22
Gaspar🕊
Bagulho tava acontecendo e minha mente nem entendia porra nenhuma, tudo aconteceu rapidão e eu tava tentando raciocinar ainda.
Quando eu tava esperando o carro, escutei barulho de moto por perto, várias motos. Quando eu olhei pro lado e percebi o risinho da Vânia, já me liguei que aquilo tinha sido armado. Dei ela ali e pulei o murro da casa de trás correndo, sai entrando pelo beco do vizinho e agradeci por não ter ninguém em casa.
Abri o portão, vi que a rua tava praticamente cercada de tanta moto, eu corri mesmo sabendo que tava fudido, fui entrando em beco e qualquer casa fácil de pular, mas não adiantou caralho nenhum. Parei num beco pra tentar respirar e peguei meu celular, tava tentando ligar pro Coronel quando sinto alguém socando meu rosto.
Minha cabeça bateu na parede e eu recebi outro chute nas pernas, cai no chão sem precisar de muito esforço e olhei pra cima, era o próprio filho da puta.
Fábio: Tava demorando esse encontro, né?! - Falou chutando minha barriga.
Gaspar: Filho da puta, escroto do caralho.- Falei sentindo todo meu corpo doer.- Qual teu problema caralho? Vai se fuder.
Fábio: Meu problema é você e todos aqueles outros filhos da puta, que roubaram o que era meu.- Eu soltei uma risada.
Gaspar: O que? Estuprador de merda, filho da puta.- Falei chutando a barriga dele.
Ele tava despreparado e caiu pra trás, me levantei mermo com dor, o ódio da cara daquele arrombado me dava força pra acabar com a vida dele aqui mermo. Toda vez que eu lembrava do que ele fez com a Luana, a Andressa, que não tinha sido uma única vez me dava força pra matar ele.
Subi em cima dele dando um soco na cara dele e bati a cabeça dele com forca no chão, ele me deu um tapa e eu dei outro soco na cara dele colocando as mãos no pescoço dele e apertando com todo ódio.
Quando eu ouvi o barulho das motos se aproximando, dei mais dois socos na cara dele e me levantei, meu corpo todo doeu nessa hora, mas precisava sair dali de uma forma ou de outra. Ele tava acabado, o rosto todo sujo de sangue e cortado, mas isso não era nem o começo do que ele merecia.
Tentei correr sentindo minha perna doer e mesmo assim não parei, achei que ia conseguir virar a rua mas quando eu cheguei na esquina escutei o tiro, e logo depois senti a dor na minha coxa. Gruni de dor e mesmo assim ignorei, tentei continuar, mas era um bagulho que doía demais, não tinha como controlar porque a dor era forte pra caralho.
Cai no chão me arrastando ainda e senti alguém pisando na minha mão, xinguei geral de filho da puta e os cara veio tudo pra cima de mim, geral começou a me bater na maior covardia, esse bagulho é a única coisa que eu lembro porque eu boto fé que apaguei.
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