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35. DÚVIDAS




Por um singelo momento, um momento de incontáveis segundos, inúmeros minutos e longas horas as dúvidas de Olívia foram consumidas, acalentadas e olvidadas, coisa que a fez até esquecer aquelas malditas dúvidas, aquele maldito problema e a encruzilhada que a vida havia lhe colocado .

Ao menos em seus sonhos era feliz, mesmo sendo imagens e fatos confusos que acometiam sua mente no estado de repouso do seu corpo, ainda assim se fez capaz de olvidar aqueles problemas e a confusão que sua vida havia se tornando em menos de vinte quatro horas , talvez a metade desse tempo, ou talvez há dias já estivesse uma confusão, talvez desde aquele tiro sua vida havia se tornado uma confusão, ou talvez desde seu casamento , sendo capaz de ver uma confusão em um tempo mais remoto ainda, quando Juan morreu ou ainda quando o conheceu.

Mas em algum momento aquelas paz teria fim, um fim talvez mais antecipado do que ela ansiava ou desejava, pois assim que despertasse toda sua realidade a abateria como um animal indefeso .

Malditamente , sentindo uma exaustão em seu corpo, mas não era aquele cansaço habitual de falta de sono ou repouso corpóreo, mas sim excesso dessas duas coisas, afinal quando havia se acostado com Lionel  alguns raios solares ainda ousavam escapar e dividir o espaço com a luz do luar.

—Hum – gemeu com o corpo amortecido, devido a mesma posição que permanecera por horas.

Contudo não foi o amortecido anormal que lhe roubou a atenção e despertou seus sentidos, mas sim uma caricia, uma caricia conhecida como um cafune que era realizado em sua cabeça , onde seus cabelos eram remexidos e sua cabeça sentia uma suave caricia .

Ousadamente abriu suas pálpebras, logo as voltando fechar devido aos raios solares que já tomavam conta do ambiente , a obrigando esconder sua cabeça no peito de Lionel , podendo ouvir uma fraca risada, que foi tão curta que se houvesse algum ruído certamente não a teria ouvido.

Apertando seus olhos, ousou abri—los novamente, dessa vez tendo mais aceitação por suas pupilas a claridade , mas ainda assim foi obrigada a piscar repetidas vezes, até ter uma visão clara.

—Bom dia – murmurou roucamente Lionel 

Rapidamente aquele chamado atraíram os olhos de Olívia, que caminharam por aquele queixo perfeito, lábios salientes, nariz perfeito para aquela face, até chegar de encontro com aqueles olhos de íris verdes que a perturbavam.

—Bom dia – murmurou , em um tom suave, mas com a expressão inexpressiva  —Que horas são? – indagou confusa e perdida naquele correr de minutos que transcorria durante os dias.

—Oito horas da manhã – respondeu tranquilamente .

Os olhos de Olívia se arregaBellam, jamais havia imaginado que poderia dormir tanto, havia dormido por praticamente doze horas, coisa que a assustou absurdamente, deixando expresso em sua face.

—Dormimos tudo isso? – indagou incrédula, afastando seu corpo do de Lionel  e sentando—se sobre o leito , enquanto sua mão tirava as madeixas que caiam sobre sua face

—Dormimos – assentiu em um tom suave e tranquilo – Creio que estávamos cansados da noite passada – constatou, coisa que seria bem provável.

—É—murmurou, ainda meio confusa e sonolenta , delicadamente virou sua cabeça fitando a expressão relaxada de Lionel  – Está melhor? – indagou preocupada .

—Acordei sem febre – afirmou, com um meio sorriso .

—Que bom – suspirou , afastando seu olhar do dele e deslizando seu corpo pela cama – Pedirei que a Olga traga seu café – informou se pondo em pé .

—Não é necessário eu posso descer – pestanejou teimosamente

—Lionel  – repreendeu levando seus olhos de encontro aos dele – Peço que pelo menos por hoje repouse – pediu , buscando ser persuasiva .

—Está bem—assentiu desgostoso .

Ela apenas lhe lançou um olhar de agradecimento, logo caminhando em direção a porta e descendo em direção a cozinha, prontamente encontrou a Olga, solicitando que ela levasse o café de Lionel  até o quarto, tão logo retornou o caminho que fizera anteriormente, assim que adentrou novamente o quarto, encontrou seu marido deitado na mesma posição .

—Vou tomar banho – anunciou caminhando em direção ao banheiro

—Está bem – murmurou com as pálpebras cerradas em um tom preguiçoso.

Uma resposta que mentalmente Olívia agradeceu, afinal necessitava ficar sozinha, pois juntamente com seu corpo desperto, sua mente também se punha a despertar trazendo os novos problemas.

Rapidamente alcançou aquele ambiente, cerrando a porta sem tranca—la, se despiu facilmente , afinal ainda trajava o vestido do dia anterior, tão logo adentrando debaixo do chuveiro , sentindo a agua quente escorrer por seu corpo, provocando um relaxamento que institivamente a fez cerrar as pálpebras.

—Juan – murmurou , inspirando profundamente .

O nome do homem que ocupava seus pensamentos , definitivamente não sabia o que fazer, era inegável que aquele descanso havia acalentado a intensidade de suas emoções e clareado sua mente, todavia não havia consumido com o problema que possuía nome próprio, Juan .

Por um singelo momento Olívia se indagou o que realmente sentia por Juan, o que ainda sentia por aquele homem que havia sido seu primeiro amor, se indagava se ele ainda era seu amor , afinal se o amasse não estaria naquela dúvida, tão pouco teria se casado com Lionel , ou estaria ali naquele momento.

Contudo o adeus do dia seguinte havia sido fácil, mesmo doído, não havia se torturado como uma adolescente que após o ''tchau'' fica esperando uma ligação, uma mensagem ou qualquer sinal , tinha se entregado facilmente aos braços, carinho e atenção de Lionel , um homem que consumia com seus pensamentos e preocupações.

Todavia Olívia era um ser humano, com defeitos e um dele era seu egoísmo, porque apesar de todas aquelas constatações não queria abrir mão de Juan, não queria deixa—lo partir , ter que dar um novo ''adeus'' , tão pouco o perder para outra mulher, malditamente ela queria ter os dois homem, era errado, mas era o que queria, queria ter o amor puro, sincero, tranquilo e apaixonante de Juan, mas também queria ter aquele desejo maluco, insano, consumidor e viciante de Lionel  .

Era insano , sabia que era insano, incorreto e injusto desejar aquilo, tinha consciência que mesmo querendo seria incapaz de ter os dois, contudo ainda não sabia o que era o certo, se viver seu primeiro e verdadeiro amor ou respeitar seus votos matrimoniais , com um homem que certamente não a deixaria em paz se partisse, sabia que Lionel  não mediria esforços para captura—la , para matar Juan ou ambos, ou ainda faze—la  sua prisioneira novamente , contudo sabia que racionalmente e calmamente seu marido não reagiria perante uma nova mentira, traição e fuga e sua consciência sabia que nada de trágico queria que passasse, nem com Juan, tão pouco com Lionel , por tal motivo tinha plena consciência que teria que sacrificar ou o amor , ou seu matrimonio, fosse escolhendo passar a vida fugindo junto a Juan ou se entregando por fim a Lionel , deixando seu primeiro amor no único lugar que pertencera até então, seu passado.

Porém até decidir sabia que não seria fácil, pois não seria capaz de dissimular perante seu marido, de ir para cama, beija—lo e descobrir o que realmente sentia por Lionel  enquanto Juan estivesse em sua vida, a sua espera , dependendo dela, de uma resposta, de um singelo ato para seguir em frente sozinho ou acompanhado, tão pouco seria capaz de se entregar novamente a Juan, mesmo sentindo saudades, sabia que sua consciência pesaria ao quebrar seus votos matrimoniais , principalmente trair o homem que ela própria havia escolhido, o qual já havia contado mentiras e iludido, sabia que seria injusto e cruel enganar novamente um homem que havia trazido seu pai para a vida .

Como sua confusão não seria sanada em um simples banho, tão pouco em apenas alguns minutos, desligou o chuveiro, logo se  pondo a secar , rapidamente trajou o roupão de algodão, buscando que seu corpo não fosse acometido por alguma corrente gélida.

Buscando dissimular e afastar aquela preocupação , abriu a porta, logo encontrando a figura de Lionel  sentado sobre o leito, com a bandeja sobre seu colo, mas sua mão agarrava um envelope branco, o qual ele tirava coisas identificáveis para os olhos de Olívia .

—Tudo bem? – indagou fitando curiosamente aquele envelope nas mãos de seu marido .

—Sim – murmurou levando seu olhar até ela

Olívia apenas respondeu com um meio sorriso forçado, logo caminhando em direção ao closet, onde rapidamente buscou trajar uma calça jeans e camiseta, logo retornando ao cômodo principal.

Lionel  comia as frutas com iogurte que Olga havia lhe trazido, mas seus olhos fitavam curiosos algo que se assemelhava a um retangular bloco, ao menos foi o que os olhos de Olívia identificaram, sem fitar detalhadamente.

Curiosamente ela caminhou em direção do leito, buscando não transparecer sua curiosidade, sentou—se ao lado vazio de Lionel , podendo identificar sobre a bandeja que o que roubava  a atenção dele era uma passagem aérea , algo que aguçou mais ainda sua curiosidade.

—Pretende viajar? – indagou curiosa , levantando seu olhar da passagem e logo alcançando os dele .

—Sim – respondeu prontamente , agarrando o copo de suco com seus dedos  e levando até seus lábios – Na verdade – murmurou agarrando outra passagem que estava ao seu lado e pousando sobre o leito em frente a aquela mulher – Nós vamos viajar – anunciou com um largo sorriso nos lábios.

Foi praticamente impossível para Olívia esconder seu espanto, afinal uma viagem não estava em seus planos, tão pouco naquele momento, talvez se Juan não houvesse regressado aquela viagem a deixaria feliz, mas felicidade foi uma coisa que não sentiu naquele instante, apenas sentiu aquele emaranhando de confusão se aumentar, pois não possuía ganas de se ausentar com Juan estando ali por ela, tão pouco não seria capaz de revelar essa  falta de vontade a Lionel , era uma confusão, que a deixou novamente entre a cruz e a espada, onde fuga não possuía .

—Sério? – indagou incrédula, levantando seus olhos que até então fitavam aquele bloco, que na verdade era uma passagem e os levando até aqueles olhos felizes –Para onde? – fingiu interesse

Riviera Maya – revelou o destino – A construtora foi responsável pela construção do mais novo e maior hotel de luxo de uma das regiões e o dono teve a cortesia de nós convidar para a inauguração – completou , agarrando a passagem sobre o leito, juntamente com a da bandeja e as pousando no pequeno criado mudo ao seu lado .

Olívia nada respondeu, mas tão pouco conseguiu transparecer alegria, ou compartilhar a satisfação dos olhos de seu marido ao anunciar aquela noticia , pois aquele não era o momento apropriado para se ausentar, fugir de Juan que poderia fazer alguma loucura .

—Não gostou? – indagou Lionel  ,tornando sua expressão séria e notando a falta de entusiasmo até desagrado de sua esposa .

—Não – murmurou constrangida, se pondo em pé – Fiquei surpresa apenas – afirmou voltando—se para ele .

—Sua expressão é mais de desagrado do que surpresa Olívia—constatou, mostrando que aquela mulher estava dissimulando muito mal –Se não gostou ou não quer ir só falar – proferiu autoritariamente , com uma expressão de extremo desgosto.

—Lionel  – suspirou, amaldiçoando o fato de ser a causadora do fim daquela paz e calmaria daquele homem – Eu não posso – confessou involuntariamente, de maneira espontânea que até se espantou com sua franqueza.

—Por que não pode? – indagou seriamente

—Apenas não posso – afirmou, sentindo se encurralada e começando a ficar alterada – Não quero é isso – mentiu , pois se não houvesse Juan certamente queria , buscando por fim a aquelas indagações, onde corria o risco de dizer a verdade .

Lionel  arregalou seus olhos com a franqueza de sua esposa, a única conclusão para aquela recusa que poderia tomar era que ela não queria viajar por causa dele, pela companhia dele, aquela afirmação havia se assemelhado a uma adaga enfiada ao seu peito, a ponto de gerar uma dor que consumia seu ar, mas amaldiçoava aquela mulher que não compreendia, que do nada cambiava de atitude, a ponto de despertar sua insanidade.

—Não quer – repetiu , necessitando ouvir aquelas palavras novamente – Está bem – murmurou desgostoso – Não irei te forçar – garantiu, com uma expressão rude .

—Lionel  – suspirou chateada com aquela reação desgostosa de seu marido – Por favor – suplicou, buscando que ele a compreendesse – Não aja assim—pediu com uma enorme sinceridade.

—Não aja assim? – indagou , repetindo incredulamente aquele pedido – Olívia sinceramente não te entendo – afirmou sério e um pouco alterado – Quando finalmente busco paz entre nós dois, coisa que você me pediu na noite em que descobri suas mentiras – recordou alterado – Você começa a agir de maneira estranha, distinta e recua – comentou – Sinceramente não te entendo , mas se você quer que as coisas sejam assim, não serei eu que buscarei uma maldita paz entre nos dois – garantiu alterado , praticamente bufando.

Habilmente, com apenas uma mão Lionel  agarrou a bandeja em seu colo, a afastando e se pondo em pé , com gestos agressivos e a expressão demasiadamente rude .

—Cansei – suspirou em um murmúrio sem fita—la – Eu amo você , Olívia – afirmou, levando seu olhar até ela – Mas não irei te esperar pelo resto de minha vida , tão pouco te deixarei escapar – garantiu rudemente – Por isso se não terei seu amor , não me importo de passar o resto da vida com seu ódio, um sentimento que somente a morte colocara fim, assim como em nosso casamento – completou , lhe dando as costas.

Em passos largos Lionel  adentrou o banheiro, fazendo questão de bater a porta, reverberando por todo o quarto aquele barulho, um barulho que até causou certo susto em Olívia.

Aquele barulho a fez cerrar com força suas pálpebras, sentindo que algo quente escorria por sua face, era uma lágrima, se amaldiçoava por haver destruído aquele casamento, conhecia Lionel  o suficiente para ter certeza que ele não a ameaçaria em vão , que aquelas palavras eram o que ele realmente sentia, palavras que se tornavam mais doloridas devido aquele ''eu amo você'', uma confissão que contradizia o restante daquele discurso, um discurso provocado por suas mentiras, confusão e indecisões.

Buscando fugir daquele lugar, escapar de Lionel  , pois aquelas palavras haviam devastado com seu interior, novamente o teria a odiando, sendo sórdido , rapidamente saiu daquele cômodo , descendo as escadas e logo saindo até o jardim, afinal necessitava de ar, seus pulmões necessitavam de ar, pois aquelas palavras haviam doído, malditamente haviam doído, aquele ''eu amo você '' havia deixado o restante da frase amarga , profundamente amarga , um amargo que acentuava um temor, algo que jamais havia sentido com clareza ou de maneira tão pura, sem ser levada por ciúmes ou obsessão, o simples temor de perder Lionel .

Naquele instante, com aquela situação, onde lágrimas escorriam por sua face, enquanto seu corpo repousava sobre a cadeira em frente a mesa redonda que ficava próxima a piscina, sentiu um desespero, uma impotência, tristeza e agonia com a possibilidade de perder Lionel , pois compreendia aquelas palavras com clareza, compreendia o que ele havia querido dizer, ele apenas havia afirmado que jamais lhe deixaria em paz, mas tão pouco a esperaria, tão pouco reprimiria suas necessidade, indicando que buscaria alguém que o amasse, que correspondesse seus sentimentos.

Era desesperante, aquela situação era malditamente confusa e dolorida, algo que doía em seu peito e estomago, enquanto sentia uma impotência e a situação escapar entre seus dedos de maneira involuntária.

Durante o restante do dia, evitou cruzar com Lionel , passando o tempo no andar de baixo, com os mesmos questionamentos e confusão em sua cabeça, enquanto por meio de Olga sabia se seu marido estava fazendo suas refeições e que pretendia passar o dia repousando, mesmo sentindo vontade de adentrar aquele cômodo e conversar com Lionel , confessar tudo, mesmo que corresse o risco dele mata—la, ou torna—la sua prisioneira para sempre, ao menos se falariam, pelo menos seu interior se acalentaria com motivos claros para ser odiada ou compreendida, mas era covarde demais para fazer aquilo, ao menos naquele momento sua covardia era maior que sua coragem.

E assim o dia transcorreu , mas quando o Sol sumiu e a Lua passou a reinar no céu foi impossível fugir , após o jantar , que teve certeza que Lionel  comeu por meio de Olga, mas que ela própria não teve estomago para digerir, afinal sua culpa, confusão e dúvidas pesavam e causavam náuseas que a impossibilitavam de comer.

Após um tempo, tempo seguro para  ter certeza que o remédio de Lionel  havia feito efeito e certamente teria causado um sono incontrolável e impossível de fugir, ousou a subir as escadas que havia fugido durante o dia .

Cautelosamente caminhou em direção a porta, a abrindo com a mesma cautela e silencio, adentrou o quarto, levando instantaneamente seus olhos para o leito onde o  encontrou em um sono profundo, ao menos era o que sua face serena e respiração compassada demonstravam .

Silenciosamente atravessou o quarto , aproximando—se do pequeno sofá de dois lugares, agarrou sua bolsa, a abrindo agarrou seu celular , fitando o visor encontrou inúmeras chamadas perdidas do numero desconhecido, que agora sabia que não era tão desconhecido assim, afinal era de Juan .

Proferindo um fraco suspiro caminhou com o aparelho em sua mão até o closet, enquanto se despia, em busca de trajar sua camisola, pode ver o visor voltar a se acender e uma mensagem de Juan aparecer na tela.

Juan: Necessitamos conversar, me atenda!

Olívia: Infelizmente não é um bom momento

              Juan : Por favor, se não serei obrigado a te procurar

                   Olívia: Por favor não  

                    Juan :Então marque algum lugar para nos encontrarmos

      Olívia: Prometo te avisar assim que encontrar uma oportunidade de nos encontrarmos .

Boa noite !

Olívia bloqueou o visor de seu aparelho telefônico, proferindo um longo suspiro, odiava aquela situação, mas tinha a esperança de ao menos esclarecer sua confusão conversando com Juan, todavia sabia que não seria fácil sair de sua prisão, muito menos naquele momento em que Lionel  estava furioso com ela .

Delicadamente , em completo silencio ela caminhou em direção ao leito, poderia ir dormir em outro quarto, mas ainda estava preocupada com Lionel  e mesmo que ele a rechaçasse , buscaria demonstrar que apesar de sua recusa, não sentia ganas de ficar longe dele, mesmo não revelando a verdade, necessitava demonstrar que estava assumindo o papel de sua esposa, uma decisão contraditória para o momento.

Cautelosamente repousou seu corpo no leito, pousando seu celular no pequeno criado mudo ao seu lado, ou seja ao alcance de seus olhos, delicadamente deu as costas a Lionel , logo fechando suas pálpebras, mas era malditamente tentador dormir com seu marido sem poder toca—lo ou dormir em seu aconchegante braço, todavia aquela noite teria que se conformar apenas com o gélido e macio travesseiro.

Assim que suas pálpebras cerraram, avistou uma claridade, rapidamente as obrigando abrir e encontrando a luz do visor do celular acesa, sem vontade alguma agarrou o aparelho com seus dedos, levando o visor até seu campo de visão, logo avistando mais uma mensagem de Juan, assim que a leu, foi inevitável não arregalar seus olhos.

Apressadamente, mas em silencio, sentou—se sobre o leito, estava desesperada e irritada com ele ,rapidamente calçou seus chinelos , constatou apressadamente que Lionel  ainda dormir, para sua tranquilidade, logo seguindo o caminho até a porta e saindo sorrateiramente, no meio do corredor se pôs a andar mais apressadamente, logo alcançando o andar debaixo e a porta de vidro da sala, rapidamente a abriu e caminhou em direção ao gélido e escuro jardim.

—Juan—chamou em um sussurro , não obtendo resposta.

Mas logo seus olhos alcançaram a figura alta daquele homem que sorrateiramente se escondia atrás de um pequeno galpão onde ficava as coisas de jardinagem e manutenção da piscina , estava irritada com a petulância daquele homem, como ele poderia ter ousado correr aquele maldito risco, pondo os dois perante a um enorme perigo.

Furiosamente caminhou em direção a ele, o empurrando novamente para trás daquele pequeno galpão de material .

—O que você faz aqui? – o repreendeu furiosa .

—Olívia não aguentaria esperar mais para te ver – afirmou, em um tom suave, como se aquilo não fosse um erro

—Juan você precisa ir embora – ordenou temerosa – O Lionel  pode acordar – afirmou apreensiva .

—Não me importo – garantiu

—Mas eu me  importo – informou – Não quero que aconteça uma tragédia – completou – Sem mencionar que o Lionel  é imprevisível, não sei o que ele pode fazer com você – informou desesperada.

—Não tenho medo dele – afirmou firmemente

—Por favor Juan – suplicou temerosa

—Não Olívia – respondeu autoritariamente – Necessitamos conversar, necessito de você – afirmou encaixando a palma de sua mão na pequena face dela – Eu necessito de você – garantiu a fitando nos olhos.

Olívia rapidamente cerrou suas pálpebras, como aquele toque era desconcertante e provocava uma corrente elétrica que percorria seu corpo invasivamente e causava uma tensão em seu estomago .

—Por favor vai embora – suplicou quase sem forças devido a aquele toque

—Só se você for comigo – afirmou suavemente a fazendo abrir seus olhos

—Não Juan – afirmou balançando negativamente sua cabeça.

—Sim – afirmou balançando positivamente sua cabeça e a inclinando para frente – Eu amo você – murmurou colando seus lábios nos dela .

Olívia queria fugir, necessitava escapar, mas a vontade de sentir aqueles lábios era maior, como se seu interior afirmasse que aquele ato consumiria e sanaria suas dúvidas, mas não tinha certeza se era somente por isso ou se estava sendo guiada pela simples e pura necessidade que seu corpo sentia desde que viu Juan .

—Juan – murmurou, ainda buscando detê—lo com o restante de forças que tinha.

—Shiii – murmurou

Nada conseguiu proferir Olívia, apenas sentindo seus lábios serem tomados por os daquele homem, enquanto sua boca era invadida por aquela língua, iniciando um beijo de saudades, necessidade e sofreguidão, mas que todavia gerava um enorme sentimento de culpa no interior de Olívia, um sentimento de repulsa de si própria, como se fosse errado aquele ato .

—Maldita – gritou uma voz masculina

Rapidamente os lábios dos amantes se separaram e fitaram a figura insana de Lionel , que bafafá, com seus olhos negros, tomados pelo insano ódio que sentia .

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