Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo vinte

Sábado... Considerado por muitos o melhor dia da semana... Na verdade, essa semana não foi tão interessante e animada como a última. Não teve novas amizades, beijos rápidos ou danças de virar a noite. Muitos menos vi meus amigos, sejam eles com ou sem rosto.

Não, foi normal e entediante. Não saí da rotina de acordar, ir para a escola, fazer provas e voltar para estudar mais. Se é de alguma importância, pelo menos Dália e companhia passaram bem longe de mim e isso pode ser bom, mas conhecendo Dália como eu conheço, algo muito ruim vem por aí.
Aquela frase não me deixou em momento algum:

É melhor se despedir da escola.

Será que ela falou sério sobre me fazer ser expulsa da escola? Quer dizer, ela é sobrinha da diretora, porém isso não dá o direito de ela expulsar ninguém, não é?
E também não pode influenciar a diretora a fazer isso, certo? Ela, como responsável da escola, deve ser imparcial, estou errada? Por mais que não tivesse nada de imparcialidade naquela suspensão...

Balanço a cabeça, estou com perguntas demais e respostas de menos e acredito ser essa a condição da existência humana...
Caramba!
Essas provas estão me mudando!
Estou até falando com palavras chiques...

Bom, são minhas últimas avaliações e a festa de fim de ano se aproxima! Quer dizer, eu vou conhecê-los!
Finalmente!
Deveria estar mais animada, mais ansiosa... Tento buscar isso em alguma parte minha, mas nada vem. Só mais e mais tristeza... Como um mar, afogando qualquer lampejo de sentimento bom.
Distraída com meu frozen gelado e o calor quase infernal do dia abafado, não percebo que alguém se aproxima até a pessoa tocar em meu ombro.

- Bom dia, Lisa.

- Bom dia, seu Domingos.

- O que faz com o uniforme em um sábado?

- Minha última prova do ano. Adeus, fundamental.

- Isso é ótimo. A ligação com Raviel ajudou em alguma coisa?

- Ajudou sim. Muito obrigada. E agradeça a ele também.

- É claro. Não há de quê, minha criança. O que acha de comemorarmos a sua mudança? O fim do seu fundamental? Posso fazer aquela geleia de frutas vermelhas que você adora e compro umas torradas.

- Seria incrível, seu Domingos. Dona Vive também vai estar lá?

- É claro. Temos muito orgulho de você. É como a filha que não tivemos, sabe? - na verdade, não sabia. Nunca imaginei que me vissem assim. - Bom, é melhor ir andando. Não quer se atrasar para seu último dia antes do Ensino Médio, não é?

- De fato. Preciso ir andando. Obrigada por tudo.

- Não precisa agradecer, estamos mandando boas energias.

Não posso mentir, essa conversa me deixou mais animada, mais esperançosa de que eu sou alguém.
Cheguei à escola com um sorriso no rosto, ignorei qualquer olhar torto que me lançavam, afinal tinha um compromisso para lá de divertido depois da prova.

Estava quase saltitante quando uma palavra me lembrou de algo super importante que eu consegui esquecer: a formatura!
Caramba, eu nem me lembro quando falaram disso na sala. Eu estava dormindo, será?
Que dia deve ser? E horas?
Quer saber, minha formatura vai ser com Bia, Caio e Diego.

Deixei a mochila na sala e saí, fui ao banheiro. Depois passei na cantina, comprando uma garrafa de água e uns chocolates para encarar a longa prova de matemática.
Pela primeira vez, passei alguns minutos no jardim, expondo meus cachos ruivos e meu corpo fora do padrão para quem lá estivesse presente.

Não é como se eu não estivesse me importando, mas a música está alta demais para ouvir comentários maldosos ou risadas sarcásticas.

Olhei o relógio do celular, faltam cinco minutos para o sinal. Sigo para minha sala, mas algo está errado. Muito errado mesmo.
Todos os alunos estão amontoados ao redor de uma mesa, até mesmo alguns que eu não conheço, ou seja, devem ser da tarde.
Consigo sentir um tipo de tensão estranha e há um cheiro forte de álcool pelo ambiente. Até a diretora está lá, com um ar de susto e repreensão. E então, todos se voltam para mim.

- Pode explicar isso, Elisabeth? - a minha mochila é o centro das atenções, ela está caída e encharcada.

- O que está acontecendo? Por que minha mochila está no chão?

- Tenho uma pergunta melhor: por que tinha bebida alcoólica na sua bolsa?

- Hã? Eu não bebo. Nunca faria isso. Precisam acreditar em mim.

- E o celular de Dália, o que faz no bolso maior de sua mochila?

- Está todo molhado! Olha, você estragou ele! - choramingou Dália em meu rosto.

- As duas em minha sala agora.

Ai, caramba. Eu não fiz nada disso. Tenho certeza de que ela armou para mim. Mas como? Como eu vou provar minha inocência para a tia de Dália.

Meus pais foram chamados, Caleb teve que deixar o quartel e foi o maior alvoroço. Tudo passou em um borrão de lágrimas, acusações falsas, a voz de Dália em minha cabeça e as lembranças de suas ameaças.

Eu só conseguia repetir que eu não tinha feito nada, que era inocente. Mas ninguém estava ao meu lado, a cena toda era uma grande prova contra mim.
Já não sabia o que estava acontecendo, parecia um sonho, ou melhor, um pesadelo.

Não. Não. Não.

Meus pais... Eu podia sentir a desaprovação deles. Mais de Caleb do que de Thiago, mas sentia. E dói tanto... São os únicos que poderiam me defender, porém não é isso que está acontecendo.
Por quê? Por que essas coisas estão acontecendo? Por que tudo parece piorar a cada dia?

Uma tontura se abateu contra minha visão, dor de cabeça e tremedeira. Estou em choque enquanto papéis e papéis rolam na minha frente. Quero ouvir mais do que ruídos misturados e vozes disformes.
Até que uma frase se destaca acima das outras:

- Elisabeth Lins, você está expulsa dessa escola.

Quase posso sentir o olhar de Dália falar "Eu avisei".
Por favor, alguém me diz que é mentira.
Eu só quero me abraçar a alguém e chorar todo o meu ser.
Mas ninguém quer me abraçar agora. Ninguém quer abraçar isso no qual me tornei.

Ela venceu e eu estou expulsa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro