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16. TUDO PODE MUDAR




Um ruído, um ruído com o qual não estava habituada a despertar invadiu os ouvidos de Olívia, fazendo seus tímpanos despertarem, levando aquele som até seu cérebro o ordenado que reconhecesse a procedência daquele barulho.

Tragando a saliva que se formava no interior de sua boca, que possuía o gosto marrento , como todas as manhãs, tragou profundamente o ar, deslizando sua mão esquerda sobre o leito, se dando conta em sua confusão de sentidos que se encontrava deitava  de barriga para baixo ; com uma enorme força, força que não tinha, iniciou uma batalha feroz com suas pálpebras que não correspondiam a suas ordens, não se faziam capazes de realizar a simples função de abrir .

Após longos minutos ou poucos segundos, sua consciência estava extremamente cansada para se dar conta da passagem do tempo, sem mencionar que seu corpo lhe ordenava que regressasse a cair no completo sono novamente , com uma enorme dificuldade se fez capaz de realizar um pequeno movimento com suas pálpebras, não as abrindo por completo, mas suficientemente para despertar parte de seu cérebro capaz de identificar aquele barulho , por fim conseguindo desvendar a origem daquele barulho, que tinha sua origem no banheiro, melhor era o chuveiro que produzia aquele ruído.

Nem ousou a pensar quem séria o responsável por tal ato insano naquela hora da manhã, pois devido a pouca claridade do ambiente se fazia capaz de identificar que ainda era cedo, mais cedo que estava habituada a despertar .

Perdendo para o cansaço, cerrou suas pálpebras novamente, se perdendo na completa exaustão que seu corpo ordenava a sanar.

Em um completo silêncio, de maneira preguiçosa Olívia se virou para o lado contrario, deitando—se de lado, seu corpo encontrava—se dolorido, cada musculatura reclamava, poderia ousar a acreditar que havia corrido uma maratona , mas sabia que havia realizado uma maratona, mas de outra maneira, uma maneira extremamente prazerosa, assim que constatou tal fato sua mente foi invadida por acontecimentos da noite passada, assim que em sua mente se sobressaiu a face de Lionel  sendo torturada, quase que instintivamente seus lábios se alargaram, era uma sensação rara, mas aquela noite, mesmo tendo começado de maneira errada havia se tornado boa, não poderia negar que a satisfação nos braços daquele homem era plena, senão até pecaminosa, afinal Lionel  a fazia experimentar prazeres jamais sonhados conhecer ou se que imaginado existir .

Lentamente ousou a abrir suas pálpebras, fitando o lugar ao seu lado vazio, um lugar que espantava as recordações da noite e trazia a velha solidão, era incrível e até incontrolável como  parte de si ansiava por despertar e encontrar alguém ao seu lado, para que por fim não se sentisse só e usada para o prazer, mesmo ela também tendo disfrutado, aquele fato espantou o sorriso de seus lábios , ordenando impetuosamente que se corpo de colocasse em pé, pois temia permanecer naquele leito e se afundar em uma solidão e tristeza que seria incapaz de controlar .

Se pondo em pé se obrigou a realizar sua metódica rotina matinal, caminhando completamente desnuda até o banheiro, sem ousar a fitar o espelho adentrou rapidamente o box, tomando um relaxante banho, tão logo terminou ,envolveu seu corpo em um roupão branco de algodão, secando suas madeixas e passando uma maquiagem leve , mesmo sentindo—se solitária, algo dentro de si a proibia de cometer o pecado do desleixo, sem mencionar que tinha a certeza que Lionel  a fitaria e amaldiçoaria que a fitasse e encontrasse uma mulher pouco atraente ou que permitisse a ele pensar em procurar outra.

Como aquela ideia naquela manhã lhe causou um incomodo , um incomodo que se assemelhava a uma raiva, fúria e irá , como aquela noite havia mudado algo em seu interior, como ter aquele homem vulnerável em seus braços a estava fazendo repensar conceitos e princípios que considerava imutável, pois diferentemente do dia anterior , não suportaria a ideia de Lionel  fazendo as loucuras da noite passada com outra mulher, não suportaria ele proferindo a outra mulher as palavras que havia dito a ela , aquela ideia se fazia tão incomoda que seus dedos envolveram com força a escova em sua mão a ponto de doer, obrigando seus dedos a soltarem repentinamente e roubando sua atenção. 

—Calma Olívia – ordenou, tragando profundamente o ar .

Se pondo a caminhar até o closet, onde trajou uma calça jeans, juntamente com uma camiseta , tão logo saiu daquele pequeno espaço seu campo de visão encontrou a completa bagunça que estava o quarto, cheio de roupas espalhadas pelo chão, evidenciando o quão selvagem havia sido .

Ligeiramente se pôs a juntar a peças as colocando no cesto de roupas sujas que havia no banheiro ; ousou a se fitar mais uma vez no espelho, seus olhos não reconheceram a mulher refletida, pois fitavam uma mulher , não mais uma menina.

Ignorando aquela constatação , chacoalhando sua cabeça, inspirando profundamente o ar, se pôs a caminhar para fora daquele cômodo , em meio ao corredor seus ouvidos já se faziam capazes de captar o barulho das panelas de Olga, que certamente lhe preparava o café, pois não era demasiadamente tarde , assim que sua mão direita alcançou o corrimão de madeira, se pôs a descer cautelosamente degrau por degrau , com seus olhos voltados para ele, mas um barulho, melhor o barulho da porta lhe roubou a atenção.

O barulho da porta se abrindo roubou sua atenção a obrigando caminhar seu olhar até ela, para sua surpresa, uma surpresa que consumiu com suas palavras era seu marido adentrando a residência  aquela hora da manhã, seus olhos caminharam sobre o corpo dele que trajava uma calça jeans na cor cáqui e uma camisa na cor branca , mas se fazia inevitável não recordar aquele corpo nu.

—Bom dia Olívia – saudou Lionel , com um olhar sereno e pousando a chave sobre a pequena mesa que havia próxima .

Aquele chamado a tirou de seu transe, onde novamente se pegava fitando o belo corpo de seu marido, ele a estava desconcertando e a fazendo perder um equilíbrio que até a chegada dele considerava intacto .

—Bom dia Lionel  – murmurou em um tom calmo, se pondo a descer os degrais restantes – O que faz em casa essa hora? – indagou curiosa, parando a poucos passos de distancia de seu marido.

—Como você reclamou que se sentia sozinha – recordou a fitando com um olhar distinto, era uma mirada serena e até atenciosa – Decidi passar mais tempo em casa – afirmou, a fitando, na espera de qual seria a reação de sua esposa.

Simplesmente  a senhora Olmo não sabia o que responder com aquela afirmação, enquanto para parte de si parecia agradável,  outra parte em seu interior não achava tão agradável, pois racionalmente seria mais comodo para ambos se ele a libertasse daquela prisão,  permitindo que ambos assim pudessem fazer suas coisas livremente, todavia não possuía vontade de discutir aquela logica com seu marido, pois irracionalmente já estava se resignando a viver daquela maneira, já que tal punição havia consumido a culpa pelas mentiras.

—Já tomou café?  —indagou Lionel , a despertando de seu transe , que certamente estava perceptível .

—Não – respondeu prontamente , com um olhar ainda confuso .

—Me acompanha então? – indagou cordialmente a fitando

—Claro – respondeu prontamente, se pondo a caminhar ao lado de Lionel  em direção a sala de jantar .

Tão logo adentraram a sala de jantar , encontraram uma mesa farta, gentilmente Lionel  puxou a cadeira para que Olívia sentasse , causando certo espanto nela, pois naquela manhã aquele homem estava mais doce que o habitual, logo ele ocupando a cadeira da ponta da mesa ao seu lado.

—Bom dia – saudou Olga, adentrando o cômodo com bulhe de café nas mãos, servindo a ambos – Necessitam de algo mais?—indagou .

—Não, obrigado Olga – proferiu gentilmente Lionel , agarrando o braço da xicara e a levando até seus lábios.

Como aquele dia se fazia terrivelmente estranho para Olívia, pois era uma rotina normal, uma rotina que havia imaginado que levaria com Lionel , caso ele não houvesse descoberto suas mentiras , ao tempo que ansiava para que sempre fosse assim, sentia—se incomoda.

—É nossa primeira refeição aqui – recordou, quase que impetuosamente, pois seus olhos estava prestando atenção naquele lugar .

—Verdade—confirmou Lionel , pousando a xicara sobre o pequeno pires – Seu pai ligou mais cedo  – anunciou, recostando seu corpo na cadeira.

Aquele anuncio fez com que os olhos de Olívia se arregalassem, a fazendo recordar tão grande era a saudades de sua família, uma saudades que fazia seu coração sentir—se apertado, rapidamente se pôs a fitar seu marido, ansiando para que ele prosseguisse.

—O que ele disse? – indagou, deixando transparecer sua ansiedade e curiosidade.

—Queria falar com você , mas como estava dormindo acabou falando comigo – comentou, a fitando com um olhar cauteloso – Aproveitei e o convidei  juntamente com sua tia para jantarem essa noite conosco – afirmou , a fitando .

Aquela noticia fez com que os lábios de Olívia esboçassem um largo sorriso, uma felicidade invadiu seu interior, por fim teria sua família próxima , por fim teria seus entes queridos próximos, mesmo que fosse por pouco momento.

—Gostaria de pedir que se comportasse essa noite – proferiu Lionel , retomando seu tom autoritário, como se estivesse falando com uma criança – Não gostaria que você falasse nada impróprio – afirmou, a fitando com a expressão seria.

Revirando seus olhos, Olívia recostou seu corpo na cadeira, se indagava como aquele homem poderia ser tão inconstante, em um segundo ser gentil e no outro perigosamente e profundamente grosso, estupido e autoritário.

—Não vou falar que sou sua prisioneira – respondeu ironicamente , tal qual sua expressão – Pois eu sou a pessoa que mais faz questão que meu pai não saiba a verdade – afirmou , buscando recordar a aquele homem que ela tinha mais a perder .

Aquela insinuação a irritou ferozmente, destruindo a calmaria com que havia despertado e pretendia continuar seu dia, mas aquele homem tinha o poder de reverter seu dia e tornar sua vida uma completa confusão.

—Que bom – assentiu Lionel , levando novamente a xicara até seus lábios – Um amigo , o Pablo e o Anton , também vem – informou , voltando seu olhar para sua esposa.

—Alguém mais? – indagou seriamente , sendo contagiada pela frieza de seu marido .

Assim que proferiu aquela pergunta, pode ver a expressão de Lionel  se tornar mais serena, se abrandando, a fitando de uma maneira que parecia buscar qual seria sua reação perante ao que estava prestes a dizer, ou ao menos em proferir o que queria da forma mais singela possível e que não causasse tantos danos.

—A Bella – proferiu por fim , fitando atenciosamente sua esposa .

—A Bella? – indagou, repetindo retoricamente, com uma expressão de irritação em sua face , revirando seus olhos , enquanto buscava entender aquela afirmação – Acho que ela poderá ser uma anfitriã melhor que eu – proferiu, com uma expressão de desgosto.

Arrastando sua cadeira bruscamente, enquanto seu marido a fitava, se pôs a caminhar ferozmente até o jardim, seus pulmões necessitavam de ar de uma maneira sedenta, apenas ao imaginar aquela mulher adentrando sua residência, com aquela expressão vulgar e irônica, se esfregando em seu marido, aquelas possibilidades faziam seu sangue ferver , quase chegando a ponto de ebulição, concentrando sua fúria cerrou seus punhos, não sabia se se irritava com a petulância daquela mulher em adentrar sua residência ou  a de seu marido em convida—la .

Quando por fim saiu deu graças, inspirando por suas narinas todo o ar que seus pulmões necessitavam, seus olhos mal olhavam aquele enorme jardim, apenas caminhava lentamente em direção a enorme piscina no meio daquele gramado , estava extremamente irritada.

—Olívia – ouviu uma voz a chamando , se pondo prontamente a ignorar, pois se fazia capaz de reconhecer a voz de seu marido.

Com os olhos fixos na agua a sua frente, fitando o fundo daquela piscina azul, com uma expressão de impaciência e fúria, desejando para que aquele homem não se colocasse a falar, pois a última coisa que necessitava era ouvir as explicações dele.

—Olívia – proferiu ele novamente, parando a poucos passos atrás de sua esposa.

Aquela insistência estava aumentando a irritação no interior de Olívia, inspirou novamente o ar, pois sentia vontade de bater em seu marido, por ser tão sórdido a ponto de convidar a última mulher que ela queria ver em sua casa.

—O que? – indagou em um tom ríspido , se virando para seu marido.

—Não me agrada a ideia da Bella vir jantar aqui em casa—explicou, em um tom tranquilo – Mas foi inevitável não convida—la – afirmou a fitando .

—Como? – indagou proferindo uma risada irônica fraca, aquela era a pior desculpa que já havia ouvido em sua vida.

—Quando liguei para o Anton ela estava presente e ouvindo do outro lado da linha—explicou, expressando em sua face o quanto havia desagradado aquela petulância – Não tive como negar que ela viesse com o Anton ouvindo a conversa  – afirmou, esclarecendo por fim e abrandando sua expressão e tom —Peço que reconsidere sua decisão – pediu em um tom cordial .

Ela revirou seus olhos, inspirando o ar dificultosamente, mesmo aquela explicação parecendo absurda, havia presenciado a petulância daquela mulher , tentando pensar objetivamente, cerrou suas pálpebras, buscando  a clareza necessária , evitando agir por impulso, um impulso que sua fúria a estava tentando guiar .

—Está bem – murmurou rispidamente, abrindo suas pálpebras – Farei porque meu pai vem – afirmou, esclarecendo a principal razão de sua mudança de opinião .

—Obrigado – agradeceu cordialmente Lionel  a fitando – Gostaria também que cuidasse do cardápio e as coisas necessárias  para o jantar com a Olga – pediu em um tom sereno .

—Está bem – proferiu novamente, abrandando seu tom – Posso convidar alguém? – indagou tranquilizando seu interior .

—Quem? – indagou prontamente

—A Felipa—anunciou o fitando

—Claro—assentiu em um tom sereno, gostando daquele pedido de sua esposa, pois esperava que ela sentisse melhor com a presença de seus familiares.

—Obrigado – agradeceu espontaneamente por aquela permissão

Lionel  nada respondeu, apenas esboçou um sorriso com os lábios, sem mostrar os dentes , se pondo a retornar ao caminho que o havia levado até ali em silencio .

Olívia cerrou suas pálpebras e deu as costas a seu marido, inspirando profundamente o ar, buscando acalentar por completo o reboliço de seus sentimentos e trazendo a tranquilidade necessária para seguir aquele dia .

Ignorando que naquela noite teria a presença da Bella, se pôs juntamente com Olga a organizar as coisas para o jantar, pois queria que sua família sentisse—se bem em sua residência, que tivesse uma noite agradável onde ela pudesse aproveitar a presença de cada um, em meio a organização correu rapidamente até o quarto e enviou uma singela mensagem a Felipa, quase a intimando para estar presente naquela noite.

O dia transcorreu em uma rapidez, foi espantosa a rapidez com que as horas se passaram naquele dia, pois presa sempre eram longas as horas, mas cuidando das coisas para o jantar mal teve tempo para pensar em outra coisa, mas uma coisa foi impossível ignorar, a presença de seu marido, que fez questão de trabalhar com a porta aberta naquele dia, mesmo que ela não o fitasse, podia sentir ele a olhando, sabia disso pelo incomodo que se iniciava por seu corpo quando passava pela porta, um incomodo que somente aqueles olhos verdes eram capazes de criar em seu interior .

Faltando poucas horas para a chegada dos convidados se pôs a se arrumar, se banhando , maquiando, prendendo suas madeixas em um coque lateral e trajando um vestido branco rendado, meia manga.

Enquanto terminava de se arrumar, fitou o visor de seu aparelho celular, se dando conta que faltavam poucos minutos para a chegada dos convidados, fitou seu reflexou no espelho, constatando o quão bela estava, queria estar bela para sua família, mas também necessitava que os olhos de seu marido não se voltassem para outra mulher, no caso Bella.

Um barulho reverberou pela casa, seus ouvidos foram capazes de reconhecer a origem, era a campanha, fitou—se mais uma vez , esboçando um sorriso de satisfação, calçando habilmente seus saltos vermelhos, se pôs a caminhar para fora daquele cômodo , quanto mais se aproximava da escada, pode ter visão das costas de seu marido , que se punha a abrir a enorme porta , ele incrivelmente já havia se trocado, trajando uma calça jeans e uma camiseta manga longa na cor azul turquesa , constatou ele havia se banhado no outro quarto e se trocado enquanto ela se banhava, aquele homem sabia ser silencioso quando era necessário.

Descendo silenciosamente a escada, com o olhar voltado para a porta, pode ver uma mulher, trajando um vestido curto e justo , pular no pescoço de Lionel , ela obrigou sua expressão não se tornar rígida com a presença daquela mulher.

Inspirando o ar e buscando a superioridade necessária terminou de descer os degraus, se aproximando daquela cena, uma cena que estava lhe causando certa náusea, pois aquela mulher estava pendurada no pescoço de Lionel , cravando suas unhas na pele fina no pescoço dele , como aquela cena lhe incomodou .

—Boa noite Bella – saudou, com um sorriso elegante nos lábios , podendo ver ela a fitar com um enorme desgosto nos olhos .

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