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Chapter 3

Samantha Carpenter

Tinha acabado de chegar ao consultório do meu psicólogo, todo mundo estava sendo bastante simpático até então, mas aquilo não me deixava menos tensa. Nova York era uma cidade diferente e grande, eu poderia encontrar qualquer tipo de pessoas aqui e aquilo me assustava. 

— Paciente, Samantha Carpenter - Ouvi meu nome sendo chamado pela recepcionista 

— Aqui! - Me levantei da cadeira e andei na direção dela

— Sala dois, por favor - Ela sorriu e apontou para uma das salas. — O doutor Stone está esperando por você. 

— Obrigada. - Agradeci e segui em frente para a sala que ela tinha indicado. 

Chegando na sala, acabei batendo algumas vezes na porta para ter certeza de que era a certa, mesmo que tenha um placa enorme nela, escrito "Consultório do doutor Christopher Stone". Após alguns segundos ouvi um "entre" vindo da parte de dentro e abri a porta. 

— Você deve ser a Samantha - O homem se levantou assim que me viu entrando

Ele me cumprimentou e logo indicou um lugar para eu me sentar. A sala dele não era tão grande, mas os móveis deixavam o ambiente aconchegante, como se estivéssemos na sala de uma casa e não em um consultório médico. Me sentei em um sofá que ficava de costas para uma janela e de frente para a poltrona onde ele iria sentar. 

— Como você está se sentindo ? - Ele pegou o seu caderno de anotações, juntamente com sua caneta

— Bem... - Me sentei no sofá. 

Estar em uma sala com um psicólogo era muito estranho para mim, eu já havia frequentado um psiquiatra na cidade em que eu morava, ele até me passou alguns remédios para ajudar nas alucinações, mas eles perderam o efeito com o tempo. Estar nesse ambiente novamente não é nada reconfortante.

— Por onde gostaria de começar ? - Ele me olhou atentamente. — Não precisa se preocupar, pode confiar em mim e no sigilo médico. 

Tive que respirar fundo algumas vezes para poder controlar a minha ansiedade, nunca era fácil contar que eu era a filha de um assassino, ainda mais se ele for o Billy Loomis, que foi conhecido por trazer vida a máscara do ghostface e seus primeiros ataques que marcaram a cidade. 

Comecei a conversar um pouco com ele, sobre algumas coisas da minha rotina e sobre os pesadelos que eu estava tendo frequentemente, que me faziam ter insônia na grande maioria das vezes. Não foi nada demais, como hoje era o meu primeiro dia vindo aqui, ele quis apenas saber um pouco mais sobre mim. 

— Bom, o nosso horário acabou - Ele olhou para o seu relógio que ficava pendurado na parede. — Espero ter ver aqui na semana que vem. 

— Estarei aqui - Me levantei sorrindo amigavelmente, até que não foi tão ruim assim quanto pensei

— Semana que vem, quero conhecer mais o seu passado, só assim poderei te ajudar a superar seus traumas - Ele explicou enquanto me levava até a porta. 

— Mal posso esperar - Forcei uma animação.

— Não seja tão relutante - Ele sorriu um pouco. — Quando você começar a confiar em mim, você notará um avanço nas nossas sessões. 

— Obrigada por hoje - Agradeci antes de ir. 

Assim que coloquei os pés para fora do consultório, escutei outro nome sendo chamado, provavelmente o próximo paciente do doutor Stone, caminhei até a recepção para marcar a minha próxima consulta e fazer o pagamento do dia. 

— Olá senhorita, o que deseja ? - A moça sorriu educadamente para mim.

Comecei a falar tudo que eu queria fazer e enquanto a moça estava entretida marcando a data da minha próxima consulta, percebi uma notificação chegando ao meu celular. Desbloqueio a tela e vejo que é uma mensagem de Tara, mais especificamente uma foto, sorrio em ver que era uma foto em grupo, ela estava no meio entre Mindy, Chad e Anika. Fico feliz em ver que eles estavam felizes no primeiro dia da faculdade. 

— Aqui, senhorita - A moça me entregou um comprovante de pagamento e uma receita com a data da próxima consulta. 

{...}

Antes de ir para casa, decido passar na faculdade de Tara e ir esperar a mais nova sair da palestra, já que mandei algumas mensagens para ela, perguntando se ela gostaria de comprar algumas coisas no mercado comigo depois da faculdade e ela havia aceitado.

O pátio da faculdade era aberto para as pessoas de fora, então vai ser um bom lugar para esperar Tara sair da palestra. Assim que entrei no pátio, dei de cara com alguns alunos espalhados pelo local, mas por sorte, achei um banco que estava vazio e que era coberto por uma sombra. 

Ali era um local relaxante, pude observar os alunos interagindo entre si, sem a menor preocupação. Resolvi fechar um pouco os meus olhos e descansar as costas no banco, o ar fresco da natureza estava batendo contra o meu rosto, se eu estivesse muito cansada, não duvido que eu poderia acabar dormindo aqui. 

Passei alguns minutos com os olhos fechados até que me assustei quando eu ouvi um barulho de flash vindo de alguma câmera, bem próximo de onde eu estava. Acabei abrindo os meus olhos, procurando saber de onde tinha vindo aquele barulho, mas não consegui ver nada. 

— Sam, aqui! - Ouvi Tara me chamando de longe. 

Ela estava acenando para mim enquanto chamava a minha atenção para ela, eles estavam do lado oposto que eu tinha escutado aquele barulho. Como não tinha ninguém por perto, decidi ignorar um pouco aquilo e focar a minha atenção em naqueles quatro que estavam vindo em minha direção.

— Como foi a palestra ? - Perguntei indo abraçar a Tara, devo admitir que fiquei com um pouco de saudades da minha irmã. 

— Chata! - Mindy revirou os olhos só de lembrar da palestra. — Como que as pessoas aguentam passar horas sentadas ouvindo aquelas coisas ?

— Eu gostei - Chad deu de ombros, ele aparecia estar satisfeito com a palestra

— Você gosta de qualquer coisa, Chad - Mindy cruzou os braços enquanto fazia uma careta engraçada para o seu irmão.

— Não foi tão ruim assim... - Anika comentou e Mindy ficou boquiaberta com a revelação da japonesa

— Vocês dois precisam rever os seus conceitos - Mindy fingiu estar ofendida 

Maxine Prescott

Meu horário de aulas estava quase acabando, tenho a sorte de não ter uma quantidade exagerada de aulas por semana, mas em compensação, os professores dão muitos trabalhos para fazer, tanto individuais como em grupo. 

Eu já tinha acabado todo o meu horário de aulas do dia, eu acabei levando mais alguns trabalhos para casa, nada que eu não desse conta, ou pelo menos eu acho que dou conta. Então resolvi parar no meu carrinho de café favorito. Era incrível como esse carrinho consegue vender tudo que eu preciso para sobreviver aos meus dias na faculdade, muito café e alguns chocolates para não passar fome durante as aulas.

— Obrigada. - Agradeci assim que recebi o café que eu tinha pedido.

Antes de beber, senti o cheiro do café, era a coisa mais relaxante do mundo. Não sei como eu iria conseguir viver sem tomar café. Fiquei andando pelo pátio da escola, esperando dar o horário em que eu iria até o meu trabalho de meio período. Parei de frente para uma árvore e fiquei sentada ali aproveitando o meu café e analisando as fotos que eu tinha tirado com a minha câmera.

Entre todas aquelas fotos de flores e plantas, tinham alguns pássaros que eu consegui captar aqui no pátio na universidade, algumas dessas fotos já foram levadas e apresentadas por mim como trabalho de faculdade, mas nenhuma delas era boa o suficiente. Não importa o que eu fizesse, eu mal conseguia ultrapassar a média, o professor Moore não gostava de nada que eu trazia para a sala e isso me deixava triste, fotografia é o que eu mais gosto de fazer, me deixa feliz.

Não consigo entender porque ele me escolheu para representar esse tal projeto, que eu nem sequer ouvi falar, se ele nem ao menos gosta do que eu trago para a sala de aula.

Começo a ficar frustrada e encosto as minhas costas na árvore, enquanto começo a olhar para cima, encarando o céu e as folhas das árvores. Acabo sorrindo por pensar que essa paisagem daria uma ótima fotografia.

— Preciso registrar isso - Falei pegando a minha câmera e apontando para cima.

Como eu imaginei, assim que eu apertei o botão para registrar aquela paisagem, a fotografia saiu perfeita, fique analisando a foto que eu tirei pelo visor da câmera, a foto estava perfeita, pena que apenas eu achava isso. Respirei fundo pensando onde foi que eu errei em todo o meu trajeto na faculdade, para ser tão odiada assim pelo meu professor.

Escutei alguns passos sendo dados em minha direção, virei o rosto para o lado e notei a presença de uma garota alta, ela usava jaqueta de couro preta, uma camisa cinza e uma calça jeans. Ela me parecia bem familiar, era como se nós já nos tivéssemos visto antes, só não lembro onde.

Fico encarando ela por alguns segundos, ela não tinha notado a minha presença ali, então permaneci quieta. Vejo ela se sentar em um dos bancos que ficava próximo a mim, eu estava praticamente do seu lado, mas escondida atrás da árvore, então do ângulo em que nós estávamos, não daria para me ver.

Fico um pouco impressionada com a beleza dela, ela era realmente uma mulher muito bonita, mas nunca a vi por aqui antes, ela não parece uma estudante da universidade. Depois de alguns segundos, arregalei os olhos ao lembrar que eu tinha visto ela no elevador ontem de noite, ela é uma das novas moradoras do prédio.

— Será que... - Pressionei um pouco os lábios quando vi ela se sentando no banco.

Me deu uma vontade enorme de fotografar ela agora, eu não sabia o seu nome e nem sabia se ela gostaria de ser fotografada. O jeito que ela estava apreciando a brisa do vento, tornava ela ainda mais bonita. Meu coração disparou quando movi a minha câmera para a altura dos meus olhos.

Fiquei relutante em tirar foto dela, aquilo parecia tão errado, mas ao mesmo tempo parecia um crime não registrar aquilo. Meu coração falou mais alto e eu apertei o botão da câmera e logo um click foi ouvido. Eu tinha acabado de tirar uma foto dela.

Me escondi rapidamente quando percebi que ela tinha ouvido o som da minha câmera, fechei meus olhos com força, desejando que ela não tenha interesse em procurar a origem daquele som, eu não teria como explicar o motivo de ter registrado uma foto dela, qualquer desculpa seria uma total humilhação.

— Sam, aqui! - Escutei a voz de outra garota.

Coloco um pouco a cabeça para fora, vendo se aquela situação era ótima para fugir, estava quase no horário do meu trabalho. Notei que era aquele mesmo grupo de calouros que estava na sala.

— É muita coincidência - Comentei me levantando do chão.

Desde que eles se mudaram para o meu prédio, se tornou impossível não ver pelo menos um deles por perto, aquilo era estranho demais até para mim.

Peguei novamente o meu copo de café que estava no chão e sai correndo dali, eles não iriam notar a minha presença, já que estavam ocupados conversando entre si.

Meu maior erro é correr sem saber o que tem na minha frente, em uma fração de segundos, enquanto eu corria, acabei esbarrando em uma garota no meio do caminho, a sorte é que eu já estava um pouco longe daquele grupo, então não iria parecer que eu estava me escondendo deles.

— Você está bem ? - A garota estava segurando um dos meus braços, o que impediu uma queda.

— Estou, eu não vi você aí, me desculpa por isso - Levantei o meu olhar para o rosto dela e percebi que eu tinha acabado de esbarrar em Quinn.

— Desculpa pelo seu café - Quinn encarava a minha blusa, só então que eu notei que eu tinha derrubado um pouco de café em mim.

— Tá tudo bem, eu troco em casa - Sorri tentando sair dali, mas ela me segurou novamente.

— Nada disso, eu te ajudo - Quinn tinha a sua mão em meu braço.

— Quinn, olha... Eu não preciso que você me ajude - Eu queria apenas sair dali.

— Eu insisto - Ela falou me puxando na direção totalmente oposta na qual eu queria ir, na direção daquela garota e os outros.

— Algum de vocês tem um lenço ? - Quinn praticamente gritou na direção deles

— Eu vou morrer... - Sussurrei para mim mesma enquanto me xingava mentalmente por não ter prestado atenção por onde eu corria.

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