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24: Na Borda do Universo

Assim que adentramos no seu quarto, a primeira coisa que meus olhos capturaram foi uma máquina aparentemente muito antiga sobre a mesa de Jader.

O trambolho em questão possuía um suporte com aparência semelhante a uma televisão de tubo pequena, sobre o qual uma lente quadrada e transparente se encaixava, virada para o teto. Grudado no suporte, havia um pequeno cano que se erguia alguns centímetros, até desembocar em uma estrutura semelhante a um pequeno holofote que pendia no ar, apontado para a lente, com o que parecia ser um espelho retangular inclinado em cima dela.

— É um retroprojetor. — Jader explicou, enquanto eu me aproximava do aparelho com os olhos apertados em análise.

— Como esse negócio funciona? — indaguei, tocando a lateral do objeto.

— Você coloca uma folha de transparência com o que quer projetar aqui, no suporte. — Apontou. — Liga, daí a imagem que está na folha é projetada. Costumavam usar muito em escolas antigamente, para passar slides e essas coisas.

Mirei o garoto, observando-o fisgar alguns retângulos translúcidos com desenhos gravados em sua superfície na mesa, ao lado do apetrecho que era alvo da minha curiosidade.

— Isso é incrível! — entoei, convicta. — Onde você encontrou esse fóssil?

Ele riu brevemente, esticando a mão para alcançar o pequeno botão semelhante a uma gangorra vermelha que ligava o retroprojetor.

— Digamos que eu tenha uma tia que é dona de uma loja de coisas velhas... — Deslizou o botão para o lado oposto, e, no mesmo instante, uma luz pipocou do holofote miúdo pendurado, derramando-se na lente cristalina abaixo dele.  — E às vezes chegam umas coisas com defeito para ela, ou faltando peças, o que dá mais trabalho de vender. Esse retroprojetor veio quebrado, então ela praticamente não me cobrou nada por ele. Daí, eu conheço um cara, que conhece outro cara que mexe com essas coisas. Então, não foi difícil ajeitar. — explicou, dando de ombros.

Soprei um riso.

— Quão fascinado alguém tem que ser por quinquilharias para aceitar ter um trabalho desses? — Minha pergunta foi divertida.

— Bastante. Eu sou praticamente um colecionador. — Riu.

Comprimi os lábios, lutando para conter um sorriso.

— E o que você fez aí? — Ergui o queixo na direção das folhas que segurava.

— Montei uma história pequena com uns desenhos de piloto. — Sorriu. — Fica olhando para a parede.

Obedeci, fitando a superfície branca alguns metros à nossa frente. Deixei o quadril pender contra a mesa, espalmando as mãos no tampo para pegar impulso e, depois, sentei-me nela.

Em instantes, a frase “Era uma vez, um cacto chateado” se esboçou na parede, com uma caligrafia floreada semelhante a que se vê em cartas.

Um farfalhar reverberou e as palavras sumiram, dando lugar ao desenho de um cacto repleto de espinhos plantado sobre a linha do chão. Ele tinha dois olhos de pontinho debaixo de um par de sobrancelhas em forma de visto, que, somados à boca em linha reta, o faziam parecer uma planta muito irritada.

— É você. — O ruivo esclareceu.

Ergui uma sobrancelha cética na sua direção e um sorriso torto cortou sua bochecha, os ombros se sacudindo em uma casualidade cínica.

Optei por não retrucar, apenas voltei a observar a projeção, tentando conter as faíscas de curiosidade que se infiltraram no meu sistema. Outro ruído de plástico tamborilando ecoou, e surgiram as palavras “Até que o Sr. Regador Curioso resolveu visitá-la...”.

A ilustração de um regador muito feliz se projetou ao lado do cacto puto, com suas bochechas apertadas contra a boca sorridente.

“Porém, o Sr. Regador Curioso tropeçou em uma pedra...”

“E acabou, sem querer, regando o cacto enfezado...”

Na cena seguinte, o regador estava capotado próximo à planta espinhenta, com a boca aberta em uma expressão de choque tão exagerada que um riso involuntário escapou da minha garganta.

“Então, o cacto floriu...”

A imagem a seguir exibia o cacto sorridente infestado de pequenas flores em todas as direções, com os olhos miúdos em V e um sorriso esboçado no rosto.

“... sem perceber que tudo ficava mais bonito quando se permitia revelar suas flores”

Meu peito foi preenchido por um furor que irradiou centelhas na minha corrente sanguínea, subindo até os meus lábios para disparar um impulso de sorrir que não consegui conter.

Um estalo ecoou e a luz do retroprojetor se dissipou feito éter no ar, apagando a última cena na parede assim que a máquina foi desligada por Jader.

— Você... gostou?

Desviei o foco para ele, ainda sorrindo, a tempo de vê-lo cortar o espaço entre nós e estacionar na minha frente. Em um impulso movido pelas fagulhas que corriam pelo meu sistema, escorreguei da mesa e estiquei os pés no chão, enlaçando seu pescoço em um abraço com o máximo de força que consegui imprimir.

Minha bochecha afundou no seu ombro, o calor de brasa que emanava de Jader se enredando nos meus poros conforme seus braços envolviam minha cintura, pressionando-me contra ele com a mesma intensidade crepitante que emanava de mim.

— Eu adorei — Minha voz saiu ligeiramente abafada.

Sua garganta vibrou com o riso frouxo que deixou escapar.

— Que bom, cactozinho.

— Vou fingir que não percebi o duplo sentido que você colocou, na coisa de molhar o cacto. — brinquei.

— Acha que eu faria uma coisa assim? — O ultraje fingido em seu tom me fez separar nosso corpos, apertando os cílios em uma pretensa expressão de homicídio para o garoto.

— Me responde uma coisa, Jader... Você sente cócegas?

— Sinto. — A confissão foi inocente, até se dar conta, pelo sorriso que começou a se esticar no meu rosto, que não foi uma pergunta ocasional. — Quer dizer, um pouco, quase nada, em quase nenhum lugar...

Porém, não adiantava mais, porque, no instante seguinte, meus dedos escorregaram pelo seu abdômen em movimentos rápidos que o fizeram se contorcer inteiro, uma risada eufórica abandonando seus lábios.

Jader começou a recuar, os pés descalços imprimindo passos meio bêbados sobre o tapete que eu imitava, perseguindo-o enquanto nossos risos se disseminavam por todo o cômodo, estridentes. Até que suas mãos conseguiram alcançar as minhas e, em um movimento rápido, impeliram ambas para longe dele, unindo-as atrás de mim de um jeito que me desarmou completamente.

Suas palmas pressionavam levemente as minhas contra minha coluna e seus braços estavam em volta do meu corpo, cercando-me. Senti meu sangue entrar em ebulição e trinquei o maxilar, desgostosa por ter sido rendida tão facilmente

Tentei libertar minhas mãos, mas o toque de Jader, embora não fosse forte, era firme o suficiente para que essa tarefa parecesse tão difícil quanto recitar poesia clássica de trás para frente. 

Seus lábios se curvaram em esperteza, o rosto pendendo levemente para o lado enquanto as íris derramavam efervescência sobre mim.

Touché? — A palavra reverberou, com seu significado provocativo no esgrima de admitir quando se é golpeado.

— A sua cara, Jader!

Com um derradeiro riso, o ruivo me soltou. Porém, antes que eu pudesse reagir ao seu contra ataque, ele agarrou minha cintura e deixou o corpo pender para trás, levando-me junto na queda livre que se findou quando nós dois atingimos o seu colchão.

A maciez abraçou a lateral do meu corpo, minha perna se acomodando sobre as suas e o meu braço contra o tecido da sua camisa. O pico súbito de adrenalina me fez ter vontade de rir, a qual contive de imediato.

Girei o corpo até ficar por cima dele, os joelhos nas laterais do seu quadril, e empurrei suas palmas por entre as minhas contra o lençol.

Touché? — Não censurei meu sorriso vitorioso.

Ele gargalhou, cerrando ligeiramente as orbes que dissolviam constelações inteiras no meu rosto enquanto seus lábios sorriam.

Touché, cactozinho.

Deixei-me cair ao seu lado, virada para o teto, rindo com um torpor infindável inundando minhas células, até que o silêncio gradativamente cobriu nós dois com o seu manto morno.

Inclinei a cabeça para fitar Jader.

Seu dom de parecer estranhamente angelical transparecia em meio aos contornos solenes que formavam sua natural expressão onírica, com as finas sombras dos cílios resvalando sobre as inúmeras sardas das bochechas, os lábios ligeiramente entreabertos e os cachos revoltos que manchavam o lençol de laranja.

Eu nunca tinha reparado muito nessa cor, mas depois de vê-la tanto carimbada em Jader nos últimos dias, sentia que estava se tornando a minha favorita.

Minha pulsação entrou em descompasso diante da vontade súbita de tocá-lo que mergulhou cada átomo constituinte do meu organismo, fazendo-os vibrar em uma bagunça frenética de sensações.

— Meu coração tá batendo muito rápido, e isso... me assusta um pouco. — As palavras de Jader saíram baixas, seu rosto pendendo na direção do meu. — Porque... sempre acontece quando você fica muito perto de mim. É como se eu tivesse uma reação alérgica à você, só que boa.

Soprei uma risada, escutando as palpitações desenfreadas do órgão no meu peito sacudindo meus tímpanos. A curta distância entre nós permitia que sua respiração se desmanchasse contra mim, feito as ondas de um mar qualquer se diluindo na praia do meu rosto.

Inclinei-me para me posicionar de lado e movi o polegar rumo à sua bochecha em um toque suave. Ele piscou algumas vezes, comprimindo os lábios para molhá-los conforme sua atenção se perdia nos contornos da minha face, em uma análise minuciosa que espalhava calor por todas as regiões em que os olhos transitavam.

Então, girou levemente o corpo e deixou que sua mão cortasse o ar até estacionar na curva da minha cintura, carimbando faíscas que perpassavam o tecido da blusa e atingiam a pele, espalhando a sensação elétrica em todas as direções.

Meu peito ardeu, queimando em um misto explosivo de sensações que pediam por mais e batalhavam ferrenhamente contra a voz no fundo da minha cabeça que implorava fuga, insistindo em ressaltar que a linha de fogo não podia ser ultrapassada com Jader em hipótese alguma.

Mas o raciocínio lógico foi cortado quando seus dedos pressionaram minha pele, arrastando-me para ele com um pequeno puxão que fez nossos quadris se esbarrarem e a textura macia da sua camisa roçar na minha, extinguindo a distância entre nós.

Seus olhos carregavam um oceano inteiro de sentimentos embaralhados, que reluziam desejo crepitante e, ao mesmo tempo, estavam ligeiramente estreitos em um receio gélido.

Deveria me afastar. Mas, naquele momento, eu não me sentia mais capaz de fazer qualquer outra coisa que não fosse me deixar mergulhar nele.

Afastei o polegar do seu rosto e resvalei a mão até as suas costas, carimbando minhas unhas em um passeio suave pela sua coluna que lhe arrancou um sopro mais longo de ar. Então, escorreguei os dedos para cima até alcançar a sua nuca, envolvendo os cachos desgrenhados que banhavam a região em uma carícia lenta, que contrastava com as pulsações desenfreadas que arrebentavam contra minhas costelas.

Deixei que meu olhar se perdesse rumo aos seus lábios, iniciando a contagem involuntária das minúsculas sardas que polvilhavam a região úmida enquanto seus dedos tocavam a lateral do meu pescoço, o polegar roçando minha bochecha em um movimento delicado que me causou terremotos internos.

Nossas respirações se equiparavam em seu descompasso, conforme a distância entre os lábios semiabertos se reduzia pela ação da gravidade que os sugava simultaneamente, para que se encontrassem.

E quando sua boca tocou a minha, a textura morna com vislumbres de veludo e volúpia, senti todas as miragens explosivas de uma colisão interplanetária.

De repente, não existia mais a gravidade, e meu corpo pairava além das nuvens, flutuando no horizonte cintilante além da estratosfera rumo à borda do universo. Eu era solar, iridescente, reluzia todas as cores do espectro além do ultravioleta.

Pressionei a palma com mais força contra sua nuca, e sua língua escorregou pelos meus lábios em um roçar molhado, buscando a minha. E assim que ambas se entrelaçaram, meio confusas e acanhadas, desbravando uma a outra em rodopios com gosto de final de tarde na busca por um ritmo nosso, minha garganta estremeceu com o som irreprimível que transbordava todo o deleite que banhava minhas células.

Seu arfar ecoou e o meu coração se converteu em uma supernova no peito, explodindo fragmentos de estrela por cada parte de mim, que corriam pelos poros e infestavam o ar conforme meus dedos se perdiam nas mechas do seu cabelo, puxando-as em meio ao roçar das nossas roupas que se amassavam sobre o descompasso das respirações, pressionando o volume crescente na sua calça contra o tecido do meu short.

Só percebi que estava esquecendo de puxar o ar quando meus pulmões gritaram por oxigênio, forçando-me a separar nossos rostos por alguns milímetros. Ofegávamos, enquanto nossas orbes se recusavam a sair da órbita uma da outra e as faíscas ainda crepitavam dentro de mim, fazendo meu corpo inteiro fervilhar.

— O que... foi isso? — Meu tom foi um murmúrio incerto.

— Espero que não tenha sido mais um dos meus sonhos com você. — confessou, com uma profundidade abismal nadando por entre as sílabas.

— Isso não... deveria ter acontecido. — afirmei, entre um sopro de ar e outro, reunindo todos os resquícios de convicção que poderiam existir em mim.

Ele molhou os lábios com a ponta da língua, seu rosto em uma explosão de vermelho e os cachos nunca antes tão desordenados, em uma beleza munida de caos.

— Sério? — A palavra foi um sussurro arrastado que queimou contra minha boca, e pareceu tornar o oxigênio insuficiente para nós dois naquele quarto. — Você... não gostou?

Foi incrível, Jader, e é aí que mora o problema. Porque eu sinto que poderia te beijar por mais tempo do que eu provavelmente vou viver, e isso está longe de ser normal.

Afastei-me do seu aperto, impulsionando o corpo para levantar da cama.

— Pareceu que eu não gostei? — A pergunta foi retórica, porque ambos sabíamos a resposta. — A questão não é essa, Jader. E você sabe disso.

Olhei para trás, encontrando-o igualmente de pé. Seus olhos se estreitaram na minha direção, modelando uma expressão decepcionada que deu um nó de angústia no meu peito.

— Me explica, Carmelita. — pediu, os lábios traçando uma linha reta e o maxilar se apertando por um instante. — Me explica por que é errado fazer uma coisa que você quer tanto quanto eu.

Rolei os olhos, bufando.

— Jader, não tem só nós dois nessa história e você sabe disso. A garota que foi uma das minhas melhores amigas vai sair com você, e eu tenho um encontro marcado!

— Um encontro com um cara que você nem tá apaixonada, e só quer sair com ele por causa de um objetivo tão... tão fútil, que eu duvido que você queira isso de verdade! — Seu timbre subiu uma oitava.

— É claro que eu quero isso!

— Eu não consigo acreditar, Carmelita. Porque não parece você. Não parece você, a garota que tem paixão por pequenas coisas e ficar fora de olhares, querendo holofotes e fama. Não parece você ser o tipo de garota que usa alguém de uma forma tão... bizarra, pra conseguir isso. Não parece. O que parece é que isso é uma projeção, que talvez alguém tenha colocado em você, ou você mesma colocou. — As palavras foram firmes, banhadas em uma convicção palpável.

Apertei os dentes, sentindo minhas unhas pressionarem as palmas das mãos em meio à sensação abrasadora que fazia minha pele queimar.

— Você acha mesmo que me conhece, Jader, só porque passou algumas semanas comigo? — Acidez escorreu da pergunta. — Vou te dizer uma coisa, garoto: As coisas não são do jeito que você acha que são todas as vezes!

— Eu te conheço o suficiente pra saber que você finge, Carmelita. Finge não se importar, finge não gostar, finge o tempo inteiro, por um medo egoísta que não machuca só você, mas todo mundo que tá ao redor! — exclamou, convicto. — Você fala como se merecesse coisas ruins, como se a vida estivesse querendo te castigar por ser você a todo momento. Daí, com certeza fica nadando em um poço infinito de autossabotagem, que não vai te levar a lugar nenhum e só te faz sentir pior!

— Não faz ideia de como eu me sinto! Não faz ideia do inferno que é viver cada dia com essa cabeça fodida que eu tenho! — Destilei escárnio, deixando os braços penderem nas laterais do corpo, meus punhos cerrados com uma força que espalhava dor pelas células. — Eu não sou alguém com quem deva querer se relacionar, Jader. Por que raios continua insistindo?

Minhas palavras flutuaram no ar por segundos infinitos, tornando-o pesado como chumbo.

Então, Jader balançou a cabeça em negação.

— Por que não admite que só tá agindo assim porque tá sentindo o mesmo que eu, e isso te assusta?

A pergunta me fez trincar o maxilar, fincando as unhas nas palmas das mãos com mais pressão. O impacto das sílabas reverberou por todo o meu interior, fazendo meu coração palpitar em batidas desenfreadas que espalharam todo um caleidoscópio de emoções conflitantes e ridículas por minhas células.

— Eu não tô sentindo nada por você. — Forcei o máximo de indiferença que consegui reunir, o que, àquela altura do campeonato, não era muita.

A afirmação preencheu o ambiente com suas sílabas feitas de gelo, pairando entre nós por um segundo que pareceu infinito, até que o ruivo estreitou as sobrancelhas, seus lábios se partindo em incredulidade.

— Por que tá fazendo tanta questão de construir essa muralha entre a gente? — Indignação refugiou-se na pergunta.

— Eu não tô construindo muralha nenhuma, Jader, eu só não acho que a gente deveria misturar as coisas desse jeito, com... beijos e essas merdas. — Expurguei as palavras, enquanto lutava para não deixar transparecer o misto de sentimentos embaralhados que transitavam dentro de mim. — Aliás, talvez o melhor seja a gente simplesmente não se aproximar mais. De nenhuma forma.

Seu maxilar trincou, enquanto as orbes viravam dois poços de emoções indistinguíveis se mesclando em um milhão de nós no seu interior, entrelaçadas às minhas num olhar infinitamente caótico que pareceu durar tempo demais, até que um suspiro profundo lhe escapou e ele venceu a distância entre nossos corpos, passando por mim para, depois, andar a passos firmes para algum outro canto da casa.

A auto-recriminação me atingiu com a força de um terremoto, que chegou às minhas células em um maldito efeito dominó de sensações dilacerantes.

Esfreguei as bochechas com as duas mãos, sentindo-as arderem enquanto o peso das sílabas ditas quebrava sobre meus ombros feito uma centena de bigornas gigantes.

Depois de alguns instantes tentando respirar fundo e não ser engolfada pela maré de pensamentos que se agitavam na minha cabeça, consegui girar nos calcanhares, fisgar minha mochila e bater a porta da casa de Jader assim que saí por ela.

Saudações, terráqueos!

Esse é o tipo de capítulo que eu posto e saio correndo mais rápido que o papa-léguas para a colina mais alta do mundo.

E aí, o que acharam da história feita pelo Jader? Hahaha. 

Surtaram?

Ficaram tão putos quanto eu?

Entenderam a atitude de fuga da Carmelita? — lembrando que entender não é sinônimo concordar.

O Jader nesse capítulo:

A Carmelita:

Não pude perder a oportunidade de fazer essa piada.

Espero que tenham gostado! Beijos de nuvem pra vcs <3

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