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O que eu não faço por você?

Bakugou e Midoriya sempre foram muito amigos, suas mães se conheciam desde sempre, fazendo com que o convívio entre eles começasse cedo. Os dois viviam juntos por todos os cantos, era até mesmo cômico quando Bakugou queria presentear o melhor amigo, já que ele dava o presente e saía correndo. Já Midoriya, entregava e ficava todo tímido, parado no lugar.

O loiro de cabelos arrepiados e olhos vermelhos, era agitado e possuía uma liderança nata, era aventureiro e não tinha medo de ir em locais perigosos. O completo oposto do seu amigo de cabelos esverdeado, que possuía belíssimos olhos verdes; o mesmo era medroso e gostava muito de ler e estudar, era um gênio logo cedo.

Katsuki certamente se tornaria um caçador ou um aventureiro, enquanto Izuku se voltaria para algo voltado ao conhecimento, quem sabe até mesmo para o ramo de poções e medicamentos. O local onde viviam era composto por muitos aventureiros, já que haviam dungeons por perto para serem exploradas. Ambos os garotos teriam um brilhante futuro caso seguissem algo voltado a isso.

O problema que todos sempre acharam que Bakugou seria um alfa, devido sua personalidade, assim como pensavam que o pequeno Izuku seria um ômega. Mas quando completaram 6 anos, ambos os garotos ficaram surpresos, pois o resultado fora invertido.

Bakugou ficara tão mal, que se recusava a ver o melhor amigo. Afinal, em sua cabeça, o mesmo seria um alfa para proteger Izuku e ainda faze-lo seu marido, mas agora que ele era um ômega , seu sonho estava arruinado. Sua mãe ficara preocupada, pois ela não fazia ideia que seu filho gostava tanto assim do filho de sua amiga, não a ponto de ficar tão mal.

Izuku também não ficara diferente, ao ver que era um alfa ficou triste. Como poderia ficar com Bakugou sendo um alfa? Em sua cabeça o garoto seria um alfa também e assim ele não poderia ficar junto do mesmo, já que certamente o outro preferia um ômega do que a si. E agora ele ficaria sem seu amado.

Ambas as mães resolveram conversar, devido a gravidade do estado emocional de seus filhos, ficando surpresas ao saber do resultado. Então, juntaram os garotos novamente — claro que eles ainda não aceitavam muito bem seus resultados, mas o importante era que podiam ficar juntos, sem problema.

Suas mães nunca acharam que aquele amor infantil iria durar tanto, ainda mais pela diferença gritante entre suas personalidades, que mesmo com o resultado, não mudara. Sendo assim, Bakugou, tornou-se o ômega mais selvagem e cabeça quente da região. E Izuku, o alfa mais carinhoso e atencioso, ficando bem popular entre os ômegas e até mesmo betas.

Só que nenhum dos dois deixara de sentir aquele amor, sempre se viam e conversavam. Bakugou sempre ficava sem graça perto dele, mesmo possuindo mais músculos que o outro, Izuku tinha uma presença que deixava Bakugou desnorteado, fazendo-o se sentir acolhido nos braços pequenos.

Izuku era poucos centímetros maior que Bakugou, não ligava de ter menos músculos que o parceiro, só ficava um tanto enciumado quando o mesmo ficava sem camisa, usando só a capa. Tanto que Bakugou começara a usar uma camisa sem mangas, não por Izuku ter ciúmes, mas por ele se sentir incomodado com os olhares em cima de seu corpo.

Bakugou havia se tornado aventureiro, tinha até mesmo um dragão. Ele sempre ia nas dungeons conseguir itens e coisas, as quais Izuku poderia se interessar, já que o mesmo havia se tornado um fabricador de poções muito conhecido no local, tinha até mesmo uma loja onde as vendia. Muitos aventureiros passavam lá afim de comprar algo para ajudá-los a facilitar suas aventuras.

Mesmo com personalidades tão diferentes, ambos os garotos ainda se gostavam, mas quase ninguém acreditava que o que viviam era um romance, de fato. Achavam que Izuku só o tratava com carinho por ser de sua natureza. E isso deixava-o furioso, não entendia o motivo de ninguém o aceita como parceiro de Izuku, ele não era bom o suficiente?

— Tsc — falou, resmungando enquanto chutava uma pedra, estava em expedição com seu parceiro de equipe, o único que aguentava seu mal humor diário.

— Que foi, brigou com o namorado? — Kirishima sorriu e deu uma risada, era um beta de cabelos vermelhos e dentes pontiagudos, também era um aventureiro e fazia dupla com Bakugou, ajudava o ômega a pegar coisas para Midoriya e às vezes, em troca de poções. Isso quando não pedia algumas, de graça, para ajudá-lo durante a viagem.

— Você é o único que acha isso, todo mundo acha que somos rivais, que ele só é gentil comigo pela porra da personalidade perfeita dele — disse rosnando. Bakugou odiava o fato do namorado ser perfeito, não havia nada de ruim para dizer para ou sobre o mesmo.

— Eu acho que vocês fazem um belo casal, vocês se completam, não sei o motivo de todo mundo acha que ele só é gentil com você por educação —falou pensativo, afinal, se fosse assim, Izuku estaria namorando todos da cidade.

— Sem contar o bando de puta oferecida que fica indo na loja dele, querendo que ele as acompanhe pra um passeio, pra fazer isso, fazer aquilo — disse irritado, a ponto de começar a chutar a parede do local onde se encontrava, com força.

— Eu acho tão estranho, vocês passam os cios juntos, o seu cheiro está nele e vice e versa, mas ainda assim, todo mundo acha que vocês são apenas amigos. Ou acha que é parceiro, mas não a ponto de ser algo sério — Kirishima então teve uma ideia, fazendo com que ele abrisse um sorriso. — Acho que eu entendi o motivo, mas é certeza que você não vai gostar.

— Diga de uma vez!! Não aguento mais ver aquele bando de desocupado perto do meu alfa! — disse entre dentes.

— Você não é marcado, por isso as pessoas, talvez, não aceitam seu relacionamento, sei que você odeia esse negócio da marca, mas talvez caso você deixasse o Midoriya lhe marcar, as coisas mudariam — falou um tanto sem jeito, sabendo o quanto o ômega odiava a marca.

Bakugou já odiava o fato de ser ômega, a marca só fazia com que ele ficasse ainda mais irritado, afinal sentia-se preso e a mercê do alfa. Só que Izuku não era qualquer alfa, o mesmo lhe tratava tão bem em qualquer ocasião, tinha ficado com medo do primeiro cio, já que não queria aceita ser o passivo, mas quando Izuku apareceu, tudo pareceu fazer sentido como ele nunca achou que faria. Só que ele ainda se sentia um tanto nervoso em relação a marca, Izuku nunca lhe cobrara nada, afinal, amava-o tanto que não se importava com algo do tipo. Só que tinha medo de algum alfa mal-intencionado marcar Bakugou.

Só que Katsuki era forte e mal andava sozinho, então aquilo fazia com que o alfa ficasse um tanto mais relaxado, sem contar que o alfa sempre presenteava seu namorado com presentes, colares, braceletes e até mesmo brincos. Na qual Bakugou usava todos, pois adorava os mimos do parceiro.

— Sei que odeia marcas, só que é Izuku que vai marcá-lo e porra, vocês estão juntos desde pequenos, agora vocês estão com 22 anos — voltou a falar, despreocupado, vendo a saída da caverna.

— Eu vou pensar — disse com um bico, emburrado, fazendo o amigo rir.

Tinham pego várias coisas, Kirishima possuía um belo grifo como montaria já seu parceiro possuía um dragão vermelho bem chamativo, combinava muito com o mesmo. Ambos colocaram todos os itens que recolheram, Bakugou estava feliz já que havia encontrado joias na cor que tanto gostava, verdes, pois lembravam os olhos de Izuku.

Os animais ficavam um pouco afastado da cidade, para que não destruíssem ou bagunçassem algo. Ambos deixaram seus animais em um local próprio, pegaram suas coisas e foram para a cidade. Como Kirishima não ia vender nada ou trocar com Izuku, pegou outro caminho, para fazer uma visita a um ferreiro, suas facas precisavam ser melhoradas.

Bakugou andou sozinho pela cidade, possuía um sorriso no rosto, algo um tanto raro de se ver. Já que sempre estava irritado ou nervoso — nunca fora muito popular na cidade pelo seu temperamento — a grande maioria o evitava ou dizia coisas ruins sobre si, contudo ele nunca ligava, mas quando falavam mal de Izuku por andar consigo, aí sim ele perdia a linha e entrava em brigas.

Kirishima era seu único amigo, não se importava de não ter vários amigos. Tendo poucos, mas confiáveis, estava de bom tamanho. Ele poderia dizer que era amigo do beta que trabalhava para Izuku, o mesmo era simpático e não dava em cima de seu amado, já que possuía um parceiro. Seu nome era Todoroki Shoto, era o melhor amigo do seu parceiro, depois dele, é claro.

Entrou na loja, fazendo com que seu sorriso sumisse, viu uma ômega, o qual não suportava mais perto do seu parceiro, tentando inutilmente ganhar atenção do mesmo, já que ele estava ocupado arrumando algumas coisas em uma prateleira. Ele rosnou e aproximou-se, deixando evidente sua insatisfação, era possível até mesmo sentir seus feromônios de ódio no local.

Aquilo atraiu atenção de Izuku, que virou o rosto e sorriu. Aquilo era algo que Bakugou odiava: Era só Izuku sorrir daquele jeito carinhoso e amoroso, que ele já parava de soltar todo seu ódio naqueles ômegas. Ficando até mesmo sem graça.

— Kacchan — o alfa falou, aproximando-se do ômega e colocou a mão no rosto do mesmo, que lhe sorriu. — Como foi em sua expedição? — disse com uma voz mansa, que acalmava o outro completamente, vendo o mesmo sorrir para si, o que era uma das melhores coisas que podia ganhar em seu dia.

— Foi bem, achamos várias coisas, achei uma joia, que lembra seus olhos — disse um tanto envergonhado, sentindo um leve carinho em seu rosto. — Queria saber se poderia colocá-la no meu bracelete, junto com as demais. Também trouxe algumas coisas pra você e sua loja.

— Claro que posso — disse, dando um leve beijo na testa do ômega que ficou ainda mais envergonhado. Era tão fofo vê-lo selvagem e brigão, e ao mesmo tempo tão carinhoso e envergonhado, próximo de si, que deixava o alfa em êxtase. — Obrigado pelos itens, vou ver o que eu posso utilizá-los.

Mesmo sendo uma loja de poções, Izuku gostava de lapidar joias para que pudesse ser usada em armas ou até mesmo feitiços, ele não era o melhor da região. Só que tinha muito cuidado e zelo por elas, a grande maioria quem usava era Bakugou, nem todas tinham algum tipo de poder magico, eram mais presentes simbólicos, do que algo para ajudá-lo em alguma caçada.

Izuku sabia que equipamentos podiam fazer muita diferença, na vida de um aventureiro, por isso ele investia tanto em poções, para que nunca faltasse nada para Bakugou. Até mesmo trocava algumas poções ou até mesmo pedras polidas, por equipamentos para o amado. No começo ele negava, depois ele começou a fazer uma troca, afim de ajudar o parceiro também, afinal não queria só ganhar presentes. Também queria mimar Izuku, como ele merecia.

— Se já trouxe o que tinha que trazer, que tal voltar pra caverna escura? Onde moram seus parentes, aquelas criaturas nojentas que os aventureiros matam, qual o nome mesmo, ah claro, vermes — disse uma loira com um sorriso um tanto psicopata, seu nome era Toga Himiko, ela possuía uma grande obsessão por Izuku e queria o mesmo como seu alfa. ─ Estou conversando com o Izuku.

— Izuku?! Quem você acha que é, sua vadia? Pra chamá-lo pelo primeiro nome? — disse raivoso, encarando a ômega. — Qual o seu problema, garota, não vê que ele já tem um ômega?

— Tem? Não lembro de ver Izuku marcar ninguém, então ao meu ver ele está disponível para ser o meu alfa — disse animada, vendo o rapaz rosnar novamente para si.

— Himiko, eu já lhe disse que tenho um relacionamento com Kacchan — disse, virando e encarando a ômega, que bufou.

— Enquanto eu não ver uma marca, anel nenhum irá me convencer do contrário — disse andando e se aproximando do casal, passando pelo ômega e encarando o mesmo. — Se você ama tanto assim Izuku, devia tomar logo uma decisão, ele é um partido bom demais pra ser ignorado estando ainda solteiro.

A sociedade só aceitava relacionamentos na qual o casal estava ligado pela marca, fora isso, eram vistos apenas como um caso. Porém, Izuku não via isso, ele sabia que a marca de certa forma incomodava Bakugou. Então ele também não se importava, claro que ele adoraria marcá-lo, só que jamais forçaria o amado a tal.

Bakugou apertou os punhos, ele sabia que aquilo sempre iria acontecer, sempre ficariam em volta de Izuku, afinal todos achavam que ele não tinha nada sério consigo, entendia que o alfa não lhe cobrava por respeitar sua escolha. Só que aquilo estava começando a deixa-lo incomodado.

— Kacchan, não ligue pra ela — disse o alfa, com um sorriso acolhedor. — Sabe que não me importo com isso.

— Mas ela está certa — disse, apertando os punhos. — Nunca vão parar de ficar em volta de você, eu sei que você respeita minha decisão, mas isso está me machucando. Me dói ver outros perto de você, lhe desejando e querendo roubar-te de mim.

— Kacchan, nunca ninguém conseguiria tal coisa, eu te amo tanto — disse, aproximando-se do ômega e o abraçou, começando uma leve carícia nos cabelos loiros, fazendo com que o mesmo então o abraçasse. — Não se importe com essas coisas, sabe que jamais daria atenção a outro que não fosse você — disse, dando um beijo na testa do amado, encarando seus olhos vermelhos.

— Sei que me ama, mas tenho medo de lhe perder, tenho medo de você se apaixonar por um ômega delicado e fofo — disse, apertando a roupa do rapaz a sua frente e colocando a cabeça no ombro do mesmo. — Já que eu sou tão diferente, ainda mais pela minha personalidade.

— Só que eu gosto de você assim e jamais pediria para que mudasse algo em si. Que tal tomarmos um café? Eu comprei aqueles biscoitos que tanto gosta — disse, dando outro beijo no ômega, afim de fazê-lo acalmar-se.

Midoriya pegou a mão do ômega para que pudesse conduzi-lo, a loja possuía dois andares com produtos, sendo o andar de cima mais focado em ervas e pedras. Enquanto no de baixo ficava todas as poções. Atrás do balcão tinha uma porta que dava acesso a uma sala, onde eram feitas as mesmas e até mesmo as pedras refinadas.

Havia uma escada que levava para o subsolo, era um espaço que Izuku havia feito para que pudesse relaxar ao lado do omega quando o mesmo voltasse de viagem ou estivesse afim de relaxar. Não era muito grande, mas era o suficiente para que pudessem ficar um tempo juntos.

Izuku tinha até mesmo colocado um aquário embaixo, já que sabia o quanto seu amado gostava do fundo do mar, havia uma pequena cozinha e um banheiro. Um sofá recheado de almofadas fofas e travesseiros em cima de um tapete felpudo. Uma mesa pequena delicada com duas cadeiras.

Midoriya pegou os biscoitos dentro de armário pequeno da cozinha, o bule que já estava quente. Pois ele já ia descer para tomar um pouco, se Bakugou não tivesse chegado, o beberia sozinho. Colocou tudo na mesa pequena, que fez com que ficasse ainda mais cheia pelas coisas. Serviu um pouco de café e deu mel e açúcar para o ômega colocar, que gostava de café bem doce.

— Você fica tão fofo comendo biscoitos assim — disse vendo o parceiro molhar o biscoito no café e logo comê-lo. — Pra falar a verdade, você todo é fofo, desde a época de criança, quando era meu aniversário, você me dava meu presente e saia correndo, tímido.

— Cala a boca, você ficava travado no lugar, todo vermelho! — disse virando o rosto, envergonhado.

Ficaram conversando e comendo, já que Shoto estava na loja ele podia cuidar dela sozinho. Bakugou precisava ainda levar outros itens para as demais lojas. Izuku não podia comprar tudo, já que nem sempre precisava dos itens que Bakugou trazia.

Bakugou falou que depois iria para casa — eles moravam juntos, mesmo assim muitos achavam que eles não tinham um relacionamento sério — ele realmente não sabia o que as pessoas esperavam, já moravam juntos e os cheiros de ambos estavam praticamente mesclados. Não tiveram outro parceiro na vida que não fosse um ao outro.

Desde o primeiro cio de Bakugou, Izuku sempre fora seu primeiro e, se dependesse de si, seria para todo o sempre.

Depois de vender tudo, com o dinheiro que havia ganho, passou no mercado, comprando algumas frutas e carne para seu dragão. Já que possuíam um grande quintal que conseguisse comportar o animal — tinham até mesmo feito uma estalagem para o mesmo dormir em dias de chuva.

Assim que chegou em casa, assoprou o apito, para que seu dragão pudesse escutar e voltar para casa, já que não voltaria a viajar e se aventurar mais naquele dia. Ele sempre esperava fora da cidade, afinal, não compensava sair de lá, era melhor saber se iam ou não fazer mais alguma viagem.

Ele colocou a carne do dragão no local onde o mesmo se alimentava, pois, o mesmo gostava de carne crua — se dependesse de Bakugou ele sempre a comeria cozida, mas o dragão não era muito chegado — subiu as escadas, afim de tomar um banho antes de fazer a comida, faria ensopado de carne, pois sabia que o alfa gostava, pra falar a verdade Izuku gostava de tudo que Bakugou cozinhava para si, já que havia vezes em que não voltava no mesmo dia para casa, fazendo o alfa ficar sozinho — as aventuras podiam ser longas ou curtas .

Mas aquilo não deixava os dois amantes tristes, sabiam que era necessário, afinal, era a vida na qual Bakugou escolhera viver e ficava muito feliz em ver o amado apoiando-lhe. Muitos o questionavam, já que ele era um ômega que dizia ser parceiro de Midoriya e, ainda assim, não ficava do lado do mesmo, comportando-se como um ômega.

Só que Bakugou achava ridículo por ele ser um ômega, precisar ficar na cidade fazendo coisas chatas. Ele não era como Izuku, pois gostava de explorar e se aventurar; lutar contra monstros e descobrir coisas novas que poderiam ajudar o amado.

Chegou até o quarto que dividia com o alfa, tirou sua capa, colocando-a com cuidado no cabide e começou a tirar suas roupas para que pudesse entrar no banho, mas fora surpreendido por um abraço por trás. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, sentiu o cheiro do alfa fazendo com que ele suspirasse.

— Ia tomar banho sem mim? — perguntou o alfa, passando a mão pelo torso nu do parceiro até chegar em sua calça. — Que cruel, Kacchan!

— Izuku você não disse para esperá-lo — disse ofegante, sentindo a mão do alfa em sua intimidade, fazendo com que gemesse baixo.

— Fiquei uma semana sem vê-lo, achou que eu não ia querer lhe banhar e lhe amar? — disse, beijando o pescoço. — Preciso castigá-lo por ser um ômega cruel, muito cruel — disse, apertando a intimidade do outro, com um pouco mais de força.

Bakugou gemeu jogando a cabeça para trás, sentia seu corpo se esquentar com os toques e a presença do parceiro. Sentia a intimidade do outro atrás de si, deixando-lhe ainda mais excitado. Como estava sem camisa, fazendo com que o parceiro pudesse lhe abusar mais facilmente.

— Diga-me, você se tocou muito nessa semana que passamos longe um do outro? — perguntou o alfa esfregando o corpo enquanto apertava a intimidade do ômega, que gemia baixinho. — Acha que não sei o quanto você deve gemer pensando em mim te fodendo?

— Izu...! Porra! — falou com dificuldade, vendo o namorado começar uma masturbação lenta, muito lenta para seu gosto.

— Imagino a dificuldade em manter tudo em silêncio, ainda mais você que gosta de gemer alto — mordeu a orelha do ômega que gemeu manhoso, segurando em sua mão, tentando acelerar o processo. ─ Não me responde, agora quer que eu seja mais rápido?

— Você sabe a resposta — disse rosnando, ao ver que não conseguia fazer o namorado ir mais rápido. Irritado, segurou com certa dificuldade a cintura do namorado e esfregou seus corpos. — Você disse que faria amor comigo...

— Mas que chantagista — disse rouco próximo ao ouvido do mesmo, rosnando pelo ato do parceiro, apertando o membro do outro e começando a masturbá-lo mais rápido. — Contudo eu quero ouvir, senão, eu paro agora e deixo você assim.

— Porra — disse irritado, mordeu o lábio inferior e virou o rosto, odiava quando Izuku conseguia o que queria. — Eu... Me toco pensando em você, nas aventuras.

O alfa empurrou o namorado na cama, não dando tempo de reação, pois ele já estava atrás do mesmo e começou a distribuir diversos beijos pelo corpo do parceiro. Começando pelo ombro e descendo até próximo de sua calça, onde a puxou com força, deixando a bunda dele a mostra.

Izuku a mordeu com vontade, deixando uma marca de dente em um dos lados da nádega do ômega, que gemeu manhoso. A calça não estava completamente abaixada, mas o suficiente para que ele ficasse exposto na parte de trás. Izuku sorriu, segurando com força e separando as nádegas, vendo a entrada do ômega, que já começava a soltar sua lubrificação.

Lambeu devagar, sentindo o corpo tremer e se arrepiar, abaixo de si. Adorava fazer Bakugou ficar daquele jeito, tão entregue desesperado por suas carícias. Via o mesmo segurar com vigor o lençol, enquanto buscava o ar, de forma desesperada.

Penetrou com a língua rapidamente a entrada, escutando um gemido com o ato; adorava sentir o gosto que possuía a lubrificação de seu ômega, era tão doce, fazendo com que seu membro ficasse ainda mais duro, ansiando por entrar naquela cavidade quente e apertada.

— Hm... Izu... — falava rebolando, querendo sentir mais da língua do parceiro, enquanto sentia as mãos do alfa o apertarem com gosto.

— Tão apertado, tão gostoso, como consegue me seduzir tão facilmente assim? — disse ao se afastar da entrada do parceiro, escutando-o gemer contrariado.

Aproveitando a lubrificação, Izuku colocou um dedo dentro do parceiro, que gemeu manhoso novamente. Começou a movimentar o dedo rapidamente, já que Bakugou estava bem animado e nem sentia muita dor, por conta do beijo grego que ganhara. Aproveitou o momento para terminar de retirar a calça do ômega.

Colocou um segundo dedo, para que pudesse fazer movimentos de tesoura para que a entrada conseguisse se alargar mais e comportar seu membro. O cheiro no quarto deixava o alfa ainda mais atordoado, como se tudo já não deixasse ainda mais vendo Bakugou rebolar em seus dedos, estava difícil de se controlar.

— De frente... De frente! — o ômega falou encarando o parceiro pelo ombro, fazendo com que o alfa entendesse e o virasse de frente, vendo o rosto corado e a respiração rápida.

— Hm... Seu cheiro é tão bom, Kacchan — disse, ficando sobre o corpo e lambendo, e chupando o pescoço, sentindo as unhas fincarem em suas costas, enquanto o corpo tremia em êxtase.

— Para de me castigar — falou, esfregando o corpo no alfa e escutando o mesmo rosnar.

Izuku segurou os cabelos com força, puxando a cabeça para trás, escutando o ômega gemer com o ato e logo se calar com um beijo selvagem que Izuku iniciara. Soltou o cabelo do parceiro para que pudesse se posicionar na entrada do ômega.

Ainda ao meio ao beijo, o penetrou de uma vez, sentindo Bakugou lhe morder o lábio com força e se afastar, gemendo alto. Sentiu o sangue escorrer em suas costas, mas nada lhe dava mais prazer de ver aquele esquentadinho, naquele estado.

Quando sentiu que o ômega já estava melhor acostumado com seu membro, Izuku começou a se movimentar, sentiu as pernas do parceiro ficarem em volta de sua cintura, facilitando a entrada e saída do membro, para que o mesmo chegasse mais fundo e encontrasse o lugar de maior prazer.

— Porra! — gritou ao sentir o local ser atingido com rapidez e jogou a cabeça para trás, apertando com mais força as costas de Izuku, que ao ver o estado do ômega, começou a movimentar de forma mais agressiva.

— Geme, Kacchan, geme pra todo mundo escutar como você adora ser fodido por mim — falou próximo ao ouvido do ômega, que não segurava os gemidos altos, junto aos gritos de prazer.

— Eu... eu vou — falou com dificuldade, estava tanto tempo sem sentir Izuku, que não duraria muito tempo.

— Vem pra mim, goza pra mim — falou mordendo com força o ombro, que gemeu manhoso e gozou, sem ao menos precisar ser masturbado junto ao ato.

Se tinha algo que deixava Izuku feliz durante o sexo, era ver Katsuki gozando sem precisar de atenção em seu membro. Viu o olhar do parceiro que tanto amava, as lágrimas escorrendo e o cheiro inebriante que indicava o ato sexual junto ao amor que sentiam. Se movimentou mais algumas vezes com rigidez, para que pudesse então despejar sua semente e escutar o gemido manhoso do ômega.

— Eu te amo tanto — disse puxando o rosto coberto de sardas que lhe sorriu, beijando a testa.

— Não sabe o quanto sou feliz por tê-lo comigo — o alfa fez um leve carinho no rosto do ômega, que suspirou cansado.

— Izu... quero que me marque — disse o ômega, surpreendendo o alfa, que ficou sem acreditar naquelas palavras. — Eu... eu quero poder lhe dar uma família, sem me preocupar com os outros, quero fazê-lo o alfa mais feliz desta cidade!

Izuku abriu um enorme sorriso; sempre quis filhos, mas Bakugou não achava que estava pronto ainda para dá-los. Claro que nunca o apressou, porém, ao ouvir aquelas palavras, não poderia ficar mais feliz. Distribui vários beijos pelo rosto do amado, que riu com o ato, puxando-lhe para um abraço.

Bakugou tomava remédio, já que ainda não queria engravidar, mas naquela semana que passou se aventurando, não havia tomado, pois naquele momento ele já havia se decidido sobre ter uma família, mas foi conversando com Kirishima que ele aceitou a ideia da marca.

— Sabe que já sou o alfa mais feliz só por tê-lo ao meu lado, tudo o que mais desejo já possuo e saber que deseja ter uma família comigo, só me deixa ainda mais realizado. Mas tem certeza, meu amor? Você nunca gostou da marca, sabe que não vou pressioná-lo ou obrigá-lo a aceitar esse tipo de coisa.

— Eu me decidi, Izu, não é uma marca qualquer, vai se uma marca feita por você... Eu quero ela, assim como eu quero ter uma família. Quero ensinar aos nossos filhotes a se aventurar, igual ao pai — disse risonho, vendo o sorriso apaixonado de seu alfa.

— Quero encher esta casa de pequenos aventureiros, quem sabe assim não fico mais tranquilo, sabendo que meu ômega está sendo protegido? — disse, sentindo o cheiro de Katsuki, vendo o quanto ele estava feliz com aquilo, afinal Bakugou não queria parar de se aventurar, mesmo sendo pai e escutar aquilo de seu amado era algo que não poderia lhe deixar ainda mais animado com a ideia de constituir uma família.

Izuku saiu com cuidado de dentro do ômega, virou o corpo abaixo de si para que a nuca ficasse mais visível e de livre acesso, lambeu a área para que pudesse acalma-lo, que mesmo tomado sua decisão ainda estava um tanto nervoso. E então o mordeu, fazendo com que seus dentes ficassem marcados e sangue escorresse da ferida. Izuku lambeu a região para que a dor diminuísse e voltou a virar Bakugou, ambos sorriam. Agora estavam ligados, mais do que nunca.

— Você ainda não me banhou, amor — falou o ômega, com um sorriso malicioso. — Sem contar que se deseja uma ninhada de aventureiros, precisa trabalhar.

O alfa sorriu de volta para o ômega. Ele mostraria para o parceiro sua vontade de ter filhos. Já que o mesmo não voltaria para uma aventura por algum tempo, pois não sairiam daquela casa tão cedo.

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