Capítulo 21 - ÁRVORE SACRA
Z levanta a amada no colo e leva ao carro forte, logo seguida saindo em fuga. Dirigem alguns quilômetros até um parque afastado da cidade onde deixou seu carro, enche a mochila com dinheiro e guarda no porta-malas. Coloca Kathelly com cuidado, deitada no banco de trás e vai embora abandonado o carro forte com milhões em dinheiro. Longe do local liga para polícia passando a localização do veículo, quebra o celular e joga fora para não corre riscos de se rastreado.
Kathelly dormiu o resto da tarde, despertando ao anoitecer. Z deu um tempo para ela fica a sós com seu luto, horas depois preparou um lanche e levou a ela na suíte do primeiro anda.
Sentada na janela com os pés nas tenhas de barro, sentia a brisa fria do mar toca as lagrimas silenciosas que escorria pela sua pele pálida, ouvindo os murmúrios solitários do oceano. Z entrou em silêncio colocou o prato sobre a mesa e deligou o celular dela, que vibrava com a ligação de Looyze, avia 12 chamadas perdidas. Aconchegou-se com ela na janela lhe abraçando, beijado suas bochechas com seus lábios mornos, apoiou sua cabeça no ombro da amada sentido o perfume, seu coração pulsava rápido. Kathelly vestia um moletom cinza dele, não disse nada apenas segurou a mão de Z forte sentindo sua presença real. Era o que precisava para o momento.
- Eu o matei - Sussurrou ela, quase imprescindível.
- Não diga isso, foi um acidente - Z disse baixinho no ouvido dela - Não tinha como sabemos. - Também estava arrasado, mas não queria demostrar. Deveria ser forte por ela. Entre os dois, era o mais culpado.
O Silêncio se estendeu e ela continuava em seu luto perpétuo, até cai no sono profundo nos braços do amado.
Kathelly ficou cansada porque corria, até percebe que sonhava e não era ela e sim Andrômeda, entrava em um palácio de cor marfim, torres bem altas e pontiagudas. Diferente do que vivia que era rustico em pedras, estilo clássico. Por dentro o sol refletia no alto teto de vidro sobre os lustres de cristais, o piso liso de mármore branco destacava o grande salão descomunal. Andrômeda nuca avia visto tal arquitetura. O silêncio profundo causava ecos com os sons das pisadas rápidas, criados olhavam curiosos de longe. Dirigiu-se direto ao trono onde estava ela a imponente e radiante com seu vestido vermelho escarlate vivo com calda que descia pelos degraus sobre postos, Minerva, sentada em uma postura ereta e soberana, com sua beleza incomum, seu cabelo branco decaía abaixo da cintura como ouro reluzente. Abriu um logo sorriso como se já aguardasse a presença da garota.
- Minerva - disse Andrômeda respirando fundo.
- Não disse que iria volta - Falou Minerva em um tom sábio e sedutor. - No que posso ter ajuda? - Levantou-se do trono.
- Você falou que poderia me conceder tudo que desejasse. - Nítido um desespero na voz da garota.
- Sinto sua angústia, sua alma chora.
- Preciso da sua ajuda, pago o que for p...
Andrômeda foi interrompida, pela jovem que a escutava com atenção.
- Cuidado com as palavras. Desejos podem ser perigosos quando pedidos com o coração conturbado.
- Não me importo. Preciso me livra do Príncipe Destiny. Ele vai acabar me matando ou a Princesa Ellè.
- O que seria a vida sem dor e decepções, minha clara menina. Aconselho não usar magia para interferir no fluxo normal da vida.
- Por favor, te imploro - Andrômeda ajoelhou, chorando.
A feiticeira levantou a garota pelo braço, e a levou até varanda do salão, onde do alto da colina observou todo o reino que se estendia por muitos quilômetros.
- Sobre minha proposta para você vim viver aqui? Creio que não a considerou.
- Desculpa não posso. Não seria justo abandona Ellè, que tanto fez por mim.
Minerva inspirou, tomando uma postura soberana. Completou:
- Compreendo. Ama é uma fraqueza que nos acorrenta.
Andrômeda se admirava com a inexpressividade dele.
- Tem certeza que quer fazer o desejo?
- Sim, preciso salva Ellè daquele monstro. Agora e a minha vez de fazer algo por ela.
- Antes preciso que saiba, que a magia cobra um preço, geralmente um valor bem caro. Que mesmo fazer isso? - Minerva aqueia a sobrancelha, destacado seus olhos violetas.
- Pago qual quer coisa - Afirma rangendo os dentes, em lembra do sofrimento. - Qual e o preço?
- Sangue. A magia cobra com sangue.
A duas se manteve em silêncio por um instante.
Andrômeda estremeceu, se a morte do Príncipe Destiny fosse o preço a ser pago, pela sua liberdade e da Princesa Ellè, seria justo por todo o sofrimento que ele lhe causou durante esse um ano e meio.
- Assumo o risco - Andrômeda disse confiante.
- Qual seu desejo, criança? - Minerva repousou seus dedos finos na face da garota, percorrendo pelos longos cabelos negros.
- Quero poder! - As palavras soaram grave e eloquente. - Quero que me torne a mulher mais poderosa do continente, para que não exista ninguém a me proibi de ir ou vim. Onde minhas paravas soe como o rugido de uma leoa e a pessoas se prostre perante mim. Só assim viverei em paz.
Por instante Minerva parece te um leve sinal de tristeza no olha. Focou os olhos de Andrômeda e disse:
- Você seria uma grande Magic.
A menina retribuiu com sorriso tímido e sincero.
- Para o feitiço, preciso de alguns fragmentos daquilo que mais ama, odeia e abnegar. Concluindo com seu sangre no ponto A, para sela a conjuração sobre a responsabilidade do seu ato. Vou te ensinar o que deve proferir ao recolhe os fragmentos e o que dizer no rito. - Minerva ensinou a garota as palavras magicas.
Kathelly percebeu que Minerva conseguia sentir sua presença no recinto. Sua íris violeta brilhava quando a focava.
- Quando concluído o feitiço, quanto tempo demora para surgir efeito?
- Criança, a magia e livre, imprescindível. Atua da forma que bem entender. Pode levar um segundo ou mil anos, isso a magia decide. Seu desejo pode ser realizado exatamente o que pediu ou apenas acontece uma mudança no clima. Sou apenas a propiciadora que contém os segredos dos ritos. Entende o que digo Andrômeda?
- Entendo. Quero correr o risco.
- Assim seja.
- Como saberei, quais fragmentos trazer?
- Isso, apenas você sabe - Minerva abraçou a garota com afeto, que jamais teve com outra pessoa.
Nos três dias seguintes, Andrômeda vagueou pelos seus pensamentos tentando descobrir o que levaria a feiticeiras. Já que nada especificou. No quarto dia, foi a sala de costura e pegou a tesoura de cabo dourado e afiou até um brilho percorre pela lamina. Escondeu enrolada na tira de pano e guardou dentro do colchão na sua suíte. Hoje era um dia favorável, a noite das dançarinas onde a maioria dos homens, nobres e plebeus, novos e velhos, iria passa a noite se embebedando. Quando despertou na madrugada fria a noite estava perfeita com uma lua cheia que clareava toda suíte, as cortinas e janelas abetas estrava uma brisa gélida. Ao seu lado o Príncipe Destiny dormia em sono profundo sem vestes, como sempre fez desde o casamento com Ellè. Andrômeda levantou-se despida, devagar para que ele não acordasse. Seu corpo nu destacou se as curvas sobre a luz do luar, como uma perfeita divindade de pele de avelã imaculada, seu cabelo negro que descia ao busto, transmitia brilho a cada movimento.
Puxou a lamina do coxão que reluziu o dourado. Aproximou do rapaz que exalava um odor de rum e vômito. Até que era bonito com seu cabelo dourado e fino, pele branca e olhos azuis profundos. Pena que se tornava um monstro quando acordado. Ela ficou receosa em mata-lo. Porém, precisava ser livre. Levantou a tesoura na altura do coração dele para desferia um golpe único e indolor. Proferiu as palavras magicas que Minerva a instruiu:
- Eu declaro todo meu ódio por ti, Príncipe Destiny. - Levou sem hesita a lamina em uma mecha de fios dourados do garoto e cortou.
Na tarde do mesmo dia ensolarado, Andrômeda e Princesa Ellè caminhava com os braços entrelaçados pelo jardim do palácio, próximo ao gigantesco lago. Ellè segurava seu pequeno guarda-sol branco. Usava um vestido fino de seda branca acima do joelho solto balançava ao vento.
- Retornei ao palácio de Minerva - Andrômeda fala rápido aguardando a resposta da amiga.
- Quando? - Ellè, fica supressa, para e olha nos olhos dela.
- Faz alguns dias.
- Combinamos que não retornaríamos a fala com ela - suas bochechas ficavam rosadas quando frustrada, destacando as sardinhas da pele pálida.
- Minerva vai ajuda - Andrômeda tentou convence-la.
- Ajuda como com superstições, magia. Ela queria que você morasse lá - Ela disse estreitado os olhos, focou a amiga - Aceitou o rito?
- A única forma de sermos livre.
Lagrimas escorrem pela face de Ellè, em comprovação do sacrifício de Andrômeda desejando vê lá bem. Marcas de olheiras de noites sem dormi escondidas por uma maquiagem forte, por de baixo do vestido cicatrizes das várias agressões. Há muito tempo não era mais a moça feliz e bela da família Malcutar, estava acabada, triste e vazia. Uma só tinha a outra para se fortalece.
- Queria te morrido na forca. - Andrômeda chora. Sempre se sentiu responsável pelo sofrimento da amiga, mesmo sendo agredida também.
- Não diga isso.
Às duas se abraçaram em meio as flores do jardim. Guarda-sol caiu no chão sendo levado pelo vento.
- Preciso de você para conclui o feitiço.
- Como?
- Fica parada e me escuta - Andrômeda retirou a tesoura de dentro da bolsa. - Eu declaro todo meu amo por ti, Princesa Ellè. - Pegou uma mecha dos cabelos ruivos da Princesa e cortou, enrolou em um pedaço de linho branco.
- Acha que vai funcionar? Tenho medo que se machuque - a Princesa abraço Andrômeda novamente.
- Creio que sim - sussurrou no ouvido da amiga.
No mesmo dia foi ao palácio de Minerva. Quando passava no centro da cidade ordenou para que o cocheiro parasse. Pisou no chão de terra negra e arenosa. Abaixou-se pegando um punhado de terra e a observou cai por entre seus finos dedos. Voltou a pega um punhado de solo e segurou firme, apertado na mão. O cocheiro observava a moça sem entende o que pretendia fazer, já que terra sempre foi muito abundante por toda parte. Retirou o chapéu e repousou em cima da carroça imperial.
- Eu declaro toda minha abnegação por ti, Reino de Vangaria. - Levou à terra as narinas e cheirou, guardando em uma tira pano de linho.
O homem ficou olhando pasmo, com tal estranheza das práticas dela.
- Princesa Andrômeda, devo informar que isso e só terra e no palácio tem muita - disse perplexo.
O cocheiro referiu-se a ela com título de princesa, por que a maioria das pessoas jugavam que ela pertencia a família imperial da alta corte da nobreza, pois vive no meio da alta classe desde criança.
Andrômeda ignorou o homem dando de ombros, entrou no veículo.
- Vamos. Siga em frente - ela ordenou.
A caminhada até o palácio de Minerva era um pouco demorada mesmo de charrete, não pela distância, mas pelo difícil acesso da colina.
De volta ao palácio. A garota se assustou quando se deparou com um tigre dormindo aos pés do trono.
- Não se apavore. Canis não morde - Minerva descia a escadaria dupla com elegância. Parecia que tudo que fazia mesmo não querendo tinha, um certo glamour. - A não ser que seja feita de carne - brincou gesticulando com o dedo indicado.
Andrômeda pensou ver surgi um breve sorri de canto, na bela moça séria.
- Considerei que poderia te desistido - Concluiu Minerva a aproximando-se.
- Estou aqui.
- Ainda há tempo. Pode desistir agora, a porta ainda se encontra aberta.
Andrômeda olho para entrada, onde dois guardas estavam parados.
- Não cheguei até aqui para me acovarda. Necessito da magia.
- Seja feita tua vontade. Canis - a mulher disse o nome do tigre, que despertou do sono, espreguiçando-se e abrindo a grande boca mostrando as enormes presas no bocejo.
Andrômeda sentiu medo. Mas admirou, era uma criatura esplendorosa.
- Me acompanhe.
Caminharam pelo gigantesco palácio, até chegarem em frente a uma grande porta dupla e circula de bronze, repleta por símbolos. Minerva tocou o metal e disse:
- Intrat - As partes da porta abriram lentamente e elas entraram. O tigre a seguia todo momento.
Andrômeda ficou admirada com o recinto. Um salão esterço sem teto, as paredes pareciam de rocha natural, o piso era rustico de pedras polidas, símbolos encravados por toda parte do chão formavam valetas até o centro do local, onde avia uma grosa árvore de pequenas folhas de cor de violeta cintilante e tronco opaco.
Ao entra Andrômeda sentiu uma energia percorre todo seu corpo, a deixando extasiada. O tigre coçou sua grande orelha peluda em sua cintura lhe causando arrepio por todo corpo.
- O que isso? - Ela admirou a grandiosidade da árvore.
- Essa e a árvore que sangra, receptáculo da magia. A última da espécie - Minerva explicou. Virou-se e olhou para Kathelly parada na porta vendo toda a ação das duas. Disse:
- Entre.
Agora Kathelly tinha certeza que Minerva sabia da sua presença no local, como seria possível se tudo isso aconteceu há centenas de anos. Mesmo assim entrou no salão, mas mantendo-se distante das duas. Minerva estendeu a mão para porta de bronze.
- Operit - O portão começou fecha. - Preparada?
- Sempre - respondeu Andrômeda.
Minerva caminho a uma pedra onde tinha uma arca dourada, feita de ouro e pedras preciosas. De dentro retirou uma adaga de cabo de ouro e fio de lamina duplo. Caminhou, se aproximando do felino, acariciou a atrás da cabeça do animal que demostrou prazer estreitado os grandes olhos.
Andrômeda engoliu em seco, sem consegui pisca. Kathelly encostou na parede tomando distância.
- Para uma magia deste porte e preciso o sacrifício de uma fera, um príncipe das selvas. - Minerva levantou a adaga na altura dos seios. Seu cabelo banco começou a flutuar como se estivesse na água, os olhos brilhavam o violeta incandescente - Só assim conseguirei conter o poder liberado pela árvore sacra. - Minerva desferiu um golpe certeiro na jugular do tigre que não teve nenhuma reação, morrendo feito uma ovelha em silêncio.
O sangue quente do animal percorreu entre as gretas do piso até chegar no tronco da árvore. Minerva entregou a adaga a Andrômeda que estava estarrecida.
Minerva tocou o troco da árvore sacra, com a mão direita, dizendo a conjuração:
- Revelabo occulta, revelabo occulta, revelabo occulta - a cada frase dita a mulher aumentava o tom da voz.
Uma correte de vento percorreu o lugar, bagunçado os cabelos negros de Andrômeda, que nuca tinha visto algo parecido. Algumas folhas de cor violeta que cintilavam caíram se misturando ao redemoinho de vento em volta da árvore. Uma explosão de chamas violeta e azul surgiu no pé do tronco da árvore, um fogo que não queimava e parecia ter vida própria.
- A agora Andrômeda, jogue os fragmentos no fogo - Minerva ainda com a mão na árvore, lutava para conter a magia.
A garota jogou os fragmentos um após o outro, enquanto as chamas os consumiam.
- Agora seu sangue, com as palavras que te instrui e faça seu desejo. Vai sentir uma energia forte, mas aguente firme - A mulher falava com dificuldade por causa do vendava, com os olhos estreitados.
Andrômeda passou a lamina amolada da adaga na mão direita, sentido o sangue escorre. Escorou a palma da mão com sangue na árvore, fazendo desejo e dizendo em um grito profundo:
- REVELA O OCULTO.
As chamas percorreram por todo corpo da garota, seus olhos encandeceram com luz profundo. Andrômeda ser esforçou para manter a mão firme, enquanto sentia a magia fluir dentro de sim, com uma potência estarrecedora. Parecia que estava sem afogando em meio as chamas que não queimava. Labaredas de fogo magico subiu ao céu iluminando o começo da noite, partiu em direção a cidade. A garota caiu de joelhos sem vigo algum, no corpo. Fitou Minerva que toda descabela, sorriu.
- Kathelly, Cat, você está sonhando.
Kathelly acordou com Z preocupado, pois dormia ao lado na cama e despertou com o falatório da moça na madrugada fria.
Ela se ajeitou na cama e ficou o encarando com olhar fixo e sedutor, ainda sentia a sensação da magia pura dentro do seu ser.
- Calma foi só um pesadelo - Z ainda preocupado, abraço ela forte lhe aquecendo.
Kathelly, beijou Z com desejo repentino e insaciável por prazer, ele se deixou levar pelos doces lábios da amada. O casal ser entregou em uma longa madrugada de amor em êxtase. Pela primeira vez, se permitiram sela um amor perpétuo e infindável.
ESTE LIVRO FUTURAMENTE PASSARA POR UMA BREVE REVISÃO, DEIXE SEU COMENTÁRIO ISSO AJUDA O INCENTIVO DO ESCRITOR.
CRÍTICAS CONSTRUTIVAS, SUGESTÕES E DICAS SÃO BEM VINDAS, DEIXE SEU VOTO NA ESTRELINHA ISSO AJUDA NA DIVULGAÇÃO DA OBRA, MUITO OBRIGADO A TODOS.
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