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🎸 . Capítulo 3

Eram exatamente sete horas e oito minutos da manhã enquanto Mellyssa escovava os dentes e tentava enfiar o tênis o mais rápido possível.
Estava atrasada. Definitivamente muito atrasada.

Não para a faculdade, céus, esse era o menor de seus problemas, mesmo que tivesse dito para a mimadinha filha da puta da dança que iam fazer a inscrição na porcaria da competição hoje. Aquilo podia muito bem esperar, antes ela tinha que ir até Tony, tinha que deixar o violino com ele para que concertasse a corda. E, porra! Depois de sete horas o velho desgraçado estaria sendo muito requisitado pelos outros.

Mellyssa precisava daquilo concertado pra ontem.
A garota terminou de vestir sua jaqueta e ao invés de pegar o ônibus como sempre fazia decidiu pegar seu capacete e ir de moto.

- Que Deus me proteja e não seja que nem seja da última vez...

Depois de chavear a porta sem olhar pra onde estava indo, Quenny se preparou para começar a correr pelas escadas quando esbarrou com tudo em alguém. Uma garota mais precisamente. Mellyssa estava em cima da garota que estava de olhos arregalados ainda tentando entender o que aconteceu.

- Mil desculpas, eu não estava prestando atenção... – a loira começou se levantando apressada e ajudando a garota a recolher algumas folhas que tinham caído.

- Tudo bem, as vezes acontece. – a garota sorriu doce e pegou o restante dos papéis enquanto estava ajoelhada no chão.

Mellyssa queria continuar o que estava fazendo a poucos segundos atrás, mas sua educação falava mais alto no caso então esperou a garota terminar e se levantar para fazer um pedido de desculpas minimamente descente.

- Você é a Saint, não é? – a loira afirmou apressada louca pra sair dali, adoraria conversar com a menina, mas depois, aquele não era um bom momento – Você por acaso não dorme não? – ela riu fazendo a outra torcer a cara em completa confusão – Eu moro no apartamento de baixo e meio que ouço você tocando... Sou Juria, a propósito.

A menina estendeu a mão livre que prontamente foi aceita com Quenny sorrindo um pouco, mas rapidamente o contato foi desfeito.

- Bom, desculpe por isso e por te derrubar, mas é que eu estou um pouco atrasada.

- Na verdade eu também estou, tenho que ir pro trabalho. – Juria deu uma risada nervosa e começou a andar junto com Mellyssa para o elevador – Meu chefe odeia atrasos e... Ah, caso precise de ajuda com essa belezinha algum dia só avisar, viu? – ela apontou para o instrumento nas mãos da loira.

- Você entende disso?

Mellyssa não costumava julgar os outros pelo que aparentavam, mas Juria nem de longe parecia curtir música ou instrumentos clássicos, mas na real nem ela mesma parecia saber tocar um instrumento tão delicado então ela só estava sendo hipócrita, ou talvez estava apenas tentando achar um motivo para continuar conversando cam a garota de franjinha com bochechas fofas.

Da vontade de morder, a loira pensou apertando o botão do térreo no elevador depois de ambas entrarem.

- Eu não! – a garota disse rindo se encostando na parede da caixa de metal – Meu chefe, Tony, você já deve ter ouvido falar, ele é muito bom nesses concertos de instrumentos e tals...

- Pera, você trabalha com o Tony? – Juria trabalhava com aquele velho chato, morava no mesmo prédio que o seu, mas mesmo assim Mellyssa nunca a tinha visto? Como aquilo era possível? Juria não fazia muito seu tipo, mas era linda, não teria como não ter reparado nela antes. – Eu estava indo exatamente para lá, se quiser uma carona...

- Não quero incomodar.

- Leve como um pedido de desculpas pelo esbarrão.

Depois de insistir um pouco, Mellyssa entregou seu capacete para a garota mais baixa e andou junto com ela até a garagem. Descobriu que a menina fazia filosofia e que tinha um grupo de dança, que era como se fosse sua segunda família.

A loira falou um pouco sobre si também, mas deixou que Juria falasse mais, estava curiosa sobre sua vizinha e tinha adorado a vibe que ela passava, assim como sua fofura sem limites.

- Você não vai colocar também?

- Só tenho esse, Juria. – disse a garota subindo na moto e a ligando rapidamente enquanto esperava a menor subir.

- Então não seria melhor você usar? – Juria tombou a cabeça de um modo fofo enquanto subia devagar na garupa com medo de cair – E por favor, pode me chamar só de Ju.

- Se por acaso a gente bater em algo, o que não vai acontecer, a prioridade é você. – Quenny ajeitou o capacete na cabeça da garota que nem sequer teve tempo para protestar – Eu vou tá dirigindo, então você não pode se ferrar por erro meu, só isso. Agora vamo, se segura, morena.

No mesmo instante a garota agarrou a cintura de Mellyssa como se sua vida dependesse daquilo, e no caso dependia um pouco.

A loira também estava apreensiva, estava rezando pra não acontecer nada, estava a muito tempo sem andar de moto. Caralho, por que tinha tido aquela ideia idiota de levar Juria consigo? Ia dar muita merda se alguma coisa inesperada acontecesse, mas no momento era melhor fingir que tava tudo certo para a menina que carregava não ficasse com mais medo ainda.

O aperto na cintura de Quenny ficava mais forte a cada curva e mais leve a cada reta que tinha no percurso, Juria estaria completamente encostada em suas costas se não fosse pelo capacete. Ela era de fato muito fofa!

Quando chegaram em frente a pequena loja vintage de música do velho ranzinza do Tony, Juria se apressou em sair da moto cambaleando um pouco enquanto ria nervosa sendo acompanhada pela motorista nem um pouco profissional.

- Nunca andou de moto não?

- Não. – a garota de franjinha respondeu com sinceridade parando de ei, mas ainda sorrindo para a loira a sua frente.

- Não foi tão ruim assim, foi?

- A parte que eu pude abraçar você? – a garota disse um pouco corada, mas ainda olhando para Mellyssa que estava um pouco surpresa pelo flerte tão descarado – É essa parte realmente não foi ruim.

Lembra da parte em que Mellyssa estava pensando que Juria não fazia seu tipo? Bom, isso estava começando a mudar um pouquinho agora, ela estava flertando do jeito mais fofo que era possível, aquilo com certeza entrou para a lista de coisas que a loira gostava imediatamente.

Ela não pode deixar de sorrir com o comentário, mas se lembrou do instrumento que ela vinha carregando na frente do corpo.

- Você pode pedir o Tony pra ver pra mim? – perguntou entregando o violino para Juria que prontamente o pegou – É que eu tenho que ir pra facul agora também.

- Claro! – a menina sorria fechado agora balançando a caebeça afirmativamente – Você vem buscar depois, ou prefere que eu leve pra você quando eu sair daqui?

O olhar sugestivo da garota com certeza superou todas as expectativas da Saint, ela a primeira vista parecia tão inocente. Como será que ela ficaria em sua cama?

- Você pode fazer isso?

- Claro, depois do serviço não vou ter nada interessante pra fazer mesmo.

Mellyssa tinha decidido naquele momento que tornaria o dia de Juria muito mais interessante. Desde que ela aceitasse algumas condições como o famoso ficar e não se apegar do qual a loira era tão adepta.

- Muito obrigada, de verdade.

- Que isso, fica de boa. – Juria acenou para Quenny que estava novamente em cima da moto, mas dessa vez com o capacete – Boa aula, viu? Até mais tarde!

- Até!

Mellyssa passou o caminho todo pensando em como tinha se dado bem, Juria seria uma excelente companhia. E como seria. Ela chegou a pensar que esse era o modo como a força superior que controla o universo decidiu recompensa-la depois do vacilo que ela deu ao fazer com que ela tivesse que suportar Chisa por mais tempo do que sonhara.
Por falar na Kondou, a loira não pode deixar de rir tentando imaginar a cara de desespero da dançarina ao ver que ela não tinha chegado no horário.

A guitarrista parou no estacionamento da faculdade e quando foi verificar as horas no celular notou que haviam muitas mensagens de um número desconhecido, e só pelo “cadê você, sua guitarrista de meia tijela?” em uma das últimas mensagens, apostou todas suas fichas que só poderia ser seu inferno astral.

Um sorriso involuntário surgiu no rosto de Quenny que estava prestes a entrar na conversa quando ouve um assovio alto e um braço forte rodando seus ombros.

- Ora ora... Novo recorde, meia hora de atraso, você está evoluindo, agora te desafio a atrasar só vinte!

Beomgyu juntamente com o restante da banda estavam ali sorrindo travessos para a loira que rapidamente retirou o braço do garoto de cima de si o empurrando.

- Não enche Beom!

- Por que demorou, Mels? – Ningning se aproximou jogando seus braços ao redor do pescoço da loira e colocando o rosto em seu pescoço.

- Dormi demais, Ning, só isso. – ela retribuiu o abraço da menor do grupo do melhor jeito que podia.

Seu relacionamento com a vocalista era complicado, não namoravam, não ficavam sério, não tinham nada além de uma espécie de amizade colorida com muitos ciúmes, por parte da mais baixa. Mellyssa gostava da Ning, mas sempre deixou claro que não era nada mais do que amizade e algumas fodas casuais para matar a vontade. A morena sempre esteve de acordo com esses termos, então nunca tiveram grandes problemas, apenas comentários de que elas tinham um relacionamento aberto, ou algo do tipo.

- Esse não é o seu perfume, não sou idiota, vamo lá, fala com a gente, quem você pegou hoje?

- Ninguém, só dei uma carona pra mina do meu prédio. – a loira deu de ombros soltando a pequena vocalista que lhe olhava com uma sobrancelha arqueada.

- Aham, carona, colocou ela mondada em você? – Suga entrou na conversa já rindo de seu próprio comentário sendo acompanhada pelos outros três no mesmo instante.

- Vai pro inferno, nanico de merda!

- Pra ter atrasado assim, acho que a mina quis um replay de manhã, hein? – Momo cutucou o braço de Suga com o ombro e os dois voltaram a rir mais ainda.

- Que isso, Quenny, você está perdendo a prática, antes você só comia e ia embora, agora passa a noite também? – Beom colocou a mão no peito fingindo decepção.

- Se for assim eu quero fazer o teste, viu? – novamente a vocalista do grupo estava se jogando nos braços da guitarrista que riu e balançou a cabeça negando.

Por que ela ainda andava com eles?

- Vocês são insuportáveis, sabia?

- Na segunda feira braba, a Mels não para! – Momo estava rolando no chão de tanto rir enquanto Suga a acompanhada dando socos frenéticos no chão.

Mellyssa estava pronta para estrangular aqueles dois, mas sentiu seu celular vibrar e se lembrou da maldita dançarina com quem estava fadada a dividir o mesmo ambiente por pelo menos um mês.

- Quer saber, que se foda, vou ir resolver a porcaria da inscrição com a mimadinha da Kondou pra acabar com isso logo.

- Ainda não acredito que você vai fazer dupla com ela. – o baixista alternativo disse tombando a cabeça.

- Nem eu.

Depois que Mellyssa deixou seu grupo de amigos para ir atrás da dançarina, Suga e Momo se sentaram no chão parando de rir vagarosamente, limpando as lágrimas dos canto dos olhos e puxando o ar com força.

- Eu aposto cinquentão que elas vão acabar se comendo em uma mês.

- Você não presta, isso é algo que se faça? – Beomgyu olhou indignado para o produtor fajuto que sorriu para o garoto em desafio – Cem que ela consegue em três semanas.

- Duzentos que consegue em duas. – Momo levantou a mão se animando com aquele joguinho. Eles adoravam uma boa aposta.

- E você, Ning?

- Não vou apostar nada.

- Por que não? Tá com ciúmes é?

- Não é isso. – na verdade a garota estava. Chisa iria passar muito tempo com sua guitarrista se elas fossem ensaiar e, bem, caralho, a Kondou é uma completa gostosa e Saint completamente convincente. A vocalista não tinha problemas que Mellyssa ficasse com outras garotas, desde que essa garota não fosse Kondou Chisa – Ah tá, vai, trezentos que ela consegue em uma semana.

- Wow! Tem certeza disso? – Suga se levantou rindo nervoso – Tá apostando alto demais, não?

- Quenny tem potencial pra fazer a otária da Chisa dar pra ela hoje, se ela quiser. Sei o que tô apostando.

- Chisa não é igual a você não, hein? – provocou a baterista que ganhou um dedo do meio – Tem gente que não gosta tanto assim da Mels.

Era exatamente disso que Ningning tinha medo. De Chisa não ser igual a ela, de ser melhor do que ela. Tinha medo que a Kondou tirasse sua melhor amiga e primeiro interesse romântico de sua vida de seu alcance. Tinha medo de ficar sem Quenny.

- Sabe qual é? Podem ir pedindo dinheiro pro papai, eu ganhei isso já.

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