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Errado

Esse capítulo será dividido em dois, então, considere a leitura finaliza assim que ver a arte com o segundo nome do capítulo 🖤

~~~~~~ ✝ ~~~~~~~

Eu tremia com seu olhar sobre mim, ao mesmo tempo que sinto que também existe uma estranheza dentro das suas pupilas dilatadas, das quais faziam meu Eu o temer. Através deles, percebo o ar zombeteiro e seu sorriso descarado quando notou que eu estremeci. Interrompo nossa conexão, desviando minha atenção de volta para Zayn, tentando levar para longe a ideia de que aquele vampiro sombrio estava começando a mexer com as minhas emoções.

— Tudo bem? — Zayn me questiona.

— Estou sim. — Tento passar a minha tranquilidade através de um sorriso.

Zayn esticou sua mão e desliza seus dedos pelas minhas bochechas. Um arrepio subiu a minha espinha, pois tive a sensação de ter vivido algo parecido com ele anos atrás. Era estranho pensar isso porque acabei de o conhecer.

— Vamos turma, juntem-se! — A voz grave atrás de mim, faz com que eu me desviasse dos toques de Zayn e encarasse o professor.

Ele tinha olhos azuis, um maxilar impressionante e aparência jovial perfeita. Os lábios eram retos e finos, um corpo sadio e forte. A imortalidade parecia dar aos vampiros uma beleza desconhecida e cativante. O observo entrando no meio dos aprendizes, junto com a brisa do vento que passavam pelos seus dedos cobertos de anéis e deles, capto o cheiro do eucalipto, sangue e o perfume da suprema, Selena.

Pera um momento...

Por que eu conseguia ter um olfato apurado?

Tipo, tudo bem com a comida, pois, isso era algo que qualquer pessoa fazia. Agora, aspirar aromas em detalhes ou até mesmo de sangue humano? Estou começando a achar que estou ficando louco.

— Você está se transformando, é normal que isso aconteça. — Zayn sussurrou no meu ouvido enquanto o professor falava algo sobre controle quando fossemos correr atrás da vítima.

— Como? — o encarei perdido.

— O seu olfato. Não é loucura ter facilidade de identificar cheiros a distância, como você está prestes a se transformar, é normal que isso ocorra. — Zayn explicou.

— Como foi com você? Quando isso aconteceu? — o encarei curioso — Porque tudo o que sinto é medo. São partes de mim que não conheço e nunca completaram o que eu sou.

Zayn pediu para eu me acalmar quando balançou as suas mãos.

— Eu...

— Senhor Malik e .... — O professor chamou nossa atenção, fazendo com que todos nos encarasse.

Não podia me sentir mais deslocado como agora. Engoli seco para responder o professor que nos lançava um olhar duro e frio.

— Louis Tomlinson. — falei, agradecendo por não ter sussurrado.

— Novato? — concordei. — Ora, se já não está nos dando um pouco de trabalho. Por que não venha aqui, rapaz? — disse o professor e olhei desesperado para Zayn, como se ele pudesse fazer alguma coisa por mim.

— Ele não tem culpa, eu que puxei assunto com o Louis no momento da sua aula, senhor Connor. — Zayn tomou a palavra, o que contrariou todo o meu pensamento.

— Eu não pedi que falasse, Malik! — Connor disse em um tom duro. — Venha logo aqui, Tomlinson.

Puta merda, no que eu fui me meter?!”, pensei, pouco me importando com quem estava lendo a minha mente.

— Pode segurar meus livros? — pedi para Zayn.

— Posso. — O moreno estendeu sua mão para e sorriu para mim — Vai ficar tudo bem.

Balanço com a cabeça para mostrar a ele que acreditava nas suas palavras, pois, não quis dar a brecha de que não tinha a certeza disso. Afinal, o olhar de maníaco daquele professor me fazia criar certas dúvidas enormes sobre o, “ficar bem”. Além do mais, as risadas debochadas trabalhavam com as minhas suposições, quando passei pelos alunos, e ouvi em suas mentes: “Olha aquele idiota” ou “Coitado, não sabe o que vai acontecer”. Era simplesmente irritante e eu queria apertar o botão off para que elas parassem de entrar na minha cabeça.

Fiquei ao lado do Connor, com as pernas quase bambas, no momento aqueles pares de olhos azuis me fitaram com um sorriso de lado a lado.

— Vi que gosta de uma boa conversa, não é mesmo? — ele perguntou após colocar a mão sobre meu ombro.

— Não, eu...

— Pois então, para que possa se enturmar na minha aula, vou lhe ditar o que tem que fazer agora! — Connor ignora o que eu tentava dizer, me puxando para o centro enquanto todos se dispersaram para as arquibancadas.

Eu não sabia o que ia acontecer, mas tive a certeza que coisa boa não seria.  Minha preocupação foi enorme que não tive tempo para me expressar diante as risadas zombeteiras dos demais daquela quadra.

— Hoje todos vocês vão treinar a dominação. A força que existe dentro de cara um, quando o inimigo, seja qual ele for, se aproximar. — Connor andou em direção a uma porta de aço esquisita, logo a destrancando — Testar a velocidade de cada um e junta-la com o que a mente de vocês irá proporcionar no momento do perigo, formando, por fim, sua autodefesa. — A trava se destranca e algo rosnou atrás da tal porta. Connor olhou para mim com um sorrisinho nos lábios após isso:  — E o primeiro a ter a oportunidade de nos mostrar essas incríveis habilidades, será o colega falante de vocês. Boa Sorte, garoto!
Por que eu senti um divertimento quando ele falou aquilo? Como me ver se ferrado fosse algo prazeroso para ele?

E droga, eu passei a vida sendo um sedentário e não sabia fazer nada. Me esconder dos brutamontes da escola era um exercício que eu fazia para me proteger e nem assim eu conseguia, que dirá formar minha autodefesa.

A porta foi aberta e senti meu corpo tremer com mais intensidade. Estava com medo e ocioso com o que poderia me acontecer naquela merda de lugar.

E ouve um minuto apenas de silêncio, mantive meu olhar na escuridão que tinha atrás daquele casulo misterioso. Até o momento em que um monstro peludo sai de dentro do tal “buraco negro”. Ele era grande, tinha presas para fora e nelas o sangue estava por escorrer da sua boca cheia de dentes. Aquele monstro, parecia ter também dois metros de altura e em seus olhos castanhos uma sede de adrenalina. Ora que maravilha, para alguém como eu que tinha um e setenta, não era “nada demais”.

Eu contra um lobisomem, só tinha apenas um resultado do qual não me favorecia.  Estranhamente, eu não me sentia assustado por estar vendo um pela primeira vez, o que deveria ser esquisito e apavorante. Tracei um olhar pelo corpo daquela coisa, que além do pelo, continha cortes e muito sangue, como se ele já tivesse passado por aquela situação diversas vezes.  A raiva e a dor eram visíveis no olhar daquele animal ou humano, e ela estava sendo transmitida para mim quando ele começou a correr em uma velocidade incomum na minha direção. Eu não consegui me mover, minhas pernas travaram assim como meu calcanhar.

Não foi surpresa quando ele me empurrou em uma força estrema com o seu braço, me fazendo bater as costas contra a parede do jardim. A sensação que tive, foi de ter quebrado todo os meus ossos e sofrido uma pancada na nuca, assim que minha cabeça colidiu com um galho. A dor se estendeu pelo meu corpo e não tive nem tempo de raciocinar se a minha enxaqueca era por causa da pancada ou pelas vozes na minha mente. O lobisomem fincou as unhas na minha perna e me lançou para o meio da quadra. O gosto de ferro entornou minha boca e eu sabia que era sangue.

Aquela coisa novamente corre até mim e arrasta suas unhas no meu braço, rasgando com tudo minha pele e meu moletom. Mesmo que a dor fosse imensa e agoniante, eu não gritei, não queria dar o gostinho do prazer para aqueles que aclamavam a minha derrota. O lobisomem me arremessa contra uma árvore e eu sinto tudo girar, assim como um som fino ecoando na minha cabeça. Apoio minhas mãos na grama, tentando levantar, mas estava fraco para isso.

Suba na árvore”

Ouvi alguém dizer na minha mente, eu não sabia quem era porque tinha muitas pessoas falando na minha cabeça. Olhei para o lado, vendo o Zayn discutindo com o professor que o impedia de sair da arquibancada, do outro, estava o demônio encarnado que me assustou, observando diabolicamente a cena.
Idiota!

Abaixei minha cabeça, sentindo a presença do lobisomem cada vez mais para perto e não tinha mais esperanças de sobreviver.

“Impulsione seu corpo e segure no galho, em seguida chute as costas do lobisomem”

Dizia a voz e me vi olhando para Zayn que estava concentrado em mim, um tanto preocupado. Aspirei todo o ar que podia, quando o lobisomem se aproxima para fazer o próximo golpe. Impulsiono meu corpo para cima, me surpreendendo ao ver que tinha mesmo alcançado o galho e desviado dele. Talvez fosse uma habilidade vampiresca descoberta nos cinco minutos do segundo tempo.

Eu poderia começar a comemorar, mas não tive nem tempo quando senti espinhos me espetarem a mão. Olhei para cima, vendo que segurava uma parte de trepadeira com espinhos, gemi de dor quando o meu sangue escorreu e caiu no meu rosto. Meu corpo estarreceu de uma altura de três metros e lembro de apagar quando minha cabeça bateu contra o chão, mas antes, meu olhar foi até o garoto que me assustou pela manhã. Ele estava parado com um olhar frio e foi embora como não se importasse com o que aconteceu. E eu me perguntei, por que eu iria querer que ele se importasse?

A escuridão dominou minha mente e nada mais foi visto e sentido a partir daí. 

...

— Você está acabado! — Niall dizia me encarando na enfermaria, enquanto a Jill exalava preocupação segurando minha mão enfaixada.

— Mas que tipo de morada é essa? Que coloca seus alunos novatos em frente a um lobisomem? — Ela dizia revoltada.

— Vou ficar bem, não se preocupem. — respondi com a voz fraca.

— Tem certeza? Depois de tudo o que aconteceu é bem preocupante ficar sozinho nesse lugar. — Niall abraçava o próprio corpo.

— Não tenho muita escolha, já que estou quebrado e fui totalmente humilhado pelo professor. — Brincar com a minha própria desgraçada era um hobbie.

Camila negou com a cabeça e suspirou triste. Sua aura estava meio apagada, mas devia ser por conta da sua tristeza.

— Ei, está tudo bem. — Sorri para ela, apertando sua mão com carinho.

— Ah não liga pra mim, sou muito sentimental.

Ela é um tanto encantadora, embora eu ache que não mereço tanto do seu carinho.

— Louis, um moreno super gato, trouxe isso para você! — Niall se aproxima com um pequeno buquê de flores e um cartão preto.

Eu sabia de quem se tratava, tanto que não contive o sorriso.

— Foi agora? — Indaguei, pegando o buquê.

— Não, foi quando estava desacordado. Ele parecia preocupado! — Niall explicou e eu assenti.

Não demorei muito para abrir o cartão:

Desculpe pelo ocorrido. Aquele professor não tem miolos na cabeça. Espero que fique bem logo, estou ansioso para terminar nossa conversa e passar minhas três aulas tendo sua companhia.
Dante.”

Ele é realmente um cara que vale a pena, e se eu não estivesse namorando, me apaixonaria por ele, com toda a certeza. Dei um sorriso bobo e aspirei a fragrância do jasmim vindo das flores.

— Ele ficou feliz! — Camila apontava para mim, usando um tom exaltado.

— Já arrasando corações vampirescos aqui, Louis? — Niall me encarava com malícia no olhar.

Balancei a cabeça saindo do meu transe.

— O quê? Não. — Fiquei sério — Eu tenho um namorado. Que se chama Shawn. E o Zayn é apenas um cara legal que me ajudou hoje.

— Ah, que Amor! — Camila deu pulinhos animados — Você parece muito apaixonado pelo Shawn.

— Eu sou. — Sorri e fui preenchido pela saudade dele.

— Louis, você acha que um humano vai querer namorar um quase transformado? Eu sei que aqui não tem nada a ver com Crepúsculo, okay?! Mas tenta ver as coisas pela lógica. Vocês nunca vão se ver como antes. — Niall disse no seu canto. 

— Eu o amo e sei que é recíproco da sua parte. Mesmo com tudo isso acontecendo, Shawn ficará ao meu lado.

— Isso quando somos humanos. O que me faz te perguntar, será mesmo que esse Shawn te ama a ponto de aceitar sua nova versão quando nem mesmo as pessoas aceitam lá fora?

— Niall, para com isso. — Camila interveio, em seguida. 

— Só estou dizendo o que acho. — Ele ergue as mãos para cima — Mas você sabe que tem riscos porque você a cada dia que passar vai desejar mais sangue e bem, Shawn tem isso de sobra.

— Niall Horan, chega! E para de ficar atormentando o Louis! Ele precisa descansar. — Camila rosnou, quase apertando meu braço enfaixado.

— Aí credo, tá bom. — Niall virou de costas, olhando para outro canto da enfermaria.

Parei para refletir nas suas palavras e tive que concordar, por meio da razão. Eu estava me transformando em uma ameaça “sugadora de sangue” para Shawn, machucá-lo estava fora dos meus planos e fazer isso iria além dos meus limites.

— E como foi a aula de vocês? — perguntei afim de mudar de assunto.

— Niall já é o popular dessa morada. — Camila rola os olhos.

— Eu sei que sou bom no que faço, não tenho culpa se consigo atrair as atenções para mim. — Niall riu piscando para nós. — E não fala nada, que você ficou de conversinha com uma morena de olhos verdes e falando dela por horas.

Camila ficou corada quando Niall comentou aquilo. Olhei para ela e fiquei feliz com o que lhe aconteceu.

— Ela é legal? — perguntei acariciando suas madeixas capilares.

— Uhum! — O brilho nos seus olhos entrega seu encanto, eu sabia o que isso significa porque era o que fazia quando estava perto do Shawn.

— Ahh vida cruel, não quero mais essa vida de segurar vela. Por que alguém não me quer? Eu tenho problema? — Niall resmunga, sentando na beirada da cama em que eu estava.

— Niall, só espere o momento certo. — falei me segurando para não rir.

— Não acredito nisso. — comentou com a cara de tédio.

Camila e eu nos entre olhamos e rimos.

— Ei, rir das desgraças dos outros não é legal! — Niall nos encara incrédulo. — Cretinos! — Ele joga o travesseiro nos nossos rostos.

[CAP. NOVO⬇️]

4:40 A.M.

Depois da visita dos meus mais novos amigos. Comecei  acatar a ideia de me acostumar que teria um vínculo afetivo com Niall e a Camila pelos próximos dias. Continuei na enfermaria, pois, só voltaria para meu quarto amanhã. Segundo a enfermeira, eu precisava ficar de repouso já que não tinha a habilidade de me auto curar tão rápido como um transformado.
Então, não pude me opor a muitas coisas sobre isso. Ficar olhando para o nada não me pareceu ruim, mas sim o fato das luzes estarem apagadas por falta de energia naquela parte da mansão. O meu medo do escuro havia voltado e ficar ali, me apavorava porque eu alimentava a ideia de que estava sendo observado através das cortinas que balançavam melancólicas.  Meus olhos estavam concentrados em nada, quando ouço um barulho de algo sendo derrubado no chão, logo me fazendo tremer e olhar para a escuridão, me deparando com um vulto alto parado no pé do batente da janela.

— Q-Quem é você? — prendi o ar e sentir todo o meu Eu se descompensar.

— Louis?

Opa, eu conhecia aquela voz.

— Shawn? — engoli seco, tentando acreditar que não estava tendo alucinações.

E logo o vulto se move, vindo na minha direção. Sim era meu namorado, sem jeito com os cabelos enfadonhos e as vestes amassadas. Seu olhar castanho mel se destacava e me fez derreter mais uma vez pela sua beleza. Shawn era um homem forte e com belos dotes, contudo, todo meu encanto se rompe ao lembrar que ele havia invadido a morada de vampiros. 

— Como você entrou aqui? — pergunto, lembrando que só podia se fazer isso pelo portão tenebroso do outro lado do jardim.

— Dei um jeito. Precisava te ver! — Ele me abraça — Machucaram você? — Shawn perguntou olhando para o meu corpo todo enfaixado, juro que não queria que ele me visse naquele estado deplorável, mas não tinha para aonde fugir. 

— Não foi nada demais. — comentei e fui dominado pela circulação do seu sangue, passando pela artéria, do qual me fez salivar.

— Eu fiquei louco quando seus pais disseram que trouxeram você para cá sem que se despedisse de mim. — Shawn acaricia meu rosto — Não quero perder você.

Senti meu peito se encher.

— Eu também, amor.  Mas precisa ir embora daqui! Esse lugar não é seguro e... — nem eu.

Minha garganta secou e uma quantidade de saliva acumulou em meus lábios quando meu namorado se aproximou de mim.

— Eu não quero te deixar. Por favor, deixe me ficar um pouco mais com você!

— Shawn, não podemos.

— Prometo ir embora. Louis, não me torture mais, ao me deixar longe de seus toques e carinhos. Está sendo difícil para mim não te ver com frequência.

Através da sua súplica, notei o seu sofrimento interno, não tive escolhas, logo o puxo para um beijo. E o que começou suave e calmo, passou para outra frequência fora de controle.  Shawn fica sobre mim, envolvendo suas mãos na minha cintura conforme o beijo nos aquecia. Nossas línguas moviam-se intensamente uma na outra, e por algum momento eu vi aquele beijo tomar outro rumo. Ignorando o meu ferimento, fiz com que o Shawn permanecesse sobre mim, enquanto minhas mãos passeavam pelo seu corpo e em toda a extensão das suas costas.

O cheiro do seu sangue me dominava a mente, e eu estava ficando maluco. Finco minhas unhas na sua nuca, tirando um filo de sangue do seu pescoço, descendo meus lábios para aquela região, lambendo e adorando o sabor. Inverti nossas posições, ficando em seu colo e sentando em cima do seu membro, fazendo questão de rebolar em cima do seu volume.  Shawn reagiu com um gemido e foi de total agrado para meu coração.

Eu nunca havia me sentindo daquela forma, tão insana.

— Me dê o seu sangue! — pedi olhando em seus olhos, mantendo um tom autoritário na voz.

— Te darei tudo o que quiser, Louis! — ele me responde com a voz rouca e hipnotizado.

Sorri malicioso e com uma sede imensa me fazendo sentir a garganta arder de tão seca. Abaixei indo de encontro com as gotas vermelhas no pescoço do Shawn, lambendo uma e duas vezes para saciar a minha sede de cravar meus dentes em sua artéria.

Só estou dizendo o que acho. Mas você sabe que tem riscos porque você a cada dia que passar vai desejar mais sangue e bem, Shawn tem isso de sobra.”

A voz de Niall ecoa na minha cabeça. Eu lembro que vampiros costumam hipnotizar suas vítimas, seduzi-las até mesmo com o sexo, para poder beber do sangue delas e quem sabe mata-las. E eu estava fazendo isso com o meu namorado, eu estava o subordinando para beber do seu sangue. Eu não queria machuca-lo. Não poderia fazer isso.

Com dificuldade, me afasto do seu corpo e vou para longe dele.

— Shawn, vai embora! — disse em meio às lágrimas.  — Você não está seguro aqui comigo.

— O quê? Por quê? — Ele levanta, arrumando a roupa — Eu fiz algo de errado?

“O Louis, está estranho”, ele pensava.

— Eu não quero machucar você. Por isso, vá embora agora!

— Está terminando comigo? — Shawn me encara incrédulo.

Odeio o que vou ter que fazer agora porque isso vai afetar a minha vida inteira, mas, não teria outra forma de o fazer ir por vontade própria, a não ser, quebrar seu coração. Ergui meu olhar para o encarar, segurei minhas lágrimas e deixei meu semblante ficar frio.

— Estou. Eu ia fazer isso antes de vir, mas, não tive tempo para conversas. Saiba que vai ser melhor assim para nós dois!

— Não acredito que vim até aqui, arrisquei minha vida para levar um pé na bunda. — Shawn chutou a cama, fazendo barulho.

— Para, para eles podem te ouvir! — tentei me aproximar dele, mas hesitei, sabendo meu motivo.

— Você é cruel! — ele apontou na minha direção — Não está dando valor na única pessoa que te ajudou e te amou de verdade.  — Sinto seu ódio sobre mim. — Se assim que deseja, assim será. Está tudo acabado!

— Shawn...

— Adeus, Louis Tomlinson. Você merece está aonde está agora, eu nunca poderei amar uma aberração como você!

Vejo meu ex-namorado caminhando para longe de mim, pulando a janela por onde deve ter entrado e sem poder fazer nada, sabendo que eu sou um perigo para ele agora, fiquei no meu lugar. E aquilo me destruiu por dentro como se eu fosse um vidro que acabara de cair e quebrar em vários pedaços.

Deixei meu corpo escorregar até o chão gélido, liberando minhas lágrimas. Aquela sensação permaneceu partindo-me da pior forma até o instante em que aquele garoto que me assustou no dormitório, aparece no canto escuro do quarto, me encarando com aqueles olhos negros e com as pupilas dilatadas.

— Vai embora daqui! — arrastei meu corpo pelo chão, mantendo meus olhos aonde ele estava.

Logo depois, os fechei para que ele sumisse para assim, eu poder ficar sozinho.  E quando fiz isso, dei me por errado, o garoto continuou por perto me encarando e precisei avançar na sua direção para o ver sumir como um covarde. Após isso, sento-me no chão gélido e desmorono em minha dor solene.

Dia Seguinte

E como “tradição” na morada, o sino soou cinco e meia da tarde, todos estavam de pé andando por ela. Eu saí da enfermaria não fazia tanto tempo e estava um caco. Sem acreditar o que me aconteceu. O fato de estar repugnando aquele lugar, aumentava conforme eu me lembrava o que iria me tornar nós próximos dias ou quem sabe, meses.

Meus pés me guiavam pelo jardim da escola, meus pensamentos estavam longe e em Shawn. Perguntei a mim mesmo como ele estava se sentindo e o que fazia naquele momento, além de me odiar. Era tão ruim, sentir aquela dor preenchida no meu peito. Funguei quieto, olhando para o lado e vendo um sapato familiar próximo dos meus pés, arqueie a sobrancelha indo na direção dele, que estava perto da árvore e o pegando na mão. Era engraçado como ele me fazia lembrar Shawn, ele gostava de modelos como aquele, afinal, ele estava usando um igual na noite passada.

Sinto uma gota vermelha caindo no meu ombro, seguida de outra. Olhei para cima vendo algo que não gostaria. O que não imaginária e que me faria ter pesadelos por toda a noite. Eu gritei caindo de joelhos vendo o Shawn coberto de sangue e preso na maldita árvore acima de mim. Ele estava sem os olhos, cheio de arranhões e morto.   

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