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Borboleta

Fria, dissecada, em uma página amarelada eu repouso em meu sono de morte.

Minhas asas pálidas enrijecidas pelo tempo,
dissolvem-se em pó ao menor toque.
Ou ao mais ameno dos sopros do vento, que vem do Leste.

E entram pela fresta desta pequena janela,
juntamente a um mísero feixe de luz do sol, que ilumina o livro aberto. Onde repouso serenamente, frágil e bela.

Em meu caixão de papel, sonho com a liberdade...
Aquela sensação doce e nefasta*. Tão longínqua! Imagino minhas asas se abrindo, levando-me para longe daqui.

Em meus dias de glória, nada se compararia ao nosso resplendor.
Sinto em meu mais profundo ser, as cores. Lá no fundo, há cores
que ainda almejam transparecer.

Seriam azuis como este céu? Ou seriam elas de um abóbora tão ofuscante quanto o pôr-do-sol?
Quem sabe não seriam ambas as cores! Fortes, de uma beleza exótica e extasiante.

Os tons quentes e frios se misturariam e inundariam meu pequeno corpo. Fazendo-me resplandecer por sobre as copas das árvores mais altas e das moitas mais baixas.

Viveria então, por fim, viveria liberta da letárgica poeira do descanso eterno. Da fuga do medo, dos predadores a espreita em cada esquina.

Mas onde já se viu, borboleta morta querer falar de vida?!

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