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"O céu é um lugar na terra com você."

-Landa Del Rey (tradução da música video games)

***

Sabe Bruno, uma das lembranças que mais permeia minha mente é de mim debaixo d' água, não me afogando, era pior. Eu estava tentando me matar. Sentindo meus pulmões queimando, minha mente confusa e meu coração partido. Tudo isso junto e aumentando gradativamente criando um buraco impreenchível. As últimas bolhas de oxigênio saindo da minha boca, tudo escuro. Esperando a chegada do céu ou inferno, o que vier primeiro.

Bem, enquanto me afogava a única coisa que vinha em minha mente era na briga que você teve com minha mãe, das minhas noites sem dormir por causa do choro e o principal, o que você fez. Ah Bruno, o que tu fez me destruiu.

Mas essa não é a tão esperada carta, ainda não.

Antes dela, tenho que descrever o ápice do nosso "relacionamento" se é que posso chamar assim, não concorda?

Meus pais tinham ido viajar e por isso, naquele dia nos não estávamos em meu quarto e sim no sofá, espremidos um num outro.

- Posso dormir aqui? - você sussurrou em meus cabelos enquanto estávamos abraçados. Seu braço por debaixo do meu pescoço.

- Ainda precisa perguntar?

- Isso é um sim?

- Com certeza um sim! - sorri e você apertou-me mais forte e passou uma das suas pernas por volta de mim, me deixando preso em um abraço sufocante e fofo enquanto deu leves fungadas em meu pescoço.

Como consequências caímos no chão e gargalhamos alto, você em cima de mim me prendendo.

- Seus pais não irão brigar? - perguntou quando paramos de sorrir.

Não, eles não iam, mas quis me fazer de interessante. Trazer certo perigo a essa relação.

- Eles não precisam saber.

- Hum, quebrando as regras Henrique. Que garoto rebelde. - você esboçou um sorriso malicioso e eu decidi entrar na brincadeira.

- Sou um rebelde indomável. - Suas mãos seguravam as minhas, prendendo-me no chão, tentei me inclinar mas não foi o suficiente para lhe beijar.

- Eu não beijo garotos rebeldes. - sua boca se aproximou dos meus lábios e tentei toca-los novamente, mas você se afastou, como se estivesse me testando. Agora mais que nunca eu queria te beijar.

- Não mesmo?

- Só se eles me pedirem.

- Me beija. - sussurrei alguns centímetros dos seus lábios.

- Peça mais.

- Me beija. - dessa vez lambi seus lábios.

Sua boca tocou a minha tão rápido que fui pego de surpresa. Sinto sua língua explorando a minha e automaticamente retribui. Estava imerso nos seus lábios e jamais queria sair dali.

Como um ser humano pode desejar tanto o outro, como eu desejava você?

Seu corpo me espremia, mas não me importei, estava sentido meu calção me remexendo e por um breve instante eu quis. Quis te dar tudo. Se você me pedisse naquele momento eu daria, mas você se afastou e nós dois buscamos ar.

- Preciso ir em casa avisar minha mãe. Eu volto já. - você se levantou e eu também.

Alguns segundos você já tinha corrido até sua casa e como se uma lâmpada tivesse acendido em minha mente eu passei a compreender o que se passava aqui. Por isso, eu fui correndo para meu quarto tomar um banho, fazer algumas coisas íntimas e no fim encarei-me no espelho.

Nu.

Vi costelas a mostra, braços finos e uma grande cara de cansaço, mas não estava totalmente feio. Aquilo era eu? Tão magro? Pensei. Mas em seguida lembrei do café da manhã reforçado que havia tomado hoje e do almoço que minha mãe havia deixado. Logo me imaginei como a dez anos atrás. Um garoto completamente gordo, com uma grande papada sobre meu queixo e cintura larga. Quando volto a me encarar no espelho, é esse garoto que vejo.

Olhava para meus braços e eles era pesados, flácidos. Minha barriga estava encostando na pia, sendo que a dez segundo ela exibia uma fileira de costelas. Meu corpo não parecia excitante e cogitei na hipótese de você não sentir tesão em mim. Por isso, forcei-me a vomitar.

Quando me recompus voltei a me olhar no espelho. Lá estava eu, magro. Como deve ser. Uma lágrimas escapou. Eu odeio vomitar, mas não consigo parar, não consigo aceitar voltar para meu antigo corpo. Quando desço as escadas - já vestido - lá estava você. Incrivelmente maravilhoso. Usando seu look favorito, calça jeans, regata de algum time de basquete e o cabelo meio desarrumado para o lado. Parecia que era a primeira vez que eu estava te vendo e nem conseguia acreditar que você era meu.

O céu já começara a escurecer e por isso fomos para meu quarto assistir filmes. Porém antes mesmo da metade já estávamos nos beijando desesperadamente. Suas mãos passeando pelo meu corpo por cima da roupa e eu esfregando minhas mãos pelo seu cabelo. E mais uma vez você tentou tirar minha camisa e tremi. Você beijou meu pescoço e levantou poucos centímetros o tecido que me cobria.

- Bruno... Para. - pedi envergonhado. Não entedia como eu posso mudar de opinião tão rápido. Eu queria aquilo, mas temia.

- Tudo bem. - você arfou e se sentou e eu fiz o mesmo.

Eu estava com vergonha, achava que havia te decepcionado mais uma vez, por isso tive uma enorme vontade de chorar. Me levantei e aproximei da minha estante de livros de frente à cama e não consegui te encarar.

- Desculpa. Eu queria muito isso, mas...

- Para Henrique, isso não precisa ser agora. Não quero apressar as coisas.

- Mas eu quero agora. - eu queria mesmo? - Quero muito.

Você se levantou vindo até mim e eu ainda não tinha coragem para te encarar. Encarava apenas as lombadas de diversos livros querendo e desejando que você mudasse de assunto.

- Me chame pelo seu nome? Já leu? - perguntou para mim.

- Um dos meus favoritos. - sorri constrangido e você estava atrás de mim, sua respiração contra minha nuca. Observei seu braço indo até minha estante e retirando o livro.

- Se você gosta, então eu tenho que ler.

- É maravilhoso.

Você colocou de volta o livro na estante e logo começou a beijar meu pescoço. Todo meu corpo arrepiou, mas a imagem de mim nu, na frente do espelho voltou a minha mente. Logo me afastei e sentei na cama. Você se demorou na estante e depois foi até mim.

- Do que você tem medo?

- De você não gostar de mim. - disse com a cabeça baixa.

- Mas eu já gosto de você Henrique.

- Não é assim que eu tô falando. Você não entende.

E antes de obter a resposta sua mão puxou a minha e você me guiou até o espelho do meu guarda roupa. E Bruno, você fez a coisa que mais me fez te amar. Eu precisava do que você ia fazer agora para mim, isso repercutirá por toda minha vida.

- Você é incrivelmente lindo. Seu corpo é lindo, seu cabelo é lindo. - sussurrou no meu ouvido, seu peito batendo em minhas costas. - Tudo em você é lindo.

- Não, não sou. Você não tá me olhando de verdade.

- Então me deixa te olhar de verdade.

- Não dá. - uma lágrima escapou e eu me virei para ti. - É complicado.

Sua mão segurou meu rosto e com seu polegar você enxugou a lágrima.

- Então me mostra. - você beijou meu nariz e em seguida minha testa. Meu coração se acalmou. - Feche os olhos.

Eu te obedeci.

Suas ambas as mãos desceram pelos meus ombros, foram até meu quadril e senti minha camisa sendo levantada. Eu prendi a respiração e senti o frio no meu estômago se espalhando por todo meu corpo. Em alguns segundos minha camisa foi totalmente tirada.

Seus lábios foram até minha barriga e depois foram para meu ombro.

- Você é lindo. - disse e depois beijou meu pescoço.

Quando abri os olhos você também estava sem camisa. Olhei para o espelho e pela primeira vez eu gostei do reflexo que via. E repeti mentalmente o que você disse para mim. "Eu sou lindo." Nós dois estávamos lindos naquele momento.

Beijei seus lábios e segurei sua nuca com força, exprimindo minha boca na sua com veracidade e urgência. Eu estava pronto. Fomos andando aos beijos até minha cama e você se sentou.

Montei em cima de você por cima da calça e suas mãos apalparam minha bunda até minha coxa. Você deitou e eu desci beijando sua barriga, lambi seu abdômen e você ofegou. Meu dedos inexperientes foram até os botões da sua calça e a tirei, revelando uma cueca preta da Calvin Klein, e um volume interessante.

Beijar você, tudo em você, era como se eu estivesse vivendo uma das poesias que escrevo. Eu estava entrando de cabeça nesse relacionamento, uma pena esse mar está vazio.

E então aconteceu.
Tudo.
Os beijos ficaram mais quentes, veio a dor, o prazer, os gemidos se uniram em um só e nossos corpos grudaram um no outro.

O sexo não era apenas só sexo com você.

Estava no céu, aquilo era o paraíso, ou melhor que o paraíso em si.

Bruno, você invadiu minha alma como o sol invade a madrugada trazendo a manhã, adentrou meu coração aquecendo o frio do meu existir e, de repente, tudo o que era gelo se derreteu por você.

E naquele momento eu me senti a pessoa mais bonita, só por que você me achava bonito.

Bem, essa facilidade que eu tenho de me apaixonar é o que bagunça com tudo. E me ferra por uns bons seis meses, um ano, até descobrir que nunca foi amor. Nem épico. Só parecia ser. Era só vontade de ser.

Que droga Bruno, estou chorando de novo.

Droga, droga, droga.

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