Capítulo 4 - Manhãs que nada valem
Tem dias que:
Não importa a cor do céu,
Que não importa a preguiça que a chuva deixa,
Que dá vontade de chorar,
Que a solidão vem consolar.
Engraçado é,
Que quando estamos sozinhos
A voz do vazio, tem pena de nós.
"Calma, isso passa",
"Calma, isto não mata".
Eu suplico:
Arrebata-me!
Por que estas são,
as manhãs que nada valem!
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