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Dia Um


Espero que gostem do capítulo 🖤
Boa Leitura

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O desconhecido rosnou quando eu tive a ousadia de desafia-lo, nunca desejei tanto alguém intimamente como agora. Senti a camada de saliva se formar embaixo da minha língua e liberar o desejo que nosso contato íntimo nos trazia por consequência. Por ele está com as suas mãos envolvendo o meu corpo, deixava meus sentimentos a flor da pele. O vampiro alfa, cujo a aura estava sondada no preto, me colocou em seu colo e pressionou seus dedos no meu bumbum. Arfei, segurando em seu rosto e acabei fissurado na beleza dos seus lábios.
Com as suas pupilas dilatadas, minha sanidade foi dominada por ele. Com veracidade, deixei com que o alfa entrasse e submetesse a minha fragilidade humana ômega, a servi-lo. Entrei em transe e queimei de paixão por aquele ser misterioso. Arqueio minhas costas quando ele me aperta na cintura e desliza os dedos pelas minhas pernas. Começo a endurecer e mordo os lábios, estranhamente atraído por aquele vampiro. O caminho que seus dedos faziam por cima do tecido, fez meu corpo clamar para que ele me deixasse nu e que me tocasse. Choraminguei quando ele enterrou as mãos dentro do bolso do meu moletom e puxou o colar com verbena.

"Use seu colar agora!"

Ele entra na minha mente, pois seus lábios estavam pressionados um no outro.

"Não estamos com tempo para brincadeiras! Coloque o colar!"

Minhas mãos e meu corpo estavam em repulsa para fazer o que ele me pedia. Como uma sonda que nos prende ou uma maçã proibida do jardim do Éden, da qual eu queria provar. O cheiro daquele desconhecido me atraia bastante, e como pimenta, me fazia arder por inteiro, desejando apagar aquelas chamas a qualquer custo.

Voltei a fechar meus olhos quando senti sua boca gélida tocando no meu pescoço, em seguida sua língua passando ruma a minha artéria. Meus pelos se arrepiaram com seu toque, podia sentir sua respiração quente passando entre os fios do meu cabelo e batendo contra minha pele. Mordi meus lábios com toda a força sendo capaz de soltar um gemido rouco. Com dificuldade, agarrei de suas mãos o colar com verbena. O tirei e não soube como, e quais foram as minhas forças naquele momento quando o ergui, colocando entre mim e o desconhecido.

Suas presas se afastaram quando seu corpo caiu para trás, o cheiro da verbena havia acabado com toda a nossa tensão sexual. Ofegante - mesmo não tendo feito exatamente nada - coloquei o colar no meu pescoço. Olhando agora para o garoto de cabelos cacheados, cujo a face fora voltando ao "normal".

Eu nunca tinha feito sexo, mas dizem que quando se estar no ápice e todas as suas memórias retornam, surge por parte, certo constrangimento do que você poderia não ter dito ou feito na cama. Apesar das situações serem opostas, me sentia completamente daquele modo. Enquanto do outro lado, o garoto de expressão vazia e misteriosa, se levantava.

Seus olhos verdes penetravam na minha carne e detalhava meu rosto. Me encolhi nervoso por ganhar sua atenção e tentando não trazer em mente que tivemos um lapso sexual próximo do meu quarto. Esperei que ele fosse dizer alguma coisa, mas o modo como suas sobrancelhas juntaram e os lábios fecharam em linha reta, me fez entender que esperar seria um ato tolo da minha parte.

Fiquei ereto, ignorando o fato do desconhecido ser maior que eu e forte o suficiente a ponto de com um soco, me quebrar com facilidade. Encarei seu rosto, conseguindo notar o quanto ele era bonito, seus traços suaves ao redor dos olhos verdes, seu nariz pontiagudo e achatado. Sua beleza era questionável, contudo sua frieza quebrava todo aquele encanto.

- Não vai me dizer nada? - indago, cobrindo o volume entre as minhas pernas.

- E eu deveria? Pelo que eu sei, você foi o aprendiz imprudente e ingênuo que não estava com o colar. - Ele apontou para o meu pescoço.

- Eu não sabia que era verdade esse negócio de alfa e ômega. - Me defendi e isso fez com que ele desse um sorriso em ironia.

Certo, não foi muito inteligente eu esquecer de colocar o colar, mas isso não justificava o modo rude como aquele vampiro me tratava. E foi no meio de uma possível discussão que me recordo dos motivos de ter perdido minha cabeça com ele, pois, o vi na entrada da morada e possivelmente, ele era o vampiro que invadiu meus sonhos. Fixo meu olhar nos seus traços novamente e me recordo do timbre da sua voz próximo dos meus ouvidos. Tenho certeza que era ele.

- Você deveria saber que sou novato, já que me recepcionou na entrada da morada e invadiu meus sonhos!

- Como?

- Acha que eu não sei? Você me abordou na entrada de um jeito grosseiro e estúpido. Assim como também entrou na minha cabeça para manipular meu sonho. - andei na sua direção, sentindo meu coração acelerar e meu corpo disparar uma carga elétrica. - Não gostei de ter me assustado naquele corredor e muito menos em ter entrado na minha cabeça e... - encaro seus lábios e libero a minha fúria quando me concentro nos seus olhos verdes. - Me chupar enquanto suas tentativas eram continuar me assustando, foi a pior jogada que pode fazer.

A primeira coisa que ele fez, foi cruzar os braços acima do peito e sorrir. Notei que era sínico e zombeteiro, após a sua risada maléfica.

- Pobre aprendiz, deve estar delirando! - O cacheado apontou na minha direção. - Eu não tenho tempo para ficar fazendo tais atos, ainda mais como alguém como você.

- Mas eu via cachos no meu sonho e você estava perto... e me dando prazer ao me chupar! - falo ao me lembrar de tudo.
O de olhos verdes arqueou a sobrancelha, lançando um olhar de pura ironia.

"Você é louco, eu não fiz isso, não chupo caras pequenos!"

E sua constipação para falar na minha mente retornou de modo inesperado e eu lancei a ele um olhar furioso.

- Para! Eu não te dei ousadia para entrar na minha cabeça!

Um ser irritante como aquele não poderia existir.

"Você é irritante e mesmo assim, não dou chiliques!"

- Estamos um na frente do outro, qual a necessidade de manter a boca fechada? É justo que pare de invadir meus pensamentos agora!

- Se eu abrir minha boca você pode acabar pedindo para que eu faça outra coisa. - Ele comentou malicioso ou irônico.

- Você é um estúpido! - rangi os dentes um no outro.

- Desculpe, mas não sou eu quem está com o membro ereto e tendo ilusões sexuais. - ele me provocava, passando o dedo no anel vermelho.

Me peguei olhando para sua cintura, propriamente para abaixo dela, onde se encontrava a V-line do demônio encarnado, notando que ele também estava com um volume maior que o meu. Após meu checape, sorri, sentindo os pontos positivos virem audaciosos para meu lado.

- Não me parece convincente o que vejo. - Apontei com o indicador na direção do seu membro.

Ele olhou para a direção que eu apontava, em seguida fechou a cara. Teria ele, sido afetado pelas minhas palavras, a ponto de seu olhar mudar, transgredindo para pupilas dilatadas em uma escuridão da qual fez as minhas pernas bambearem. Eu não imagino que apenas por rebater o seu comentário estúpido, acabaria por o transformar em algo macabro.

Eu estava brincando em meus pensamentos por ele ser um demônio encarnado, mas me arrependo disso, pois ele havia se tornado idêntico ao próprio na minha frente. Seu rosto se deformava e cheios de peculiaridades, as veias esboças nas laterais do seu olho voltaram e unhas grandes começaram a surgir no final.
Ele sorriu como um verdadeiro maníaco e eu fechei os olhos porque não queria encara-lo. Apertei meu braço desejando que aquele garoto se afastasse. A pior sensação foi não poder me encostar em absolutamente nada para me sentir seguro. Eu estava no centro do corredor abraçando meu corpo e suando mais do que o necessário. Eu podia ouvir os passos dele ecoando em um chiado no chão. Eu não quero abrir os meus olhos e ver o que me esperava porque temia isso.

Tudo que consegui fazer foi prender minha respiração, quase deixando a minha dignidade ir embora. Tive a sensação de que algo estava prestes a acontecer, como se eu fosse ser atacado a qualquer momento. O que comecei a sentir, à medida que nada acontecia, era a ânsia pelo seu ato brutal.

Os passos dele se aproximando, me deixava sob pressão. Sua risada macabra em algum canto ecoou, e eu continuei com os olhos paralisados no vazio da minha mente. Foi quando meu Eu estava completamente sem estruturas, que senti uma respiração quente na minha nuca, apertei mais meus braços tendo uma sensação ruim. Minha cabeça doía, eu estava lutando contra minha curiosidade para abrir os olhos naquele instante. A sua respiração passou para o outro lado da minha nuca, me fazendo sentir meus cabelos se moverem no mesmo ritmo da pequena fresta de ventania.

Engoli em seco quando e aos poucos abri meus olhos. A minha cabeça estava mirada no chão, por isso, a primeira coisa que vi, teria sido o meu pé. As costas começaram a respingar meu suor que escorria livremente pela minha espinha dorsal até o cóccix. Tremendo e com uma vontade imensa de sair correndo dali, fui girando meu corpo devagar, com os lábios trêmulos. Voltei a fechá-los porque aquele rosto me causou tensão e se fosse para vê-lo novamente, não sei como seria a minha reação. Tomei coragem e lentamente abro meus olhos, arregalando logo em seguida.
Não tinha ninguém.

Olhei ao meu redor, noto a minha solidão com as unhas dilacerando minha pele para suprir meu pânico. Deixei os músculos tensionados relaxarem porque além deles, eu precisava dessa paz. Com as mãos trêmulas, segurei minha chave do quarto e tranquei a porta.

...

O momento aterrorizante que aquele ser me fez passar, desencadeou de volta as lembranças do meu passado. Todas elas teriam sido apagadas com conversas e terapia porque agrediu meu psicológico. Como eu havia dito uma vez, ao longo da minha pré-Adolescência, acontecimentos bizarros se tornaram uma rotina na minha vida. Na maioria era quando eu estava sozinho ou próximo do escuro.

Eu tinha a sensação de estar sendo perseguido, mas não conseguia saber por quem. Quando eu dormia, sentia-a me vigiado no pé da cama. Desde que eu lidei com a coisa macabra dentro do meu quarto, nunca mais espiei o que poderia me aguardar e por isso ignorava. Não foi uma sabia escolha, entretanto foi a melhor. E se não tivesse se tornado constante, talvez eu acreditasse que estava dando certo. Mas não foi o que aconteceu, em uma manhã comecei a encontrar os livros da minha prateleira no chão, depois mais outros objetos até acordar próximo da porta. Soube que não se tratava de coincidências e sim algo fora da realidade.

Apesar de estar lidando com algo paranormal, não comentei com a minha família porque já teria ouvido o bastante sobre as superstições de Daniel de ser o próprio mal dentro de mim. Então, cometi o erro de bater de frente utilizando os meus próprios meios. Não dormir como sempre fazia e tinha a certeza que aquele quem me vigiava sabia disso, pois não hesitou ao me assustar derrubando minhas fotos no chão e brutalmente, quando tentou me sufocar no meu próprio desespero.

Em cima de mim, suas mãos me apertaram e dele vinha uma escuridão que me influenciava a tentar me matar. Eu nunca vi um animal tão horrível como aquele, parecia um lobo, mas o surgimento das suas duas cabeças, me fez pensar o contrário. O cheiro podre invadiu minhas narinas e lembro que seu tamanho era enorme, e estava tão perto e refletir que perderia a minha vida naquele exato momento. Porém, novamente me surpreendi quando alguma coisa pulou em cima daquela monstro e me jogou contra a parede, com a visão distorcida soube que se tratava de uma briga e que eu sangrava nos pulsos. Fiquei tão fraco e a única coisa que tenho certeza era que havia lidado com algo que os humanos jamais entenderiam e fui salvo, na mesma intensidade que achei que não iria sobreviver.

Eu peguei um trauma enorme de ficar em lugares escuros depois desse dia, na adolescência, minha avó me ajudou a supera-lo, mas agora, depois do que aconteceu, as coisas mudaram completamente.

No refeitório, muitos conversavam como nas escolas normais, eu não tinha vontade alguma de ficar ali dentro, mas também não queria estar sozinho exposto ao perigo. O que acabou não me restando escolha, a não ser andar para uma mesa no fundo e me encolher no canto próximo a janela de vidro.

- Olá! - ouvi uma voz feminina, que me fizera sair dos meus pensamentos.

Era uma garota de cabelos ondulados castanhos, tinha uma franja no rosto e usava um vestido preto com um laço branco em decoração na sua roupa. Notei sua beleza pelo simples fato da sua aura violeta estar a rodeando. Ela sorria para mim e permanecia serena com seus pensamentos humanos.

- Meu nome é Karla Camila Cabello! - A vejo se sentar ao meu lado, dialogando em sua mente como poderia iniciar uma conversa. - Você é novo aqui também? - perguntou com os olhos vidrados nos meus.

Apenas assenti com a cabeça, sem dizer nada.

- Você parece estar com medo. Estou certa disso?

Eu não sabia o que dizer a ela, mesmo que a Aretha parecesse ser uma boa pessoa naquele inferno, não me sentia à vontade para lhe falar sobre a cena macabra que presenciei.

- Não. Estou bem. E se pudesse nem estaria nesse lugar. - Resmunguei de cabeça baixa.

Ela riu.

- Eu também, estou com uma vontade enorme de voltar para casa. Essa morada me assusta!

- Se eu conseguir achar uma saída desse lugar, comunico a você. - Camila sorriu com brilho nos olhos - Meu nome é Louis Tomlinson! - estiquei a minha mão.

- Prazer em conhecê-lo. - ela apertou minha mão de volta - Ainda bem que encontrei você porque eu não sabia com quem ficar ou aonde sentar. Não sabemos como as coisas funcionam aqui.
Concordei com cabeça.

Do outro lado, eu observei um garoto loiro correndo, vindo na nossa direção um tanto ofegante e com três copos cujo exalavam o cheiro de O+ dentro. Seus cabelos estavam arrepiados, as vestes amassadas quando ele parou entre nós dois.

- Trouxe bebidas! - ele falava, sentando ao meu lado esquerdo - Nunca me desviei tanto de vampiros como hoje. - disse ele passando a mão no cabelo - Na verdade nunca fiz isso.

- E quem é você? - indago friamente.

- Niall Horan, o brilho que faltava na vida de vocês! - Ele entregou os copos para nós dois.

E foi por aí, que entendi o motivo da sua aura ser amarelada.

- Tem quantos anos Niall? - Camila perguntou colocando a boca no canudo e sugando a "bebida".

- Dezoito e vocês?

- Dezesseis. Meu nome é Karla Camila Cabelllo, mas pode me chamar somente de Camila.

O loiro sorriu e em seguida olhou para mim, assim como Camila. Foi desconfortável todos aqueles - mesmo que poucos - olhares sobre mim.

- Tenho dezessete, sou o Louis.

Bebo um gole de sangue, me dando conta do que estava fazendo, eu olhei pasmado para o copo.

- É estranho saber que agora, nossa fonte de alimento é o sangue. - Niall comenta também olhando para minha bebida.

- Vocês se acostumam novatos! - uma voz grave ecoou ao nosso redor.

Estavam parados na nossa frente, um moreno forte e um rapaz de mexas claras, com as madeixas capilares na altura do pescoço e um sorriso maroto.

- Somos Liam e Luke. Fazemos parte do grupo dos Biffords. - Liam se apresentou. - Vamos monitorar os calouros da morada e a apresentar para vocês. Se forem bons e se comportarem, ganharam nosso silêncio quando fizerem besteiras, desde que não sejam pegos no flagra.

Nos entre olhamos depois da apresentação calorosa dos vampiros da morada. Após "nossa refeição", fomos direcionados com mais cinco humanos para o corredor e fizemos uma tour pelo local. Descobri que aquele lugar era maior do que eu imaginava, Pierce apresentou a biblioteca, o jardim que era livre para ficarmos e a sala vazia. Estranhamente parecia familiar cada canto do que nos foi mostrado, mas acho que era apenas um dejavu esquisito.
Durante o trajeto, escutei Luke conversar com Niall sobre estar quase um ano na Morada da Noite e que foi estranho para ele e Liam, se acostumarem com as mudanças das suas vidas, e até mesmo para suprir o vazio, ambos tiveram um relacionamento curto que foi confundido pela forte amizade dos dias atuais. Observar aquele diálogo me deixou... confortável. Saber que não haveria algum homofóbico nessa morada, entende? Por tanto tempo tive que aguentar ódio por ser quem sou e por isso, aquele lugar estava ganhando alguns pontos comigo.

Depois de terminarmos a caminhada, fomos liberados para nossas respectivas "aulas", eu agradeci imediatamente, pois, estava ficando com dores nos meus pés de tanto andar.

- Nos vemos depois? - Camila segurou minha mão trêmula.

- Tudo bem?

- Não. - Ela admitiu, com a voz embargada.

- Vai ficar tudo bem, Niall tem a primeira aula com você. Não tem porque ficar nervosa. - Apertei seus dedos - Nos vemos depois?

Camila concordou respirando fundo.

- Se cuida. - Ela beijou minha bochecha.
Sorri sem graça.

- Louis joga água benta em quem ficar em cima de você. - Niall disse em alto som.

Pela primeira vez naquele lugar, alguém me fez rir e senti que não estava sozinho, perdido e confuso.

...

Voltei para meu quarto, mais rápido do que pude para pegar meus livros. Tive que correr pelo meu atraso, tropecei algumas vezes no meu pé e agradeci por não ter a minha cara decorada no chão daquele lugar. Nesse momento de "desastre" acabei colidindo com um garoto que andava na mesma direção que a minha.

- Desculpa! - falei arrumando os livros nas minhas mãos, parando assim que o moreno, com o olhar misterioso sobre mim, sorriu.

E sim ele é lindo, não tinha como perder o ar com tamanha beleza como aquela. Fiquei que nem um bobo, encarando-o e esperando que ele me difamasse por ter batido contra seu corpo porque ele realmente aparentava fazer aquilo. Mas a surpresa veio em seguida, quando seu sorriso sedutor saiu dos lábios no lugar de um palavrão.

- Perdido?

- E-Estou um p-pouco. - Pare de gaguejar, Louis. - Também atrasado para a aula.
- Posso te ajudar?!

Engoli seco estava nervoso, talvez, porque ele fosse belo o suficiente para prender a minha concentração. Vampiros são muito atraentes, talvez seja por isso, mas se não, devo admitir que ele é um cara muitogostoso.

- Me acha gostoso? - o moreno me encarou sorrindo.

Senti meu rosto corar, oh céus, esqueci que ele poderia ler minha mente até que eu soubesse a bloquear, mas como evitaria os comentários nela sendo que é por onde falo mais?

- É-É eu n-não q-queria....

- Tudo bem. Fique calmo, também te acho um cara gostoso. - Ele elogiou olhando para mim de cima a baixo, me deixando ainda mais sem graça. - A propósito, meu nome é Zayn Malik!

- Louis. - falei quase em um sussurro.

- Qual é sua primeira aula?

Fechei os olhos, esquecendo completamente de qual se tratava. Sou muito ruim em lembrar de certas coisas, nomes, lugares e etecetera. E graças a uma parte sensata na minha mente, recordo rapidamente que estava com o papel no bolso, dei um tapa na minha testa mentalmente, puxando-o e entrego a ele.

- Aula no ginásio. Hum, é a minha também. - Zayn lia alto - Temos duas aulas iguais, literatura e caça. Que maravilha, não!? - em seguida me encarou.

E eu estava completamente perdido no seu olhar que nada conseguir dizer, poderia estar agindo feito um idiota? Sim, mas é inevitável o charme daquele vampiro sadio passar despercebido.

- Certo, vamos que eu te levo! - Zayn estendeu sua mão para que eu pegasse e me senti influenciado a fazer isso.

Seu toque era gélido, mas também quente e difícil de descrever. Deixei que ele me levasse, embora estivesse sendo complicado equilibrar os livros em um lado do braço, ao notar isso, Zayn pede para levá-los. Não demorou até chegarmos no jardim enorme da morada, onde alguns alunos se encontravam a espera do professor.

- Tudo bem?

Ainda com a mão entrelaçada na minha, pensei que se Shawn estivesse aqui, surtaria. Logo, as desvencilho para não dar tanta brecha que tinha um crush nele.

- Estou. Obrigado pela ajuda!

- Quer companhia? Pelo que vejo, você é novo aqui. - Ele comentou mordendo os lábios, tentei não querer decifrar seu ato.

Zayn me entrega os materiais e eu agradeço novamente.

- Eu aceito. - Rir sozinho, foi constrangedor, tanto que parei com aquilo logo. - Bem, tem quantos anos?

- Vinte. - Falou andando comigo para próximo do grupo - E você?

- Dezessete.

Pensei em perguntar a ele a quanto tempo ele tinha essa idade, mas acabei pisando em falso e fazendo o movimento errado com o pé, cambaleio para o lado desajeitado. Zayn me segura pela cintura impedindo a minha queda. E sim, aquilo foi o que me deixou constrangido. Agarro sua blusa e nesse meio tempo meus olhos vagam pelo local e param, não nos de Zayn, mais naquele garoto que me assustou horas atrás. Ele estava encostado em uma árvore sem foco de luz e isso o deixava medonho. Seu olhar carregava desgosto, assim também tentava não demonstrar importância. Como se não bastasse estar no mesmo corredor da morada, percebo que o verei toda vez no primeiro tempo de aula.



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Notas Finais

Louis odeia Harry, o que dizer sobre isso né?
Desculpem os erros, assim que der, irei corrigir ^_^
Obrigado por tudo e até o próximo capítulo ❤

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