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Indecisão

"Ir encontrar, Harry?"

Louis não estava conseguindo se concentrar, por mais que tentasse, em qualquer coisa que os professores diziam. Ele não conseguia acreditar no que o Harry propôs a ele, parecia distante a ideia de que aquilo aconteceu vindo de um vampiro que passou os últimos dias fazendo da sua vida um inferno.

Ele descartou na primeira possibilidade em ir ao seu encontro e tentou se concentrar em Shawn. Na ideia dele estar vivo. E era para ser o suficiente para apagar a sua mente de tudo que ligava ao que descobriu ao lado do Harry. Afinal, ele era somente um babaca que estava curtindo com a sua cara na morada e sua tentativa de propor uma conversa, teria sido um jogo sujo porque Louis estava cheio de dúvidas. Tudo não poderia passar de um trote com o: "me encontre, que eu vou te contar a verdade".

Mas e se Louis fosse?

Poderia somente ouvir o que queria, depois voltaria para seu dormitório, aonde iria digerir as informações. Nada mais passaria desse ponto.

Mas e se Harry, estivesse brincando com ele?

Louis estava dividido entre o noventa por cento, de dar algo errado, deixando os dez, como a possibilidade de não ser o que ele pensa que é. Investir na pequena porcentagem ou no que está para ser óbvio, era uma questão.

- Ei, está tudo bem? - Zayn, que estava sentado ao seu lado, pergunta.

Por um momento, Louis se esqueceu que ele estava por perto. Desejando estapear a si mesmo, o jovem calou sua mente ao lembrar quem bem entendesse poderia lê-la. Ele arruma sua franja, mordendo a tampa da caneta que estava na sua mão, sendo essa, uma das suas manias.

- Estou bem. - Ele sorri de lado.

- Por que sumiu da primeira aula?

- Ah, eu achei melhor passar um tempo na biblioteca do que ver os aprendizes treinando.

- Achei que não gostava da aula, a ponto de se importar com ela.

A falta de privacidade em seus pensamentos o fez a desejar com veracidade. Mas, nada poderia fazer a não ser aceitar a realidade que vivia.

"Estou em uma grande bagunça!", Louis morde mais os lábios por pensar no que diria a seguir.

- É só que, eu não gosto de ficar naquele lugar, ainda mais sob companhia de um... - Ele sussurra baixo - lobisomem. Escapar para a biblioteca parece seguro e se isso tornar acontecer, saberá aonde estarei.

- Algo que temos em comum, não acha?

Louis tremeu com a voz rouca de Zayn ecoando no seu ouvido. E isso o fez comparar aos toques de Harry, lembrando que eram diferentes e que o outro vampiro bagunçou mais seus sentimentos.

- Eu acho que você está se convencendo demais pro meu gosto. - Louis belisca a mão do Malik.

- Estou tentando te encantar, doce.

Zayn tocou no seu queixo. Louis, por questão óbvia, começou a ruborizar e abaixou a cabeça, pensando se isso era certo.

- Acabei de perder um namorado e você cheio de romance para cima de mim, que safado! - Tomlinson solta uma risada.

- Um ombro amigo, seguido de um beijo? - Propõe o outro.

- Você é um idiota, sem chance.

- E você, encantador.

Louis rolou os olhos, sentindo uma certa vontade de rir das investidas desastrosas de Zayn com ele. Por mais que o achasse incrível e tivesse fetiches de um romance com o mesmo, não acreditava naquela ideia com veemência. No mesmo instante, ele cruzou os braços voltando a se concentrar na aula de literatura vampiresca.

- Okay, foco na aula, sedutor.

- Agora eu sou sedutor, eu não era um idiota?

- Cala a boca. - Louis o bate com o ombro - E você é.

Zayn solta uma risada baixa e faz com que Louis reagisse com a sua revirada de olhos. Logo, sua concentração se volta para a aula. A professora explicava algo sobre romance entre vampiros e em como o amor poderia os conectar de vários modos, por isso a existência das tatuagens era importante para o elo do casal, sendo uma representação da marca eterna que jamais viverá com outra pessoa.

- Quando você ama outro vampiro e quando sentem a conexão, um mundo novo passa a ser explorado para ambas as partes. Você se torna ele ou ela, e elu ou eli, se torna você. É como se fossem a força e a alma um do outro.

- E quando você não quer estar com essa pessoa? Tem como desfazer ou acabar com essa conexão? - Louis a questionou, interessado no assunto.

O silêncio e as cabeças o encarando naquele momento, lhe deixou irritado. Então, idealizou que sua pergunta quebrou o clima vibrante da aula.

- A morte. - A senhorita Cortez se aproxima de onde Louis e Zayn estavam - Mas a outro modo que achamos favoráveis nessas circunstâncias. - O olhar frio da mulher de cabelos cacheados e pele negra luminosa, fez Louis encolher os ombros, embora sua cabeça estivesse erguida - Pode pedir para um vampiro te morder e a ele entregar sua alma, levando a sua vida para a eternidade com ele.

- Isso já aconteceu? - pergunta um aluno, do outro lado da sala.

- De certa forma - assim que a senhora Cortez termina de lançar um olhar frio, ela se vira para encarar o aprendiz duvidoso. - Sim. Mas isso acabou fazendo com que alguns vampiros pagassem, mesmo não tendo envolvimento na desobediência do casal rebelde. - Louis sentiu que era uma indireta para ele, porém não entendeu os motivos aparentes.

Os vampiros daquela morada tinham segredos, ele não era idiota de ignorar que metade dos instrutores o olhavam torto como se ele tivesse feito algo impiedoso contra todos. Começou por Harry e seguiu por Cornor, gerando outros demais que estão a mais um tempo na morada. Os únicos a não mostrarem sua revolta era
Zayn e Selena. Suas dúvidas eram impiedosas para saber os motivos e pensar que Harry sabia a reposta, o deixou com uma parcela de coragem para ir procurá-lo.

Chegado ao fim da aula, Zayn e Louis caminharam rumo ao seu dormitório para que ele não fosse sozinho. Se não fosse pelas insistências de Zayn, talvez, o garoto tivesse mudado o foco do seu trajeto.
Olhando para o outro lado do jardim, Louis mostrava-se inquieto, ainda em relação, ao que Harry havia dito a ele.

- Tudo bem, doce?

- Estou.

- Não parece. - Louis mordeu os lábios por notar que Zayn não era fácil de se enganar. - Vem aqui.

Após seu amigo segurar na sua mão, Louis é guiado para se sentar no banco do jardim. Aquela noite estava fria, era quase madrugada e as estrelas banhavam o céu com o seu brilho, o fazendo lembrar que nem tudo era escuridão.

Louis encolhe os ombros, encarando os olhos híbridos de Zayn e acaba sendo hipnotizado por eles.

- Me diz, o que está acontecendo? Você quer conversar sobre isso?

- Conversar?

Sua pergunta havia sido retórica, afinal, sua cabeça andava tão confusa que não parecia acatar a boa reação quando alguém lhe propusera aquilo. Até mesmo Harry parecia solidário e em sua mente, era estranho demais.

- Eu sei que não pareço, confiável. Desculpe por isso. Mas Louis, você sabe que eu quero seu bem.

Zayn poderia ser diferente e o tratar com carinho, contudo era bondoso demais para um vampiro. E isso fazia o aprendiz se questionar sobre o merecer ao seu lado.

- É só que... Todos me tratam como se eu fosse culpado, ou como se eu fosse alguém especial, até você faz isso. - Louis desabafa, apontando para Zayn.

- Por que acha que não pode ser especial?
- Porque eu não sou. Não existe ninguém especial aqui. - Ele gesticula com a mão, mostrando o óbvio - A minha vida inteira eu lidei com anomalias dentro de mim e ninguém disse que isso era especial. Então, por que nessa morada teria que ser diferente? Não quero ter que ser assim, quero ser apenas Louis Tomlinson, um garoto normal e sem graça de uma história qualquer.

Zayn o encarou sobressalto, refletindo nas palavras usadas por Louis. Enquanto uma explosão de sentimentos perturbava a mente do garoto. Como de costume e em benevolência, Zayn deslizou sua mão até o jovem e a apertou.

- A vida é diferente agora. Sei que tudo é um pouco confuso quando não estamos acostumados com o que não vivíamos antes, mas constantemente passaremos por mudanças das quais, não estamos preparados. As pessoas são assim. Louis, você é especial não pelos seus poderes, mas porque você é você. Não se encaixe em algo que alimentou na sua cabeça, liberte-se para explorar o que tem ao seu redor. Nem todo mundo vai nos encarar com bons olhos, da mesma forma que vamos nos surpreender com quem fará isso. Essa é a vida, esse é o ciclo e não podemos deixar a negatividade derrubar o que há de bom dentro de cada um de nós.

"Eu queria acreditar em você", pensou Louis.

- Então acredite em mim. - Zayn tocou em seu queixo.

- Como eu poso fazer isso?

Olhando diretamente em seus olhos, Zayn desenhou com os seus, cada detalhe que Louis era composto. Em seguida, usa seus movimentos suaves para se aproximar um pouco mais do jovem. O disparate no coração de Louis, o deixou desnorteado e quando Zayn fitou seus lábios, tudo pareceu fora do seu curso. Ele sabia o que aquilo significasse e que os próximos passos poderiam ser perigosos. Seu coração estava acelerado, confuso e gritante. Beijar Zayn seria algo maravilhoso, se seu coração não estivesse fugindo disso. Sem saber como reagir, Louis paralisou, observando Zayn se inclinar para juntar seus lábios.

Fechando os olhos ele pensou em Shawn, mas sua imagem se sucumbiu com Harry e isso assustou o seu coração confuso. A quem ele realmente estava ligado? O que seu coração estava tentando lhe dizer com aquilo?

Um sentimento de alívio o domina em seguida, quando o toque da notificação do seu celular o fez se afastar de Zayn. Para fugir daquele constrangimento, ele procura ler o que haviam mandado:

"Senhor, bunda virada para a lua, está sendo convocado para uma sessão de filme de terror conosco. Chame seu amigo bonitão, se quiser.
Niall. :)"

- Mensagem importante? - Zayn pergunta coçando a nuca.

- Niall! - Louis balançou o celular - Disse que vai assistir um filme de terror com os outros. - Ele guarda o aparelho no bolso e encara Zayn. - E ele disse, que você pode vir comigo.

- E você quer que eu vá?

"Por que está tentando me deixar constrangido com essa pergunta?"

Zayn sorriu após ser questionado.

"Eu não estou."

Louis rolou os olhos, sorrindo. E agradeceu pelo clima tenso ser quebrado.

- Eu quero que você vá.

- Então eu vou. - Zayn se aproxima, depositando um beijo no canto dos seus lábios novamente. - Até mais tarde, doce.

- Até.

[Próximo Capítulo]


Fazia dois minutos que eu estava no meu dormitório, pensando se saio daqui para ir encontrar o Harry e questionando a mim mesmo se vale a pena perder meu tempo com ele. Tenho receio de ser completamente o contrário e não conseguir extrair nada do que estava buscando. Harry tem um jeito de distorcer todas as coisas para ele, e eu não quero lidar com isso. Uma parcela de mim acredita que meus pensamentos são tolos e que devo dar ouvidos a minha ansiedade ao buscar uma resposta. A outra parcela anda meio duvidosa, concorda com a lógica de que eu poderia ser rápido com os meus questionamentos sem precisar correr perigo. Já sabendo que minha decisão estava tomada, visto meu moletom azul escuro e enterro meus pés nos tênis para poder ir de encontro ao lugar que Harry havia me pedido para o encontrar. A madrugada continuava fria e encarei a piscina tentado a dar um mergulho. Seu fundo era escuro por causa da parte interna domada por uma porcelana de cor preta. A água não se movia e olhando ao meu redor, o local parecia abandonado e pela quantidade de grama, me pergunto os motivos de terem o largado como está.

Mantendo meu foco nas arquibancadas cobertas por gramas e sinto uma nostalgia esquisita como se tivesse passado um bom tempo nelas no passado. Nas laterais da piscina, havia linhas borradas e tenho certeza que era para algum tipo de torneio de natação. Movido por curiosidade, me aproximo da borda, tocando na água que estava aquecida e de repente, pequenas fumaças de vapor se expeliram para o alto. Não imagino quem teria ligado o motor do aquecimento, mas me deixou uma sensação tentadora para apreciá-la.

Um chiado a minha esquerda fez com que eu olhasse por cima do ombro para ver se era Harry, contudo, notei ser o galho da árvore batendo contra a porta metálica do ginásio. Respirei fundo, voltando a encarar a piscina que me convidava para um mergulho.

- Por que não?

Começo a me despir, deixando minhas peças de roupas que me pertencem, em um canto junto a elas, meus sapatos e colar e em seguida dou um mergulho sendo preenchido pelo calor da água quentinha. E ao voltar para superfície, sou suprimido pelo frio arrebatador batendo contra a minha nuca e beijando meu rosto.
Fazia tanto tempo que eu não entrava em uma piscina sem sentir medo. A última vez que me recordo, teria sido quando Shawn me jogou em uma do parque aquático que invadimos. Eram tempos que eu tentava puxar a felicidade para a minha vida.
Esquecendo dos meus problemas, eu volto a mergulhar indo para o fundo e me divertindo com o fato de estar com o corpo mais livre de qualquer estresse. Rodei no fundo, tocando de uma borda em outra, tendo a sensação que já teria feito isso antes. Ao fechar meus olhos, trago uma lembrança de quando tudo era mais simples e eu estava com vestes de uma época que não se tratava do atual presente. Um sorriso invadia as lacunas do meu rosto, enquanto eu apreciava minha paz dentro da água cristalina. Abri meus olhos, percebendo que minhas cochas estavam encostando no fundo e em uma posição de yoga, trouxe uma lembrança embaixo d'água. O que era estranho, pois, para um ser humano seria como uma tortura lancinante aos pulmões, seguido de uma falta de ar.

Okay, agora eu estava bem assustado, o que estava acontecendo comigo?

Tratei de voltar para a superfície, para digerir que coisas estranhas começavam a fazer parte do meu corpo e ligeiramente, eu parecia ser o único a viver esse tipo de coisa nesse lugar. Começo a nadar para a borda e sinto um calafrio sobre minha espinha dorsal. Engoli em seco e não fiz questão de olhar para atrás, mesmo que tivesse a sensação de estar sendo observado, achei melhor manter-me no mesmo lugar.

Harry teria me dado um bolo e foi ideia o suficiente para eu pensar que deveria o odiar, afinal, morreria de desgosto pelo simples fato dele ter me deixado sobre perigo.

Girei meu corpo e lá estava ele, maldito seja, Harry Styles.

Em sua aparência macabra, no lado escuro da piscina, ele me encarava de um modo estranho. Na borda esquerda estavam suas roupas secas e sapatos, o que me deixa duvidoso sobre suas ações. Vagarosamente, ele nadou rumo a minha direção e atraiu o pânico maior por todo o meu corpo. Tenho um costume estúpido de travar meus movimentos quando estou em pânico e agora, não era diferente.

Era uma cilada, Harry iria me matar e ninguém saberia os motivos, como aconteceu com Shawn.

Após soltar uma lufada de ar, o vejo próximo e que seus olhos vermelhos assustadores cintilavam naquela madrugada fria. Meu coração disparou e por um instante, meu medo se tornou um pavor. Segurei minhas lágrimas e fechei os olhos para não o ver transformado como da última vez.

Então seria assim o meu fim.

- Seja rápido quando for me matar. - comentei esperando pelo momento em que tudo perderia o foco.

Pensei na vovó, nos meus pais e no Shawn. Pedi mentalmente para que eles ficassem seguros de qualquer perigo porque depois do que acontecesse ali, tudo se tornaria um pequeno caos. Mordendo meus lábios, continuo imóvel na piscina até ouvir uma longa risada na minha frente e ao abrir meus olhos, encaro Harry com a cabeça jogada para atrás.

Aquele grande imbecil!

- Achou que eu ia te matar? Tomlinson, não deveria ser tão tolo.

Meus punhos foram se fechando, à medida que eu ouvia sua risada patética.

- Vai se foder, entendeu?! - rangi os dentes um no outro - Quero entender, qual é seu problema? Você me chama aqui para rir de mim? Sério? Por que não me deixa em paz? - a raiva começou a queimar meu peito por dentro. - Você deve se achar o máximo, ainda mais brincando com a cara do "novato" da morada. Eu até gostei de vir aqui quando estava sozinho, mas parece que você estragou tudo. - Me virei para subir e sair daquele lugar.

- Eu vi.

Paro o que ia fazer, para encara-lo.

- Ainda estava me observando?! - Indaguei frustrado - Sério, você é doente! Não tenho que ficar aqui aturando você.

- Mas para o Zayn, você parece ter todo o tempo. - Harry torce no nariz.

- O quê? - Sinto uma vontade de rolar os olhos - Diferente de você, Zayn sabe me tratar bem. - Mordi os lábios frustrado - Nem sei porque estou comentando isso com você. Afinal, por que se importa?

- Você é mesmo um inocente. Não sabe de nada.

- Eu não sei de nada? Você que não sabe de nada, não sabe sobre mim e não sabe o que quer. Uma hora age como alguém solidário e na outra, você é um idiota! Eu já entendi que você não vai com a minha cara, então, para de jogar suas frustrações em cima de mim porque eu não sou um saco de pancada, Harry. Eu ainda sou humano e eu mereço respeito.

Sem reagir, Harry continua me encarando e isso me deixa pronto para finalizar nossa conversa.

- Então, façamos assim, você engole sua arrogância e lida com ela sozinho, enquanto eu vivo a minha vida. Mas antes de eu sair daqui, me diga, Harry, o que eu fiz pra você? O que tem contra mim, que me faz sentir como se eu fosse a pior pessoa desse mundo?

Fiquei parado deixando minhas lágrimas sucumbirem o acúmulo em meu peito. Eu não ligo para o que ele pensaria de mim, eu estava esperando por respostas e se ele não pudesse me dar as que precisava, teria de ser solene em responder ao menos as que fiz agora. Ele me devia isso depois de tudo o que me fez passar.

- Me desculpe, eu não ajo assim e fui um tolo. - Harry sussurrou com um semblante mais suave. - Eu só não sei por onde começar, pois, mesmo que eu fale talvez não faça sentido na sua cabeça. Sempre que tentei e nunca fez.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO? Essa mudança de humor do nada? Eu não estava esperando por isso.

- De todas as vidas, você continua sendovocê. Seus olhos são tão azuis quanto a sua primeira versão e seus lábios, são os mesmo desde a última vez que os beijei.
Toquei no seu peito, o empurrando para longe.

- Do que você está falando?

Harry segura a minha mão, mas eu a puxo de volta em repreensão.

- Pode parecer loucura, mas te conheço desde muito tempo, Louis.

- Me conhece desde quando? Como assim, Harry? - mordi os lábios.

Ele se aproxima um pouco mais e dessa vez, não recuo.

- A certas coisas que aconteceram no passado que influenciaram no seu presente. Precisei te perder muitas vezes e sofrer com a sua morte, para vê-lo outra vez. Mas nesse século, você está diferente, mais forte, com uma energia diferente das suas outras versões humanas. Entende? - Harry ergue suas mãos e pousa seus dedos na minha face. - Sinto que não vou me preocupar com isso agora.

Um jato de informações estava sendo jogado na minha direção e algo dentro de mim parecia acreditar nele. Eu não sei os motivos, mas parecia real todas as suas palavras.

- Está dizendo que somos reencarnados? - Consegui formar as palavras. - Como nas imagens reveladas na aula?

- Exatamente.

Abaixei a cabeça com os lábios entreabertos e com as pernas trêmulas ao lembrar da foto de um garoto do passado que parecia comigo. E se era realmente a minha antiga versão, o rapaz ao meu lado era Harry. Mas se ele conseguia lembrar de tudo o que tivemos, por que eu não? Por que ele disse que eu morri mais de uma vez como humano?

Pequenos lapsos de memória me mostram Harry naquela versão da foto na sala e ele sorria lindamente do outro lado da câmera, seus cabelos ondulados estavam caídos para trás e ele deslizou suas mãos até a minha. Tínhamos a mesma temperatura e posso afirmar que o ouvi dizer que me amava. Ofegante, volto para o presente exausto e sinto minha cabeça tombar no peito desnudo de Harry.

Olhei para ele assustado e tremendo.

- Você tinha cachos longos?

- Você se lembra? - Ele me olha curioso.

- Tive uma lembrança. - Respondi fraco.

- Você forçou a mente, não devia ter feito isso.

Sem meu consentimento, Harry segura minhas pernas quando no intuito, me agarro na sua nuca. Em um pulo, ele sai da piscina comigo em seus braços, em seguida, me deita no seu colo.

- Consegue ficar de pé? - Concordei. - Vou pegar as toalhas secas.

Em uma velocidade impressionante, Harry puxa as toalhas dobradas próximo das suas vestes e volta a ficar perto de mim.
Harry me cobre, passando as mãos nas minhas costas. Ele seca uma parte do seu braço, me olhando preocupado, depois libera suas presas, mordendo o próprio pulso. Aquela cena me causou dor porque eu imaginei que deveria ser horrível. Podia ver o sangue escorrendo e minha garganta começou a queimar por causa disso.

- Beba. - Ele coloca seu pulso perto do meu rosto.

- Está louco? Eu não posso beber, seu... - Apontei para seu pulso, horrorizado e cansado.

- Você vai melhorar. Por favor!

- Não vou te machucar? - Toquei no seu braço.

- Não sinto dor, lembra?

Olhei incerto para a região que sangrava, abaixando minha cabeça, deixando que o contato da minha língua e seu veneno, fossem únicos. Minha garganta doeu tanto e por queimar, tive de sugar o sangue do Harry, como se a minha vida dependesse daquilo. Era tão bom, me sentir completo e renovado à medida que o sugava. Apertei com força o braço de Harry para extrair mais, meu corpo estava reagindo bem e a dor parou, mas a minha sede era árdua.

- Louis, acho que está bom. - Rosnei em protesto para ele.

Afinal, o que poderia acontecer?

"Lembra da aula de hoje", ele falou.

Fechei meus olhos, apreciando o gosto quando a voz da professora Fléur invade a minha mente.

"Quando damos nosso sangue para aquele que temos uma conexão ou a vítima, o prazer sexual aumenta. Fica difícil controlar, ainda mais quando vocês estão lidando com o Eveda."

Abri meus olhos, encontrando os de Harry naquele meu momento reflexivo.

"A regra número um, não faça contato visual quando isso acontecer."

Ele olhou para mim, depois suas mãos estavam apertando a minha bunda, eu gemi sugando mais seu veneno.

"Número dois, não mostre que está gostando, reagindo com sons, toques e qualquer coisa do tipo."

Deslizei minha mão pelo seu corpo molhado, sentindo meu membro ficar duro. Harry me empurra contra a parede, tão rápido, enquanto eu ainda estava sugando seu sangue. Sentindo um calor por todo corpo, Harry não facilita quando distribui beijos no meu pescoço. Foi então que me dei conta que meu colar estava junto com as minhas vestes, eu o tirei, agindo como idiota, ao não querer o molhar.

Harry morde e chupa minha pele com impetuosidade, me fazendo gemer e brincar com a língua aonde passava o seu sangue. Em resposta, ele pressiona os dedos por debaixo da minha box, apertando a minha bunda nua.

Éramos compostos por chamas de prazer, tesão e tensão.

Gemi novamente, soltando meus lábios do seu pulso, apertando seus bíceps com força, contraindo meu corpo, querendo que ele me tocasse. Eu implorava mentalmente para ele me satisfazer, e deixei claro que faria qualquer coisa para acabar com aquela agonia em meu peito. Harry me encara com as pupilas dilatadas e beija meus ombros. Minha reação foi embolar meus dedos em seus cabelos e os puxar para trás.

- Aonde ele está? - ele pergunta.

- Quem? - Gemi, batendo minhas costas contra a parede.

Eu preciso do toque dele.

- O colar! - Harry aperta com mais força minha bunda.

Meus dedos passeiam pelas suas costas, subindo e descendo lentamente. Para atiça-lo eu me aproximo do lóbulo da sua orelha sugando-a e lambendo com os lábios sujos de sangue.

- Louis, diga.

Minhas mãos estavam nas suas nádegas, logo as impresso contra meu sexo, meu ar estava quente e eu suava, precisando de todos os seus toques.

Harry nos leva de volta para o chão, aonde estavam minhas roupas. Em seguida, senti suas presas roçando contra minha artéria, cortando um pouco meu pescoço. Contrai minhas pernas e mordi os lábios, imaginando qual seria a sensação de tê-lo dentro de mim.

"Regra número três, não caiam na tentação da sua vítima. Se você for ela, não peça para ser entregue, em hipótese alguma, ser tocado pelo Alfa."

É acho que quebrei todas regras, talvez eu estivesse na maior encrenca de todas.
Harry começa fazer movimentos pélvicos como se estivesse introduzindo em mim, provocando meu membro e o dele. Fechei meus olhos, esperando que ele me mordesse. Estávamos ofegantes e suados. E se ele não tivesse puxado meu colar e o tivesse colocado em meu pescoço, teríamos avançado o nível. Comecei a sentir uma vergonha de mim mesmo, por agir daquela forma, mais uma vez eu estava fazendo tudo errado.

O empurrei, para que Harry saísse de cima de mim, voltando a me enrolar na toalha e me secando rapidamente.

- Louis, desculpa por isso. Eu não queria te assustar. - Harry se levanta desnorteado.
Por um momento eu encaro seu membro ereto. Minhas bochechas queimaram de vergonha novamente. Não por causa do que vi, mas do que imaginei fazer mesmo com a verbena no colar.

Pensamentos sujos, Harry me encarando, só me fazia me sentir pior.

- Tudo bem. Eu devia estar de colar. - Balancei a cabeça.

Vesti minha roupa o mais rápido possível, secando meus cabelos logo em seguida.

- Tenho que ir.

- Mas, já? - Harry deu um passo à frente.

- Preciso digerir certas coisas. Entende? - Dei um passo para trás. - Estou confuso. Obrigado pela toalha.

Deixei a mesma aonde minhas vestes estavam antes, virando para ir a saída, mas Harry estava ali, na minha frente, molhado e próximo como se estivesse preocupado.

- Quando quiser continuar essa conversa pode me procurar.

- Só me dê um tempo.

Esperei seu olhar desapontado, mas Harry contrariou quando me lançou um olhar compreensivo.

- Tudo bem. - Ele toca no meu rosto.

Fechamos os olhos ao mesmo tempo quando tudo começou a queimar a nossa pele. Eu sabia o que aquilo significava, segurei-me em Harry até o momento que aquela dor cortante passasse. Meu olhar desce para aonde mais duas novas tatuagens nasceram. A primeira que notei foi, um "Orenda" no meu braço. Estava sem ar, olhei para Harry que estava com um "Viraha" no braço.

Nos encaramos porque sabíamos o que significava e que não ia ter fim até que eu e ele ficarmos juntos.

- Tudo bem? - Harry pergunta, depois do nosso silêncio.

- Estou e você?

- Bem. Posso fazer algo, antes que vá?

- O que seria?

Harry silenciou, ao se curvar para ficar no meu tamanho e com certa permissão da minha parte, envolveu suas mãos na minha cintura e me puxou para perto. Apertei seus ombros, sentindo borboletas em meu estômago por saber que ele desejava me beijar. Segurei sua nuca, pronto para ter seus lábios junto com os meus sem me importar do quão minha cabeça dizia que isso era errado.

- Harry, está aqui? - era a voz de Selena.

Me afastei dele como se estivesse tomando uma descarga elétrica. Olhei desesperado para Harry, pois, se Selena nos pegasse, não seria bom.

- Vai pra lá! - Harry me empurrar contra as arquibancadas velhas, escuras e que poderiam me esconder visivelmente.
Agachei para não ser visto, mas fiquei observando tudo aquilo.

- Tente não pensar.

Tipo, pra eu calar a voz da minha mente! Entendi.

Abracei meu corpo quando vejo a suprema radiante na sua roupa preta de couro, esbanjando as curvas do seu corpo e seu cabelo longo e os lábios vermelhos. Ela estava encarando Harry como se ele fosse uma comida, no fundo, eu não gostei muito daquilo. Estava quase gritando "Pare com isso".

Harry ao contrário dela, estava frio e isso me aliviou.

- Você parece tenso. - Selena caminha lentamente até Harry fixando o olhar em vários lugares.

- Impressão sua.

- Sempre grosseiro, Harry.

Gelei, segurando para não surtar.

- O problema é meu.

Dei alguns passos pra atrás, olhando pela brecha a cena e querendo a saída dali. Imaginei que uma discussão iria surgir entre os dois e eu não queria fazer parte disso. Mas antes de partir, olho por cima do ombro vendo Selena deslizando sua mão pelo ombro de Harry. Um enjoo forte, socou meu estômago e me fez cambalear para trás. Não fiquei para assistir a cena que iria se prosseguir entre os dois, empurrando o pedaço de madeira atrás de mim, passo para o outro lado.


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Orenda: huron, poder de mudar o mundo mesmo diante de forças poderosas.

•   Viraha: do hindu, significa o amor que surge no momento da separação, o amor que nasce quando perdemos a pessoa
amada;
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Notas Finais

Hauahhahauaha, Louis mais confuso que eu na prova de exatas
Mas tipo, Quase beija o Zayn e o Harry

Desculpem os erros, vou corrigir logo ;-)
Hum, o que acharam?
Até o próximo, obrigadaaaa pelo carinho que me oferecem ❤
Beijos 💖

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