Como tudo começou
Primeiro, quero agradecer aos 1,05K de Views aos quase 200 fav. e aos 2,28k de comentários ♥♥♥♥
Vocês arrasam com meu emocional ♥
Ei, quem está ansioso pra saber um pouco do passado Larry?
Boa Leitura Sweets ♥
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Século XIII
Arthurville, Estados Unidos
Harry estava em processo de transformação e ficou mais galante
do que eu poderia conceber em meus pensamentos. As vestes compradas por mim, teriam lhe caído bem, de fato, eram melhores que as ceroulas imundas que o porco do Diógenes o vestiu. Observando seus traços masculinos e pelos vistosos, perco-me em imaginações além da realidade. Harry teria provado o pecado imortal ao me beijar em baixo daquela árvore e me deixar transformá-lo em um vampiro. Erámos um casal diferente e daríamos motivos maiores para os rebeldes da igreja afirmarem que somos a verdadeira encarnação do inferno. Ainda mais por sermos dois homens, loucamente enfurecidos, saciados de desejo e prazer, com resiliência em nossos olhos vermelhos e presas que tiram a vida da raça humana.
Não seria a primeira vez que lidaria com essa falta de escrúpulos dos humanos em achar que qualquer coisa era um ato de bruxaria e pecado. Em certa hipocrisia de suas partes, relevo tamanhas injúrias usando minha força brutal para finalizar com esses pensamentos pequenos. Afinal, o amor não é algo que escolhemos sentir, ele é quem nos escolhe em momentos que muitas vezes não estamos preparados para vive-los. Harry me escolheu e meu coração sem vida teria feito o mesmo por ele, o amor nos uniu de forma longínqua e estamos ligados a esse laço por toda a eternidade.
Lembro-me de esbarrar com o humano infeliz que ele algum dia foi, quando moedas de pratas caíram do seu bolso no vilarejo da sua cidade. Revoltado e com o coração frio, o pobre homem era ridicularizado pela população das redondezas. De longe, notei que tamanha frieza compactuava com a imortalidade que vivo. Seu sangue valia ouro e ele não sabia o quanto me saciava à medida que contraria seus músculos, estimulando a corrente sanguínea que passava pela sua artéria.
Por três dias, o vigiei do alto da montanha e contemplei em meio a injúria, sua vida desgarrada na fazendo dos Johnson. Um velho barrigudo e de olhar infeliz, maltratava junto a sua esposa e filha, o pobre coitado. Foram três dias para eu ter a certeza que seu ódio pela humanidade iria trazer um grande vampiro para viver ao meu lado. E não me custou esforços para entrar na sua vida e em menos de tempos, fazer tudo conforme o propósito que eu planejei para sua imortalidade. Harry era maleável quando se tratava de um ombro amigo e desse seu lado humano tentei preservar para a sua imortalidade.
Já não era mais um moribundo forasteiro e vadio, Harry teria uma vida de rei e teria dotes o suficiente para comprar quantas terras quisesse. Iria me esposar com essa criatura maligna que criei e formar nossa união para sempre. Ele seria meu e eu seria dele.
A chuva estava rigorosa do outro lado e eu demorei alguns segundos para esconder o corpo do velho no solo do seu celeiro. Harry foi solidário ao me ajudar a fazer isso. Não demora muito para que ele me questione sobre sua sede, imagino que ele estivesse com a garganta queimando em brasa e precisava se aliviar para não aniquilar toda a população daquele vilarejo.
Paro de me salientar com seu corpo robusto e me aproximo do ser deslumbrante que não poupa o olhar saliente para meus lábios.
— Tenho uma ideia perfeita para sua refeição. — Envolvo minhas mãos na sua nuca e puxo os seus lábios com meus dentes.
Harry me beija ardentemente, antes de me deixar guiá-lo para fora do recinto.
Repleta por madeira velha e janelas fechadas, a casa da família Jhonson estava com as lamparinas acesas e através da parte com iluminação fraca, me atento a mulher negra de cabelos ondulados e corpo curvo de costas para a janela. Harry me disse seu nome, seria Madalena Jhonson, a quem o desprezava e dava ordens ao seu esposo sobre Harry ser tratado como um qualquer. Sentada em uma poltrona, segurando um tecido em mãos e com os olhos castanhos chamuscados no jarro de flores, a plebeia Anastásia de pele mulata e cabelos lisos negros, usava uma túnica feita de lã branca sem muitas pedras decorativas. Sua feição era esquálida e soberba assim como a sua mãe. Tamanha arrogância estava carregada em seus ombros e ábdito, a vejo torcer o nariz e bater os pés no chão comentando com Madalena sobre estarem batendo na porta.
Enfurecida, a mulher caminha até a porta e solta um berreiro ao ver Harry em sua frente.
— O que é isso? — ela o questionou em sua cólera e avidez.
— Deixe-me entrar, está frio e minhas entranhas estão para congelar. — Harry resmungou afagando seus ombros.
— Seus olhos estão queimando como o diabo! Saia daqui antes que eu o mate infeliz!
De longe, sentia seu medo por ver tamanha criatura esbelta. Esquivando seu corpo e ficando ereto, Harry mantém seu semblante sério e puxa os lábios para o lado. Suas pupilas engolem a escuridão quando de sua boca, ele manipula a cretina para que possa ter sua permissão para entrar.
Orgulhoso do que vejo, me aproximo mais da residência e assisto Harry com as pressas cravadas no pescoço da desgraçada que não soltou um gemido enquanto ele se alimentava do seu sangue. Curioso para saber do paradeiro da filha, encaro a janela que ligava aonde ela estava e percebo a cadeira vazia, em seguida, seu grito chama-me a atenção até Harry e Madalena.
— Você é o diabo! — Ela apontava chorosa para Harry coberto de sangue. — Suma da minha casa!
Entusiasmado, vejo-a correr até a janela na cozinha e sem muita pressa, Harry alcançá-la. Suas mãos agarram a infeliz pela nuca e a lança entre os vidros da janela, cortando o seu corpo com os cacos. Aproveitei a minha deixa ao surgir na sua frente e apreciar o pânico em seu olhar.
— Ajude-me, ele irá quebrar minhas vísceras e me levará ao fogo do inferno.
— Sinto dizer que teremos que fazer isso para o seu bem.
A seguro pelo braço e sinto o cheiro podre entre suas vestes. Anastásia era uma bruxa e sorria delirante ao perceber meu espanto. Dou um passo para trás, atento quando lambeu seu próprio sangue e me lançou contra um tronco. Atrás de si, Harry tentava a alcançar e teria falhado quando a garota lançou para o alto.
Não era de se estranhar que sua frieza teria algo maligno por trás de uma verdade. Anastácia corre segurando a barra de sua túnica e tropeça olhando para trás. Atiçado pela ira, a alcanço ficando a sós com a bruxa e usando minha força, pressiono sua cabeça contra a árvore. Estilhaçada em sua face, ela teria dado seus últimos lances de suspiros e decretado que iria infernizar minha imortalidade assim que estivesse livre da sua prisão.
Não lhe dei muita atenção, arrancado seu coração e o jogando para longe de mim. No meio das copas, Harry surgiu com a expressão flácida e preocupada, enquanto eu encarava o corpo sem vida abaixo dos meus pés.
— Você está bem?
— Melhor do que nunca. Vamos acabar com isso!
...
Ateamos fogo na residência inteira dos Johnson deixando para trás seus corpos carbonizados na fogueira de suas casas. Pois assim, ninguém poderia idealizar que dois vampiros teriam assassinado a família de plebeus.
Na carruagem da família Bieber, fomos rumo a Beaumont. Expliquei ao meu companheiro que seria seu novo lar e que não seria tratado de forma indiferente, pois, eu e meu irmão Justin erámos donos do castelo. Contei sobre os nossos pais e que eles não eram vampiros como nós, mas que eram de uma classe nobre e solidária na cidade. No meio da viagem longa, quando paramos no Rio São Loureço, próximo a Saint Ville, dei a ele um anel banhado a prata com uma safira vermelha e verbena, relatando sobre ela impedir que queimemos na luz do dia. Harry compreendeu sem fazer muitos questionamentos e a cada dia ao seu lado, me apaixonava pela sua presença.
Passamos três dias depois pela L’Anse Mercier e fizemos uma breve parada para uma refeição no bar do vilarejo. Nos divertimos pela noite, nos amamos intensamente e voltamos para nosso destino. Depois de Saint-Michel-de-Bellechasse, finalmente chegamos nas montanhas de Beaumont.
Mostrei a Harry os vilarejos dos plebeus até os magistérios a nossa esquerda aonde o vento soprava frio e denso. Disse que entre todas aquelas pessoas existiam vampiros disfarçados e bruxas. Erámos cautelosos, pois, a igreja católica sempre estava de olho em qualquer coisa ou criatura que não fosse humana. Ao passarmos pelos portões de ferro, apontei para ele o longo castelo de meus pais. O jardim estava mais verde naquele fim de tarde e as tulipas vermelhas, azuis e amarelas deixavam os arbustos menos tenebrosos. Os criados estavam polindo-as e outros limpavam a sujeira acumulada na grama. Aspirei o cheiro árido das árvores e sorri por estar de volta.
O cocheiro para a carruagem, abrindo a porta para que Harry e eu descêssemos. Na entrada, Helena, minha ama, nos recebe juntos aos demais criados com um sorriso benevolente.
— Saudações senhor Bieber e... — Ela para, lançando um olhar confuso para Harry.
— Helena, esse é Harry Edward Styles. Nosso mais novo residente e meu companheiro. — O apresento após colocar minha mão na base de suas costas. — Não quero nada mais do que respeito ao novo senhor dessa casa, entenderam?
Todos os criados balançaram a cabeça e abaixaram seus olhares como se temessem a mim. Com suas despesas pagas pela minha família e pela vida justa no castelo, eles nunca disseram a verdade sobre nós vampiros. Então, assim, nunca seríamos descobertos.
— Elliot! Já não era hora! — Do outro lado, a porta se abre revelando o homem de músculos fortes e olhar sadio, que mostrava felicidade ao me ver depois da minha longa viagem.
— Nunca imaginei que sentiria tanta falta de mim, irmão. — Me aproximo de Justin e o abraço.
— Seria muito indigno da minha parte fazer isso. E quem é esse, cujo, acompanha seus movimentos como um desprezível?
Meu irmão arqueia a sobrancelha ao notar Harry em sua retaguarda. Contente, me saliento a ficar ao lado do meu companheiro.
— Não seja inadequado, Justin. Esse é Harry Styles, meu Eveda.
O olhar de confusão surge no semblante de meu irmão que mandou a criadagem pastar rapidamente sem comentários sobre o que teriam escutado de mim. Rolei os olhos estupefato quando Justin avançou na direção de Harry, que em contra-ataque tentou lhe socar a mandíbula. Mas Justin estava gargalhando quando prendeu sua nuca entre seus braços e me encarou.
— Sua peste! Estava esse tempo fora para arranjar um homem? — sua risada aumentou de uma forma inexplicável. — Diabo, Eliiot, eu achava que gozasse de mulheres e não de indivíduo.
Coloquei a minha língua para fora, negando qualquer atração por uma dama. Era estranho de explicar, mas desde que era menos peste, desejava estar com vestidos rodados a andar a cavalo na floresta com papai.
— Não acredito nisso! Tu és uma peste mesmo. Vejamos o que os outros vão achar disso. Venha, homem! Por que está com essa cara amarrada? Venha conhecer tua família nova! — Justin estava mergulhado em uma risada de arrancar a alma, enquanto levava Harry consigo.
Seguimos para dentro do castelo e no salão principal topamos com Zayn e entre a lareira com sua túnica vermelha de cetim, Selena. Meu irmão empurrou Harry para o centro e arrancou olhares duvidosos dos meus amigos.
— Vejam essa criatura de olhos flamejantes! — apontou para meu amado. — Elliot o trouxe do fundo de um poço e o desgraçado será seu novo companheiro. Essa peste, viajou por semanas para atrás de um homem! Acreditam nisso? Um homem!
Gargalhando com as mãos na barriga, Justin fazia sua recepção a Harry. Seu olhar para a chacota de meu irmão não poderia ser mais indignado do que estava. Imaginei Harry partindo para cima do meu irmão, caso continuasse.
— Está certo disso? — Zayn deu um passo à frente, carregando um tom de voz amargo.
— Nunca estive tão certo. Não se acanhe Zayn, mesmo que tenha me escolhido para ser seu, sabe que não desencadeei amor algum por você. Seja meu amigo ou esqueça toda a sua estima por mim.
Caminho para o lado de Harry e seguro em suas mãos. Justin continuava a rir como um delinquente e lanço um olhar a ele.
— Pare de asneiras, Justin! Como se já não soubesse sobre as minhas verdadeiras raízes. Não contradiga sobre minhas escolhas, seu diabo asqueroso!
Minha reclamação não diminuiu sua risada e deixei de canto qualquer palavra dirigida ao tolo. Zayn engoliu os dentes, saindo da minha vista e soltando fumaça pela boca. Selena cruzou os braços, mostrando contra a nossa união.
— Por acaso você perdeu o cérebro, Elliot?
— Não! Não venha você também! Já não basta o bastardo de Justin rindo como se eu tivesse lhe contado uma piada.
— Não posso aplaudir essa relação, você quebrou a tradição dos vampiros.
Meu peito inflamou e partir alguns passos na sua direção.
— O que sabe sobre isso? É uma bruxa e nada mais. Deixe-me viver se quiser também ter alguma afeição da minha parte, caso contrário não seja uma cólera na minha existência.
— Você está delirando!
— Não me importo com o que diz. Ele é meu e ninguém irá mudar minha decisão. Não trace qualquer magia para isso, pois eu saberei muito antes da minha víscera latejar.
Selena me disparou um olhar brutal e bateu os pés no chão, em seguida, parou na frente de Harry o encarando de cima à baixo e saiu pelos corredores do palácio com a expressão fria. Não era o tipo de recepção formidável que eu esperava para Harry, mas torcia que toda aquela tensão chegasse ao fim quando todos entrassem em seus juízos.
...
Em meu quarto, encaro o jardim e a fonte que papai teria construído com Justin em nome da nossa família. Era delirante imaginar que pedra por pedra teria sido usada sem nenhuma facilidade na construção. Mamãe estava comigo em seus braços afirmando que seria um belo desastre, mesmo que aqueles dois tivessem superado nossas expectativas, teria sido um momento divertido em família e confesso que a alma humana que habita em mim, sente saudade da presença deles.
Não sei qual seria a reação de ambos sobre as minhas decisões e se estavam orgulhosos do que me tornei, todavia em minha imortalidade suprimia com seu amor, algum tipo de apoio.
Durante as reflexões, sou preenchido pelos braços de Harry ao meu redor e seus lábios cravando em meu pescoço, tirando-me a sanidade. Seguro suas mãos e aperto-as para que possamos nos sincronizar naquele momento. Virando meu corpo para ele, identifiquei as linhas de expressão forrando sua testa e que parecia distante do nosso presente.
— O que lhe atormenta? — pergunto acariciando seus ombros largos.
— Muitas coisas e sinto dizer que uma delas é a perturbação que causei entre você e sua família.
— Não pense isso. Minha família é composta por corações frios e egoístas. Poderia dizer que é a primeira vez que nos desentendemos por causa das minhas escolhas, mas estaria mentindo. — Afirmo com destreza e percebo as linhas na sua testa suavizar. — Não ligo para o que eles pensam e deveria fazer o mesmo, Harry. Nosso amor é lindo demais para ser negado por nós mesmos e forte o bastante para chutar a bunda dos imundos. Eu o amo, ardentemente e quero que traga isso sempre para sua mente e coração.
Toquei em seu peito mantendo o contato visual dos nossos olhos vibrantes. Sentindo em sua pele fria amortecer em minhas palmas. Harry segura o meu rosto e junta nossos lábios, pronto para iniciarmos um beijo longo e envolvido por amor. Por uma fração de segundos, deixo de pensar nos meus problemas e foco somente na intensidade que era composta por aquele vampiro, em como estava feliz pela escolha que havia feito. Ele sussurrou que me amava e me levou aos tropeços para a cama.
Amortecidos pelo tecido suave dela, acompanho seus movimentos ao deitar-se sobre mim e me despir por completo, rasgando a minha vestimenta. Nesse meio tempo, sinto falta de seus lábios e sacio a minha necessidade o puxando para sentir o gosto da maresia deles. Harry tinha mãos grandes e lábios quentes como o inferno, eu estava perdido nos seus toques insanos e entorpecido pelo seu corpo nu quando retiro sua roupa. Seria ele a obra prima esculpida na minha frente e o fruto proibido que estava provando. Segurando-me em seus braços, recebo seus beijos ardentes que desciam lentamente até minhas pernas, aquele vampiro era provocante e pretencioso, puxou-me a um prazer profano ao colocar seus lábios atrevidos em meu membro.
Sem controle dos meus atos, bagunço seus fios comportados e solto um gemido clemente ao insano. Harry estava com os olhos vidrados nos meus e além de me levar a loucura, trazia a meus pensamentos, coisas absurdamente deliciosas.
E de beijos e toques, sou provocado a sorrir quando o sinto preencher meu corpo inteiro. Trazendo-me a sensação de perfeição e satisfação quando se movimenta cautelosamente com os lábios pressionando os meus. Entorpecido no que estava dentro de mim, resmungo por estar necessitando de suas provocações. Com as presas para fora, mordo seu ombro e emano as chamas para dentro do seu.
Conectados entre trocas de olhares insanos, rolamos pela cama embolados em nossas salivas e risadas. O primeiro tapa na nádega, me deixa aliviado pelo que ele teria a mostrar. Puxando meu cabelo, Harry chama meu nome mais de uma vez e não teria de ficar em pensamentos tranquilos quando seu corpo pressionava o meu para frente. Provoco-o com palavras sujas e seu demônio me lança tapas fortes, cujo atraem mais sorrisos da minha parte.
Com meus braços cansados, ordeno que ele se afaste, Harry tropeça em seu pé e fecha os olhos quando sento-me em seu colo. Se ele fosse a parte do meu inferno e se fosse preciso lutar todos os dias para o ter em minha eternidade, eu faria sem qualquer custo. Tocados pelo nosso amor e por toda a nossa indecência, mordo seus lábios e sinto suas mãos puxando meu cabelo quando sofremos o gozo de dentro para fora em nosso êxtase.
....
— Sabe qual o significado das cerejas? — pergunto apontando para a bandeja com frutas.
Teria pedido para Helena trazer um cardápio para nós dois, mesmo que nós usufruímos do sangue como fonte de alimento, gostava a amabilidade de desfrutar de frutas mesmo que seu gosto fosse menos saboroso.
— Não sei dizer.
— Ela é um símbolo segundo os chineses de imortalidade e longevidade. Para outros representa vida efêmera dos guerreiros e juventude, amor. — Encaro o vermelho da fruta, sorrindo por revelar ao Harry seu significado. — Gosto dela, é como se em si representasse o que sou, tão única e raramente se vê por aí. Cerejas são perfeitas como a imortalidade dos vampiros.
Assim que concluo a minha fala, coloco- de volta na bandeja e encaro Harry debruçado nos lençóis. Construindo em minha mente a pintura daquele vampiro sedutor. Me debruço em seus braços, sentindo seu perfume e tendo a liberdade de me embriagar no seu amor.
— Quero que nosso amor seja eterno, mas não como nas poesias ou livros de contos. Desejo que seja eterno pelo simples fato de não ter casal mais perfeito que eu e você. O amo tanto que sinto estranheza por ter conseguido meu coração tão rápido.
Harry sorri e seguro meu queixo, beijando-me nos lábios e faz um carinho nas minhas bochechas.
— Jamais pensei em amar um homem, para ser sincero em meus sentimentos e foi espantoso ao perceber que estava caindo de amor pelos seus modos. Tenho ideia do quanto essa imagem não é comum em nosso século, mas fico mais sóbrio por saber que pode haver uma mudança durante o tempo que passar e isso ser menos abominável ao ver dos homens.
— Não sei se a humanidade tem a capacidade de mudar seu jeito, mas torço para aja no mínimo sensatez. Mas do que importa a opinião alheia? São todos os tolos que se importam em degradar outrem e não cuidar da sua própria vida.
— É o risco que teremos que correr. — meu amado volta a me beijar.
— Não terei medo por saber que valerá a pena.
Passamos o resto do tempo juntos no quarto nos amando e apreciando a companhia um do outro. Estou completamente apaixonado por aquele recém-criado, mostrei a ele nos dias seguintes como poderia viver sua imortalidade na cidade de Beaumont, levei-o conhecer os pastos do nosso castelo e andamos à cavalo para admirar as montanhas frias da cidade.
Não durou muito as zombarias de Justin quando passou a ter conversas longas e cheia de ideias com Harry. Por outro lado, Selena não se me mostrava tolerante ao meu homem e sempre que podia nos evitada. Sua frieza era comovente sabendo que somos nós vampiros os frios, não insisti para que fosse apoiar meu relacionamento e deixei com que ela levasse seu próprio tempo para aceitar a nossa realidade. Zayn desapareceu por duas semanas após a discussão que eu tive com ele, defendendo Harry de suas palavras amaldiçoadas e meu amigo, chutou-me a bunda quando reagiu com tamanha estupidez. Deixando-me sem seu apoio ou presença, mas não seria eu a correr atrás de seus dramas, como fiz com Selena, daria a ele o tempo para rever seus atos e conceitos.
Desde o outono ao inverno, nossa vida mudara e isso incluía a ausência da nossa união. Questionei a mim mesmo porque a minha felicidade abalava tanto a estabilidade daqueles depositei total confiança e que me decepcionaram na primeira oportunidade. Sou um vampiro cheio de questionamentos e mesmo negando tudo o que me fazem, no fundo, guardo a mágoa em meu peito. E se não fosse por Harry e Justin, estaria no ponto alto de meu estresse.
Era um fim de tarde e a neve estava densa sob o solo, cobrindo as árvores moribundas e levando consigo a beleza das minhas tulipas. Sentando em meu canto, observo Harry e Justin movendo-se na sua aprendizagem de golpes especiais que meu irmão teria inventado. Não compactuando em perder meu tempo com esses devaneios, fico lendo embaixo da árvore e espiando o que eles faziam.
— Permite que eu lhe faça companhia?
Escuto uma voz estridente acima de mim, ergo meu olhar ao notar Zayn parado com um olhar submerso a paisagem. Abaixo meu livro e aponto para o vazio à minha frente.
— Achei que não fosse mais voltar. Na verdade, que não iria se aproximar de mim por causa da sua revolta. — comento, observando Harry derrubar meu irmão e sorrio. — A que devo sua presença ou devo dizer, sua compaixão?
Meu tom duro envolve Zayn que na mesma hora mantém seus dedos pressionados na perna.
— Não julgo sua raiva e não tiro sua razão referente a isso. — forço um sorriso e mantenho em silêncio para que ele fale. — Venho acanhado, pedir desculpas pelo meu comportamento persuasivo. Não estava em bons momentos para agir com sensatez diante ao Harry e você.
— Diz isso em ironia ou devo me acalmar com sua vanguarda?
— Elliot, deixe disso. Eu não estou mentindo sobre estar a favor de vocês dois. — Franzi o cenho, tentando extrair qualquer indiferença da sua parte e seus pensamentos me revelam a verdade. — Viu? Não estou fingindo.
Cruzo os braços, encarando a neve à minha frente e enterro meus dedos, em seguida, para sentir sua intensidade.
— Por que foi tão difícil aceitá-lo? É tão complicado saber que estou feliz ao seu lado?
— Eu o amo. Por isso não consegui seguir com essa ideia na minha cabeça e não posso forçar que me ame na mesma intensidade quando seu coração sem vida pertence a outro.
— Que bom que sabe.
Fecho os meus punhos, amassando uma camada de neve na palma e o acertando no peito. Zayn me lançou um olhar travesso e um sorriso largo, ao perceber que eu fazia o mesmo para si.
— Confesso que mereci.
— É você mereceu.
Trocamos olhares discretos e voltamos para Harry em sua luta com Justin. Ambos tentavam imobilizar um ao outro e falhavam constantemente por serem desastrosos. O clima estava agradável, me sentia mais leve pela presença de Zayn e percebia a distância grave que Selena teria feito entre nós.
— Zayn?
— Sim?
— Obrigado por voltar. — sinto um aperto na minha cólera e um sorriso de retribuição da sua parte. — Eu...
Iria lhe confessar algo de estrema importância, mas seria tarde, as nuvens negras estavam se formando no céu e o vento era rebelde conforme elas surgiam. Levanto as presas, encarando ao meu redor quando Harry parou sua luta com Justin para ficarem ao meu lado. Ouvi Justin perguntar o que poderia estar acontecendo e não pude responder a ele por estar concentrado em Selena surgindo com Helena e algumas outras pessoas encapuzadas. Seu olhar era superior para mim e suas vestes cintilavam no vermelho e verde escuro. Apenas mantendo nosso contato visual, eu sabia o quão grande seria sua traição.
— O que é isso? — Justin indagou coberto por confusão.
— Vim para acabar com essa besteira. Junte-se a mim, Justin, se não quiser sofrer as consequências da escolha de seu irmão.
De pés firmes, Justin me encarou e voltou-se para Selena a questionando o que teria lhe acontecido.
— Não é o que aconteceu, se trata do que vai acontecer. Elliot cometeu o grande erro de desafiar a nossa estabilidade, preferiu transformar um humano em vampiro a ter que condescender a sua insolência ao me magoar. Afundou-me da pior forma como seus pais fizeram com a minha família. E eu estou aqui para vingá-los.
— Não se trata das minhas escolhas, sua ira, mas sim da sua mágoa e vida amarga. Saiba que não importa o que faça, eu vou manter-me firme na minha decisão e estarei para arcar com as minhas consequências.
Selena me encarou de longe e não recusei ao ver dos seus lábios sussurros referente a magia negra.
— Vou fazer com que pague por tudo o que me causou.
Justin berrou, entrando na minha frente e correndo para atacá-la, mas Selena estava forte e diferente. Suas mãos ergueram o corpo do meu irmão para o alto quando ela lançou a ele uma maldição, não consegui agir com destreza, pois ela teria finalizado o seu ato. Assisti o corpo de Justin cair contra a neve e um sorriso se formar nos lábios da bruxa.
Em rosnados graves, meu irmão apoiou-se no arbusto enquanto suas vestes rasgavam e pelos surgiam por todo o seu corpo. Os estalos dos seus ossos, revelaram as enormes patas e o mesmo seguiu para seu rosto deformando-se até que ele parecesse um animal horrível. Com as presas do lado de fora, Justin teria se transformado em um lobisomem cruel e dei um passo para trás ao vê-lo rosnar para mim.
— Você é uma víbora! — Zayn gritou para Selena.
— Como pode desgraçar a vida do meu irmão que te amou tanto? — indago, olhando de relance para o lobisomem parado ao lado dela.
Selena não demonstrava remorso ao encarar Justin, portanto, não custou muito a ela, sorrir indigente.
— Lembre-se que a culpa é sua, Elliot. E por esse motivo, vou acabar com tudo o que tem. — Suas mãos de erguem e Zayn é jogado para o outro lado. Tento me mover, mas a bruxa tirava os meus pés do chão e imobilizava o corpo de Aiden em seu canto. — Você irá assistir o grande amor da sua vida morrer, Harry Styles, a cada estação que surgir irá amá-lo até que seja você aquele que tirará a sua vida com um beijo. Essa é a maldição que jogo para as duas almas perdidas!
Os formigamentos dominam a minha pele e o gosto amargo entoa na minha boca. Balanço a cabeça, sendo jogado nos braços de Harry assim que o mal nos é lançando. Fito seus olhos por um segundo, tendo a necessidade de beijá-lo e percebia que o mesmo valia para ele. Sendo forçado por saber qual seria nosso destino, coloco minha mão em seu rosto e me inclino para juntar nossos lábios.
— Eu o amo, para todo o sempre.
— Não posso te perder, Elliot! — praguejou Harry, lutando contra seus movimentos.
— Está tudo bem, meu amor. Eu vou esperar por você. — disse com tranquilidade.
Harry não saberia os motivos da minha tranquilidade, mas tenho a certeza que quando fosse o momento certo ele descobriria. Fecho os meus olhos, juntando nossos lábios pela última vez e ao sentir meu corpo desfalecer em seus braços e o ar suprimir meus pulmões novamente, vejo de relance uma bruxa branca gritar para mim: “Você caíra dez vezes, na vigésima vez você ganhará a força e na trigésima acabará com todo o mal”. Mas eu não estava na vida real, as lacunas obscuras e o ardor do inferno me puxavam para baixo, quando a luz acima da minha cabeça me revelou aquela voz angelical.
O beijo da escuridão me surpreendeu em seguida, levando a minha sobriedade e sensatez. Até que não restasse nada da minha imortalidade.
...
Beaumont, momento atual
Morada da noite
— Droga! — Acordo em um pulo.
Minha cabeça estava doendo devido ao meu ato e era perturbador a cena que teria vivido em sonho. Harry me encarou assustado, sem entender o que estava acontecendo. Eu estava em choque e até então, não poderia explicar a ele meu lapso de emoção. Minhas mãos estavam tremendo, não acredito que recuperei uma lembrança passada e não acredito que descobri um pouco da verdade sobre a minha vida.
Eu não sabia distinguir nada. Não estava preparado para tamanhas informações.
— Louis, me diz o que aconteceu? Teve outro pesadelo? Que informações são essas?
Depois de vivenciar a minha confusão interna, consigo encarar Harry. Lembrando dos seus medos e do que vivemos juntos. De todos os detalhes que àquela lembrança me fez embarcar e agora, conseguia entender os motivos da sua dor e da ligação com Justin e Zayn, até mesmo com Selena. Segurei a mão do meu namorado, e em seguida o beijei, sussurrando ofegante que teria lembrado do nosso passado.
Notas Finais
Mds muita informação!!!
Sim, eu sei, é porque eu sou louca gente e essas coisas saem da minha cachola!
Já não bato bem e ainda escrevo uma história assim...
Desculpem os erros, se não gostaram da forma que saiu, pode deixar que eu vou tentar melhorar :-/
Então, o que acharam desse Louis do passado? Sobre a vida do Harry?
O que acharam do capítulo?
Espero que o domingo de vocês tenha sido maravilhoso ♥♥♥
Tenho surpresas pra vocês, mas não direi hauahauah
Se você chegou aqui, comente "Descoberta"
Até o próximo capítulo ♥♥
Obrigada pelos favoritos e quem está comentando, eu sou grata, amo vocês!!
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