com isso. 

— Se preferir, eu mesma posso acompanhar você, mas sozinha você não vai - Falei já me levantando da cadeira para acompanhar ela. 

— Não precisa, fique ai com a sua namorada. - Tara falou e andou até Mindy, segurando o seu braço. 

— Mas... - Mindy tentou protestar, mas já estava sendo arrastada para fora. 

— Meu bem! - Anika chamou por Mindy, que logo parou de andar, fazendo Tara parar também.

— Pode falar. - Mindy olhou para Anika. 

— Trás alguma coisa para comer ? - Anika pediu e logo Mindy concordou. 

— Vocês vão querer alguma coisa ? - Mindy também aproveitou o momento para perguntar a todas nós. 

Apenas Quinn e Maxine pediram alguma coisa para comer, eu não estava com fome, mesmo já tendo um bom tempo que não como nada. Maxine sabia disso, pois ela estava comigo boa parte desse tempo, então insistiu para que Mindy trouxesse algo para mim. 

Maxine Prescott

Quanto as duas garotas saíram, passamos a conversar entre nós, que tínhamos ficado. Os assuntos eram variados, estávamos apenas jogando conversa fora enquanto Mindy não chegava com os lanches. As vezes até discutimos um pouco sobre quem poderia ser o assassino, mas não nos estendemos muito nisso.

As nossas camas, mesmo estando na mesma sala, a divisão delas era feita por cortinas grossas e de um material semelhante a plástico. Então quando formos dormir, isso vai ajudar com a claridade que vier da porta ou de alguma janela.

Pouco tempo depois, Mindy e Tara chegaram, Mindy estava segurando algumas sacolas com lanches e bebidas, Tara também ajudava, mas não pude deixar de notar que a sua boca parecia ter algumas marcas de batom, mas já imagino o que deve ter acontecido no meio do caminho.

Cada uma de nós pegou um lanche diferente e passamos a comer enquanto cada uma de nós fazia algo diferente, Mindy e Anika estavam assistindo alguma série no celular de Mindy, a morena estava deitada no espaço da cama que Anika forneceu a ela e estavam abraçadas.

Quinn e Tara estavam conversando normalmente, Tara não estava deitada mas estava sentada na cama junto com a Quinn, pelo que eu consegui escutar, elas estavam falando sobre quem Tara beijou a alguns minutos atrás.

Sam estava deitada no sofá que ficava logo ao lado da minha cama, ela parecia bem confortável ali então não quis incomodar. As vezes nos conversávamos e riamos de alguns vídeos engraçados que ela me mostrava em seu celular.

{...}

Várias horas se passaram, eu não tinha ideia do tempo, mas ainda estava de dia, porém daqui a algumas horas iria começar a anoitecer. Mindy e Anika já estavam dormindo, ambas enroladas no lençol que as enfermeiras tinham nos dado para passar a noite.

Tara estava dormindo no sofá que ficava logo ao lado de Quinn, que também estava dormindo. Olhei para o meu outro lado e Sam também já estava praticamente dormindo, eu estava com sono, mas algo me impedia de dormir.

Perdi a conta de quantas vezes eu tentei arranjar posições confortáveis para poder dormir Igual as meninas, mas era impossível. Sempre que eu virava de costas para a porta, eu sentia a sensação de ter alguém atrás de mim, pronto para me atacar. Virei de costas para a janela, em mais uma tentativa mal sucedida de tentar dormir.

Mas, passei a sentir como se tivesse alguém me observando, isso me causava calafrios. Meu coração as vezes acelerava um pouco quando a sensação aumentava.

Meu corpo paralisou quando comecei a sentir uma não sobre as minhas costas, me virei rapidamente prestes a gritar, mas antes que eu pudesse emitir algum som e a pedir ajuda, minha mão foi posta contra a minha boca. Fechei meus olhos rapidamente para não enxergar quem estava ali.

— Calma, Max, sou eu - Sam sussurrou.

Abri os meus olhos ao escutar a voz da mais velha. Pude sentir os meus sentidos se acalmarem quase que instantaneamente ao ver aqueles olhos me encarando. Quando ela percebeu que eu já estava calma, Sam tirou a sua mão da minha boca e se sentou na cama.

— Você quase me matou do coração - Falei usando o mesmo tom de voz que ela.

— Desculpa... - Sam acabou rindo em saber que ela foi o motivo do meu susto. — Você parecia não estar conseguindo dormir, fiquei preocupada.

— É... Eu tenho a sensação de que alguém vai me atacar a qualquer momento - Falei me acomodando na cama para ficar de frente para ela.

— Estamos todas aqui, ninguém vai machucar você - Sam sorriu, ao tentar me confortar.

Eu sabia que mesmo com aquelas palavras, eu não iria conseguir dormir nem se tentasse. Eu até cogitaria a ideia de chamar alguma enfermeira para me dopar e quem sabe assim eu teria uma bela noite de sono, mas Sam não estaria de acordo. Acabei saindo dos meus pensamentos quando a sua mão tocou a minha.

— Eu sei que não fui simpática no começo, mas eu tô aqui agora - Sam falou enquanto encarava as nossas mãos.

— Sam... Será que eu podia te pedir um favor ? - Perguntei sem saber como iria pedir aquilo.

Notei que conversar com ela, me deixou distraída e aquela sensação ruim havia sumido, então só tinha um jeito de eu conseguir dormir hoje, só restava saber se ela iria aceitar ou não.

— Pode falar - Sam estava disposta a ouvir o que eu quisesse falar.

— Você poderia dormir comigo ? - Falei tentando olhar nos seus olhos, mas por algum motivo, eu estava envergonhada demais para isso. 

De repente, um silêncio de alguns segundos foi estabelecido, eu não tinha ideia do que pensar, ela detestou a ideia ? ela está pensando se deveria aceitar ? Meus pensamentos se aquietaram quando ouvi uma pequena risada vindo da mais velha, me fazendo olha-la.

— Chega para lá - Sam pediu e já estava se acomodando ao meu lado. 

Afastei um pouco para deixar espaço suficiente para a mais velha não ficar perto de cair da cama, por sorte, as camas de hospitais eram grandes o suficiente para caber duas pessoas, mesmo que para isso, elas tenham que ficar um pouco coladas, mas não era desconfortável. Nós duas ficamos deitadas de frente uma para a outra.

— Quando isso tudo acabar, para onde você quer ir ? - Perguntei quebrando o silêncio que não estava constrangedor. 

— Uma ilha deserta ? - Sam brincou um pouco

— Não seria uma má ideia - Concordei e tirei algumas risadas dela. 

Parei de rir para bocejar, o sono finalmente havia chegado, tornado verdadeira a minha teoria de que eu conseguiria dormir se ela tivesse ao meu lado. 

— Vamos dormir agora ? - Sam perguntou e eu concordei. 

Antes de falarmos boa noite uma para a outra, vi que Sam se aproximou lentamente do meu rosto, meus olhos se fecharam por instinto e logo senti os nossos lábios se tocando, iniciando um beijo calmo logo em seguida. Nossos beijos passaram a ficar mais constantes depois que conseguimos nos acertar. 

Senti os seus dedos tocando a minha orelha, ajeitando os fios de cabelo que estavam caídos pelo meu rosto, o seu toque me causou um arrepio. Sam percebeu isso, pois assim que paramos o beijo, ela tinha um sorriso no rosto. 

A pouca iluminação do quarto batia em seu rosto e isso deixava os seus olhos ainda mais brilhantes, acredito que acontecia a mesma coisa com os meus, pois ela não parava de encará-los. Todo aquele clima fazia meu estômago borbulhar, será que eram aquelas tão faladas borboletas no estômago que se sente quando está com alguém que você ama ? 

— Sam... - Eu já não estava mais pensando, as palavras saíam sozinhas da minha boca. 

— Diga... - Sam respondeu fazendo um carinho em minha orelha.

— Eu te amo. - Falei, nem mesmo eu acreditei quando proferi aquilo, meu estômago borbulhou mais ainda quando Sam tentava desfazer o sorriso insistente em seu rosto. 

Antes de ouvir uma resposta dela, Sam me dei mais um selinho, dessa vez um selinho demorado, antes de falar algo. 

— Eu te amo. - Respondeu Sam

Com isso, puxei a mais velha para um abraço, colando os nosso corpos. Depois de alguns segundos, tentei me separar dela, mas Sam apenas me puxou para permanecer naquela mesma posição. 

— Boa noite, Max - Sam sussurrou e começou a fazer cafuné em minha cabeça. 

Nem tive forças para responder ao seu boa noite, eu não sabia que estava com tanto sono até ela começar o cafuné. Quando menos espero, todos os meus músculos relaxaram e meus olhos se fecharam, tornando impossível abri-los, então passei a adormecer em seus braços, me entregando totalmente ao sono com a sensação de acolhimento e proteção que Sam me proporcionava. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro