11
Em pouco tempo, voltaram a se reunir na sala de estar.
Nicolas olhou para os outros, vendo rostos temerosos e apreensivos, sabendo que ele mesmo estava daquela maneira.
– Eu não vi nada em parte alguma – disse ele. – E vocês?
– Nada – respondeu William.
Márcio apenas balançou a cabeça.
– Eu não quero ficar aqui nem mais um minuto – disse Nicole, chorando.
Márcio balançou a cabeça.
– Eu acho que devemos ir embora, cara.
– Eu não saio daqui sem a Sandra – disse Nely.
Nicolas olhou para ela e suspirou.
– Escute, Nely. Não podemos ficar aqui. Temos que dar o fora e pedir ajuda.
– A Sandra pode estar viva em algum lugar nessa merda de fazenda, e a gente tem que ajudá-la!
– Eu sei disso, mas acho que a melhor maneira de ajudar é pedindo ajuda. Temos que ir à polícia. A Helen foi assassinada! Não podemos ficar aqui!
Nely olhou para Márcio, suplicante.
Ele a segurou pelos ombros e depois a abraçou.
– O Nicolas tem razão, Nely. Precisamos ir à polícia. É melhor pedir ajuda.
Nely olhou para os outros, enxugou as lágrimas e respirou fundo.
– Está bem. Vamos, então.
– Muito bem – disse Nicolas. – Peguem suas coisas e sejam rápidos.
Rapidamente, todos subiram, pegaram as coisas que tinham trazido e voltaram a se reunir na sala.
– Vamos, então.
Eles saíram e caminharam até o pátio cimentado onde tinham deixado a van.
A van tinha desaparecido.
William, desesperado, jogou a mochila que estava carregando no chão e correu até onde o carro deveria estar.
– MAS QUE MERDA É ESSA?!
– Meu Deus! – exclamou Nicole, em estado de pânico. – Não pode ser! Não pode ser!
– ONDE ESTÁ O MALDITO CARRO?! ELE DEVIA ESTAR AQUI, PORRA! DEVIA ESTAR AQUI!
Nicolas, estarrecido, apenas contemplava o desespero dos outros, incapaz de fazer alguma coisa para ajudar.
– NÃO PODE SER! NÃO PODE SER! MAS QUE MERDA É ESSA?
A chuva desabava, transformando a noite em um caos.
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