Capítulo 2 - VIDA
— Kathy filha, café está pronto.
— Já estou descendo mãe — sua mão tremia.
Desceu para tomar o café da manhã, enquanto comia uma torrada, encarava sua mãe ainda intrigada com acontecido.
— Que foi menina? Você está pálida. Está passando bem? — Disse sua mãe preocupada.
A mãe de kathelly, Looyze era uma mulher madura beirando os 40 anos, de cabelo loiro e olhos claros, e pele parda. Usava seu costumeiro vestido florido que demarcava suas silhuetas. Lavava a louça na pia, enquanto cantarolava.
— Mãe, por acaso você escutou algum barulho no meu quarto e foi até ele hoje?
Sua mãe gargalhou, pois, é uma mulher muito bem humorada. Olhando a filha com aquele olhar, de quando suspeitava que ela estivesse aprontando algum.
— Está ficando maluca garota. Fiquei aqui na cozinha desde que acordei. Dava para você acordar mais cedo para preparar nosso café. O'Que você está aprontando Kathy? — Secou a mão, e sentou-se à mesa com a filha.
Kathelly estava abocanhando uma banda de pão amanteigado.
— Não mãe, nada¬ — disse de Boca cheia, e as migalhas voavam da sua boca.
— Modos filha, não fala de boca cheia. — E drogas? — Ela tinha um diálogo totalmente aberto com a filha.
— Mãeee!
— Menos mal. Eu já te falei para não ficar assistindo filmes de terror até altas horas da noite.
— Foi apenas um sonho estranho. Mãe eu não quero, mas aquele espelho da avó.
— Aquele espelho era muito importante, para ela. Sua avó passava horas, trancada penteando seus longos cabelos. Foi dada para ela pela sua tataravó Kathy. E herança de família.
Kathelly trabalha meio período de manhã, na maior rede de fast-food do mundo que ficava em um shopping. Com um rodo e um pano ela esfregava o chão imundo e gorduroso do recinto, como punição por ter sido pega comendo uma batata frita. No ato disse o gerente mirim sua porca, te pagamos para fritá-las, e não para ficar enchendo a barriga de graça. Isso vai ser descontado em dobro, do seu salário. E um garoto de 14 anos, de cabelo ruivo, e pele avermelhada com sardinhas por toda face. Tinha uma voz aguda e irritante. Na hora kathelly quis esmagar o crânio dele, no piso de cerâmica branca, que agora era cinza de tanta sujeira. Porém, engoliu tudo calada, precisava do mísero dinheiro.
— Gerente mirim — ela chamou o menino que dava a metade do tamanho dela.
— Não está vendo que estou ocupado garota. Não dá para eu ficar toda hora fazendo suas boas vontades — ele saiu da sua sala onde estava sentado mexendo no WhatsApp.
— Preciso de mais sabão, tem muita gordura.
¬gerente mirim ficou vermelho.
— Não... Não, não, administre o'que te dei...
— Aquele resto, já acabou. — ela o interrompeu.
— problema é seu, garota — grunhiu ele. — Quero tudo limpo. Se for possível limpe com a língua.
Kathelly estremeceu de raiva, mas engoliu em seco. Queria abandonar tudo aquilo. Gerente mirim virou-se e retornou a sua sala. O local era bem movimentado com 20 funcionários, correndo de um lado para outro fazendo hamburguês. Ela passou a manhã toda limpando o chão, os freezers, almoxarifado, os armários, as paredes e os banheiros. Ao dar a hora do fim do expediente, ela se arrumou pegou sua bolsa. Gerente mirim a aguarda na saída.
— Onde você pensa que vai garota — arrogância o dominou.
— Já terminou meu expediente.
— O QUE, É ISSO. OLHA! — Urrou, ele apontava para o chão. — que chão imundo esse? Não ordenei que você limpasse.
— Eu limpei, não só o chão, mais tudo. Você é cego ignorante — ela perdeu a paciência.
— Isso parece limpo para você — ele pegou uma frigideira de óleo sujo e derramou no chão — quero que você amanhã limpe tudo de novo, preguiçosa.
Os olhos de Kathelly ficaram vermelhos e pequenas gotas de lágrimas rebeldes escorreram, pelas suas bochechas rosadas.
— Seu imbecil — falou o'que veio em mente. Antes que desmoronasse em lágrimas. Saiu do local rapidamente para não dá, o prazer a ele de vê-la chorar.
Ela estudava no renomado colégio, partícula, sendo uma bolsista, 100%. Só pessoas muito ricas estudavam nele. O colégio tem uma estrutura incrível, dando todo suporte ao aluno, aulas de tudo que se possa imaginar. Kathelly ainda secava as lágrimas quando chegava, foi direto para praça de alimentação, onde estava seu namorado Arthur e a turma dele, sentados na mesa do fundo do refeitório.
— Oi, Arthur — ela deu um selinho seco, em seu namorado. — Oi, Henrique e July — comprimento o casal sentado ao lado de Arthur. — Cadê o Erik e a Mel?
— Oi — respondeu July. E uma morena de cabelos negros e olhos escuros como a noite, lábios com um batom roxo profundo, em um rosto fino e bem maquiado. — eles estão chegando.
— Você estava chorando — perguntou Arthur a Kathelly.
— Não, vim dormindo no ônibus — ela desviou o olhar.
— Nossa não sei como ainda tem pessoas que consegue andar de ônibus — July intrometeu-se, com um sorriso cínico.
— Nossa, estou morrendo de fome, vamos comer alguma coisa pessoal. — Disse Henrique, mudando de assunto.
— Amo, aproveita que está em pé busca um lanchinho para nós — disse Arthur a Kathelly. — Eu quero um x-picanha e suco de laranja.
— Quero o mesmo, e uma coca no lugar do suco — Henrique.
— Pra mim, pode ser um x-salada, com suco de laranja sem açúcar — July.
Kathelly não se sentia muito bem nesse grupo, mas gostava de Arthur talvez até o ama-se, era confusa em relação e esse sentimento por se seu primeiro namorado gostava de esta perto dele, era bonito, com porte físico atlético, cabelo loiro escuro e olhos azuis-claros com um nariz fino típico dos arianos, usava roupas importadas de marcas famosas que demarcava seus músculos e o mais importante era muito rico. Poderia ter qualquer menina do colégio, mas ele a escolheu, Kathelly Andrômeda uma menina do subúrbio de São Paulo, que não tinha nada a lhe oferece, apenas sua beleza única e inteligência. Mesmo que ele nunca tenha a levado em sua casa para apresenta aos seus pais, ela sabia que ele gostava dela. Já que os pais de dela também não o conhecia pessoalmente.
Depois de aguardar 30 minutos na fila da lanchonete e fazer os 3 pedidos, ela retorna com uma bandeja cheia, e os corpos de sucos e refrigerante balançava ameaçado cai. O refeitório estava cheio o que dificultou a caminhada de kathelly até a mesa do fundo onde estava o grupo. De longe ela reconheceu a pele negra de Erik Burlon e seu sorriso incomum que contagiava que estivesse por perto, ao seu lado, sua amada Mel Curlevam, com seu cabelo curto e loiro, olhos azuis-escuros, pele branca e macia de da inveja.
— Ai que delicia comida para nós — brincou Erik. — Também quero?
Kathelly chegava com os braços tremendo, e colocou a bandeja na mesa.
— Kathelly eu quero uma salada light, e suco de melancia — disse Mel. — Amo oque você quer comer? — Perguntou a Erik.
— Quero um x-tudo e uma coca, mas pode deixar que busco.
— Mó pode deixa, Kathelly busca para nós ela já está acostumada — disse Mel para o namorado.
July soltou um fino grito quando experimentou o suco de laranja.
— Linda, esse suco está com açúcar, imbecis nunca acertam. — disse July a kathelly, fazendo uma careta de nojo. — Amiga troca para mim, por favor.
Kathelly recebeu o suco para trocá-lo. E retornou a lanchonete e mais 20 minutos de fila, pegou o lanche de Erik e Mel. Voltando a mesa sentou-se enquanto observava seus amigos comerem.
— Não está com fome, amo? — disse Arthur.
— Não, obrigada, tiver uma manhã ruim. Perdi o apetite — respondeu Kathelly.
— Coragem sua, garota. Enfrenta a aula de matemática, que vamos ter de barriga vazia — Erik sempre bem-humorado.
— Nossa amiga como você está acabada, parece que andou chorando. Venha aqui, vou da um jeito nisso — disse Mel, se aproximando de Kathelly.
Mel às vezes era metida e sem noção, e kathelly tinha seus momentos que gostava dela, não a culpava por ter outra forma de vida, era bonita, rica e luxuosa usava os melhores perfumes importados de Paris, às maquiagens os cremes. Mel aproximou-se de Kathelly tirou uma maleta de maquiagem da bolsa, que ela chama de maleta da emergência. E começou a passar creme e depois a maquia ela. Com um sorriso de orgulho, fazia de bom grado.
— Vou te deixar bem bonita para festa de hoje anoite — quando Mel dizia, Arthur fez um sinal de negatividade com a mão, por trás de kathelly. Por que não tinha a convidado nem avisado.
— festar! — Kathy surpreendeu-se.
— E amor estava esperando ficamos sós para te fala. — Disse Arthur e rosto começou em vermelha. — E uma comemoraçãozinha que vou fazer lá em casa, só para os amigos mais íntimos.
Houver um muito silêncio no grupo por alguns instantes.
— Que pena não vai dá para eu ir. — disse Kathy quebrado o silêncio.
— Não, por quê? Queria que você conhecesse minha casa. — Arthur demonstrou tristeza.
— Hoje não estou me sentido muito bem. Também tem minha mãe e eu não tenho nenhuma roupa elegante para conhecer seus pais. Aliás já sei onde você mora, mas você nunca me convidou para ir lá.
— Se for por causa de roupa, te empresto um vestido — disse July tentando ajuda.
— Valeu, mas não vou.
— Você e filhinha da mamãe? — brincou Henrique — Kathy o ignorou completamente.
RECADO: QUERO AGRADECE A TODOS POR ESTÁ FAZENDO DESSA HISTÓRIA REAL. FICO MUITO FELIZ POR TODOS ESTAREM ACOMPANHADO, COMENTADO, E VOTANDO PARA AJUDA NA DIVULGAÇÃO DA OBRA. AGRADEÇO A PACIÊNCIA QUANDO O ESCRITOR E UMA LESMINHA KKK. ESTOU POSTANDO UMA VEZ POR SEMANA. SE PRECISA ESTOU A DISPOSIÇÃO.
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