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45. VIDA




Vida, uma palavra que vem do latim vita ,sendo definido como um período que decorre entre o nascimento e a morte e aquele momento , naquela situação uma vida poderia estar sendo gerada, enquanto outra chegava ao fim , em uma pequena situação, em uma cena chocante aos olhos de um mero espectador, se mesclavam as duas extremidades da vida , uma cada dia tomava força e outra se esvaia sem possibilidade de reversão .

O corpo de Olívia permaneceu imóvel sobre aquele gélido piso, apenas conseguiu mover sua mão, como se necessitasse alcançar Lionel , como se necessitasse afasta—lo daquela insana mulher .

O tempo parou, podia ouvir seu coração batendo , apenas seus olhos eram capazes de captar algo, mesmo não se movendo, permanecendo fixos naquela cena, uma cena que havia trancado seus pulmões, iniciado um suor de nervosismo e forte um tremor percorrer cada extremidade de seu corpo.

Sua atenção estava voltada àquela cena, onde Lionel e Bella apenas se encaravam, não conseguia ver a face daquela mulher, mas podia ver o temor, espanto e medo nos olhos arregalados de seu marido, olhos que fitavam a mulher a sua frente , olhos estáticos que evidenciavam a falta de funções vitais no corpo dele.

Subitamente o tempo voltou a transcorrer, assim que Olívia sentiu duas mãos a levantarem do chão, enquanto com seus olhos acompanhou pessoas correndo em direção a aquele casal, que permanecia imóvel, imóvel até o corpo de Bella tombar de joelhos no chão, perante aos pés de Lionel , enquanto o estrondoso som do metal daquela arma, que juntamente foi ao chão ecoava pelo ambiente .

—Li....—gaguejou, sentindo como um golpe, seu corpo retornar a realizar as funções vitais – Lionel – gritou, sentindo dois braços a detendo e impedindo dela correr em socorro de seu marido, apenas podendo evidenciar seu desespero em suas incessantes lágrimas.

Os olhos de Lionel apenas acompanharam o corpo de Bella cair em sua frente, com os olhos incrédulos , fitou aquela mulher tombar totalmente sobre o piso gélido, levando instintivamente suas mãos até seu abdômen , demonstrando onde aquela bala havia atingido, suas mãos encontravam—se tremulas e quentes, devido ao fato de estar agarrando o cano daquela arma que soltou prontamente , de maneira instintiva, como resposta da queimadura que causou em sua pele assim que a bala percorreu o cano daquela arma.

—Se afaste – ordenou um homem, puxando Lionel para o lado, o obrigando a dar alguns passos para longe de Bella .

Contudo seus olhos permaneceram fixos naquela mulher, que rapidamente recebia os primeiros socorros , seus olhos ainda meio incrédulos, como se estivesse em choque, fitaram suas mãos e vestimenta, que possuía alguns respingos de sangue, sangue de Bella, Olmo encontrava—se em um completo estado de choque, nada atingia seus tímpanos, nada conseguia pensar , suas vontades haviam se esvaídos, juntamente com seu temor.

—Lionel – gritou uma voz familiar, que prontamente adentraram os tímpanos dele o despertando daquele choque.

Seus olhos prontamente se levantaram, encontrando a única figura capaz de desperta—lo daquele choque, fazendo que abruptamente suas funções vitais, funções cessadas com aquele tiro, voltasse intensamente , era sua esposa, a mulher que estava disposto a dar sua vida novamente , lá estava ela em prantos, com lágrimas encobrindo sua face .

Assim que sentiu os braços que a detinham a soltarem, Olívia correu desesperadamente até os braços de Lionel , não permitindo pensar , tampouco que ele pensasse, se jogou nos braços dele , agarrando seu pescoço e sentindo aqueles braços a envolverem com força .

—Lionel – suspirou aliviada, apenas conseguindo proferir o nome de seu amado .

—Olívia – proferiu o nome de sua amada, envolvendo com força seus braços em torno daquele pequeno corpo, como se necessitasse ter certeza que ela estava bem .

—Você está bem? – indagou afastando seu tronco, mas mantendo o restante de seu corpo colado em seu marido – A bala não te atingiu? – questionou, levando ambas as mãos até a face daquele homem e descendo seus olhos pelo corpo dele, pelo menos até onde seus olhos alcançavam – Você está com sangue – constatou temerosa .

—Calma – pediu , levando suas mãos até a face de sua esposa e a obrigando fita—lo – É sangue da Bella – afirmou buscando tranquiliza—la – Eu estou bem – completou , selando com sofreguidão os lábios daquela mulher que tanto amava .

—Lionel – chamou uma voz , pronunciando as letras quase em um balbuciar

Rapidamente os lábios daquele casal se afastaram, por fim o choque para ambos havia cessado, era como se o encontro de seus corpos e lábios os trouxesse a realidade e acalmasse aquela confusão de emoções que iam de temor a fúria .

Os olhos de ambos alcançaram a figura de Bella, que dificultosamente esticava sua mão, enquanto o paramédico tentava estancar aquele profundo ferimento em seu abdômen , uma tentativa que parecia não estar tendo êxito .

Olívia fitou a face de Lionel , uma face inexpressiva , que mostrava a falta de atitude dele, como se não soubesse o que fazer, como se estivesse se indagando se deveria ou não atender o pedido daquela mulher, que com sua mão o chamava , ela sabia que deveria odiar aquela mulher que por pouco não havia tirado sua vida e a de seu marido, todavia era visível que a vida de Bella estava chegando ao fim, que a cada segundo suas funções vitais diminuíam e que o tempo dela chagava ao fim naquele mundo.

Buscando pensar por seu marido , buscando ser seu apoio e sentido, saberia que seria errado e que Lionel se arrependeria se não houvesse dado uma última chance a aquela mulher, que tinha tanto carinho, a ponto de considera—la uma irmã, conhecia o interior daquele homem, que mesmo sendo uma rocha por fora, era uma rocha facilmente quebrável em seu interior.

—Vai – ordenou em um sussurro , pousando sua testa na têmpora dele .

Lentamente os olhos de Lionel se guiaram até a figura de sua esposa, que o fitava com um olhar de companheirismo, como se o apoiasse para que fosse atender o último pedido da mulher que visivelmente chegava ao fim de sua vida diante de seus olhos, uma ordem que dissipou sua confusão, pois era mais fácil seguir uma ordem, do que tomar uma diante daquela batalha entre o que deveria , queria ou era certo fazer diante daquele momento.

Inclinando sua cabeça para baixo , os lábios de Olmo alcançaram a testa de sua esposa, a selando com ternura, uma maneira silenciosa de agradecer por aquele apoio .

Seus olhos apenas a fitaram, encontrando a cumplicidade naquelas íris castanhas , deu um passo para trás, afastando seus braços do pequeno corpo de sua esposa, que visivelmente estava mais calma, caminhou em direção a Bella.

Delicadamente, com a permissão do paramédico, por meio de seu olhar, ajoelhou—se ao lado de sua velha amiga, alguém com quem havia se enganado, alguém que até o fim buscou encontrar sua antiga companheira de brincadeira e jogos .

—Estou aqui – anunciou a fitando

—Sua mão – pediu com a voz falha , enquanto esticava seu membro.

Meio receoso , ele levou sua mão de encontro com aquela pequenina e gélida mão, a agarrou , fitando a palidez tomar conta da face daquela mulher, seus lábios se tornarem roxo a cada novo segundo

—Mais perto – pediu roucamente

Buscando ter certeza do que deveria fazer, se era correto, Lionel levou seu olhar até sua esposa, a encontrando com os braços envoltos em seu corpo, apenas lhe fazendo um suave, mas significativo, sinal positivo com a cabeça, lhe dando força e certeza com apenas aquele olhar .

Lentamente inclinou sua cabeça para frente, aproximando sua orelha daqueles lábios, que poucas palavras conseguiam proferir , podendo de longe ouvir alguns murmúrios e a respiração dificultosa daquela mulher .

—Algum dia – balbuciou com dificuldade – Você vai ver – continuou, com a mesma dificuldade, em um tom que ficava mais fraco a cada palavra—Que fez a escolha errada – afirmou

Incrédulo, não conseguindo acreditar que nem mesmo na morte ela conseguia se redimir, Lionel a fitou, a fitando com certo desprezo, indignação, mas pena, pena por ela partir com aquele ódio e rancor em seu interior .

—Mulher alguma – balbuciou, tossindo, um ato que fez com que algumas gotas de sangue fossem expelidas por seus lábios – Vai amar você, como eu o amei – completou, inspirando profundamente o ar, enquanto seus pulmões a obrigavam tossir com mais força e frequência .

Em meio aquela tosse, com a face tomada pela dor, a palidez tomou conta da face de Bella, cessando com qualquer função vital de seu corpo, mantendo seus olhos arregalados, fitando a figura do homem ao seu lado, enquanto seu corpo perdia por completo sua vida, curta vida , regada a ódio , maldade e inveja .

—Ela está morta – afirmou o paramédico, com seu dedo sobre a pulsação no pescoço daquela mulher que agora era um cadáver .

—Fica bem – desejou Lionel , levando suas mãos até as pálpebras dela e as abaixando, tampando aqueles olhos .

Inspirando profundamente, sentindo a dor pela perda de sua amiga, amiga de infância, não aquela mulher vingativa diante de seus olhos, Lionel se pôs em pé, caminhando uns passos para trás e logo envolvendo sua esposa entre seus braços.

Olívia apenas abraçou com força seu marido, mesmo ele não proferindo, era visível a dor em seus olhos por aquela perda, apenas fitando aquele cadáver, encostou sua cabeça no peitoral próximo a sua cabeça, buscando acalentar aquele coração ferido por tanta maldade e por aquela perda , uma perda que talvez fosse mais profunda por se dar conta que a muito tempo havia perdido sua amiga, aquela companheira de infância e não simplesmente pela perda daquela mulher sórdida que havia morrido diante de seus olhos.

***

Os olhos de Olívia fitavam atentos aquele bebê que dormia no berçário orfanato , estava feliz por haver sobrado apenas um, um bebê que seria levado embora no dia seguinte pelos pais adotivos, pois como qualquer ser humano aquelas crianças necessitavam de amor, dos mais pequenos até os maiores .

Com suas mão sobre seus bíceps, ainda buscava compreender tudo que havia passado a instantes atrás, mesmo parecendo dias, por tal motivo havia buscado se refugiar naquele lugar silencioso, sem policiais que questionavam o que seus próprios olhos haviam vistos, apenas sabia que necessitava estar nos braços de seu marido, todavia os mesmo policias o haviam detido para ouvir sua versão do tiro a deixando sozinha, melhor ela havia preferido ficar sozinha, afinal ouvir aquela história que havia vivido novamente, história que já havia contado antes de Lionel a aqueles polícias, não era de seu agrado, mais do que nunca necessitava de paz .

—Se escondendo ? – indagou Lionel , envolvendo o corpo de sua esposa com seus braços

Sentindo o aconchego daqueles braços, Olívia sentiu as mãos de seu marido envolverem seu corpo e pousarem em seu ventre, cerrando suas pálpebras e recostando sua cabeça no ombro atrás de si, deslizou suas mãos por aqueles braços, parando no mesmo lugar em que elas se encontravam.

—Talvez – murmurou , sentindo o aconchego de seu lar

—Está bem? – indagou preocupado , fitando a lateral da face de sua amada

—Estou – murmurou, abrindo suas pálpebras e levando seus olhos até aquela figura protetora – E você? – indagou preocupada , observando certa tensão e melancolia naquela face que tanto admirava .

—Vou ficar bem – confessou, com um sorriso forçado nos lábios, fitando profundamente aquelas íris castanhas a sua frente .

O que dizer em um momento como aquele? Sinto muito? Olívia sentia a morte de Bella, pois era horrível ver um ser humano perder a vida diante de seus olhos, todavia nenhuma boa lembrança tinha para sentir ; poderia ousar a dizer que tudo ficaria bem, mas ficaria mesmo? Certamente uma experiência como aquela assombraria tanto ela como Lionel por algum tempo, um tempo que certamente ambos optariam pelo silencio como naquele momento, em que não era necessário recordar os momentos vividos naquele dia, momentos que ambos buscavam esquecer, esquecer se permitindo estar um nos braços do outro.

Subitamente uma recordação invadiu a mente de Olívia, algo que havia esquecido por completo, mas que era demasiadamente importante, pois era um dos símbolos daquelas união .

Afastando uma de suas mãos da de Lionel , levou até o bolso de sua saia , agarrando um pequeno anel dourado, um anel maior que o seu, era a aliança de seu marido, uma aliança que o policial havia entregue a ela , pois o dono daquele pertence prestava depoimento no momento .

Abaixando seu olhar, fitou a mão de seu marido sobre seu ventre, delicadamente puxou o dedo anelar daquela grande mão, colocando delicadamente a aliança, aliança que pouco havia dado importância no dia de seu casamento, mas que naquele momento considerava o símbolo fundamental daquela união, uma união perante a inúmeros convidados, a um padre e mais religiosamente a Deus.

—Não ouse tira—la novamente – ordenou autoritariamente, levando seu olhar até seu marido .

—Só o farei se for para salvar sua vida – afirmou, em um tom sereno e com um suave sorriso nos lábios, algo mais relaxado, devido a graça que achou com a ordem de sua esposa.

—Outra coisa – a fizeram recordar aquelas palavras – Não suportarei passar uma terceira vez por momentos de tensão como esse – informou, buscando ser compreendida .

—Prometo que teremos paz—prometeu, buscando passar a sinceridade que desejava .

—Assim espero – suspirou , recostando novamente sua cabeça no ombro de seu marido.

Os olhos de Olívia serenamente voltaram a fitar a pequena criatura que ocupava o pequeno berço, uma menina que dormia tranquilamente, em um sono profundo, onde o único movimento que realizava era o chupar de sua chupeta rosa, que parecia sugar com força , mas a permitia dormir, se indagava se seu filho seria tranquilo como aquela menina, se sentiria a mesma paz ou algo maior ao fitar uma criatura gerada em seu interior ao fita—la.

—Teremos paz – reafirmou , pousando seus lábios na parte de trás da cabeça de sua esposa – Para que por fim possamos começarmos uma família – anunciou, pousando sua face no lado da de sua esposa .

Os lábios de Olívia esboçaram um suave sorriso com aquele anuncio , necessitava , ansiava por ouvir aquele desejo dos lábios de seu marido, desejo que subitamente trouxe uma recordação importante, algo que até havia esquecido perante tantas tragédias .

Naquela manhã

Assim que Lionel sumiu do campo de visão de Olívia e seus tímpanos ouviram o bater daquela porta, seu corpo tombou novamente sobre o macio leito, em um suspiro, sentiu aquele amor em seu interior, um amor que a consumia e aumentava a cada nova manhã ao lado de seu marido .

Perdida em pensamento mudanos, buscando recordar o que tinha para fazer naquele dia, arregalou seus olhos ao recordar de algo que exigia sua extrema atenção, algo que havia esquecido completamente assim que deitou—se entre os braços de seu marido.

Jogando o lençol que envolvia seu corpo, rapidamente se pôs em pé, quase correndo em direção ao closet, o esconderijo de seu pedido a Olga, infelizmente ela não havia tido a oportunidade de comprovar suas suspeitas no dia anterior, uma vez que Lionel havia chegado cedo e Olga tarde, obrigando que em meio a uma ligação que Lionel fora atender no escritório, de maneira sorrateira Olga lhe entregasse os testes, testes que prontamente ela escondeu de seu marido, que parecia estar disposto a passar a noite lhe fazendo companhia, a impossibilitando de realiza—los .

Rapidamente ela agarrou a pequena sacola, escondida em meio a suas lingerie, havia três caixas, Olga havia trazido mais do que o esperado .

Correndo em direção ao banheiro, apenas encostando a porta, ansiosa, Olívia abriu a sacola, abrindo os testes e lendo as respectivas bulas, necessitava seguir perfeitamente o que era indicado, pois necessitava ter certeza da veracidade do resultado .

Seguindo a instrução de cada teste, urinou nos lugares determinados, das três ampolas, onde o lugar era indicado, ansiosa, pousou os três testes sobre a pia de mármore, testes que tinham a diferença de um minuto .

Fitando aqueles três testes, fitou seu aparelho telefônico , necessitando que a hora passasse, que os minutos transcorressem e finalmente saísse o resultado que sanaria suas duvidas e mudaria sua vida

Atualmente

—Essa família já está aumentando – murmurou, levando seu olhar até os de Lionel e alisando sua mão sobre a de seu marido, que estava pousada sobre seu ventre .

—Como?—indagou incrédulo e confuso

Os olhos de Olívia guiaram os de seu marido até seu ventre, buscando demonstrar com um olhar o que seus lábios estavam retardando em revelar , logo ela encontrou aqueles olhos de íris verdes arregalados , como se temesse acreditar no que sua esposa estava buscando lhe revelar .

—Você?—indagou com um sorriso brotando em seus lábios

Ela apenas assentiu com a cabeça, com o mesmo sorriso nos lábios, enquanto fitava os olhos incrédulos de seu marido e admirava o sorriso bobo naqueles belos lábios .

—Você está?—indagou novamente, completando lentamente sua pergunta .

—Eu estou gravida – anunciou por fim, buscando conter seu sorriso que seria o maior que seus lábios já haviam esboçado, deslizando a mão de seu marido por seu ventre , ventre ainda pequeno devido ao pouco tempo de gestação .

—Eu vou – murmurou incrédulo, se afastando de sua esposa e a obrigando virar de frente para si – Eu vou ser pai?—indagou levando seu olhar até a região do corpo de sua esposa, onde seu filho crescia.

—Vai – afirmou, esboçando por fim o sorriso em seus lábios, um largo sorriso acompanhado de uma calorosa e baixa risada, enquanto lágrimas escapavam de seus olhos, lágrimas de felicidade .

—Eu vou ser pai – proferiu em um tom alto , com um enorme sorriso nos lábios

—Shii – proferiu , levando seu dedo até os lábios de seu marido, fitando brevemente o bebê que atrás deles dormia tranquilamente , temendo que aquele festejo o despertasse.

—Eu vou ser pai – repetiu em um sussurro

Lionel agarrou a face de sua esposa, pousando ambas mãos nas bochechas dela, encostou suas testas, com os olhos marejados, um sorriso acompanhado de uma risada calorosa .

—Eu amo você – sussurrou , selando brevemente os lábios de sua esposa—Eu amo vocês – corrigiu , levando seu olhar até o ventre de Olívia .

—Nós também o amamos – afirmou, selando sem pressa alguma os lábios daquele homem , seu marido e pai de seu filho.

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