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Capítulo quinze

Livre, eu me sinto completamente livre. Podia sentir tudo e nada naquele momento, cada música parecia ser tocada com a minha alma e o lugar tinha uma energia tão boa que era impossível ficar parada.

Em dado momento, fui em direção ao balcão de comidas e pedi uma cestinha de salgadinhos e um refrigerante. Alguém parou ao meu lado, fazendo um pedido que não prestei atenção até ouvir quem estava ali.

- O que é que você está fazendo aqui? - ah, não. Não é possível. Me diz que não é real. - Quem te convidou, rolha de poço? - eu não sou obrigada a responder, não é? Apenas respirei fundo, dei-lhe as costas e me preparei para voltar para a minha mesa. Mas a mão de Dália, com suas unhas impecáveis, agarrou meu ombro e me forçou a encará-la. - Seria uma pena manchar essa sua capa de botijão alugada, não é?

Fechei os olhos, esperando aquele copo de refrigerante de cola virar na parte bege do meu vestido. Ergo os braços para tentar me proteger, enquanto imagino quanto será a multa por isso. Entretanto, nada aconteceu.

- Por que está incomodando a minha convidada, maninha? - Cecília estava de pé atrás dela, segurando sua mão e impedindo que Dália jogasse tudo em mim.

- Não acredito que você convidou essa baleia, Cily!

- Em primeiro lugar: mais respeito com Lisa; em segundo lugar: quando a festa for sua, tenha sua própria lista; e, por último: se chegar a menos de dois metros de Lisa, receberá o convite de passar pela porta e ir andando para casa. Não quer gastar seu sapatinho, não é, "maninha"? - imaginei que Dália dispararia alguma frase de ódio ou começaria a se debater e gritar com Cecília. Mas seu olhar transmitia raiva, apreensão e dúvida entre reagir e abaixar a cabeça. Surpreendentemente, ela escolheu a última opção e sumiu tão rápido quanto tinha aparecido.

- Muito obrigada. Eu não sei nem como retribuir. Ninguém nunca me defendeu de nada.

- Cily é incrível, não é? Quando crescer, quero ser igual a ela. - brincou Luzia, abraçando a amiga por trás.

- Não foi nada. É minha amiga agora. E ninguém tem o direito de mexer com você. Ah, não deixe minha irmã fazer essas coisas com você e não tenha medo de reagir, tudo bem? Ou fale comigo que eu resolvo.

- Certo.

- Então vamos parar de conversa que tem salgadinho fresquinho! - a aniversariante recosta no balcão de mármore em uma pose confiante. - Com licença, o senhor poderia entregar três copos de "refri" na mesa quatro? Muito obrigada.

Enquanto recarregávamos as energias, fiquei observando os outros convidados que pouco conhecia. As pessoas são tão diferentes, fingem tantas sensações que nunca foram capazes de sentir, eu nunca sei dizer o que é verdadeiro e o que é falso.

De longe, avisto o grupo de Dália separado dos demais, tentando convencer uma garçonete a servir bebidas alcoólicas para elas. Dou de ombros, Cily parece ser bem dura em relação a regras.

Não posso mentir, os drinks estão lindos e para lá de convidativos. Mas não foi para isso que eu vim. Encaro cada um dos meus amigos à mesa, meio que parando nos olhares animados deles. Me falta atenção às palavras deles, já que todo meu foco está na energia que eles compartilham inconscientemente.

- Lisa? E você? O que acha? - Lu foca em mim com um sorriso.

- Hã? Acho o quê?

- Prefere praia ou piscina?

- Hum, acho que nenhum dos dois. Prefiro aquelas piscinas naturais cristalina próximas às cachoeiras, sabe? Elas são calmas, límpidas e refrescantes. São ótimas para refletir.

- Então você prefere piscina?

- As naturais contam?

- Acho que sim.

- Então é.

- Você está bem avoada, hein? Está tudo bem? - Cecília parecia realmente preocupada.

- Ah, nem se preocupe. Ela está perdidinha no meu irmão! 

- LUZIA! 

- Jura? Se precisar de uma designer para a casa do casal, estamos aí.

- Querem parar vocês duas? Está deixando a menina envergonhada. - pelo menos Julian não está travado como eu. Elas riem com tanto gosto.

- Eu... Eu... Preciso ir ao banheiro. - levanto-me bruscamente, meu rosto está fervendo. Tudo me parece muito quente de uma hora para outra.

Abano o rosto e ando rapidamente até os banheiros. Alguém vem atrás de mim e segura meu braço: é Julian, com um ar agitado.

- Desculpe pela minha irmã. Acho que ela não está respeitando os limites da brincadeira. Prometo que não se repetirá.

- Não se preocupe com isso. Eu realmente preciso ir ao banheiro.

Continuei meu caminho de cabeça baixa, como se a festa toda tivesse parado apenas para me encarar e tornar o cenário ainda pior. As lembranças de inúmeras pessoas rindo de mim voltam com toda a força, sinto minha respiração ofegar. Risadas. Malditas risadas. Parem! Por favor!

Em minha correria, esbarro em alguma garota, mas não paro. Adentro uma das cabines e encosto as costas em uma das paredes, concentrando todas as minhas forças em normalizar a minha cabeça acelerada.

Calma. Calma. É só uma brincadeira, não é? 
Quer dizer, o Julian... Nunca gostaria de mim. De onde surgiu a história? Por que essas coisas acontecem comigo?
Repentinamente, a porta do banheiro abriu e fechou bem rápido.

- Até numa festa você consegue ficar sozinha, não é? Uma aberração como você não deveria estar aqui. - a raiva daquela voz tomou conta de todos os meus sentidos.

- Qual é o seu problema, Dália? - vocifero assim que saio da cabine. 

- Ih, a baleia resolveu levantar a voz contra mim? Perdeu a noção do perigo, adotada?

- Que perigo, Dália? Você não tem a menor autoridade aqui. Sua tia não é diretora da festa! Eu sou gorda e você é magra, qual é a diferença?

- Eu vou te mostrar a diferença. - uma de suas mãos se aperta contra meu pulso, minhas cicatrizes latejam contra a renda bege. Como isso dói. Lágrimas começam a borrar minha visão.

- Lisa, eu vou dançar ago... Dália, saia daqui.

- Vai mesmo me expulsar da sua festa? Papai e mamãe vão adorar saber disso.

- É meu aniversário de vinte anos, por favor. Deixe de ser uma criança e saia da minha festa.

- Mas... Mas...

- Agora, Dália. Não quer que eu chame os seguranças, não é? - e eu estava ali, muda, observando toda a situações. Sentimentos conflitantes enchiam meu peito. Queria rir da cara de Dália, mas não queria alimentar seu ódio, seu desejo por vingança. Porém, naquele momento, eu aprendi a reagir. - Eu adoraria que você me visse dançar. E cantasse parabéns com todo mundo.

Agarrei sua mão bem cuidada e decidi que eu faria essa festa ser mais marcante, eu iria agir.

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