O SILÊNCIO DENTRO DO AUTOMÓVEL ERA TENSO. Enola estava exausta e assustada, porque diabos tinha se jogado do penhasco se ao menos lembrava desse feito? Seus sentimentos estavam tão confusos parecia que a qualquer momento iria explodir só não sabia se isso lhe favorecia. Ainda estava tão frio mas seu corpo estava tão quente que o raciocínio era impossível de se ter naquele momento. Sam Uley obviamente tentava mantê-la confortável e aquecida com um lençol vermelho que sua companheira tinha lhe entregado, mas não parecia ter feito tanto efeito.

— Quanto tempo mora com os cullens?

— Não faço ideia de quanto tempo se passou desde o dia em que eu cheguei, parece que foi ontem mais fazem semanas ou meses.... — Ela sussurrou ainda com os olho focados no lado de fora janela

— Você não parece está bem

— Você acha?

— Não deveria se arriscar dessa maneira, poderia ter morrido!

— Eu não me joguei, eu cair! — Ela afirmou sem nem mesmo saber se essa era a verdade — Não sei como fui parar lá encima, em um momento eu estava num lugar e no outro tudo fazia sentido e eu precisava pular...

— iria valer a pena? — Ele questionou

— Eu não sei, faria sentido se a minha dor passasse mas ela ainda está aqui.

— Não sei qual seus fantasmas, mas a morte não é uma opção — O Uley disse gentilmente de alguma forma ele via a garota com um olhar paternal — Você é jovem e com toda certeza terá uma vida longa e feliz então porque se privar disso, as coisas acontecem nas nossas vidas infelizmente o destino escolheu que seria assim. Mais cabe a nós mesmo fazer com que a única vida que temos seja a melhor que poderíamos ter!

— Você fala como se me conhecesse, eu agradeço suas palavras mais não me conforta.

— Eu consigo ver você, Enola! — Ele a encarou por breves segundos antes de morar novamente na estrada —
Lutando contra alguma coisa que está tentando tomar o controle...

— Não estou lutando contra nada! — Ela o olhou — Não tenho pelo o que lutar..

— Não está porque você desistiu e está deixando isso te vencer, não perca a batalha!

— Você costuma aconselha todos que se jogam do penhasco?

Ele sorriu e negou com a cabeça —Sinta-se sortuda.

O caminho era um pouco longo, mais enola fechou os olhos e encostou a cabeça sobre o carro por alguns momentos cochilando ali no local, seu corpo estava tão exausto que ela poderia dormi por três dias seguidos sem ajuda de remédio algum. Sam sabia que não podia ir até os Cullen, então parou o carro próximo da casa deles e ligou para o Cullen mais velho avisando que estava com a garota não demorou para que jasper aparecesse. O Uley ajudou a garota sair do carro e jasper a segurou pela cintura fortemente logo a carregando como uma criança, ela não reclamou apenas deitou sua cabeça sobre o ombro do outro:

— Você está tão quente, nós vamos cuidar de você. — Ele sussurrou para ela porém não a encarou. Ele chegou em casa rapidamente e todos já estavam esperando em alerta, Jasper subiu as escadas e a colocou sobre sua cama com cuidado se afastando a contra gosto para que Carlisle a examinasse atentamente. A Scott tremia de frio e abraçava seu próprio cor, sua testa estava tão quente que parecia que sairia faísca de fogo a qualquer momento seus olhos estavam fechados e a respiração calma:

— Ela está com hipotermia, temperatura está baixa porém está tão quente! — O loiro franziu a testa — O que o Uley lhe disse?

— Não trocamos palavras, ele apenas a me entregou. — Jasper respondeu — Ela está consciente?

— Ela está, sem alucinações o que é bom no momento.

Rosalie entrou no quarto e torceu o nariz — Ela irá precisar de um banho quando acordar, a cheiro de cachorro por toda parte.

— Isso não importa no momento, Samuel a trouxe até nós então devemos ser gratos. — Carlislie diz enquanto se levantava da ponta da cama — Fique com ela por uns instante Rose, por favor.

— Claro, sem problemas.

Jasper e Carlislie saem do quarto indo em direção sala dando de cara com os outros membro da família:

— Ela vai ficar bem? — Enzo questionou

— Espero que sim, não sei o que fazer! — Frustrado o Cullen mais velho responde — Edward, viu alguma coisa?

— A mente dela estava em branco, não consegui ver nada.

— Enola deve está tão assustada, isso é demais pra ela Carlislie! — Esme falou chorosa — Não podemos esconder a verdade por mais tempo.

— Ela está vulnerável, não podemos contar de uma hora pra outra... — Jasper diz irritado — Ela está doente, com medo não podemos contar agora.

— Isso irá piorar cada vez mais jasper, é a consequência da magia que está presa nela! — O mais velho explicou — Se não for liberar irá matá-la.

— Não podemos deixá-la morrer.... — Alice sussurra

— Como fazer para liberar sua magia?— O hale questiona

— Não podemos, apenas Enola tem esse poder! — Esme responde

Todos ficaram em silêncio, tensos e alarmados. Rosalie desce as escadas  chegando na sala de braços cruzados:

— Ela abriu os olhos e quer falar com você Carlislie.

O loiro balançou a cabeça e se retirou caminhando em direção ao quarto que agora era de sua afilhada e a encontrou do mesmo jeito que a deixou, somente com os olhos abertos agora:

— Enola...

— Eu me joguei de um penhasco... — Ela sussurrou e o outro franziu a testa

— O que?

— Ela mandou eu me jogar e eu fiz, pensei que iria morrer padrinho. A dor era intensa e insuportável eu podia sentir algo vibrar em mim! — Sua voz estava tão fraca que se o outro não tivesse uma boa audição não escutaria nada — Eu não sei o que está acontecendo, eu só quero que pare padrinho.

— Está tudo bem Enola, tudo ficar bem!

— Eu me lembro dessa dor como se já tivesse a sentido antes....

— Não pense tanto, descanse é por fim quando acorda iremos conversar adequadamente!

— Eu estou com medo — Enola o encarou sentindo s lágrimas rolarem sobre seu rosto mas Carlislie infelizmente não poderia fazer nada, ele não conhecia esse magia apenas Agatha poderia ajudá-la como deveria porém ela estava morta, e o lhe restava eram apenas as cartas que ela deixou para sua filha. Ele só esperava que aquilo fosse o suficiente