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Chapter 32

Maxine Prescott

Eu não sabia o quão rápido meu corpo conseguia se mover sem que eu tivesse um pensamento prévio sobre as minhas ações. Em um momento, o Ghostface estava movendo a escada em todas as direções e em uma fração de segundo eu já estava de cabeça para baixo. Minhas pernas travaram naquela escada, prendendo o meu corpo a escada, me impedindo de cair. 

Me lembro de ter visto Anika cair, automaticamente, meus braços foram até a garota, para impedi-la de cair. Tive a sorte de conseguir reagir a tempo, pois estávamos nós duas penduradas a, mais ou menos, 30 metros de distância do chão. Aquela altura me dava náuseas.

Olhei para baixo e vi Anika agarrada em meus braços, consegui ouvir as sirenes de vários carros da polícia chegando, juntamente com algumas ambulâncias. O mascarado já tinha ido embora, mas eu não podia me dar o luxo de relaxar, se minhas pernas perderem a força, nós ainda poderíamos cair. 

— Anika, você consegue escalar ? - Perguntei olhando para a garota.

Eu não tinha força o suficiente para subir Anika até a parte de cima da escada, ela teria que, de alguma forma, escalar o meu corpo e assim nós duas conseguiremos sair dali com vida.

— Acho que sim. - Anika respondeu ainda anestesiada com toda aquela adrenalina que sentíamos. 

Eu não sentia nada, nenhuma parte do meu corpo doía, mas eu conseguia sentir o sangue escorrendo pelo meu corpo graças a gravidade e aos pontos que eu possivelmente rompi durante toda a luta para sobreviver.

— Cuidado. - Ouvi a voz de Mindy, me fazendo lembrar que Anika e eu não éramos as únicas aqui.

— Use meu corpo como apoio - Falei ao ver que Anika estava um pouco insegura para subir. 

O lado bom de estar de cabeça para baixo, era que eu poderia ajudar Anika a subir, usando a pouca força que me restava. Anika começou a subir, a garota me usava como uma corda humana e estava dando certo. Quando a japonesa chegou na metade do caminho, consegui sentir o seu corpo todo tremendo. 

— Você está indo bem. - Ouvi Sam incentivando Anika a subir. 

Quando a mais nova finalmente conseguiu subir, vi Mindy e Sam ajudando a garota a entrar no meu apartamento, foi quando a ficha caiu, percebi que eu tinha impedido o Ghostface de fazer mais uma vítima. Agora era a minha vez de subir, se eu ficar mais tempo pendurada de cabeça para baixo, sinto que foi desmaiar a qualquer momento. 

— Max, me dê a sua mão - Sam pediu estendendo a sua mão para mim

Segurei a sua mão e tive sua ajuda para subir para o meu apartamento. Quando pisei no apartamento, percebi que eu não tinha ideia do quanto o meu corpo estava dolorido, posso suspeitar que até fraturei algumas costelas e pior, alguns pontos abriram quando fui salvar Anika. 

— Você tá bem ? - Sam me perguntou quando eu fui me sentar no chão.

Mindy estava abraçada com Anika, a garota ainda estava ferida e processando tudo que tinha acontecido com nós duas. Sam estava preocupada, a mais velha não saiu do meu lado nem por um segundo, se sentando no chão junto comigo. 

— Acho que eu vou desmaiar... - Falei pois já conseguia sentir a minha visão ficando turva e escurecida.

Ouvi Sam me chamando algumas vezes, mas eu não estava ouvindo direito, minha cabeça estava girando, minha visão ficava cada vez mais escura. Então, senti o meu corpo caindo e não consegui ver mais nada depois disso.

Tara Carpenter

Não consigo dizer o tempo que passei no chão daquele corredor, eu não sabia onde estava o meu celular, me fazendo achar que talvez ele tenha caído na escada enquanto eu estava correndo. Quando ouvi as sirenes de ambulâncias e carros da polícia, notei que eu deveria sair de onde eu estaca. 

Minha perna ainda estava doendo, talvez eu tenha forçado ela demais enquanto corria, mas a dor tinha diminuído por causa do tempo que passei sentada no chão. Ao me levantar, enxuguei o meu rosto usando a gola da camisa.

Coloquei a mão na maçaneta da porta, que levava para as escadas de incêndio, e respirei fundo antes de abrir. Ao exercer força sobre a maçaneta, a porta se abriu, revelando um local frio e vazio lá dentro. Tudo estava silencioso demais, ao entrar novamente naquele loca, a brisa fria bateu contra o meu rosto. 

O mascarado já não estava mais ali, mas as marcas de sangue pelos degraus dos andares inferiores ainda estavam lá. Aproveitei para procurar o meu celular, tenho certeza que ele caiu em algum lugar por aqui.

— Chad... - Meus lábios tremeram ao ver que o corpo dele ainda estava ali, imóvel.

Desci o restante dos degraus sentindo os meus lábios tremerem, eu não conseguia acreditar que ele tinha morrido. Tentei balançar o corpo dele, de alguma forma eu ainda tinha esperança de que ele se movesse, mas isso não aconteceu.

A sua cabeça estava levemente aberta por causa da colisão com a escada. Havia uma enorme poça de sangue onde ele estava. Olhei para o lado e vi que o meu celular estava logo ali e com a tela um pouco trincada, provavelmente por ter caído do meu bolso. Na tela, havia algumas ligações perdidas de Sam, antes que eu pudesse responder, ela me ligou novamente. 

— Tara, você está bem ? - A voz de Sam estava difícil de ouvir, parecia que estava entre algumas ambulâncias. 

— Eu... - Não consegui responder, só de pensar naquilo, minha garganta se fechava. 

Sam pediu para que eu me acalmasse e mandasse uma mensagem pois ela iria vir me buscar e em seguida iremos ao hospital novamente pois o apartamento foi atacado por um dos assassinos. Foi o que eu fiz, enquanto esperava ela chegar, me sentei em um dos degraus que ficava mais abaixo pois eu me negava a encarar Chad morto no chão.

— Tara ? - Escutei a voz de Sam me chamando, sua preocupação era evidente no tom de voz

— Aqui - Falei e vi ela olhando para cima, começando a subir as escadas o mais rápido de pôde. 

— Está machucada ? - Sam perguntou ao me abraçar.

— Não, mas o... - Novamente não consegui terminar a minha frase.

Sam entendeu o que eu queria falar, pois percebi que o seu corpo ficou tenso quando olhou para o corpo de Chad que estava atrás de mim. Aquilo fez com que eu chorasse nos braços da minha irmã. 

— A Quinn também foi atacada - Falei após quebrarmos o abraço. 

— Ela já está no hospital, parece que foi ela quem chamou ajuda - Sam explicou e me guiou até a saída. 

No meio do caminho, alguns paramédicos foram correndo até onde Chad estava. Quando cheguei na parte do térreo, percebi que no chão, onde eu tinha visto a Quinn pela ultima vez, tem alguns rastros de sangue, que levaram diretamente para a fora. Ela realmente tinha saído e chamado ajuda. 

Sidney Prescott

Eu estava ajudando Gale com algumas pistas sobre onde o Ghostface estaria morando ou se escondendo, seja quem for, ele não irá sair vivo dessa, a vida da minha família e amigos estava em jogo. Nesse momento, eu estava sentada no sofá, bebendo um gole do vinho e esperando Gale terminar algumas ligações que ela tinha que fazer. 

— Você tem certeza ? - Gale apareceu de repente na sala. — Certo, obrigada. 

— Descobriu alguma coisa ? - Dei um gole no meu vinho, colocando a taça no porta copos. 

— Finalmente encurralei o desgraçado - Gale desligou o telefone e terminou de tomar o vinho que estava na sua taça.

Observei Gale abrir o seu notebook que estava em cima do sofá e começar a digitar um endereço específico que tinham mandado para ela, em seguida a foto de um beco apareceu na tela, mais algumas imagens de uma entrada, que dava acesso a um teatro antigo. 

— Aqui é onde nosso assassino está - Gale mostrou a tela do notebook para mim.

— Como você sabe ? - Intercalei o olhar entre a tela e seu rosto.

— Porque o nome da Jill está nele - Gale me olhou atentamente. — Descobri que antes dela enlouquecer e querer matar você, ela e Charlie comparam esse museu para uso próprio.

— Mas os dois estão mortos, então... Quem está usando ? - Perguntei e vi Gale fechar o notebook.

— É isso que vamos descobrir, o teatro foi comprado por outra pessoa, mas ninguém sabe quem é - Gale se levantou do sofá.

— Vou chamar a Kirby, vamos precisar de reforço. - Falei pegando o meu celular e Gale franziu o cenho.

— Aquela criança vai nos ajudar ? - Ela franziu o cenho. — Eu tenho mais tempo de carreira do que ela tem de vida.

— E ela é do FBI - Disquei o número de Kirby. — Vamos precisar de ajuda.

{...}

Gale e eu já tínhamos chegado no local do teatro, apenas Kirby não tinha chegado ainda, mas já estava a caminho, então não demoraria muito até esse reencontro. Alguma minutos se passaram e uma buzina me chamou a atenção.

— Eu não acredito nisso... - Gale estava desacreditada com o jeito que Kirby chegou.

Kirby saiu do seu carro com a sua arma na cintura e um hambúrguer em mãos, o alimento já estava com várias mordidas, parecia que tiramos ela bem no horário do lanche.

— Quanto profissionalismo - Gale provocou Kirby.

— Eu estava no meu horário de almoço, queria que eu passasse fome ? - Kirby respondeu enquanto mastigava um pedaço do hambúrguer.

— Está quase anoitecendo, Kirby - Gale respondeu e olhou por hambúrguer que a mulher segurava. — Você é jovem, mas seu corpo vai pedir socorro quando chegar na minha idade.

— Meu horário é apertado, tenho que comer quando da tempo e esse assunto de Ghostface está consumindo todo o meu tempo. - Kirby se defendeu.

— Parem de discutir e vamos entrar logo nesse teatro - Falei e comecei a andar até a porta. — Vocês parecem duas crianças brigando.

Gale ficou boquiaberta com o que eu tinha falado a respeito das duas, Kirby apenas começou a rir da feição que a Gale tinha em seu rosto. Foi quando confirmei a minha teoria, elas realmente pareciam duas adolescentes que estavam brigando. Quando cheguei próximo a porta, tentei abrir mas claro que não seria tão fácil assim.

— Está fechado - Avisei e logo Kirby tomou a frente da situação.

— Eu abro. - Kirby respondeu enquanto mexia em algumas chaves em seu bolso.

— Vai em frente, criança - Gale usou um tom de deboche e Kirby cerrou os olhos para ela.

Então, quando a mão de Kirby finalmente segurou a tal chave que ela tanto procurava, ela posicionou aquele objeto na fechadura e tentou abrir, poucos segundos depois a porta foi aberta e Kirby deu de ombros enquanto se gabava do seu talento.

— Com essa belezinha aqui, posso abrir qualquer porta - Kirby mostrou a chave mestre que tinha em mãos.

— Como conseguiu uma dessas ? - Gale perguntou curiosa.

— Eu sou do FBI, posso abrir qualquer porta - Mais uma vez, Kirby continuou se gabando.

Revirei os olhos quando percebi que as duas poderiam começar a discutir novamente e deixei-as sozinhas do lado de fora. Assim que entrei naquele teatro, dei de cara com uma pequena sala, provavelmente a entrada do teatro, mas estava totalmente destruída e muita barricadas tampavam as portas.

— Acho que não tem nada aqui - Dei de ombros, mas Gale não se deu por vencida.

— Tem que ter alguma passagem, Jill não iria comprar isso se não tivesse nada demais. - Gale falou e começou a andar pelo local.

— Porque ela comprou um estabelecimento em Nova York, vocês não eram de Woodsboro ? - Kirby perguntou ao terminar de comer o seu hambúrguer.

— As vezes ela vinha para cá passar um tempo com o namorado - Respondi enquanto ia na direção de um monte de panos que vi. — Então não sei o que iria querer aqui.

Quando movi aquele monte de panos velhos e empoeirados dali, eles pareciam estar escondendo alguma coisa por baixo deles e eu estava certa. Assim que eles caíram no chão, me deparei com uma passagem que levava para um andar que ficava logo abaixo dos nossos pés, também tinha uma escada que era usada para chegar até lá.

— Acho que encontrei - Falei tentando olhar lá dentro, mas estava tudo muito escuro.

— Ponto para a repórter - Gale viu uma oportunidade para se gabar.

Kirby aí ouvir aquilo, revirou os olhos e isso arrancou algumas risadas de Gale, pois dessa vez o FBI não tinha avançado nas investigações.

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