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único

É acordar e já tá tudo armado. É mania de tocar uma, duas antes de dormir. É ela pegando o celular no meio da noite. É eu todo me sentindo um merda depois. Todo sendo um merda mesmo.

Também. Só dá mole. Tô sabendo já. Sabendo. Todo dia antes de dormir. Às vezes de manhã. Às vezes à tarde e também de noite. Sempre de noite. Dormir sem motivo, acordar motivado. Sabe como.

Mas é numa dessas que malandro se fode, tá sabendo. É numa dessas. A tal da rotina. A tal da. Previsilidade. Presivilidade. Saporra. Privibili... caralho, pre-vi-si-bi-li-da-de. Isso. É aí que neguim toma no rabo, nessa tal presivilibi… caralho.

Eu, também, burro. Todo o tempo também querendo uma coisa nova também. Ali, dormindo mesmo, na cama ao lado dela, porra, pondo a mão na bermuda frouxa, imagine, só brincando mesmo, sem pretensão nenhuma não, mas aí já viu, vai pegando o ritmo da despretensão, aí vem à mente umas ideia, aquelas ideia, sabe como, é foda, aí tu abre o celular, desbloqueia que se fala né, vai caçando algo assim, meio que sem pretensão mesmo, mas quando vê já colocou o lençol em cima da cabeça, porque sabe que a mãe tem sono fraco e que a luz do celular pode acordar, e lá vai, tá lá, o dáblio dáblio dáblio ponto o teu fim ponto com. Imagine — e a mão trabalhando, um olho no celular, outro por cima do lençol, assim, de butuca, pra ver se ninguém vê, se ninguém acorda, e a mão ali, e o volume no dois porque porra esqueci os fone, porra mesmo, o perigo aumentando, perigano mesmo, mas também meio que por isso gostoso, excitante, como falam, e os pensamentos, os olhares, tudo ali, indo e vindo, indo e vindo, vindo e indo... Que culpa boa agora mas ruim depois.

Dia seguinte, só aquele semblante meio assim. A mãe mal olhando na cara, a mãe.

Dia seguinte, uma apatia. Uma indiferença. Um eu tentando puxar assunto de como que ficou o jogo ontem hein que eu dormi e acabei nem vendo e uma ela meio que desconversando em palavras mal faladas, sabe, de canto assim, um zum-zum aqui, outro ali, meio assim.  E a vó, única que fala direito, coisa assim, sem jeito. Eu me sentindo um merda. Me sentindo mesmo.

É eu querendo morrer ali. Ali e agora. Ali e agora e desse jeito mesmo, porque, que merda... era só bloquear, burro de um caralho! por que não, por que não... e ela falando com a vó também, lá embaixo... ah, não, a vó não... falando que despertou com a luz queimando a vista dela mesmo debaixo do lençol, que viu coisas aqui no celular quando eu peguei no sono que... coisas feia, coisas de pornô, mãe, você acredita! — mas é a idade, acontece — a vó que ama a gente tentando apaziguar, nada feito: e eu ouvindo tudo tudo. A mãe falando: e uns caras barbudo, mãe! Eu vi! Apertei ali pra desligar e apareceu lá, eu mal toquei, deu despause no botão e unz dois homão assim barbudo pançudo se beijando, se esfregando... agora você vê, mãe! Agora você vê! Esse garoto!!! — e a vó toda no deixa-disso...

Nisso, eu no andar de cima. Ouvindo tudo. Sentindo tudo. Um merda mesmo. Um merda. Um choro vindo que entalado desde. Um choro vindo. Molhando o travesseiro e salgando a fronha. Poesia. Só pra quem gosta de morder fronha que nem vocês, seus morde-fronha, seus porra-loka, seus sujo. E amanhã? Amanhã, que tem que lavar a fronha, que eu já tô sabendo, que é pra não ficar impregnado o cheiro. Lavar — com que cara? Mas amanhã tem que. Tô sabendo já.

Na casa da vó da gente ainda, coitada, só o desgosto, deve pensar. Nem diz. Mas vai saber. Trata igual, mas coitada. Criar semente ali pra limpar casa e mente de neto filho da puta. Nessa vida de lavar lençol, edredom, fronha que o neto babou, gozou, coisa porca assim, que faz a gente se sentir um merda mesmo. Que não bastava ser boiola. Ainda isso.

E agora é assim, é desse jeito, que por enquanto tu come do que eu compro e não manda no próprio cu ainda não. Aqui é assim que a banda toca. Que toca a banda. Que a toca banda assim aqui que é. Acha que não, mas sei quando tu fica esperando eu dormir. Dormir de verdade, para ver se o celular está desbloqueado de novo, que nem da outra vez, pra descobrir que janela está aberta agora. Vai ver, percebe que eu percebo e nem liga. Ou vai ver faz é questão que eu perceba e que eu ligue que eu perceba que você percebe, e faz questão. Aí pronto. Agora é assim. É pegar o celular e falar não desliga o roteador não, e ela vindo com: pra quê, hein? pra quê? tá vendo o que de importante? É pegar o celular e ela numa de inventar de tirar mil fotos porque tua minha câmera é melhor (mesmo modelo, o dela), fingindo desculpa pra olhar a galeria. Agora é um tal de me empresta o celular daqui, dali, pra ver a conta do site x, pra entrar no Facebook e ver quem curtiu y, coisa assim, umas desculpa mal contada que dá pra saber. Sabe?

Me sentindo um merda, isso sim, isso mesmo. Me fazendo sentir. Só mesmo chorar pra lavar a alma e aliviar o peito, mas não vem nada, sabe. É tão pior assim, quando não vem nada. Nem uma lagriminha sequer, nem uma filha da puta, nem uma! umazinha sequer, porra! só uma! uma filha da puta!!! da puta mesmo!! isso sim, que ódio, velho, um ódio ódio... sabe? porra, um ódio filho da puta, da puta mesmo, velho, que ódio…………

Mas a fronha ainda tá lá pra lavar. A vó tá dormindo. A mãe no trabalho, na labuta. E hoje, amanhã, há dezesseis anos, quando eu nasci, ou daqui a mais dezesseis séculos, que se dane, dá no mesmo. A fronha tá lá, pô. Já não falei?! Tu não vai fazer tua vó esfregar porra seca no tanque. Porque alguém tem que ir lá lavar. Você me entendeu?! Que tá lá pra. Que tem que.

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