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Capítulo 2


A primeira coisa que pensei ao entrar no prédio da Gaming Universe and Company foi: "Uau". O lugar era exatamente como eu imaginava que uma empresa de jogos seria. Moderno, cheio de tecnologia por todos os lados, com pessoas andando apressadas, carregando notebooks ou conversando em vozes animadas sobre coisas que eu ainda não entendia.

Era meu primeiro dia, e eu já me sentia fora do lugar.

Depois de me identificar na recepção, uma funcionária me acompanhou até uma sala de conferências onde eu participaria de uma apresentação de integração. O elevador subiu rapidamente, e quando as portas se abriram, uma mulher alta, de cabelos ruivos intensos e olhos verdes brilhantes, veio em minha direção.

— Hans, certo? — Ela perguntou, com um sorriso tão seguro que quase me fez acreditar que eu era importante.

— Sim, sou eu.

— Sou Morgan Parker. — Ela estendeu a mão, apertando a minha com firmeza. — Bem-vindo ao caos organizado.

Eu ri, meio sem saber o que responder. Morgan tinha um jeito confiante que parecia preencher o ambiente. Seu cabelo ruivo caía em ondas perfeitas sobre os ombros, e os olhos verdes tinham um brilho quase hipnótico. Ela usava uma camisa social azul clara e uma saia preta elegante, como se tivesse se vestido para impressionar — e estava funcionando.

— Obrigado. Estou animado para começar.

— Ótimo. Você vai precisar dessa animação. — Morgan piscou e fez sinal para eu segui-la. — Vou te apresentar à equipe principal depois da integração. Ah, e preciso te avisar: aqui, ninguém é normal. Você se acostuma rápido.

O comentário me fez rir novamente, e ela pareceu satisfeita.

Entramos na sala de conferências, onde mais alguns novatos já estavam sentados. Eu escolhi um lugar ao fundo, observando enquanto Morgan cumprimentava um homem na frente da sala. Antes de ela sair, inclinou-se na minha direção e disse baixinho:

— Depois do treinamento, não fuja. Quero conversar mais com você.

Fiquei tão surpreso com a declaração que apenas assenti. Morgan era o tipo de pessoa que parecia estar sempre no controle, e, honestamente, aquilo era um pouco intimidador.

O treinamento durou mais de duas horas. Falaram sobre a história da empresa, a cultura organizacional, e as diretrizes para os novos funcionários. Parte de mim estava prestando atenção; a outra parte estava pensando em como minha vida tinha mudado tanto em tão pouco tempo.

Por mais que eu tentasse evitar, meu pensamento vagou para Lilibeth. Não sei por que ela ainda ocupava tanto espaço na minha mente. Talvez fosse pela maneira como seu cabelo loiro brilhava sob o sol ou pelos olhos azuis que pareciam ver diretamente através de mim. Ela sempre foi tão... perfeita. Perfeita de um jeito que me fazia sentir que eu nunca seria suficiente.
Seu sorriso era hipnotizante, e os cabelos sedosos balançavam de um jeito quase cinematográfico sempre que ela se movia. Mas, por trás da aparência impecável, havia uma distância emocional que eu nunca consegui atravessar.

Eu sacudi a cabeça, tentando afastar o pensamento. Agora era outra fase, outro lugar, outra vida.

Quando o treinamento terminou, Morgan apareceu novamente, como havia prometido.

— Sobreviveu? — Ela perguntou, com um sorriso.

— Mais ou menos. — Respondi, tentando parecer menos nervoso do que estava.

— Ótimo. Agora, venha comigo. Quero te apresentar à pessoa que vai trabalhar mais próxima de você.

Segui Morgan por um corredor cheio de pôsteres de jogos antigos. Passamos por várias salas de reunião até chegarmos a uma área mais aberta, com mesas espalhadas e monitores gigantes. Morgan parou ao lado de uma jovem sentada em frente a um computador.

— Hans, esta é Sabrina Lincy. Sabrina, este é Hans.

A mulher virou-se para me encarar, e a primeira coisa que notei foram os olhos castanhos suaves. Eles eram calmos, diferentes dos olhos de Morgan, que pareciam brilhar com intensidade o tempo todo. Sabrina tinha o cabelo castanho escuro preso em um rabo de cavalo simples e usava um suéter creme que parecia aconchegante.

— Oi. — Ela disse, com um sorriso tímido. — Bem-vindo.

— Obrigado. — Respondi, notando como ela parecia desconfortável em falar comigo.

— Sabrina é uma das melhores analistas daqui. Sou suspeita em falar já que somos melhores amigas. — Morgan disse, colocando a mão no ombro da amiga. — Ela pode parecer quieta, mas não se deixe enganar. Quando se trata de resolver problemas, ela é uma máquina.

— Morgan exagera. — Sabrina disse, rindo de leve.

Enquanto Morgan continuava falando, percebi que Sabrina tinha uma presença discreta, quase invisível, mas havia algo nela que me deixava curioso. Talvez fosse o contraste entre ela e Morgan, que era tão extravagante e confiante.

Depois de alguns minutos, Morgan se virou para mim novamente.

— Ok, vou deixar vocês dois conversarem. Hans, se precisar de qualquer coisa, me procure. — Ela piscou antes de se afastar, e eu a observei ir embora, ainda impressionado com a segurança dela.

Voltei minha atenção para Sabrina, que agora estava olhando para o monitor.

— Então... Sabrina, você trabalha aqui há muito tempo?

— Três anos. — Ela respondeu, ainda olhando para o computador. — E você? É seu primeiro trabalho na área?

— Não, mas aqui sei que será o mesmo que estar começando "agora". É tudo tão... diferente do que estava acostumado a executar. A verdade é que sempre quis trabalhar com jogos, então... aqui estou.

— Bem, você escolheu o lugar certo. — Ela disse, finalmente me encarando.

Conversamos mais um pouco sobre o trabalho e a empresa, mas a sensação de que Sabrina estava se segurando nunca desapareceu. Ela parecia gentil, até doce, mas havia algo sobre ela que eu não conseguia decifrar.

Antes de sair, Morgan reapareceu, carregando uma pasta cheia de documentos.

— Hans, hoje ainda está meio tranquilo para você, mas amanhã começa de verdade. Não se preocupe, vou te guiar pelo caos.

Agradeci e segui para minha mesa. Enquanto me acomodava, peguei meu celular para verificar mensagens. Minha mãe tinha enviado uma foto de Emily segurando um cartaz onde estava escrito: "Boa sorte, Hans!". Não pude deixar de sorrir.

A nova vida tinha começado.

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