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Quando amanheceu naquele dia, Hoseok convenceu n
Jimin a tomar café da manhã ali e durante o lanche matinal Jimin se perdeu em seus devaneios novamente, até mesmo aquele bolinho favorito de Jungkook estava ali, o que o levou a fitar o outdoor do outro lado da rua, tentando afastar o homem de seus pensamentos.

Foi quando teve seus pensamentos traçados pela prova que deveria fazer e por sorte tinha uma sede ali em Busan.

— Hoseok? Vamos para casa ? — inquiriu e o platinado assentiu, abocanhando mais um pedaço do pão de creme antes de se levantar e seguir o menor até um táxi.

— Está pronto? — Jimin sorriu, fazendo com que seus olhos se transformassem em dois disquinhos, aquele sorriso que Jungkook já havia pedido aos céus para ele não lançar a mais ninguém.

— Sim — tornou a rir já dentro do automóvel passando o endereço ao moço no volante — você tá sujo aqui — se inclinou para limpar o canto dos lábios alheios, mas Hoseok o surprendeu.

De modo gentil o maior envolveu seu queixo, se inclinando para colar seus lábios aos de Jimin e assim iniciou um beijo calmo.

Quando chegaram em casa Jimin saiu primeiro, já tendo a visão de sua mãe só portão, parecia o esperar, não sabia se Hoseok havia a avisado.

— Mãe... — a palavra sempre usada para expressar ternura, saiu fraca, semelhante a uma súplica, Jimin se sentia envergonhado, amedrontado e sozinho, foi então que ela correu até ele e teve em seus braços, e foi como se fosse pela primeira vez, quando a médica o deixou ali, em cima de seu peito quando na verdade o garoto nasceu sem batimentos.

E o coração dele bateu, em sincronia ao da mais velha assim como naquela noite chuvosa, a qual seu pai se encontrava amedrontado, alegre e agitado e a senhora Park não se sentia diferente.

Afinal Jimin se tornou seu amor.

A mulher passou a gravidez com um medo bobo de não amar aquela criança, mas o medo se tornou genuíno quando já fora dela, Jimin não chorou, a desesperando.

E fazê-lo chorar se tornou algo fácil, cresceu um menino manhoso.

— Querido... — sorriu em meio as lágrimas e se afastou por breves momentos, apenas para segurar as bochechas do mais novo e então o beijar no topo de sua cabeça, antes de começar a proferir, palavras que deveriam tentar retratar seus sentimentos e sua culpa: — Sofi não é como seu pai, nunca será na verdade, mas mesmo assim me cativou.

Jimin mantinha os lumes fechados, segurando o choro.

— O amor, Jimin, ele busca os infelizes, os sozinhos, o amor dela me achou. Não que seu pai tenha o perdido ou abandonado, apenas se intensificou, se transformando em carinho e admiração, o amor ele vem e vai, se transforma e busca maneiras de não adoecer e isso não quer dizer que ele seja falso, mentiroso. — alisou a bochecha do loiro o fazendo abrir os olhos e cruzar seu olhar.

— Mamãe... Eu — e então ela fez sinal negativo com a cabeça interrompendo aquele que ao menos havia formulado palavras para se expressar e então ele se calou.

— Está tudo bem, foi um surpresa para você, não tão agradável, não sei o que se passa nessa cabecinha e não esperava que a aceitasse de braços abertos após nós ver tão íntimas, mas sei que você é capaz de tentar e vou estar com você a cada passo eu e Hoseok... — sorriu, entrelaçando seus dedos ao filho e começando ao guiar em direção a entrada, não sem antes estender um sorriso de graça a Jung.

Por algum momento Jimin escutou "Jungkook" mas logo se deu conta que havia sido apenas um delírio de sua mente, estava com saudades.

— Hoseok... — reprimiu os lábios após sussurrar o nome alheio.

— Sim, ele se preocupou com você e também me avisou, ontem — contou, sorrindo para o menor e logo o cutucou com o cotovelo — e se preocupou também, talvez seja ele seu príncipe, não e? — inquiriu esperançosa, talvez ao lado de Hoseok Jimin voltasse a morar em Busan.

— Quem sabe — deu de ombros, enquanto tentava se desfazer de alguns pensamentos, estes que incluíam Jungkook ali, o cuidando.  — Não vai entrar? — virou-se chamando Hoseok, este envergonhado demais por seu pai tô do assunto anterior.

Mas quem disse que Jungkook deixaria que Jimin tivesse um príncipe? Que por acaso não fosse ele, o moreno não parava de pensar nisso e mesmo atolado de trabalho e ainda na obra, seus pensamentos sempre davam um jeito de se dirigir ao loirinho

Por um instante parou pegando seu celular e enviando uma mensagem a alguém que poderia o ajudar.

Namjoon.

Jungkook:
Eai, tPulando as etapas chatas... Você poderia falar com o Jimin para mim? Ele me bloqueou e eu não quero ligar, na verdade tô com medo de ouvir a voz dele com ódio.

Namjoon:
Mas que cacete, nem quando estou doente você me da paz, tô melhorando a proposito, mando sim, mas se ele me xingar você me paga um jantar.


Jungkook:
Te xingar? Jimin não é assim.

Namjoon:
Então ligue para ele você mesmo.

Jungkook:
Aish... Okay
Um jantar, isso se você convencer ele a me desbloquear.

Colocou o celular no bolso, voltando a olhar a planta do terreno e por alguns segundos pensou em como seria construir uma casa para ele e para Jimin, com detalhes escolhido por ambos, após o casamento.

Que bobagem, casamento, a algumas semanas atrás só estava preocupado em como Jimin iria reagir após dar seu milk shake a um sem teto, não que o loirinho não tivesse um bom coração, mas poxa seus  milk shake's favoritos.

Jungkook riu baixinho ao recordar da indignação do rapaz.

Enquanto alguns ali, paravam o que estavam fazendo para fitar o homem alto, com o chapéu amarelo de segurança, camiseta social branca com a manga amarrotada e alguns botões abertos, encarando o papel e sorrindo, como um otario.


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