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Olá Garotas!

       Meus olhos se abrem aos poucos numa grande sonolência. Passos pesados no meu lado, o frio que me envolve. Vejo alguém de pé na minha frente.

— Acorda garota, minha grande amiga — É uma voz feminina, abro mais os meus olhos e tudo agora está mais nítido. É ela, a Madame Luar.

— Que bela surpresa — Ela solta uma leve risada por causa do meu deboche. Sentada na mesa me observando, percebo que estou na sala de interrogatório, com dois homens armados na sala ao lado da porta.

— A grande Estrelar Noir, nunca perdeu sua essência. Amava seus deboches na época, sério. — Ela sai da mesa, puxa a cadeira e se senta, olhando nos meus olhos. Ela mudou, seus cabelos loiros, acho que agora ela deve ter uns trinta anos.

— Ah não fode.

— Não mudou mesmo. Saudades daqueles dias que éramos jovens, lembra do grupo "Os Improváveis" escolhemos esse nome porque queríamos chamar atenção, colocando um nome mais idiota possível. E a gente nem sabia lutar, e foi bem legal quando prendemos o uns bandidos por ai. Pena que você e a finada Brocker saíram — O jeito como ela mencionou a minha irmã me causou algo nos nervos. O jeito como ela falou, o desprezo em sua voz.

— Não fala da minha irmã, não abre a boca pra falar dela — Ela solta um sorrisinho.

— Desculpa, eu só estou dando meus sentimentos a você. O que houve com a Melissa é algo que me deixa muito triste.

— Não fala da minha irmã — Estou ficando muito furiosa, desgraçada.

— Porquê? Vocês duas saíram da equipe e hoje, nosso Capitão Revanche, na época ficou arrasado. E você acha que ficaria barato por isso? Você tá aqui hoje Daphne porque ele próprio mandou buscar você — Do que ela tá falando.

— O que? Tô aqui a toa? Vocês mataram Douglas a toa? — Ela faz uma careta com os lábios, completamente fria com a situação.

— Sabe como é, precisamos mostrar serviço. E Douglas foi necessário morrer certo? Sabemos que ele te deu informações privilegiadas e assim como você, ele tem acesso a informações que tem de Aprimorados por aí. E um deles é o Capitão Revanche.

— Ele comprou vocês não foi, o Capitão? — Já entendi tudo, olhando para ela é nítido que ele fez isso.

— A polícia na verdade está no lado da justiça, e a cara da nossa justiça aqui em São Paulo é o Capitão Revanche.

— Ele é um idiota

— Ele é poderoso. O mais forte de todos. — A convicção dela chega me assustar, eu hein.

— Vem cá esse discursinho de mais forte não é do merda do Titânio não? Ele vive repetindo que é forte aqui e ali, vocês são tudo bando de farinha no mesmo saco. Já que não tenho nada pra fazer aqui, eu vou embora.

— Calma fique aí, porque tá com pressa? — Já estou na porta, mas os dois policiais fecham o caminho.

— Não tô afim de bater papo, quer conversar, faça terapia.

— Você é muito estressada, sabia disso? Você não tá entendendo… Você se lembra o que aconteceu com os outros da equipe? Eu tô aqui, mas a Brocker ou Melissa chame como quiser,  o Homem - Chamas, O Capa Vermelha, Cavaleiro Místico e O Feiticeiro… Sabe o que houve com todos eles Estrela Noir??? — Ela citou o nome de todos, e isso estranhamente me deixa preocupada.

— O que houve? — Nunca senti algo assim, estou preocupada, não quero me lembrar daquilo…

— Ligue os pontos, jornalista — Ela recosta na cadeira soltando um sorriso para mim.

— Eu não tenho contato com ninguém há anos, só vi você hoje e agora sem motivo aparente.

— Certeza? Éramos amigos, certeza que iriam atrás de você, mas o Capitão ficou com coração tão partido pela sua saída, que ele resolveu fazer o teste. Testar a sua força, a sua resistência, o seu poder — Onde ela quer chegar com isso?

— Que merda você quer dizer com isso — Não diga que…

— Ele testou toda a equipe por puro coração partido que você deixou nele Daphne — Ela tá de sacanagem. A Madame Luar se levanta da cadeira e anda devagar em minha direção, ela encosta a mão no meu ombro e no mesmo momento não me vejo mais na sala de interrogatório, mas sim na antiga casa onde nós, dos Improváveis nos reunimos.

     Vejo Capitão Revanche junto com toda a equipe, vestido com seu universo todo vermelho sangue ridículo, seus cabelos loiros bem penteados.

— Hoje eu os reúno para uma um acontecimento especial. Como sou o mais forte de vocês e todos aqui são muito fracos, eu gostaria de testar uma coisa — Ele bebe um líquido verde, cacete, é o mesmo que o Douglas me deu. Tudo isso são memórias que a Madame me trouxe… Os meus amigos da equipe, ficaram confusos com o frasco que ele tomou. O Capitão ficou estranho, se contorceu se virando na mesa e os outros tentaram ajudar.

— MAS QUE MERDA É ESSA QUE TOMOU CARA — Gritou o Capa Vermelha o pegando pelo braço, mas o Capitão o segura pela mão e arranca para fora. O grito é ensurdecedor, o sangue se espalha, e o Capitão se levanta, pega a cabeça do Capa e bate na parede várias vezes.

— NÃO SEGURA MINHA MÃO SEU BICHA DE MERDA, EU QUE MANDO NESSA PORRA CARALHO — O rosto do Capa ficou todo desfigurado com poucas batidas na parede.

    Os outros ficaram horrorizados, especialmente eu. Eles avançaram pra cima do Capitão, e sem se mexer, o Revanche atravessa seu braço no corpo do Homem - Chamas, e com um soco a cabeça dele voa pela sala, espalhando sangue por todo lugar. Depois o Cavaleiro Místico usa o máximo de seu poder, invocando uma espécie de energia. Mas o Capitão apenas andando o pega pescoço e o quebra. E agora só falta o Feiticeiro, que está paralisado, nem conjurar magia ele consegue.

— Capitão… Por favor… — O desgraçado soca o rosto do Feiticeiro, e o espanca várias e várias vezes, e ainda rindo com tudo isso.

— EU SOU O MAIS FORTE, EU CONTROLO TODOS VOCÊS, EU, SOMENTE EU, EU SOU DIGNO DE SER LÍDER, EU SOU DIGNO DE COMANDAR, EU SOU O MAIS FORTE CARALHO — Ele não para de espancar o Feiticeiro.

— Isso me excita — É a Madame Luar, com seu uniforme branco com detalhes vermelhos pelas linhas, ela está encostada na porta contemplando toda aquela cena. A Madame se aproxima dele, todo sujo de sangue com apenas restos do corpo do Feiticeiro em mãos. Ela abraça o Capitão por trás, que começa a chorar.

— Xiiu calma, calma, tá tudo bem, tá tudo bem — A memória está se desfazendo, até que vejo somente ela e o Capitão. 

      Agora estou de volta a sala do interrogatório.

— Ele matou todos em segundos. Depois disso, ele armou tudo para chegar a vez do Broker morrer, e agora é você que é a próxima. Eu tenho sorte que não serei, pois o ajudei nesses tempos sombrios — Estou tremendo, o Capitão está insano, precisa urgentemente em ser parado.

— Ele não me controla.

— Não? Eu sei que você tem medo dele Daphne… — Um barulho endurecedor vem do corredor, escutamos gritos, desespero, vindo do lado de fora, ela vai até a porta e escuta. Droga, deve ser ele. Eu injeto a droga sem ela ver, aquela coisa que o Douglas me deu. E começo a ficar zonza. A Madame Luar olha pra mim com uma expressão vazia e de horror. A porta se abre com tudo e a Madame é arremessada para parede…

     Silêncio… Quietude… Estou caída no chão e escuto passos lentos entrando na sala. Eu me levanto, e sinto meu corpo mais revigorado, me sinto mais forte, que droga é essa… Na porta vejo a silhueta e o sorriso inconfundível. Ele entra na sala. É ele, o Capitão Revanche.

— Olá garotas! Que saudade da família reunida de novo — Olho no fundo dos olhos dele, e ele retorna o olhar. Eu jamais sentir tanto pavor em toda minha vida, a presença dele causou um medo que nunca sentir em toda a minha vida… Memórias com ele do passado retornaram.

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