Prólogo
Isa estava na varanda de sua humilde, mas aconchegante casa, enquanto a festa transcorria normalmente lá dentro. A brisa fria lhe fazia estremecer, e ao mesmo tempo, relaxar.
Aniversário de casamento. Ah, Isa se lembrava de como havia sido o dia em que se casara com o grande amor de sua vida, seu Matthew. Um nome um pouco incomum, mas que cativara Isa desde o começo, afinal, de nomes estranhos e incomuns, ela entendia muito bem!
Após concluir esse pensamento, Isa deu boas risadas, até sentir um toque de uma mão macia em seu ombro.
- Posso rir também? - Perguntou seu marido.
Virando-se para ele, Isa ficou emudecida com homem que se casara. Como ele podia ficar ainda mais bonito à cada dia?!
Enquanto ela, na sua própria opinião sobre si mesma, definhava feito um pão bolorento abandonado. Matthew não concordava com aquilo, jamais.
Para ele, Isa não havia mudado, continuava linda, e sempre continuaria, ela, a sua lagartixa albina.
Isa sorriu, e disse:
- Eu estava apenas me lembrando do dia do nosso casamento.
- Ah, bem, acredito que seja motivo de risadas mesmo.
Eles riram juntos, ao recordar-se do bode que havia invadido a cerimônia. Por sorte, ninguém havia se machucado.
O momento de recordações foi atrapalhado pela versão em miniatura de Isa: Diana, a filha mais nova do casal, de apenas 10 anos.
- Mãe, mãe! - Disse ela, animada- Já estão servindo a comida, vocês tem que voltar lá pra dentro!
- Claro, querida. Nós já vamos, né Isa?
- Já, já estamos indo.
E Diana voltou correndo para o interior da casa.
- Bem, vamos? - Matt ofereceu sua mão para Isa, e eles entraram juntos em casa.
Beatriz, uma das amigas mais próximas do casal, soltou uma de suas pérolas:
- Ugh! Vocês ainda são tão fofos um com o outro! Nossa, acho que tem um pouco de mel escorrendo de vocês!
Todos os presentes na sala riram, e gargalharam ainda mais quando Isa mostrou a língua para Bea.
- Isso é dor de cotovelo, porque você não tem um Matt pra você!
- Não preciso de um Matt - Rebateu Bea -, tenho uma Marina.
Marina, a namorada de Bea, riu da companheira, e lhe deu um beijo na bochecha.
Clara, uma colega de trabalho de Matt, comentou:
- Depois a Isa e o Matt que são grudentos um com o outro.
Todos riram novamente.
Diana, que não ficava quieta, disse:
- Mãe, você nunca contou pra gente como você e o papai se conheceram e se apaixonaram...
- Ih, isso é verdade, Didi. Vai lá, mãe, conta! - Hiandra, filha mais velha do casal, se pronunciou.
- Conta tudo, menos os detalhes sórdidos, ugh! - Manifestou-se Eduarda, a filha do meio.
Isa, no entanto, declinou o pedido:
- Ai, vocês não vão querer saber de nada disso, não! E eu também não quero falar sobre...
Bea, no entanto, já cortou a amiga:
- Você quer falar, sim, que eu te conheço. Você é a criatura mais tagarela que eu já vi, e quando recebe a oportunidade de falar e todo mundo prestar atenção em você, então, nem se fala!
- Tá bom, tá bom. Já que insistem... Eu conto.
- Até parece qie você não queria, não é, querida?
- Cala a boca, que agora quem vai falar sou eu! Não queriam saber da história? Pois bem, senta que lá vem história...
E sentando-se em uma poltrona confortável, Isa começou à narrar.
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