Gaspar 🕊

Geral tirou foto com a Lua e o moleque, ela finalmente ficou em paz e quem marolou foi o Jorge que ficou bravo e começou a chorar. Eu fiquei tentando acalmar ele mas nada dava certo, tava quase pulando na piscina com ele.

Tinha comprado a aliança que a dona Luana tanto queria quando fui deixar ela no shopping, pintar o cabelo dela, fiz ela ir comigo olhar e achou uma do agrado dela, comprei o bagulho mas e consegui fazer a mulher que trabalhava lá falar que só a sair daqui uns semana.

Deixei ela no salão, e fui voltando pra lá com o Jorge no colo, paguei mais caro pelo bagulho só porque foi de última hora e voltei pra casa. Pelo menos ela ia ficar surpresa com algum bagulho e parar de reclamar comigo. 

Mulher maluca cara, mas eu tava de bom humor a ponto de fazer algum bagulho pra deixar ela felizona, e eu tava ligado que ela queria um bagulho assim. De qualquer forma, era do meu jeito pra não ficar muito feio. 

Depois de maior caô com meu filho, consegui fazer ele se acalmar e ajeitei ele no meu colo, Luana tava comendo e conversando com a doutora e eu tava em pé, tirei o bagulho do bolso ajeitando e escondi na mão, fazendo a Andressa abrir maior olhão quando viu a caixinha.

Gaspar: Aproveitar que tá geral reunido aqui.- Falei chamando atenção de geral.- Vem cá, Luana.- Ela fez cara de deboche se levantando e parou na minha frente.- Aproveitar o bagulho pra pedir minha loira em casamento e tal, maior bagulho de malandrão aqui.

Goiaba: Feio pra caralho isso aí ein, tem que falar umas paradas bonitinha, qual foi?! - Interrompeu a Luana que ia falar e ela olhou pra ele e depois me olhou, colocando as mãos na cintura.

Gaspar: Caralho mano, deixa de ser filho da puta.- Xinguei mandando dedo e Jorge soltou uma risadinha, me olhando olhar pra ele e colocar a caixinha na outra mão, fazendo ficar visível pra ela.

Luana: Tá bom, João Lucas. Eu aceito casar com você.- Falou negando com a cabeça e veio pegar a caixinha, mas eu afastei e ela me encarou.

Gaspar; Não tenho muita coisa pra te mandar o papo, tu tá ligada porque eu sempre tô te falando os bagulhos.- Falei olhando pro Jorge.- Mas é isso pô, sei que tu queria maior bagulho e tal, mas tu tá ligada que eu sou assim cara. Te amo pra caralho, tô felizão com os bagulhos que a gente conquistou junto, tá com esse moleque nos braços e saber que é uma parada nossa é maneiro pra caralho.

Luana: Te amo.- Falou chorando e eu olhei pra ela, que sorria igual tonta.

Gaspar: Não troco por nada esses bagulho, esses momentos que tá geral junto assim, é maneiro...- Falei olhando pra ela.- Então pô, quer casar comigo?!

Luana: Claro que sim, bobão.- Falou me abraçando de lado chorando.

Eu neguei com a cabeça soltando uma risada e beijei a cabeça dela, vendo ela beijar minha bochecha e pegar a caixinha da minha mão. De primeira Jorge meteu a mão e derrubou me fazendo dar uma risada e a sorte dela foi que ainda tava fechada.

Gaspar: Tá tentando mandar um sinal, filhão?! - Falei baixo pra ela não escutar, enquanto se agachou pra pegar a caixinha.- Pode mandar cara, o pai mete o pé daqui agora.

Luana: Já tá falando bobeira né, cara!? Cê não muda, safado! - Falou me olhando e eu prendi o riso.

Tirei os dois anéis dela colocando no dedo dela e ela sorriu, colocando o meu no meu dedo. Abracei ela de lado beijando ela e Jorgezinho ficou no nosso meio, todo boladão com a vida.