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🎸 . Capítulo 4


Seja lá qual fosse a desculpa de Melyssa, a dançarina iria mata-la.

Já tinha todo seu plano de agarrar o pescoço da loira irritante e fincar as unhas até que começasse a sangrar e seu rosto começasse a ficar roxo.

Eram fodidas oito e doze da manhã e Chisa estava fazendo a última coisa que pensou que faria na vida e digitava freneticamente mensagens nada meigas para o número que salvou carinhosamente como “Vadia da Guitarra Saint” com um emoji de cocô ao lado. Era óbvio que a guitarrista estava recebendo as mensagens, do contrário aquele online não estaria ali.

Kondou já havia perdido a primeira aula esperando a garota em frente a secretária e estava atrasada para a segunda, nada podia a estar irritando mais e olhe que ainda nem tinha desfrutado do desprazer da presença da Saint aquele dia. Mas precisaria para fazer a inscrição. Maldita punição.

- Onde aquela idiota se meteu?

Entrou mais uma vez na conversa com a loira e não sabia se respirava aliviada ou se amaldiçoava a si mesma por ter abrido a conversa no mesmo instante em que recebeu a primeira mensagem da guitarrista.

Vadia da guitarra Saint 💩
Me ama menos, Kondou, já estou bem atrás de você.

Maldita guitarrista! A morena praguejou baixinho se virando e dando de cara com a loira vindo em sua direção com o maldito sorriso de canto.

Melyssa se segurou muito para não rir da expressão completamente irritada de Chisa, chegava a ser cômico, fez uma nota mental para salvar o contato da garota como “Marrenta Estressadinha” mais tarde.

- Se considere uma loira morta.

Chisa estava se segurando muito para não voar no pescoço daquela riquinha insuportável. Só Deus podia ter ideia do quanto.

- Se considere uma morena insuportável. – a Saint deu de ombros e olhou para a porta atrás da dançarina dando um longo suspiro – Vamos logo com isso.

A guitarrista passou pela mais baixa e escancarou a porta de uma maneira nada gentil e ficou esperando de braços cruzados no canto mais próximo da porta enquanto a Kondou lhe lançava um olhar de advertência.

Não que fosse ajudar de muita coisa, Melyssa odiava aquela sala com todas suas forças, principalmente quem a comandava.

- Chisa! Que bom vê-la! – a senhora do outro lado da mesa se levantou sorrindo para a garota e então seus olhos murcharam ao cair sobre os cabelos loiros da outra – E, ah sim, Saint, é bom ter você aqui também.

Melyssa estava com uma vontade imensurável de esfregar a cara daquela mulher em sua mesa de papéis, isso era fato.

- Viemos fazer nossa inscrição, senhora Willians. – a dançarina tentou dispersar o clima que, sem sombra de dúvidas, tinha ficado estranho.

A senhora riu se sentando na cadeira de novo balançando a cabeça e dizendo repetidos nãos baixinhos como se aquilo fosse uma piada.

Kondou não entendeu e a Saint, bom, estava contando até dez mentalmente para manter a calma.

- Sinto muito, querida, mas apenas instrumentistas clássicos podem...

- Eu toco violino, velha chata. – soltou a loira passando para a frente de Chisa que, agora, a encarava com surpresa real.

Na realidade aquilo era algo novo para a morena, completamente novo! Como alguém como Melyssa Filha da Puta Saint poderia saber tocar um instrumento tão lindo?

- Perdão? – Chisa ainda estava processando toda informação, mas Saint fingiu não ouvir e apenas pegou uma caneta da mesa da mulher.

- Me fala logo onde eu tenho que assinar, não quero ocupar mais seu tempo.

- Isso não pode ser verdade! – a senhora Willians estava com a testa franzida em sinal de descrença, era algo de fato inacreditável.

- Descubra então no dia da apresentação. – provocou a loira mais pausadamente – Onde. Eu. Assino?

A velha tratou de pegar logo um dos questionários para a inscrição e o colocou sobre a mesa, verdade ou não, não suportava aquela aluna em específico, então que ela fizesse o que quisesse para deixa-la em paz.

Depois das duas garotas preencherem alguns campos de praxe e finalmente assinarem, Chisa pediu para tirar uma foto, com a desculpa de ter de mostrar a seu pai e ao diretor que realmente havia feito a inscrição, o que era meia verdade.

- Boa sorte, Kondou! – a velha secretaria desejou sem dirigir mais nada a Saint que saiu rapidamente.
A loira jogou os braços para cima e respirou profundamente sorrindo largo.

- Finalmente, ar puro, sem toxidade e, ah... – os braços caíram e o sorriso morreu ao olhar por cima do ombro e notar que a jovem Kondou estava de braços cruzados e com a cabeça tombada para a direita – Esqueci de você.

- Desde quando você toca violino? – se quisesse pelo menos tentar ter uma conversa com a Saint, Chisa iria ter de ignorar algumas coisas que a loira dissesse, e claro, não seriam poucas.

- Desde hum... – a guitarrista fingiu pensar se virando para a morena agora ficando frente a frente com ela – Vejamos, desde de não é da sua conta.

- Eu juro que tô tentando não arrebentar tua cara, mas você não está ajudando. – a dançarina estava perto o suficiente para dar um empurrão de leve nos ombros da loira, o que fez Melyssa rir um pouco pelo temperamento infantil.

- Eu não estou? Okay, olha só! – a Saint tirou o celular do bolso e começou a ler algumas das mensagens que Chisa a havia mandado a uma hora e alguns minutos atrás – ‘Pare de ser uma vadia idiota e pelo menos diga se vai vir ou não, filha da puta!’, ‘Tomara que você vá pro inferno, eu perdi minha primeira aula por sua culpa, desgraçada.’ e temos também essa daqui ‘APARECE PORRA, FOI TÃO MIMADA QUE NÃO ENTENDE QUE ALGUMAS COISAS NÃO SÃO A SUA VONTADE?’

- Okay... – a Kondou massageou as têmporas, se recusaria a pedir desculpas, mas aquilo realmente não tinha sido um bom começo de sua parte, se bem que, eram inimigas declaradas, ela não deveria esperar por aquilo? – Talvez eu tenha exagerado e...

- Talvez?

- Cala a boca, Saint! – mais uma vez a loira riu o que fez Chisa querer socar aquele rosto idiota, ah se eu não estivesse me retratando... – Talvez eu tenha exagerado e se a gente quiser que isso dê minimamente certo, eu tenho que melhorar isso, mas você também tem que se esforçar, porque eu não sou idiota.

- Faltou só um ‘desculpa’ pra eu considerar... – a guitarrista tombou a cabeça sorrindo de ladinho e dando uma piscadela para a morena que revirou os olhos bufando.

- Vá a merda, eu tenho limites.

- Certo. – Melyssa se endireitou e fez uma pausa olhando para o chão. O Kondou mais velho a tinha pedido para ter um pouco de paciência, e a loira não queria que ele soubesse que nem ao menos estava tentando – E, desde sempre.

- O que?

- O violino. – a Saint se virou andando para longe da Kondou – Eu toco desde sempre.

__°• 🎸 •.°

A aula ocorreu um desastre para Quenny.
Como não levou sua guitarra o tempo passou entediantemente devagar. Ningning até tentou deixar as coisas mais interessantes enquanto flertava com a loira, mas não teve grande atenção.
Saint estava contando os minutos para chegar em casa e para que a garota que teve o prazer de encontrar mais cedo fosse até seu pequeno apartamento entregar seu violino e, quem sabe, terminar a noite de um modo mais divertido.

Hoje Melyssa tinha optado por não encontrar Simon na sua aula vaga, o professor provavelmente estava cansado devido a suas últimas palestras durante o fim de semana.

A loira estava afinando sua guitarra quando ouviu algumas batidas em sua porta. Finalmente algo seria interessante para ela naquele dia.

- Oi! Melyssa, não é? - a morena perguntou sorrindo de modo fofo - Desculpa se não for isso, eu costumo ser péssima com nomes… Aqui está o seu precioso.
Juria estendeu a capa que envolvia o violino da Saint do modo mais cuidadoso do mundo.

- Que isso, sem desculpas e é isso mesmo sim! Quer entrar?

Era óbvio que o sorriso sugestivo nos lábios da guitarrista não passou despercebido pela outra que logo aceitou e, em pouco tempo, as garotas já estavam se embolando no sofá da sala sem nem ao menos se importar se os vizinhos do andar de baixo iriam reclamar.

Juria estava se demonstrando uma devassa para a loira, que nem sequer notou quando as mãos pequenas e ágeis da morena já haviam tirado sua camisa e estava prestes a desabotoar sua calça.
Saint já não tentava se conter e, em poucos segundos, já havia deixado a garota a sua frente sensível o suficiente para que ela não se esquecesse do nome dela tão cedo.

Essa era uma das habilidades da Saint com as mãos.

- Porra, loira, se eu soubesse que no apartamento de baixo eu ia encontrar alguém tão… - a garota fez uma pausa beijando o pescoço da outra - Interessante, teria me jogado em cima de você bem antes.

- Isso é algo bom, certo?

Juria murmura algo em confirmação antes de seu celular apitar por ter recebido uma mensagem. A morena ia ter que ir, mas não antes de trocar números com a loira e deixar um selar demorado nos lábios alheios.

- É, Melyssa, sozinha de novo. Como sempre.

Apesar de não fazer o tipo de garota que quer arrumar um relacionamento sério, pelo menos por enquanto, a Saint sentia falta de ter alguém com quem dividir o espaço.

Estaria mentindo se dissesse que seus amigos não a tinham convidado para algum compromisso mais animado essa noite, mas a guitarrista não estava muito animada para sair de casa agora, ou para fazer qualquer coisa que não fosse ficar admirando o velho instrumento de seu pai. 

Não houve nenhum dia desde o acidente de Edgar Saint que ela não pensasse nele, ou no que ela poderia ter feito para evitar aquele desastre.

E hoje, depois da transa incrível que ela teve com Juria, e da garota ter ido embora - mesmo que mais tarde Saint a expulsasse - depois de um momento bom, a ela fez lembrar daquele dia com a maior vivacidade que poderia.

Então guitarrista não aguentou e teve que abrir uma daquelas caixas que ela jurou para Simon que nunca mais abriria.

Não que fosse algo bom, o gosto era terrível de fato, a parte boa de fumar, para Saint, era a fumaça. Por isso nada a fazia gostar daquilo a não ser a sensação de que, talvez, algo fosse embora junto com aquela fumaça.

E, no fim daquele primeiro - e único - cigarro, que ela fumou naquela noite, o arrependimento bateu e ela se sentiu na obrigação de mandar mensagem para o professor, terapeuta e melhor amigo.

__°• 🎸 •.°

-Filha, pode ir ver meus celular? - o Kondou mais velho gritou da cozinha fazendo com que a garota para e de ajeitar os copos sobre a mesa e fosse até a estante onde o aparelho estava vibrando e fazendo um barulho estranho.

- Tá bom!

Chisa se surpreendeu ao ver a foto de perfil que aparecia nas notificações e em como o contato estava salvo. A garota loira que a assombrava desde sempre. Mas ficou ainda mais surpresa com as mensagens.

__________________________

The Quenny 🎻

Simon, ñ tô muito bem.

Ñ briga cmg

Só que eu peguei um dnv

Desculpa, tô me sentindo horrível

Eu te decepcionei, né? Sei que decepcionei

Eu faço isso sempre, desculpa, prometo que vou tentar não te decepcionar mais

Eu vou tentar, sério

Ah, mamãe ligou de novo

Eu ñ atendi

Faz tempo, mas eu ñ me importo

Só tenho vc agr, vc é minha fml

Desculpa a quantidade de mensagens, vou parar agr

Vc deve estar ocupado jantando com sua filha

Eu tô só atrapalhando, tlvz Chisa ñ goste muito de mim por causa disso

Ñ a culpo, tbm odiaria dividir a atenção do meu pai

Sdds dele

Enfim, amanhã a gente se vê no colégio

Pfv não surta com as mensagens!

______________________

Pegou um de novo? Céus, será que aquele era mais um motivo para repudiar a loira?

- Pai!

- Sim, meu amor! - o homem gritou da cozinha em seu tom animado de costume.

- A Saint fuma?

- Ela não… - o Kondou mais velho veio correndo até a sala, sem se importar com a farinha que sujava sua camisa e os óculos tortos no rosto - O QUE?

- Era a conversa dela, desculpa, eu acabei lendo pela barra de notificações, eu fiquei curiosa, só isso. - a garota estava profundamente arrependida e envergonhada, afinal aquilo era algo pessoal - Me desculpe, eu não devia.

- Tudo bem, princesinha, olha, só finge que não viu nada, tá bom? Quenny não pode saber que você viu, ela confia muito em mim, sabe? E é bem difícil ela confiar em alguém, então…

Simon aperta os ombros da filha de um modo carinhoso e ajeitando os óculos.

- Tudo bem. Não é como se eu tivesse mais do que dois minutos de conversa com aquela insuportável.

O homem riu e balançou a cabeça de modo negativo. A filha ia gostar da Saint se desse uma chance a ela, e ele estava esperando ansiosamente por esse dia.
Afinal, Melyssa não detestava a Kondou tanto assim, e o professor sabia.

- Pode terminar de empanar os palitinhos de frango? Me dê apenas cinco minutinhos aqui e eu vou até lá terminar eles com você!

__°• 🎸 •.°

Em nenhum momento durante o jantar a dançarina comentou sobre as mensagens que viu, queria esquecer aquilo e não estava nem um pouco afim de ter o pai falando sobre o quão aquela loira era incrível. Não estava com um humor muito bom para discordar de algo, então ia acabar concordando com uma ou duas coisas que o pai dissesse.

Bom, a Saint estava errada. Chisa não gostava dela por causa da atenção que seu pai a dava. Chisa não gostava dela porque a Saint era a Saint. Porque Melyssa era um problema ambulante. Porque Quenny a estressava profundamente.

Porque Melyssa Filha da Puta Saint era a porra de uma guitarrista idiota.

Uma guitarrista idiota que tocava violino.

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