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Lembranças e Futuro

     Estou na minha antiga casa de quando era criança. Que merda é essa que o Pervert-Man fez comigo? Estou dentro das minhas antigas lembranças.

— Melissa, devolva minha boneca — A voz vem do meu antigo quarto, e eu me vejo com oito anos de idade, Melissa tinha doze anos aqui. Estou com uma roupinha vermelha com estampa de um urso, cabelo preto, solto e grandinho. Até que eu era fofa. A Melissa é a mesma coisa, magra, alta e com cabelos castanhos ondulados.

— Só devolvo se você parar de me encher o saco — Ele fala se referindo a alguma coisa, mas não lembro — Precisamos ir na casa do Bryan buscar ele, vamos — Daphne versão criança faz um biquinho emburrada e as sigo saindo de casa.

      No lado de fora, o mundo está todo sem forma. Só consigo ver o quintal e tudo em volta está vermelho com fumaças pretas em volta. As meninas desaparecem e me encontro sozinha. E inesperadamente elas retornam com o Bryan… Meu Deus… Eu esqueci disso.

— Eu sou muito forte, você viu isso Dah? — O menino fala dando uma risada para mim, que retorno, eles estão se divertindo. Mas a Melissa está um pouco afastada, falando com outra pessoa.

— Melissa a Débora não vem? — Débora? Que Débora? 

— Ela está naquele jeito maninha, de novo — Eu me vejo triste naquele momento. Estranho, que lembranças são essas? Eu não me lembro disso, o que está acontecendo???

— Iai Bryan, treinando mais seus poderes? — O garotinho está todo empolgado levantando uma pedra mais pesada que ele.

— Eu tô muito olha pra mim — Ele joga no chão, impressionando a Daphne, que faz a mesma coisa.

— Olha só, vocês dois são muito fortes hein! Eu consigo tirar essa força de vocês por um momento — Ela dar uma risadinha, se divertindo com eles.

— Assim não vale! Eu vejo um desenho muito legal de super herói, o Comandante Avante, eu amo ele, e ele nunca trapaça. — A Melissa ri dele, e Daphne está olhando a janela, estaticamente, eu me aproximo dela e vejo outra garota igualzinha a Melissa.

— Quando crescer você será herói também Bryan? Qual nome você terá? — Escuto a voz da Melissa atrás de mim, e sinto um tom doce e amigável dela pra ele, aquela garota que está na janela? Quem é?

— CAPITÃO REVANCHE, CAPITÃO REVANCHE, EU SEREI CAPITÃO REVANCHE — Eu e Bryan éramos vizinhos, agora as coisas estão se acabando, e eu nem vejo a empolgação dele, meus olhos estão naquela janela. Eu tento abrir mas minhas mãos atravessam a parede, e elas não me vêem. Débora sai de casa com tudo, empurrando a porta. 

      Eu tinha uma outra irmã? Ela é gêmea da Melissa…. Porque não lembro disso…. Como pude me esquecer dela em toda minha vida? O olhar dela para o Bryan é de um ódio sem tamanho.

— Tira esse menino daqui — Débora diz e todos ali ficam tensos, a empolgação das crianças perderam o brilho.

— Ei calma, não é assim as coisas, o que ele te fez? — Melissa tenta acalmar a Débora, que está espumando de raiva.

— O pai dele… Nojento igual esse moleque — Ela anda em direção ao Bryan e a Melissa a segura.

— Ei para, qual é a sua — Débora empurra Melissa no chão.

— Eu não quero esse menino aqui… Eu odeio ele — Débora começa a chorar muito ali na frente das crianças. Vejo Bryan assustado e chorando também. Ele chorando corre, pega aquela pedra grande que ele carregou e com apenas um braço ele arremessa na Débora, pegando bem na parte de trás da cabeça dela. Ela cai no chão morta. Estou tremendo. Tudo aconteceu rápido demais, o sangue espirra na Melissa, que está completamente em choque.

      A minha versão criança não esboçou nenhuma reação, apenas ficou ali, parada, vendo o corpo morto da Débora no chão com a sua cabeça estourada. Como pude me esquecer de tudo isso? 

     Nas sombras da fumaça preta, eu vejo o meu pai. Como ele tá diferente aqui, faz anos que não o vejo. Ele está com cabelo grisalho, com terno preto e anda em direção a gente, e estamos completamente paradas, e o único som que escuto são de seus passos pisando sobre areia do quintal.

— Pobre meninas — Ele agachou em minha altura e coloca as mãos na minha cabeça. — Vocês não se lembrarão mais disso — Ele faz o mesmo com a Melissa e o Bryan. As três crianças dormem imediatamente.

     Ele pega o corpo da Débora em seus braços e lágrimas saem de seus olhos.

— Daphne, ou Melissa, um dia vocês verão essa lembrança. Vocês duas passarão por muita coisa e alguém para fuder com vocês vão te mostrar as piores lembranças, eu sinto isso. O que eu fiz foi para o bem de vocês, eu sinto que verão essa pequena parte da memória de vocês, por isso eu estou falando com vocês — Pai… Ele sempre foi um homem reservado e quieto em seu canto, vivia em seu escritório atolado de trabalho. Nunca ouvi um "eu te amo" vindo dele. A minha mãe vivia trabalhando também, mas sempre muito amorosa e mais presente possível. Agora me pergunto, meu pai tinha poderes?

      Eu não sei o que sentir, falar, pensar. Nunca passou pela minha cabeça que teria outra irmã, meu corpo está tremendo com isso, meu coração dói, minha alma está estraçalhada. E tudo em volta fica em um completo vermelho, a casa, o meu pai, marido desaparece e me encontro sozinha no vazio escarlate.

      Escuto uns pingos…. Pings…Pings…. Pings… A fumaça na minha frente forma uma criança, é o Bryan… Mas porque? Ele está brincando com dois bonecos, um deles é o Super Homem, ele sempre gostou desse herói.. Um homem aparece na frente dele.

— Você disse que mexeram com você na escola? — Voz rouca e grossa se dirigiu ao Bryan

— Sim papai, tem uns meninos mexendo comigo. 

— Venha comigo. Para de brincar isso é coisa de gente fraca. Você é forte, não pode ser fraco — Ele dar um tapa no rosto do Bryan.

— Me desculpa pai. — Sua voz embargada, completamente indefeso.

— Você vai começar a usar sua força, eu não fiz você a toa, use sua força — O pai é firme e frio com o garoto.

— Mas a mamãe diz para não usar a força.

— A sua mãe é adúltera, não tem moral para falar. E é aí onde você vai usar sua força — Ele segura Bryan pelos braços, eles desaparecem e atrás de mim, reaparecem novamente.

— Não, não, por favor não — O pai de Bryan segura o cabelo da esposa, ela está chorando copiosamente. Porque estou vendo as lembranças do Bryan? O que tudo isso tem a ver comigo?

— Bryan, você quer ser um herói quando crescer não é? A sua mãe fez coisa feia, ela traiu o papai, ela beijou o seu tio Paulo. — Ele puxa com mais força o cabelo dela, que se agoniza de dor e se acaba no choro.

— Papai, por favor… Para com isso — Ele fala devagar, com uma expressão de choro, o seu medo é visível.

— Hoje você será forte. Soque a barriga da sua mãe — Ela começa a gritar, desesperada. — PARA DE GRITAR PORRA — Ele grita com a mulher, que para imediatamente de fazer escândalo.

— ANDA CARALHO, BATA NA SUA MÃE PORRA, COM TODA SUA FORÇA CARALHO — O menino caindo no choro vai até a sua mãe e soca com muita força a barriga dela, fazendo aparecer todas as suas tripas, a sensação de carne humana é sentida pelo seu braço atravessado pelo corpo de sua mãe. 

     Que cena horrível. O pai larga a moça e a deixa cair com seu corpo estourado no chão. Ele se vira para o Bryan, que mal pisca seus olhos. Meu Deus, que horror.

— Você é o homem mais forte do mundo. Agora coma os restos dela — O menino olha para ele incrédulo.

— O que? 

— Você me ouviu, coma agora a porra das tripas da sua mãe — O menino obedece sem questionar novamente. Ele pega a carne dela e coloca na boca, suas mãos cheias de sangue.

     Eu não consigo mais ver isso, não consigo, preciso acordar, preciso acordar.

………

     Me desperto. Estou amarrada na cadeira, em uma casa bem bonita e charmosa, no meu lado está o Soldado Patriota. Escuto passos pesados. É o Capitão Revanche.

— Você viu o meu passado, não foi? Você viu o meu papai. Acho incrível como somos conectados, porque eu me lembrei do que fiz com a sua irmã. Você viu o meu papai… Minha mamãe… Agradeço ao Pervert-Man — Bryan parece está diferente, distante e afundado em suas tristezas, e ele solta uma risadinha, o cara não está em si, o vejo fora de controle.

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