Capítulo 5
A NOITE CHEGOU COMO UM SUSSURRO. Eram umas 01:34 da madrugada a silenciosa escuridão contornava o quarto que agora, Enola chamava de seu. Suas mãos tremidas seguravam uma cartela de comprimidos para dormi, desde que seu irmão morreu ela perdeu a capacidade de ter uma noite em paz de sono. O único jeito era quando tomava dois compridos, não um, dois. Sua mãe sempre ficava preocupada com o vício da sua filha com esses remédios, isso poderia fazê-la mal. Então sua mãe a proibiu de tomá-los, mais não adiantou porque ela precisava deles, ela precisava descansar.
Mais quando Agatha faleceu, Enola deixou de tomá-los aliás era a vontade de sua mãe e desde então ela não conseguiu mais dormi. A garota se levantou da cama ainda com a cartela nas mãos e saiu do quarto, ela não sabia exatamente para onde ela iria aliás todos estavam dormindo, ela só precisava pensar em outro cômodo.
Silenciosamente ela se sentou no degral frio da escada, ela estava tão fora de si que ao menos percebeu quando alguém se sentou no do seu lado:
- Não consegue dormi? - Jasper perguntou
Ela se assustou e o encarou, seus rostos estavam em uma distância bem perigosa, então ela virou novamente - Desculpe se te acordei...
- Eu já estava acordado.. - Ele falou, observando o rosto dela - Também não consigo dormi.
Não era totalmente mentira dele, aliás os vampiros não poderiam dormi, nunca. Ele abaixou os olhos até as pequenas mãos Enola, vendo a cartela de remédios que ela tentava esconder. Ele franziu a testa confuso:
- Não devo pergunta sobre esses remédios, estou errado?
- Não é como se você não soubesse para que serve...
- Na verdade não... - Ele respondeu
- Eu não... - Ela suspirou e se virou para ele - Eu não consigo dormi, passo a noite acordada e quando durmo os pesadelos não me deixam ter uma bela noite.
- Ser dopada te ajuda?
- Não penso dessa forma...
- Isso pode te fazer mal... - Ele murmurou preocupado
- Eu não irei tomá-los - Ela diz baixo - Faz semanas que eu não os tomo....
- Deveria falar com Carlisle, ele deve ter algo para ajudar... - Jasper disse. Mesmo que soubesse que o mais velho estaria escutando, como todo o resto da família. Mais ele queria que ela pedisse ajuda por conta própria.
- Não quero encomodar mais do que já estou encomodando, é apenas noites insignificantes de sonos perdidas - Ela murmurou e sorriu - Estou te enchendo com besteiras, sinto muito...
- Seus problemas não são besteiras, Enola - Ele respondeu - fique a vontade para contá-los, eu sempre vou esta aqui para.... - Ele segurou sua mão delicadamente - te ajudar..
- Obrigado, Jasper.. - Ela sorri fraco
- Quando eu era criança, minha mãe sempre cantava uma canção para mim dormi... - Jasper cantou baixinho, como de fosse um segredo
- Poderia cantar pra mim? - Ela perguntou
- Eu não me lembro muito bem, mas posso tentar cantar... - Ele fez uma careta a fazendo rir. Ele sorriu também era a primeira vez que ele a via sorri verdadeiramente, sem está envergonhada ou forçando um sorriso. E era totalmente perfeito.
A pequenina nana pequenina ela, pequenina ela
Minha menina está com sono, bendito seja, bendito seja
Fontezinha que corre clara e sonora
Rouxinol que na selva
Cantando e chora
Silêncio enquanto o berço balança
A pequenina nana pequenina ela
A pequenina nana pequenina ela, pequenina ela
Minha menina está com sono, bendito seja, bendito seja
Fontezinha que corre clara e sonora
Rouxinol que na selva
Cantando e chora
Silêncio enquanto o berço balança
A pequenina nana pequenina ela
Quando terminou de cantar jasper a encarou, ela esboçou um sorriso que fez o coração do vampiro palpitar o que era impossível.
- É uma bela música.. - Ela disse
- Sim, uma canção muito bonita - Ele respondeu
- Minha mãe não cantava para mim dormi, ela me colocava na cama e dava um beijo na minha testa e dizia: "Durma, minha pequena" - Enola contou enquanto sorria. As lembranças invadiam sua mente - Então meu pai entrava no meu quarto, e se sentava na minha cama, Fazendo-me prometer que dormiria se ele contasse uma história...
- Você dormia depois? - Jasper perguntou
- Sim, toda noite era a mesma coisa - Ela suspira - Mais eu amava a rotina....
Naquele momento, jasper percebeu que a garota precisava muito mais de atenção do que ele achava. Ele iria fazê-la feliz, nem que tirassem sua própria felicidade, ele queria ver aquele sorriso novamente. Ajudá-la a superar a perda, fazê-la entender sua dor. Ele queria Amá-la.
NOTAS FINAIS
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GEEENTE
olha esse capítulo desse. Casal que amo.
Eu espero que vocês estejam gostando, Comentem o que estão achando para mim saber.
Que história vocês acham que o pai da Enola, contava para ela?
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