Bernardo

Entrei na casa e fui direto pro quarto do Theo. Parei na porta quando vi Luiza saindo do banheiro ninando meu filho. Já estava difícil só olhar pra ela como amiga, agora eu só consigo imaginar aquele corpo que ele tem por baixo dessa roupa.

- Oi - disse ela quando me notou parado na porta - está aí a muito tempo?

- Desde quando vocês saíram do banheiro - disse dando espaço pra ela sai. Fechei a porta com cuidado.

Descemos a escada em silencio. Quando ela pegou o corredor que vai para o jardim dos fundos, onde o pessoal está. Peguei ela pela mão e sai puxando para o porta da frente.

- Que foi Bernardo? - perguntou ela

Não disse nada. Continue levando ela pela mão até a garagem. Quando chegamos lá encostei ela na parede.

- Eu fiquei a noite toda esperando pra fazer isso. - disse atacando sua boca com a minha. No começo foi um beijo calmo, mas logo pedi passagem com a língua e ela cedeu. Seu beijo é doce, quente, calmo e rápido tudo ao mesmo tempo. Diferente de todos que já provei.

...

Luiza

Paramos o beijo por falta de ar, mas continuamos próximo. Bernardo continuou me acariciando minha cintura.

- Faz tempo que venho tentando te olhar só como a amiga, a funcionária. Tentei dizer pra mim mesmo que era só pela forma que você trata o Theo. Mas não é só isso, você é uma mulher incrível, linda. - disse ele me beijando novamente.

- Acho melhor voltarmos – disse quando paramos o beijo.

Ele pegou minha mão e saímos em direção a porta da frente. Ainda estou atordoada com tudo isso. É claro que eu já imaginem como seria o beijo dele, já tive sonhos pra lá de quente com ele, mas nunca imaginem que acontecesse isso da parte dele também. Quando chegamos ao corredor que vai para a cozinha, escutamos vozes na cozinha. Soltei logo a mão do Bernardo e sai andando na frente. Encontrei minha mãe e Dona Amara conversando.

Fiquei lá com elas e Bernardo passou reto pro jardim. Já estava tarde e fomos todos prós quartos.

Sai do banheiro pronta pra dormir, vestida com um baby Doll preto, Com o short bem curtinho. Escutei uma batida na porta, quando abri encontrei Bernardo parado na porta, vestido uma calca de boleto cinza e uma camiseta branca, lindo como sempre.

- Posso falar com você? - perguntou

- Claro, entra - dei espaço pra ele

- Eu percebi que você não gostou do que eu fiz. Desculpa, eu interpretei errado achei que você também queria... - interrompi ele com um beijo. Como ele pode achar que eu não queria ser beijado por ele?

- Eu gostei muito de beijar você. - disse quando interrompemos o beijo - você não entendeu errado.

- é que você soltou minha mão lá no corredor.

- eu tenho medo cedo que vai pensar de mim ao verem que estou de mãos dadas com meu chefe- expliquei abraçando ele pelo pescoço

- minha família não vai dizer nada. A sua tenho certeza que também não. Só eles que importa o resto que se foda. - disse cheirando meu pescoço, causando uma sensação gostosa.

- Bernardo Castro falando palavra. Essa é nova pro mim. - disse sorrindo da sua cara.

Ele me beijou novamente, pressionou sua ereção em minha barriga.

- E o Theo? – perguntei depois do beijo

- O Theo te ama e tenho certeza que vai soltar fogos. – disse beijando meu pescoço.

- Ok. Mas vamos com calma, não quero criar falsas esperanças neles – e nem em mim, pensei

– Posso dormir aqui? – pergunta fazendo bico

- Eu acabei de dizer pra gente ir com calma.

- E nós vamos, mas isso não impede que eu durma agarradinho com você. Juro que não vai acontecer nada – disse beijando os dedos cruzados.

Deitamos na cama e ele me puxou para seu peito e ficou fazendo carinho em meus cabelos até eu pegar no sono