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Chapter 28

Maxine fez de tudo para que aquela sensação horrível parasse, mas não conseguiu. O vídeo não era longo, durava apenas alguns longos segundos, que para ela pareciam minutos ou até mesmo horas. Kirby parou o vídeo assim que viu a primeira lágrima escorrendo pelo rosto da mais nova. 

Maxine ainda estava com os seus olhos fechados, aquela sensação não iria embora tão fácil, mesmo dopada com os remédios, todas as lembranças estavam voltando aos poucos. O assédio pelo professor, a morte de Will, os sons do machado voando pelo ar até acertar a alguém, tudo aquilo havia voltado. 

Maxine Prescott

Meu corpo todo tremia com aquelas lembranças, senti os braços de Sam envolvendo o meu corpo assim que comecei a hiperventilar. Eu estava tendo um ataque de pânico ou ansiedade ? Já não sei mais. 

— Vou chamar ajuda! - Kirby se levantou rapidamente e saiu da sala. 

Sam usou uma de suas mãos para empurrar a minha cabeça para o seu ombro, a mais velha começou a fazer um leve carinho sobre a minha cabeça, foi quando eu ouvi a coisa mais linda que já tinham feito por mim. 

A voz dela era linda, Samantha Carpenter estava cantarolando de forma baixa, quase que em um sussurro, a mesma música que eu tinha colocado ela para ouvir quando ela estava mal, "Ocean Eyes". Sam é realmente diferente de qualquer pessoa que eu já conheci. 

— Enquanto eu estiver aqui - Falou Sam, ao parar de cantar. — Nada e nem ninguém vai machucar você novamente.

Minha respiração estava se normalizando aos poucos, percebi que Sam estava procurando por alguma coisa, então aquilo atraiu a minha curiosidade. Foi quando ela pegou uma máscara de oxigênio que tinha ali. 

— Respire isso - Sam pediu ao colocar a máscara próxima ao meu rosto. 

Percebi que já estava começando a sair o oxigênio da máscara, então a coloquei no meu rosto, assim como a mais velha pediu. Notei que Sam estava regulando a quantidade de oxigênio que saía, ao terminar de configurar a máquina, ela me olhou com um sorriso.

— Melhor ? - Perguntou ao passar a mão pelo meu cabelo. — Quando Tara era criança, quase sempre tínhamos que levá-la no hospital, então aprendi como que usa uma dessas. 

Não consegui pensar em formas de falar no quanto eu estava agradecida por ela estar ali, tudo que consegui fazer foi olhar para ela e sorrir.

Samantha Carpenter

Eu adorava quando ela me olhava daquela forma, seus olhos verdes pareciam brilhar quando ela sorria, se eu pudesse, faria ela sorrir assim todos os dias. Logo, a porta foi novamente aberta por Kirby e Sidney que veio logo atrás, Sidney estava com uma feição preocupada, pois Kirby deve ter falado sobre o estado da garota. 

— Eu trouxe a sua mãe - Kirby avisou assim que entrou na sala

Sidney logo veio correndo para mais perto de Maxine, percebi que aquela era a hora de deixar as duas sozinhas para ter um momento de mãe e filha. Me levantei da cama para sair, mas tive a minha mão sendo agarrada pela Maxine. 

— Obrigada... - Ela sussurrou ao tirar a máscara de oxigênio.

— De nada... - Sussurrei de volta e sai dali. 

Sidney se sentou na cama, ao lado de sua filha e passou a mão sobre a bochecha dela. Sorri ao ver todo o carinho que uma tinha pela outra, infelizmente não são todos que tem essa sorte, me sinto culpada pela Tara não ter mais contato com nossa mãe. 

Kirby já tinha recolhido as fotos que ela tinha nos mostrado e nós duas saímos da sala, eu fui a última a sair e antes de fechar a porta, consegui ver que Maxine tinha voltado a chorar, mas dessa vez, abraçada com a sua mãe. Fechei a porta para dar mais privacidade as duas. 

— A filha do Billy Loomis com a filha da Sidney Prescott ? - Kirby comentou. — Não achei que veria uma combinação dessas. 

— Muito engraçado - Arqueei a sobrancelha ao perceber que ela estava me provocando. 

— Você sabe o histórico dos Prescott, não é ? - Kirby me olhou de forma séria. 

— Não compare ela com eles - Respondi com uma feição séria. 

— Estão tentando incriminar ela a todo custo - Kirby me mostrou a câmera que estava na sacola transparente. —  Você e eu sabemos que essa câmera é dela, só alguém bem próximo dela pode ter feito isso. 

— Vou ficar de olho... - Concordei. 

Kirby tinha razão, nós duas sabemos que tentar incriminar a garota, iria tirar o foco do verdadeiro assassino, então precisaremos ficar de olho em todos que estão próximos a gente. A parte mais difícil é saber quem está por trás disso, já perdemos uma pessoa do nosso grupo, não podemos perder mais.

— Mais uma coisa... - Kirby me chamou antes que eu fosse embora. — Acho que isso é seu.

Kirby me entregou uma foto em que eu estava, segurei aquela fotografia e vi que foi no mesmo dia em que eu estava descansando sobre o banco da faculdade em que Tara estuda. Eu tinha escutado o som de uma câmera, mas não tinha visto ninguém. Mas era ela esse tempo todo.

— Obrigada. - Agradeci e segui o meu caminho.

{...}

Decidi que ficarmos todos juntos em apenas um apartamento, seria a melhor maneira de protegermos uns aos outros, Mindy, Anika, Chad e Quinn foram para casa e ficaram encarregados de ajeitar as coisas por lá. 

Tínhamos passado uma boa parte do tempo no hospital, já era outro dia, a madrugada passou de uma forma rápida. Tara estava dormindo no meu ombro pois se recusou a me deixar no hospital. Não que eu estivesse sozinha, Gale, Kirby e Sidney ainda estava aqui e eu pretendia ficar até Maxine ser liberada. 

— Gale, para de me tratar como se eu fosse uma criança - Já era a terceira vez que a Kirby reclamava. 

— Você é só um bebê - Gale arqueou a sobrancelha. — Eu lembro de você no coral da escola.

— Eu sou do FBI agora - Kirby mostrou a sua identidade. — Posso te prender por desacato a autoridade, sabia ?

Kirby estava se exibindo por isso, mas Gale parecia não dar credibilidade para a Kirby pois a mais velha ainda a via como uma criança.

— Que seja. - Gale deu de ombros. — Na minha época as autoridades tinham idade para isso

— Eu tenho 30 anos, Gale - Kirby cruzou os braços e a olhou incrédula, mas Gale fingiu não escutar.

Nossa atenção foi desviada para Sidney que estava empurrando uma cadeira de rodas na qual Maxine estava sentada, a médica caminha logo atrás delas, explicando para Sidney algumas coisas, provavelmente alguns medicamentos e cuidados com o curativo. Sidney já tinha dito que Maxine não iria dormir no hospital, lá não era seguro o suficiente, então a médica teve que dar alta para Maxine.

— Já podemos ir - Sidney falou assim que chegou perto de nós.

Com isso, após acordar Tara, nos levantamos de onde estávamos sentadas e fomos caminhando até a saída do hospital. Maxine podia andar, mas por causa do protocolo, o paciente deveria ir na cadeira de rodas até pelo menos a saída do hospital.

— Kirby... Será que poderia devolver a minha câmera ? - Perguntou Maxine enquanto olhava para a sua câmera.

— Sinto muito, mas isso pertence a polícia agora - Kirby negou a Maxine assentiu um pouco triste.

— Não se preocupe, vou comprar outra para você - Sidney tentou alegrar Maxine mas acho que não deu muito certo.

Ao sair do hospital, Maxine saiu da cadeira de rodas e se colocou em pé, ela parecia não sentir tanta dor, me fazendo acreditar que eram os remédios fazendo efeito. Kirby ofereceu uma carona para Tara e eu, pois Maxine iria junto com Sidney e Gale.

— É agora que nos separamos - Gale falou e se despediu de todos nós com um abraço.

— Lembrando que essa mocinha não pode sair de cidade - Kirby apontou para Maxine

— Eles viriam atrás de mim, não quero por em risco os meus outros filhos - Sidney respondeu enquanto passava a mão sobre o cabelo de Maxine.

Maxine também estava se despedindo de nós, Tara foi a primeira a dar um abraço nela, mas quando chegou a minha vez, Sidney forçou uma tosse novamente, chamando a atenção das outras.

— Nós iremos esperar no carro, não é Gale ? - Sidney puxou o braço de Gale para longe dali.

Logo, Kirby e Tara fizeram o mesmo, deixando Maxine e eu a sós. Em um primeiro momento, ficamos apenas não encarando, até que Maxine tomou a frente para me dar um abraço, mas aproveitei para fazer o que eu estava desejando desde o momento em que fizemos as pazes.

Quando ela chegou perto o suficiente de mim, antes que ela pudesse me dar um abraço, passei uma de minhas mãos pela sua cintura e a outra usei pada segurar o seu rosto, a puxando para um beijo. Maxine se surpreendeu com aquilo, mas não ousou se afastar. O beijo era demorado, mas ao mesmo tempo cheio de desejo, quase como uma despedida, mas eu sabia que aquela não iria ser a última vez que iríamos nos ver.

Eu já tinha me separado dela uma vez e não iria cometer o mesmo erro.

— Essa é a hora em que você corre - Ela falou assim que encerramos o beijo, pelo seu sorriso, pude perceber que ela estava brincando comigo.

— Não tem graça - Falei e arranquei algumas risadas da mais nova.

Finalmente nos despedimos, mas antes de ir, Maxine selou os nosso lábios mais uma vez em um selinho. Após isso, observei a mais nova indo embora para o carro que ela iria. Acabei fazendo o mesmo, mas ao entrar na viatura polícia de Kirby, percebi os sorrisos no rosto de ambas as garotas.

— Vocês são fofas juntas - Kirby sorriu e deu a partida no carro.

— Eu sabia que vocês iam se acertar - Tara pareceu orgulhosa do seu conselho.

Passei a ignorar os comentários provocativos de Tara sobre o quanto eu parecia mais feliz quando estava perto de Maxine. Tara não tinha mentido em nenhum momento, eu conseguia reconhecer que meu sorriso surgia frequentemente quando estava ao seu lado. A única coisa que me preocupa agora é o que está prestes a vir, algo me diz que o ataque ao mercado foi apenas o começo.


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