3
Por volta do meio-dia, o almoço foi servido na sala de jantar. Sandra ainda não tinha voltado, o que estava preocupando Nely em demasia.
— Alguém viu a Sandra? — perguntou ela.
— Eu a vi hoje de manhã — respondeu Helen. — Ela pegou um pedaço de pão e saiu. Depois, eu não a vi mais.
— Ela deve estar na cachoeira — disse Nicolas.
— Tem uma cachoeira aqui? — perguntou William.
— Tem algumas. A gente vai em uma depois do almoço. Não se preocupe com a Sandra, Nely, ela sabe se cuidar.
— Eu sei disso. Só estou preocupada. E se ela se perder por aí?
— Não acho que ela seria tola de se perder no meio desse mato. Ela deve estar mesmo na cachoeira. Relaxe. Tome um pouco de vinho.
Nicolas serviu uma boa dose de vinho do porto à Nely, e ela tomou. Depois, tirou a comida e começou a comer. Mas havia uma certa dose de inquietação e preocupação dentro de si. Não parecia normal Sandra ficar fora tanto tempo. Nem que ela tivesse ido dar um passeio, ele não seria tão longo assim. Ela tinha levado apenas um pedaço de pão, devia estar com fome.
De repente, Nely foi acometida por uma intensa e incômoda sensação de pânico. Nicolas pareceu perceber aquilo e tentou tranquilizá-la. Segurou a mão dela e disse:
— A gente vai procurar a Sandra depois do almoço, está bem?
Nely sorriu.
— Está bem.
— Pode comer tranquila. Foi a Nicole quem preparou a comida dessa vez.
— O que acharam da minha comida? — perguntou Nicole.
— Pra mim, está ótimo — disse Márcio.
Nely comeu e disse:
— Está muito bom, Nicole.
— Eu aprendi a cozinhar com a minha mãe.
— Ela deve ser uma ótima cozinheira.
— E é mesmo.
Eles terminaram de almoçar sem mais falar em Sandra.
Por volta das duas da tarde, Nicolas os convidou para irem à cachoeira.
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